sexta-feira, 3 de abril de 2009

No caminho para..Sepang, Malásia 2009

Atravessando os oceanos e chegando na ásia, a F1 desembarcando na Malásia, neste lindo circuito de Sepang bem ao estilo do contorno do arco e da flecha. Fazendo as honras da casa, o ex-piloto D. Couthard comentou em meio a entrevista como ele se sentia em correr neste circuito com toda essa sensação de calor e umidade, disse: " ...correr na Malásia é como fazer sexo na sauna..." . Assim todos os demais pilotos foram sendo batizados neste belíssimo autódromo.

Conhecendo um pouco mais este País, como turista brasileiro, não é necessário visto para estadias de até 90 dias. É um país razoávelmente seguro, porém é importante ao viajante adotar as precauções de praxe, como evitar locais ermos. Outra ocorrência comum, em diversos países do sudeste da Ásia, é o roubo de bolsas por motociclistas que passam na beira da calçada. Com a onda de demissões por lá, cresce a cada dia o número de desocupados andando pelas ruas da Capital.

Uma federação de 9 sultanatos hereditários e 4 estados não-monárquicos, submetidos a um parlamento eleito e ao governante escolhido entre seus nove sultões. A Malásia é um território federal dividido em 13 estados e 3 territórios federais, separados em 2 regiões distintas, a Malásia Peninsular e a Malásia Oriental, ao norte da ilha de Bornéu. Maior parte da população é muçulmana. Kuala Lumpur é a capital e a maior cidade da Malásia. Situa-se no interior do país e tem cerca de 3,7 milhões de habitantes. É o maior pólo comercial do país. Cerca de dois terços da população são de origem chinesa e indiana. Foi fun dada em 1857 e tornou-se capital dos Estados Federados Malaios em 1896. O domínio britânico terminou em 1957, mas Kuala Lumpur continuou a ser a capital da Federação até 1963 e da atual Malásia desde então. Tornou-se território federal em 1974. Está em processo de construção a nova capital, em Putrajaya bem ao sul de Kuala Lumpur, atual capital.


Construção, o ritmo do País em desenvolver novos projetos futurísticos e de cenários contrastante como a areia do deserto, concreto e as penínsulas artificiais. Um conjunto de prédios, localizados próximo a capital, Kuala Lumpur, vêem chamando a atenção. São belos e futuristas, charme e estilo, totalmente diferente dos demais prédios construídos até entao. O projeto de urbanização da área conhecida como "Prescint 4 ", têm uma inspiração de sustentabilidade que inclui terraços com áreas em todos os prédios, inclusive com árvores. além disto existe muita incidência de luz natural e ventilaçai, diminuindo a necessidade de consumo de energia.

Conhecendo a Capital e cidades próximas, como o circuito de Sepang. Meios de transportes comuns ajuda a integração das cidades vizinhas. O aeroporto Internacional de Kuala Lumpur atende a 35 linhas aéreas estrangeiras. Algumas cidades contam com táxis com taxímetro, caso contrário é necessário combinar o preço antes de iniciar o trajeto. Curiosidades à parte, existem dois tipos de ônibus na Malásia: os não climatizados (faz trajetos entre estados) e os com climatizados (com ar condicionado). Todo o esquema de transporte segue os moldes adotados em São Paulo para o evento da F1, coisa padrão exigida pela FIA.

O clima da Malásia é quente e úmido, característica comum dos países do sudeste asiático. Monsões, ventos tropicais que se alternam durante as estações do ano compõe este cenário. O relevo malasiano é formado de planícies e regiões montanhosas. Dois dos picos mais altos do sudeste asiático estão localizados na Malásia. Magníficas cavernas e cachoeiras podem ser encontradas nas suas montanhas. A rede hidrográfica não é muito densa, não possuindo assim nenhum rio de grande porte.

Quente também é a forma de vida local, pregando a religião muçulmana, logo não se têm os hábitos do comuns do continete Americano e Europeu. Governantes exercem um papel de censura, intolerância e arrogância contra qualquer tipo de hábito que seja contra suas crenças e costumes. Então, uma simples cervejinha já vai gerar uma polêmica. Imagine direitos femininos, por lá a coisa anda querendo melhorar..mais há muito a que protestar.

Para as corridas realizadas neste circuito, o calor e somado o desgaste dos pneus devem fazer a diferença da prova. O autódromo em si, é um luxo só, espaçoso, ambientes divididos e sinalizados, construido no molde de exigências para grandes eventos. Tudo isto fincado no deserto, frequentemente tempestades de areia sopram fortes e levam uma quantidade de areia para a pista..tornado-o um dos circuitos mais sujos e desgastante para o equipamento.

Mais curiosidades, com um calor intenso, todo ano dois ou três fotógrafos desmaiam. Permanecer horas sob sol intenso e ao lado do asfalto com todo aquele peso do equipamento não é mesmo para qualquer um. É intreressante ver a solução adotado por muitos destes profissionais, o comum é a tradicional toalha molhada ao redor do pescoço (em Interlagos adotei este modelo, não que funciona!), embora reclamen que, em pouco tempo seca, e passa até a gerar mais calor. Outros resgatam a indumentária da Legião Estrangeira: com aquele tecido que se estende por detrás do boné. Miniguarda-chuva, específico para esse fim, fixado ao redor da cabeça é outro recurso.

Circuito com vários curvas, arqueadas e abertas, baixa e de alta, o pode faltar é carro e piloto para completar as provas..mais..na Malásia, o calor é fator que decide, aí quem for mais resistente vai beijar o caneco no topo do pódio.

Agora, quer conhecer mais, então venha!

Venha curtir esta emoção com a GGOO!!!
Interlagos 2009.



Fonte: Malasiangp.com; google; Embaixada do Brasil; guia do estudante; hábitos e costumes.


5 comentários:

Marcos - Blog da GGOO disse...

GGOO Malásia??

Prof. Augusto Roque disse...

Marque na agenda...visita também ao Petronas Tower!

Igor * @fizomeu disse...

essa seção é melhor que o guia 4 rodas!!!

Rodrigo Cabral disse...

Olha..procurando informações sobre a Malásia..achei..mais achei vários lugares lindos por lá, com as prais de Bornéu, coisa de tirar o fôlego! Estrutura arquitetônica então...

Conta-se a poucas línguas, que são conhecidos como o País do contra-piso: fato que tudo que seja feito precisa deste aparato de argila e cimento. Vide o asfalto do autódromo.

LéLa Rosa disse...

Confesso que fiquei com preguiça de ler e li só o titulo