quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Vettel é tetra e crava ainda mais seu nome na história; agora precisa de mais adversários*
* Por Felipe Motta
Bom dia a todos! A corrida de ontem na Índia confirmou ainda mais o que todos nós já sabemos há algum tempo: Sebastian Vettel está cravado na história da Fórmula 1. Parece brincadeira, mas um “moleque” de 26 anos não para de assombrar o mundo das corridas.
Na Índia Vettel venceu mais uma, a décima no ano, a sexta consecutiva. Esse massacre nas últimas etapas ajuda até a diminuir o mérito do alemão, que foi brilhante nas primeiras etapas quando a Red Bull não tinha sobra para a concorrência – em algumas etapas, inclusive, sequer era o carro mais rápido.
O alemão não para de evoluir. Onde vai parar? Cedo dizer. Mas seus números ainda irão inflar bastante. De qualquer forma, hoje no Fim de Jogo da Jovem Pan, bati um papo com Claudio Carsughi e Tiago Mendonça. O Tiago lançou a pergunta se o Vettel precisa de um rival à altura (não que Alonso e Hamilton não sejam) para ser menos questionado ou até mais admirado.
Minha opinião é que sim. Não que ele deva provas a nós. O que vem fazendo está acima de qualquer suspeita. Ainda assim, um grande rival é fundamental na vida de qualquer esportista. Ayrton Senna não seria Senna sem Alain Prost, e Prost não seria Prost sem Senna. Isso vale para todo grande piloto de F-1 e qualquer esportista.
Por esse motivo, seria importante para Vettel ter Alonso, Hamilton e outros pilotos com bons equipamentos para que hajam mais duelos, brigas na pista e polêmicas fora dela.
Mas que fique claro. Não compartilho da ideia que Vettel obtém tudo somente por seu carro. Claro que seus números são turbinados, mas ele é bem mais do que muita gente ainda duvida que ele seja.
Bom dia a todos! A corrida de ontem na Índia confirmou ainda mais o que todos nós já sabemos há algum tempo: Sebastian Vettel está cravado na história da Fórmula 1. Parece brincadeira, mas um “moleque” de 26 anos não para de assombrar o mundo das corridas.
Na Índia Vettel venceu mais uma, a décima no ano, a sexta consecutiva. Esse massacre nas últimas etapas ajuda até a diminuir o mérito do alemão, que foi brilhante nas primeiras etapas quando a Red Bull não tinha sobra para a concorrência – em algumas etapas, inclusive, sequer era o carro mais rápido.
O alemão não para de evoluir. Onde vai parar? Cedo dizer. Mas seus números ainda irão inflar bastante. De qualquer forma, hoje no Fim de Jogo da Jovem Pan, bati um papo com Claudio Carsughi e Tiago Mendonça. O Tiago lançou a pergunta se o Vettel precisa de um rival à altura (não que Alonso e Hamilton não sejam) para ser menos questionado ou até mais admirado.
Minha opinião é que sim. Não que ele deva provas a nós. O que vem fazendo está acima de qualquer suspeita. Ainda assim, um grande rival é fundamental na vida de qualquer esportista. Ayrton Senna não seria Senna sem Alain Prost, e Prost não seria Prost sem Senna. Isso vale para todo grande piloto de F-1 e qualquer esportista.
Por esse motivo, seria importante para Vettel ter Alonso, Hamilton e outros pilotos com bons equipamentos para que hajam mais duelos, brigas na pista e polêmicas fora dela.
Mas que fique claro. Não compartilho da ideia que Vettel obtém tudo somente por seu carro. Claro que seus números são turbinados, mas ele é bem mais do que muita gente ainda duvida que ele seja.
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Um cara iluminado*
* Por Luis Fernando Ramos
O segredo do sucesso de Sebastian Vettel está aqui. E agora.
Vivendo o presente, trabalhando um dia de cada vez, o piloto alemão de 26 está escrevendo uma história de sucesso inacreditável. Já possui quatro títulos mundiais numa idade em que Juan Manuel Fangio estava disputando suas primeiras corridas na Argentina, Alain Prost conquistando suas primeiras vitórias na F-1, Michael Schumacher comemorando seu segundo título na categoria. Só estes quatro foram campeões tantas vezes.
