* Por Luis Fernando Ramos
O Mundial de 2013 da Fórmula 1 começou marcado pela pluralidade: vitória fácil para a Lotus de Kimi Raikkonen na Austrália; polêmica à parte, uma dobradinha relativamente fácil para a Red Bull na Malásia; e um triunfo tranquilo da Ferrari de Fernando Alonso na China. Enquanto todo mundo ainda está tentando se entender com os pneus, parece que há um espaço democrático no topo do pódio. Como havia sido no início do ano passado, quando foram sete vencedores nas sete primeiras corridas, com o registro de vitórias de cinco pilotos de equipes diferentes nas cinco primeiras provas.
Mas uma olhada no Mundial de Construtores mostra que quatro equipes já se aglomeram bem na frente das outras. Um sinal de que há um limite claro e apenas membros deste “G4” luta para vencer corridas. É o espanhol Fernando Alonso quem opina: "Red Bull, Lotus, Mercedes e Ferrari estão um passo à frente do resto e quem dentre elas desenvolver melhor o carro vai ganhar boa parte das próximas corridas. Neste sentido, temos de pressionar ao máximo a fábrica para produzir novidades que nos tragam vantagem".
Para o vencedor da última corrida, apenas no meio da temporada este “grupo dos quatro” pode se afunilar ainda mais. "Preciso esperar até a pausa de verão na Europa para vermos com clareza quem realmente está na briga pelo título. Espero estar neste grupo para o segundo semestre. Espero que o Felipe (Massa) também esteja, o que sinalizaria que temos um bom carro. Mas o quadro atual é de equilíbrio e ninguém tem uma vantagem clara", afirmou Alonso.
O finlandês Kimi Raikkonen segue o mesmo discurso de Alonso e prevê um quadro de equilíbrio nas próximas etapas, começando pelo GP do Bahrein neste final de semana. "Uma equipe que é forte numa corrida acaba vivendo uma estória diferente na seguinte. Acredito que as quatro primeiras colocadas na tabela estão próximas também na pista, então quem trabalhar melhor aos sábados e aos domingos sairá vencedor. Será interessante".
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