segunda-feira, 22 de abril de 2013
Carreira solo*
* Por Luis Fernando Ramos
Num Mundial marcado pelo equilíbrio, Sebastian Vettel deu no Bahrein um primeiro sinal de domínio muito claro. O trabalho mais duro do piloto alemão durou duas voltas. Na primeira, se recuperou da ultrapassagem que havia levado de Fernando Alonso com uma bela manobra na parte mais sinuosa do circuito. Na segunda, passou Nico Rosberg. Depois, sumiu na frente. Um passeio.
- Não esperava tanta facilidade. Sabia que seria crucial tomar a liderança logo, o que te permite cuidar melhor dos pneus e administrar sua corrida. Vi que deu para abrir vantagem com os compostos médios e sabia que tinha um carro bom para os jogos de pneus duro que eu havia guardado. Tudo veio na nossa direção e fiquei muito satisfeito com o resultado.
Atrás de Vettel, a corrida trouxe de sobra tudo o que havia faltado na etapa anterior, na China: disputas autênticas por posição. A proximidade de performance dos dois compostos de pneus juntou pilotos que atuavam em estratégias diferentes. Os duelos aconteceram em profusão. O mais intenso foi entre os companheiros de equipe da McLaren, que incluiu alguns toques entre o carro. Jenson Button, décimo colocado, chiou. Talvez até por ter terminado a prova atrás de Sergio Perez, que foi sexto.
- A grande maioria das disputas foi divertida, porque foi limpa, ao contrário do que aconteceu com meu companheiro de equipe. Ele fez um grande trabalho em termos de economizar os pneus e é ótimo que tenha conquistado pontos para a equipe, mas ele não fez isso de maneira limpa. E não acho que é só comigo. Daqui a pouco, algo sério vai acontecer, então ele tem de se acalmar. É desnecessário
Quem passou incólume às confusões do pelotão intermediário foi a dupla da Lotus. Kimi Raikkonen cimentou sua posição de vice-líder com o segundo lugar na corrida e Romain Grosjean mostrou, pela primeira vez, ter aprendido as lições do ano passado ao se envolver em diversas disputas mas em nenhum acidente. Com o terceiro lugar obtido pelo francês, repetiu-se o pódio do GP barenita do ano passado.
“Domingo amaldiçoado”. Foi assim que a Ferrari definiu o seu domingo no GP do Bahrein no comunicado oficial de imprensa depois da corrida. Todo o bom potencial demonstrado pelo F138 nos treinos livres e na classificação foi desperdiçado em uma série de problemas mecânicos e azares que jogaram seus pilotos para o fundo do pelotão. Fernando Alonso, com problemas na asa traseira móvel, foi apenas o oitavo colocado. Felipe Massa, com dois pneus furados, ficou em 15º lugar.
- Depois do primeiro problema do pneu ainda estava na briga, podia até pontuar. Mas depois do segundo a corrida acabou. Desestimula, porque você sabe que não vai marcar ponto e não vai fazer nada demais - falou o brasileiro, que antes já havia tido problemas em fazer sua estratégia funcionar. A Pirelli afirmou que vai investigar a causa das falhas nos pneus do carro de Massa.
Alonso, que ainda conseguiu salvar alguns pontinhos em uma prova em que parou quatro vezes nos boxes, preferiu ser filosófico sobre a falha de sua asa móvel traseira - o dispositivo travou aberto, foi fechado pelos mecânicos nos boxes e ele não pôde mais utilizá-lo no resto da corrida.
- Não é que desejo má sorte para os outros, mas que a nossa termine. Só peço corridas normais, sem problemas. Quando isto acontece, ganharei algumas, chegarei ao pódio em outras e isto nos ajudaria a estar na briga pelo título, já que o carro é melhor do que o do ano passado.
Num Mundial marcado pelo equilíbrio, Sebastian Vettel deu no Bahrein um primeiro sinal de domínio muito claro. O trabalho mais duro do piloto alemão durou duas voltas. Na primeira, se recuperou da ultrapassagem que havia levado de Fernando Alonso com uma bela manobra na parte mais sinuosa do circuito. Na segunda, passou Nico Rosberg. Depois, sumiu na frente. Um passeio.
- Não esperava tanta facilidade. Sabia que seria crucial tomar a liderança logo, o que te permite cuidar melhor dos pneus e administrar sua corrida. Vi que deu para abrir vantagem com os compostos médios e sabia que tinha um carro bom para os jogos de pneus duro que eu havia guardado. Tudo veio na nossa direção e fiquei muito satisfeito com o resultado.
Atrás de Vettel, a corrida trouxe de sobra tudo o que havia faltado na etapa anterior, na China: disputas autênticas por posição. A proximidade de performance dos dois compostos de pneus juntou pilotos que atuavam em estratégias diferentes. Os duelos aconteceram em profusão. O mais intenso foi entre os companheiros de equipe da McLaren, que incluiu alguns toques entre o carro. Jenson Button, décimo colocado, chiou. Talvez até por ter terminado a prova atrás de Sergio Perez, que foi sexto.
- A grande maioria das disputas foi divertida, porque foi limpa, ao contrário do que aconteceu com meu companheiro de equipe. Ele fez um grande trabalho em termos de economizar os pneus e é ótimo que tenha conquistado pontos para a equipe, mas ele não fez isso de maneira limpa. E não acho que é só comigo. Daqui a pouco, algo sério vai acontecer, então ele tem de se acalmar. É desnecessário
Quem passou incólume às confusões do pelotão intermediário foi a dupla da Lotus. Kimi Raikkonen cimentou sua posição de vice-líder com o segundo lugar na corrida e Romain Grosjean mostrou, pela primeira vez, ter aprendido as lições do ano passado ao se envolver em diversas disputas mas em nenhum acidente. Com o terceiro lugar obtido pelo francês, repetiu-se o pódio do GP barenita do ano passado.
“Domingo amaldiçoado”. Foi assim que a Ferrari definiu o seu domingo no GP do Bahrein no comunicado oficial de imprensa depois da corrida. Todo o bom potencial demonstrado pelo F138 nos treinos livres e na classificação foi desperdiçado em uma série de problemas mecânicos e azares que jogaram seus pilotos para o fundo do pelotão. Fernando Alonso, com problemas na asa traseira móvel, foi apenas o oitavo colocado. Felipe Massa, com dois pneus furados, ficou em 15º lugar.
- Depois do primeiro problema do pneu ainda estava na briga, podia até pontuar. Mas depois do segundo a corrida acabou. Desestimula, porque você sabe que não vai marcar ponto e não vai fazer nada demais - falou o brasileiro, que antes já havia tido problemas em fazer sua estratégia funcionar. A Pirelli afirmou que vai investigar a causa das falhas nos pneus do carro de Massa.
Alonso, que ainda conseguiu salvar alguns pontinhos em uma prova em que parou quatro vezes nos boxes, preferiu ser filosófico sobre a falha de sua asa móvel traseira - o dispositivo travou aberto, foi fechado pelos mecânicos nos boxes e ele não pôde mais utilizá-lo no resto da corrida.
- Não é que desejo má sorte para os outros, mas que a nossa termine. Só peço corridas normais, sem problemas. Quando isto acontece, ganharei algumas, chegarei ao pódio em outras e isto nos ajudaria a estar na briga pelo título, já que o carro é melhor do que o do ano passado.
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