“É incrível pensar no que aconteceu nos últimos anos, mas nada mudou na maneira que eu amo as corridas. Eu adoro o desafio, ainda fico nervoso quando acordo no domingo, ansioso quando ando pelo grid e tenso na expectativa da corrida. Não desfruto dos números, mas do fato de estar competindo. É o que mais me anima. Adoro troféus então não me importo em colecionar alguns”, explica o piloto da Red Bull.
Quem convive com Vettel enxerga essa entrega total ao momento. Nos finais de semana de corrida, é sempre um dos últimos a deixar o autódromo, saindo de longas reuniões com os engenheiros da equipe para ainda trocar umas palavras com os especialistas da Pirelli sobre o comportamento dos pneus. Nas entrevistas, é um dos raros que não responde de forma automática perguntas muitas vezes repetitivas. Ele escuta cada uma com paciência e dá uma resposta prolongada e completa. Diante dos microfones também está 100% presente.
A dedicação é tanta que o alemão não deixa nada influenciar a sua dedicação ao trabalho. Familiares, amigos e a namorada Hannah, que conheceu nos tempos de colégio, quase nunca aparecem no paddock. Mas o tempo reservado à eles também é sagrado: empresário de si mesmo, Vettel acertou com a Red Bull que alguns dias entre as corridas é reservado à sua vida privada. O celular fica desligado e o piloto afirma ser um tempo para “recarregar as baterias”. As dele, não do aparelho, claro.
A temporada de 2013 serviu para derrubar alguns mitos. Vettel tirou o melhor do carro em todas as etapas, sem exceção. Provou na Malásia ter o egoísmo dos campeões para fazer prevalecer sobre a própria equipe o seu desejo de vencer. Provou no Japão ser capaz de triunfar mesmo tendo de recuperar terreno depois da largada. Provou com uma temporada irretocável que é sim o melhor piloto do grid atual.
“Foi um ano difícil para mim pessoalmente. Receber vaias, ainda que você não tenha feito nada de errado, superar isso, dar a resposta certa nas pistas e finalmente receber a aceitação que nós pilotos buscamos... me dá muito orgulho me juntar a pilotos como Prost, Fangio e Schumacher. É inacreditável”, celebrou no pódio, após uma bonita festa no meio da pista com direito a “zerinhos” e festa com o público nas arquibancadas, punida com reprimenda e multa por parte dos comissários de maneira prevista e desnecessária.
Assim como são previstos e desnecessários os ataques a um piloto que trabalhou duro junto de toda uma equipe para criar uma era de domínio - vale lembrar que o número de vitórias da Red Bull antes da chegada de Vettel (mas três anos depois da de Newey) era zero.
Fica o exercício de imaginar o que pode alcançar quando tiver a experiência de um piloto acima dos 30. Exercício para nós, entenda-se. Ele está muito ocupado vivendo o presente para se preocupar com o futuro.
O segredo do sucesso de Sebastian Vettel está aqui. E agora.
Vivendo o presente, trabalhando um dia de cada vez, o piloto alemão de 26 está escrevendo uma história de sucesso inacreditável. Já possui quatro títulos mundiais numa idade em que Juan Manuel Fangio estava disputando suas primeiras corridas na Argentina, Alain Prost conquistando suas primeiras vitórias na F-1, Michael Schumacher comemorando seu segundo título na categoria. Só estes quatro foram campeões tantas vezes.
“É incrível pensar no que aconteceu nos últimos anos, mas nada mudou na maneira que eu amo as corridas. Eu adoro o desafio, ainda fico nervoso quando acordo no domingo, ansioso quando ando pelo grid e tenso na expectativa da corrida. Não desfruto dos números, mas do fato de estar competindo. É o que mais me anima. Adoro troféus então não me importo em colecionar alguns”, explica o piloto da Red Bull.
