terça-feira, 30 de abril de 2013
Danem-se as pequenas*
* Por Fábio Seixas
Uma das últimas (e poucas) coisas boas que Mosley fez para a F-1 foi o incentivo ao ingresso de novas equipes, a partir de 2010.
Ok, a ideia não foi bem executada. Havia marcas mais interessantes na disputa, que desistiram quando o inglês, numa manobra altamente suspeita, impôs a obrigatoriedade do uso de motor Cosworth.
Mas, de certa forma, o objetivo foi alcançado: aos trancos e barrancos, Hispania, Lotus (que depois virou Caterham) e Virgin (atual Marussia) se apresentaram para o GP do Bahrein de 2010.
A primeira já fechou. As outras duas correm risco.
Daí que leio hoje a história de que Ecclestone decidiu romper o bônus financeiro à 11ª colocada no Mundial.
Ele assinou acordos comerciais em separado com cada time, menos com a Marussia, 11ª em 2012. Ou seja, a nanica não terá direito à sua fatia na divisão dos lucros da categoria, algo em torno de R$ 10 milhões.
Não é preciso ser gênio para imaginar o que pode acontecer com ela em 2014.
A lógica é completamente inversa, por exemplo, à do esporte americano. Para citar a NBA: as equipes que terminam a temporada na lanterna têm preferência na escolha de novos jogadores no draft para o ano seguinte. É uma forma de tentar equilibrar as coisas.
Mas a NBA funciona num sistema de franquias, altamente profissional, em que o coletivo atua (e às vezes se sacrifica) em nome de um bem maior, o crescimento da liga.
A F-1 é profissional, sim, mas sua gestão ainda é coronelista e com cada equipe querendo sufocar a outra para se dar bem. É cada um por si, e dane-se o esporte.
Danar-se-ão (está certo isso?) as pequenas, de novo.
Uma das últimas (e poucas) coisas boas que Mosley fez para a F-1 foi o incentivo ao ingresso de novas equipes, a partir de 2010.
Ok, a ideia não foi bem executada. Havia marcas mais interessantes na disputa, que desistiram quando o inglês, numa manobra altamente suspeita, impôs a obrigatoriedade do uso de motor Cosworth.
Mas, de certa forma, o objetivo foi alcançado: aos trancos e barrancos, Hispania, Lotus (que depois virou Caterham) e Virgin (atual Marussia) se apresentaram para o GP do Bahrein de 2010.
A primeira já fechou. As outras duas correm risco.
Daí que leio hoje a história de que Ecclestone decidiu romper o bônus financeiro à 11ª colocada no Mundial.
Ele assinou acordos comerciais em separado com cada time, menos com a Marussia, 11ª em 2012. Ou seja, a nanica não terá direito à sua fatia na divisão dos lucros da categoria, algo em torno de R$ 10 milhões.
Não é preciso ser gênio para imaginar o que pode acontecer com ela em 2014.
A lógica é completamente inversa, por exemplo, à do esporte americano. Para citar a NBA: as equipes que terminam a temporada na lanterna têm preferência na escolha de novos jogadores no draft para o ano seguinte. É uma forma de tentar equilibrar as coisas.
Mas a NBA funciona num sistema de franquias, altamente profissional, em que o coletivo atua (e às vezes se sacrifica) em nome de um bem maior, o crescimento da liga.
A F-1 é profissional, sim, mas sua gestão ainda é coronelista e com cada equipe querendo sufocar a outra para se dar bem. É cada um por si, e dane-se o esporte.
Danar-se-ão (está certo isso?) as pequenas, de novo.
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