* Por Fábio Seixas
A Red Bull anunciou que terá um novo piloto reserva para o GP da China.
Trata-se do português António Felix da Costa, 21, vencedor do GP de Macau em 2012 e que neste ano é um dos favoritos ao título da F-Renault 3.5.
Até aí tudo ótimo.
É bacana ver um jovem ganhando uma chance como essa, mesmo que por ora seja só de observação, de aprendizado, de ambientação.
Mas o anúncio leva a uma reflexão.
Porque é mais um garoto que aparece por lá. E Buemi _que corre no Mundial de Endurance no final de semana_ pode começar a ser jogado pra escanteio. Ele já deu mostras de que não está curtindo essa história de ficar só olhando. É questão de tempo para vazar.
Assim como já aconteceu com Liuzzi, Alguersuari, Klien, Speed, Chandhok, Doorbnos, Friesacher, Kartikheyan, Bianchini, Jani, Bortolotti, Albuquerque, Edwards, Hartley, Dillimann, Coletti, Ammermüller, Aleshin…
Há muitos, muitos outros na lista.
Sim, a iniciativa da Red Bull de criar um Programa de Desenvolvimento de Pilotos é louvável. É exemplar. Seria ótimo que outras empresas, donas de equipe ou não, fizessem o mesmo.
(Lembrando que a Red Bull começou essa história com o Bernoldi, quando era uma mera patrocinadora da Arrows.)
O que questiono é a falta de paciência da empresa com seus pupilos.
O que vale a discussão é se a Red Bull não está queimando essa garotada.
O que me parece é que é um esquema 8 ou 80: ou você é um Vettel ou tá queimado.
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