Quem convive com Vettel enxerga essa entrega total ao momento. Nos finais de semana de corrida, é sempre um dos últimos a deixar o autódromo, saindo de longas reuniões com os engenheiros da equipe para ainda trocar umas palavras com os especialistas da Pirelli sobre o comportamento dos pneus. Nas entrevistas, é um dos raros que não responde de forma automática perguntas muitas vezes repetitivas. Ele escuta cada uma com paciência e dá uma resposta prolongada e completa. Diante dos microfones também está 100% presente.
A dedicação é tanta que o alemão não deixa nada influenciar a sua dedicação ao trabalho. Familiares, amigos e a namorada Hannah, que conheceu nos tempos de colégio, quase nunca aparecem no paddock. Mas o tempo reservado à eles também é sagrado: empresário de si mesmo, Vettel acertou com a Red Bull que alguns dias entre as corridas é reservado à sua vida privada. O celular fica desligado e o piloto afirma ser um tempo para “recarregar as baterias”. As dele, não do aparelho, claro.
A temporada de 2013 serviu para derrubar alguns mitos. Vettel tirou o melhor do carro em todas as etapas, sem exceção. Provou na Malásia ter o egoísmo dos campeões para fazer prevalecer sobre a própria equipe o seu desejo de vencer. Provou no Japão ser capaz de triunfar mesmo tendo de recuperar terreno depois da largada. Provou com uma temporada irretocável que é sim o melhor piloto do grid atual.
“Foi um ano difícil para mim pessoalmente. Receber vaias, ainda que você não tenha feito nada de errado, superar isso, dar a resposta certa nas pistas e finalmente receber a aceitação que nós pilotos buscamos... me dá muito orgulho me juntar a pilotos como Prost, Fangio e Schumacher. É inacreditável”, celebrou no pódio, após uma bonita festa no meio da pista com direito a “zerinhos” e festa com o público nas arquibancadas, punida com reprimenda e multa por parte dos comissários de maneira prevista e desnecessária.
Assim como são previstos e desnecessários os ataques a um piloto que trabalhou duro junto de toda uma equipe para criar uma era de domínio - vale lembrar que o número de vitórias da Red Bull antes da chegada de Vettel (mas três anos depois da de Newey) era zero.
Fica o exercício de imaginar o que pode alcançar quando tiver a experiência de um piloto acima dos 30. Exercício para nós, entenda-se. Ele está muito ocupado vivendo o presente para se preocupar com o futuro.
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quarta-feira, 30 de outubro de 2013
SENNA ESPECIAL: 25 ANOS...
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Pílulas do Dia Seguinte: Buddh-13*
* Por Fábio Seixas
Foram muitos os elogios, revelações, homenagens e comparações. Mas nada se iguala à reverência de Vettel ao RB9. Porque mostra o respeito que o piloto tem pelo carro. Mais: escancara a simbiose que é a F-1. Sintetiza esta faceta do esporte que é às vezes é tão difícil de compreender: o conjunto homem-máquina. Nenhum dos dois vence sozinho. Nenhum piloto genial foi campeão com um carro medíocre. Nenhum carro sensacional foi campeão com um piloto ruim ao volante. Vettel sabe disso. Vettel “veste” o carro. Vettel batiza seus carros com nomes de mulher. Em Greater Noida, reconheceu os méritos de “Heidi”. Se isso não desarma aqueles que creditam seu sucesso apenas ao carro, paciência. Teimosia é assim mesmo;
Não dá para falar no tetra de Vettel sem lembrar do “multi 21.” Era a segunda etapa do Mundial, o campeonato desenhava-se equilibrado, as cartas estavam na mesa. Webber liderava o GP da Malásia, mas Vettel ignorou o código pelo rádio e ultrapassou o colega. Venceu. E a polêmica explodiu no paddock. Mantenho minha opinião daquele março já distante: às favas com o rádio, viva o instinto de piloto. Newey lembrou do episódio ontem. Disse que Vettel aprendeu. Não acha que o alemão faria algo diferente na pista, mas que seguraria a língua de forma mais inteligente nas entrevistas. Menos ruim;
