segunda-feira, 28 de setembro de 2009
O FIM DAS MIL MILHAS*
* Por Flávio Gomes
Alguns anos atrás, o empresário e piloto Antonio Hermann comprou os direitos de uso da marca “Mil Milhas Brasileiras” e passou a fazer a corrida que, até então, era do Centauro Motor Clube. Aí, não sei quem do Centauro contestou a aquisição do título, abriu-se um processo, Hermann foi obrigado a chamar a corrida de “Mil Milhas Brasil”, tentou internacionalizar a prova, gastou dinheiro, trouxe a Le Mans Series (sensacional, diga-se), depois voltou a se concentrar em protótipos nacionais e supercarros importados, e no fim das contas nada deu certo.
Seja por falta de interesse do público, de pilotos, equipes, ninguém mais deu bola para as Mil Milhas, e Hermann não vai fazê-la neste ano, como revela o sempre competente Américo Teixeira Jr. em seu blog.
Era a corrida mais importante do Brasil. Ou, ao menos, foi durante os anos 60 e parte dos 70. Hoje, não é mais nada. Como o automobilismo brasileiro em geral, diga-se. Um nada.
Alguns anos atrás, o empresário e piloto Antonio Hermann comprou os direitos de uso da marca “Mil Milhas Brasileiras” e passou a fazer a corrida que, até então, era do Centauro Motor Clube. Aí, não sei quem do Centauro contestou a aquisição do título, abriu-se um processo, Hermann foi obrigado a chamar a corrida de “Mil Milhas Brasil”, tentou internacionalizar a prova, gastou dinheiro, trouxe a Le Mans Series (sensacional, diga-se), depois voltou a se concentrar em protótipos nacionais e supercarros importados, e no fim das contas nada deu certo.
Seja por falta de interesse do público, de pilotos, equipes, ninguém mais deu bola para as Mil Milhas, e Hermann não vai fazê-la neste ano, como revela o sempre competente Américo Teixeira Jr. em seu blog.
Era a corrida mais importante do Brasil. Ou, ao menos, foi durante os anos 60 e parte dos 70. Hoje, não é mais nada. Como o automobilismo brasileiro em geral, diga-se. Um nada.
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4 comentários:
A última frase diz tudo. Aliás, o esporte brasileiro dentro do território nacional é um nada. Não importa a categoria ou modalidade. Quer ter o reconhecimento merecido? Vá para fora, estampe marcas gringas em seus capacetes, macacões, camisetas, tocas, agasalhos e seja feliz! :-/
acabou...
Eu particularmente não tenho apreço pelo povo norte-americano, mas uma coisa admiro neles, são patriotas ao extremo, valorizam e priorizam tudo o que é "made in USA".
Aqui, temos a cultura "o que é feito aqui não presta, tudo nesse país é merda"
Quem faz um país, são seus cidadãos, e se o país é uma merda...
Nos estados do sul do nosso Brasil varonil, essa história muda um pouco, os sulistas, automobilisticamente falando, prestigiam muito mais suas categorias regionais. Muitos até os criticam, dizendo que são bairristas, mas, melhor assim do que ser alguém que não valoriza nada e ninguém. Marcelão e Fabrício que são de Curitiba, estão mais próximos podem falar melhor.
Nossos "hermanos" do país vizinho também tem essa cultura, quase todas as categorias lá são sucesso, enchem os autódromos, gostam de corridas, prestigiam os pilotos. Não sei ainda como não tem uns 2 ou 3 argentinos correndo na F-1!!
E a grande maioria dos torcedores brasileiros (a maior parte, torcedor de sofá), que tem o hábito de venerar só os pilotos já bem sucedidos e só assistir 2 ou 3 categorias (as consagradas, lógico), ainda bate no peito pra falar em automobilismo!!
Tem muito o que aprender sobre torcer, sobre o que é um carro de corrida, sobre o que é um piloto bom...
Como já disse no post de 7 de setembro, "Ê povinho bunda"!!
Assino em baixo Marcão!
Sem tirar nem por...
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