terça-feira, 23 de abril de 2013
Corridão*
* Por Bruno Vicária
Semanas atrás eu havia dito que o Dream Team da Red Bull acabou. Mas o GP do Bahrein mostrou que, quando tudo está em ordem e o carro se adapta bem à pista, eles voam. Com um pouquinho de sorte, então, melhor ainda.
Sem entrar em polêmicas - já bastam as que já tiveram -, a equipe se focou no trabalho e o resultado pôde ser visto na pista. Em uma corrida onde as disputas foram intensas, Vettel conseguiu abrir mais de 20s para o segundo colocado antes do segundo pit stop, e isso o deu muita segurança para apenas controlar o ritmo depois. Por outro lado, Webber não conseguiu andar no mesmo ritmo, terminando 37 segundos atrás, perdendo o sexto lugar na última volta.
Melhor ainda para a Red Bull não foi a vitória de Vettel, mas o azar da Ferrari. O DRS quebrado de Alonso (que o impediu de somar muitos pontos) e dois furos de pneus no mesmo lado de Massa deu ao time austríaco uma "gordurinha extra" de pontos na disputa dos Construtores. Alonso andava no ritmo de Vettel, mas a ausência do dispositivo foi bastante sentida nas disputas, e o espanhol teve de se contentar com um oitavo lugar. Com os dois furos, Massa amargou um 15º lugar.
As corridas no Bahrein, geralmente chatas, ganharam uma vencedora: a edição deste ano foi a mais movimentada de todas, graças aos acessórios usados para apimentar o espetáculo: DRS, pneus, Kers. Vimos disputas ousadas e arriscadas, como as de Button e Perez, que encheram os olhos dos fãs. Prova de que o formato atual, elogiado recentemente pelo público, é um grande acerto.
Quem merece muitos elogios é a Force India, que colocou Di Resta durante parte da prova em segundo, mas depois caiu para quarto, sem contar as excelentes largadas dele e de Sutil, que acabou se atrasando após perder a disputa com Massa em uma das curvas da primeira volta e não conseguiu se salvar.
A Lotus também foi uma equipe que despontou na corrida e colocou seus dois pilotos no pódio, com Raikkonen em um seguro segundo lugar (evoluindo seis posições), seguido de Grosjean, que repetiu o pódio do ano passado - e evoluiu oito posições!
O contrário aconteceu com a Mercedes. Rosberg, o pole, recebeu a bandeirada apenas em nono, em uma despencada brutal. Hamilton, por sua vez, conseguiu salvar um bom quinto lugar por ter conseguido poupar pneus e atacar no fim, após ter sido punido no grid por trocar o câmbio e sair em nono.
A McLaren também se esforçou e foi recompensada com o guerreiro Perez em sexto, com Button perdendo rendimento no fim e sendo décimo. Mas a disputa entre os dois vai dar o que falar ainda, pois Button reclamou da agressividade do companheiro, considerada exagerada.
Por fim, Maldonado, da Williams, e Hulkenberg, da Sauber, merecem destaque no segundo pelotão. Com tudo o que aconteceu em Sakhir, a expectativa é para a corrida em Barcelona seja tão emocionante quanto.
Semanas atrás eu havia dito que o Dream Team da Red Bull acabou. Mas o GP do Bahrein mostrou que, quando tudo está em ordem e o carro se adapta bem à pista, eles voam. Com um pouquinho de sorte, então, melhor ainda.
Sem entrar em polêmicas - já bastam as que já tiveram -, a equipe se focou no trabalho e o resultado pôde ser visto na pista. Em uma corrida onde as disputas foram intensas, Vettel conseguiu abrir mais de 20s para o segundo colocado antes do segundo pit stop, e isso o deu muita segurança para apenas controlar o ritmo depois. Por outro lado, Webber não conseguiu andar no mesmo ritmo, terminando 37 segundos atrás, perdendo o sexto lugar na última volta.
Melhor ainda para a Red Bull não foi a vitória de Vettel, mas o azar da Ferrari. O DRS quebrado de Alonso (que o impediu de somar muitos pontos) e dois furos de pneus no mesmo lado de Massa deu ao time austríaco uma "gordurinha extra" de pontos na disputa dos Construtores. Alonso andava no ritmo de Vettel, mas a ausência do dispositivo foi bastante sentida nas disputas, e o espanhol teve de se contentar com um oitavo lugar. Com os dois furos, Massa amargou um 15º lugar.
As corridas no Bahrein, geralmente chatas, ganharam uma vencedora: a edição deste ano foi a mais movimentada de todas, graças aos acessórios usados para apimentar o espetáculo: DRS, pneus, Kers. Vimos disputas ousadas e arriscadas, como as de Button e Perez, que encheram os olhos dos fãs. Prova de que o formato atual, elogiado recentemente pelo público, é um grande acerto.
Quem merece muitos elogios é a Force India, que colocou Di Resta durante parte da prova em segundo, mas depois caiu para quarto, sem contar as excelentes largadas dele e de Sutil, que acabou se atrasando após perder a disputa com Massa em uma das curvas da primeira volta e não conseguiu se salvar.
A Lotus também foi uma equipe que despontou na corrida e colocou seus dois pilotos no pódio, com Raikkonen em um seguro segundo lugar (evoluindo seis posições), seguido de Grosjean, que repetiu o pódio do ano passado - e evoluiu oito posições!
O contrário aconteceu com a Mercedes. Rosberg, o pole, recebeu a bandeirada apenas em nono, em uma despencada brutal. Hamilton, por sua vez, conseguiu salvar um bom quinto lugar por ter conseguido poupar pneus e atacar no fim, após ter sido punido no grid por trocar o câmbio e sair em nono.
A McLaren também se esforçou e foi recompensada com o guerreiro Perez em sexto, com Button perdendo rendimento no fim e sendo décimo. Mas a disputa entre os dois vai dar o que falar ainda, pois Button reclamou da agressividade do companheiro, considerada exagerada.
Por fim, Maldonado, da Williams, e Hulkenberg, da Sauber, merecem destaque no segundo pelotão. Com tudo o que aconteceu em Sakhir, a expectativa é para a corrida em Barcelona seja tão emocionante quanto.
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