Se vencer em Abu Dhabi, Vettel se tornará o recordista de vitórias consecutivas na F-1, ao lado de Ascari e Schumacher. Ou seja, ele deve superar os dois em Austin;
Ah, sim: é claro que a FIA repreendeu o alemão por sua celebração. Ele foi chamado à torre de controle, levou uma advertência, e a equipe foi multada em € 25 mil pelos zerinhos após a prova. Vamos lá... O moleque tem 26 anos, vence o sexto GP em sequência, é tetracampeão mundial da F-1. E os comissários da FIA querem que ele estacione o carro no parque fechado, dê um aceno para os mecânicos e siga para a cerimônia do pódio. Tudo em nome da TV. Pois eu garanto que os telespectadores mundo afora curtiram muito mais a espontaneidade de ontem do que a assepsia de sempre. Muito mais do que o domínio de um piloto _algo que historicamente acontece_, o que abala a a popularidade F-1 é essa incansável cruzada da FIA para transformá-la num convento;
Ecclestone faz 83 anos hoje;
Massa: “Ele entrou para a galeria dos grandes pilotos da história, ao lado de Senna e Schumacher. Estou feliz por ele, é um cara que merece, é um piloto fantástico”. Piloto elogiar piloto é coisa rara. Acho que isso mostra um pouco do respeito que o grid tem pelo alemãozinho;
Falando em Massa, a imprensa inglesa finalmente se rendeu ao que já vinha sendo dito no Brasil há dias. A “Autosport” escreve hoje que Maldonado e a PDVSA estão de saída da Williams e que conversam com Sauber, Lotus e Force India para 2014. Quem sabe agora, que a imprensa inglesa escreveu, algumas pessoas por aqui mudam de opinião. E viva o complexo de vira-latas;
Na MotoGP, Lorenzo venceu, Marquez ficou em segundo, e a decisão do título ficou para a última etapa, em Valencia. A diferença do novato para o bicampeão, que era de 18 pontos, caiu para 13. A corrida será no dia 10. O vencedor de uma prova, na MotoGP, leva 25 pontos. Não dá para não ver.
Foram muitos os elogios, revelações, homenagens e comparações. Mas nada se iguala à reverência de Vettel ao RB9. Porque mostra o respeito que o piloto tem pelo carro. Mais: escancara a simbiose que é a F-1. Sintetiza esta faceta do esporte que é às vezes é tão difícil de compreender: o conjunto homem-máquina. Nenhum dos dois vence sozinho. Nenhum piloto genial foi campeão com um carro medíocre. Nenhum carro sensacional foi campeão com um piloto ruim ao volante. Vettel sabe disso. Vettel “veste” o carro. Vettel batiza seus carros com nomes de mulher. Em Greater Noida, reconheceu os méritos de “Heidi”. Se isso não desarma aqueles que creditam seu sucesso apenas ao carro, paciência. Teimosia é assim mesmo;
Não dá para falar no tetra de Vettel sem lembrar do “multi 21.” Era a segunda etapa do Mundial, o campeonato desenhava-se equilibrado, as cartas estavam na mesa. Webber liderava o GP da Malásia, mas Vettel ignorou o código pelo rádio e ultrapassou o colega. Venceu. E a polêmica explodiu no paddock. Mantenho minha opinião daquele março já distante: às favas com o rádio, viva o instinto de piloto. Newey lembrou do episódio ontem. Disse que Vettel aprendeu. Não acha que o alemão faria algo diferente na pista, mas que seguraria a língua de forma mais inteligente nas entrevistas. Menos ruim;
Se vencer em Abu Dhabi, Vettel se tornará o recordista de vitórias consecutivas na F-1, ao lado de Ascari e Schumacher. Ou seja, ele deve superar os dois em Austin;
