Não importa para onde você olhe, tanto o Cirque du Soleil quanto a Formula 1 são um grande sucesso. O Soleil, em pouco mais de 20 anos ( a Companhia foi criada em 1984), conquistou uma posição única na indústria do entretenimento, visitou cidades em todo o mundo e recebeu críticas espetaculares. O Cirque também está muito bem financeiramente: seus ganhos estão estimados em US$ 1 bilhão, as vendas anuais de ingressos ultrapassaram US$ 450 milhões, e mais de 40 milhões de pessoas ao redor do mundo já assistiram a pelo menos um de seus espetáculos.
Esta grande popularidade pode ser atribuída à extraordinária experiência de ver o Cirque de perto. A combinação do trabalho dos artistas, diretores e equipe de bastidores cria um espetáculo completamente original, que deixa a platéia deslumbrada. O Cirque é reconhecido em praticamente todo o lugar que vai.
Esta experiência também se replica na Formula 1, seja assistindo pela TV, ouvindo pelo rádio, lendo ou vendo pela internet. Como é praticamente impossível rodarmos o mundo atrás destes pilotos malucos e suas máquinas fabulosas, cabe a oportunidade de vermos ao vivo e in loco tudo isso durante o GP do Brasil. Mais de 75 mil pessoas vão, anualmente, a Interlagos acompanhar o que hoje é o encerramento da temporada. Mas a F-1 precisa retomar suas origens, origens esta que permitiam que o piloto faça a diferença, muito mais que o carro. Onde ele possa ultrapassar, brigar, bater, escorregar....
Aos dirigentes da F-1, não se esqueçam das lições do Soleil, não se esqueçam das suas raízes.
Um comentário:
Manda esse texto pra Fia.....quem sabe!!
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