Ah, sim: é claro que a FIA repreendeu o alemão por sua celebração. Ele foi chamado à torre de controle, levou uma advertência, e a equipe foi multada em € 25 mil pelos zerinhos após a prova. Vamos lá... O moleque tem 26 anos, vence o sexto GP em sequência, é tetracampeão mundial da F-1. E os comissários da FIA querem que ele estacione o carro no parque fechado, dê um aceno para os mecânicos e siga para a cerimônia do pódio. Tudo em nome da TV. Pois eu garanto que os telespectadores mundo afora curtiram muito mais a espontaneidade de ontem do que a assepsia de sempre. Muito mais do que o domínio de um piloto _algo que historicamente acontece_, o que abala a a popularidade F-1 é essa incansável cruzada da FIA para transformá-la num convento;
Ecclestone faz 83 anos hoje;
Massa: “Ele entrou para a galeria dos grandes pilotos da história, ao lado de Senna e Schumacher. Estou feliz por ele, é um cara que merece, é um piloto fantástico”. Piloto elogiar piloto é coisa rara. Acho que isso mostra um pouco do respeito que o grid tem pelo alemãozinho;
Falando em Massa, a imprensa inglesa finalmente se rendeu ao que já vinha sendo dito no Brasil há dias. A “Autosport” escreve hoje que Maldonado e a PDVSA estão de saída da Williams e que conversam com Sauber, Lotus e Force India para 2014. Quem sabe agora, que a imprensa inglesa escreveu, algumas pessoas por aqui mudam de opinião. E viva o complexo de vira-latas;
Na MotoGP, Lorenzo venceu, Marquez ficou em segundo, e a decisão do título ficou para a última etapa, em Valencia. A diferença do novato para o bicampeão, que era de 18 pontos, caiu para 13. A corrida será no dia 10. O vencedor de uma prova, na MotoGP, leva 25 pontos. Não dá para não ver.
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O PASSADO QUE CONDENA*
* Por Victor Martins
Se Hülkenberg for adepto de algum ritual próximo à macumba, certamente tem um nome certeiro para colocar na boca do sapo. Favoritíssimo a subir na vida e ocupar um lugar na Lotus em 2014, o mais zicado piloto dos últimos tempos pode se ver novamente atrapalhado por Maldonado, que havia roubado do alemão o posto na Williams e nem parecia figurar na lista de candidatos da equipe.
Nico deposita suas fichas no apoio que Eric Boullier tem dado. O problema é o lado financeiro e o dinheiro que ainda não veio do grupo de investimentos Quantum.
Dias atrás, um diretor da Lotus viajou à Venezuela para uma reunião com a cúpula da PDVSA. O tema principal da conversa era a forma de rompimento de acordo da petrolífera com a Williams para que Maldonado esteja livre e solto e ocupe o lugar de Räikkönen no ano que vem.
Boullier já manifestou clara e abertamente que prefere Hülkenberg, mas hoje já veio com um papo de que o dinheiro pode pesar na escolha da Lotus. A pressão do dirigente, além de se basear na avaliação de que o alemão é melhor, conta com outro fator: as rusgas do passado com Maldonado.
Em 2005, Boullier era o diretor-técnico da equipe Dams na World Series e teve uma série de problemas com o venezuelano, então piloto do RDD, o então programa de pilotos da Renault. Nos primeiros treinos em Paul Ricard com o carro — que estava para sair de linha —, Pastor destruiu o velho Nissan e não deixou que José María López, o Pechito, testasse. Na volta aos boxes, Boullier desceu a lenha em Maldonado, que não deve ter entendido as broncas e eventuais xingamentos — todos em francês.
Meses depois, durante os treinos para a etapa em Mônaco, uma rodada de Patrick Pilet requereu a ação dos fiscais na Curva do Cassino, que agitaram as bandeiras amarelas. Um deles foi auxiliar no resgate e acabou atropelado por Maldonado, que tomou uma suspensão de nove corridas. No fim daquele ano, a Renault acabou expulsando Maldonado de seu curso de desenvolvimento no fim do ano por o piloto ter desobedecido uma ordem e participado da F3000 Italiana, atual AutoGP — onde venceu corridas.
Boullier nunca engoliu muito bem as histórias. Mas como há uma cúpula para definir quem senta no carro aurinegro, o dirigente tende a ser voto vencido na mendigante equipe.
Se Hülkenberg for adepto de algum ritual próximo à macumba, certamente tem um nome certeiro para colocar na boca do sapo. Favoritíssimo a subir na vida e ocupar um lugar na Lotus em 2014, o mais zicado piloto dos últimos tempos pode se ver novamente atrapalhado por Maldonado, que havia roubado do alemão o posto na Williams e nem parecia figurar na lista de candidatos da equipe.
Nico deposita suas fichas no apoio que Eric Boullier tem dado. O problema é o lado financeiro e o dinheiro que ainda não veio do grupo de investimentos Quantum.
Dias atrás, um diretor da Lotus viajou à Venezuela para uma reunião com a cúpula da PDVSA. O tema principal da conversa era a forma de rompimento de acordo da petrolífera com a Williams para que Maldonado esteja livre e solto e ocupe o lugar de Räikkönen no ano que vem.
Boullier já manifestou clara e abertamente que prefere Hülkenberg, mas hoje já veio com um papo de que o dinheiro pode pesar na escolha da Lotus. A pressão do dirigente, além de se basear na avaliação de que o alemão é melhor, conta com outro fator: as rusgas do passado com Maldonado.
Em 2005, Boullier era o diretor-técnico da equipe Dams na World Series e teve uma série de problemas com o venezuelano, então piloto do RDD, o então programa de pilotos da Renault. Nos primeiros treinos em Paul Ricard com o carro — que estava para sair de linha —, Pastor destruiu o velho Nissan e não deixou que José María López, o Pechito, testasse. Na volta aos boxes, Boullier desceu a lenha em Maldonado, que não deve ter entendido as broncas e eventuais xingamentos — todos em francês.
Meses depois, durante os treinos para a etapa em Mônaco, uma rodada de Patrick Pilet requereu a ação dos fiscais na Curva do Cassino, que agitaram as bandeiras amarelas. Um deles foi auxiliar no resgate e acabou atropelado por Maldonado, que tomou uma suspensão de nove corridas. No fim daquele ano, a Renault acabou expulsando Maldonado de seu curso de desenvolvimento no fim do ano por o piloto ter desobedecido uma ordem e participado da F3000 Italiana, atual AutoGP — onde venceu corridas.
Boullier nunca engoliu muito bem as histórias. Mas como há uma cúpula para definir quem senta no carro aurinegro, o dirigente tende a ser voto vencido na mendigante equipe.
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terça-feira, 29 de outubro de 2013
GP BRASIL F1 2013: Ingressos para o Setor D estão esgotados
A arquibancada D (localizada no S do Senna) foi a primeira a ter seus ingressos esgotados para o F1® GP Petrobras do Brasil, dias 22, 23 e 24 de novembro no autódromo de Interlagos. Os demais ingressos continuam à venda em até três parcelas (cartões MasterCard ou Visa) no site www.GPBRASIL.com.br e também na rede Iguatemi de shoppings (Faria Lima, JK e Galleria/Campinas) e lojas Caçula de Pneus, na Grande São Paulo.
A corrida de Interlagos, etapa final dos Mundiais de Pilotos e Construtores de 2013, será a última oportunidade para ver em ação os motores V8 aspirados de 2.4 litros. O regulamento muda a partir de 2014 com motores V6 turbo. A corrida também marcará a despedida do australiano Mark Webber, que venceu duas vezes a corrida de Interlagos (2009 e 2011). Também será a última vez que o piloto brasileiro Felipe Massa defenderá a equipe da Ferrari. Em 2014 sua vaga será ocupada pelo finlandês Kimi Räikkönen.
Os postos de venda da rede de shoppings Iguatemi estão abertos de segunda a sábado das 10h às 22h e das 14h às 20h aos domingos. Os ingressos podem ser adquiridos através dos cartões American Express (parcela única), MasterCard, Visa, Diners, e ainda cartão de débito ou dinheiro.
Já as lojas da Caçula de Pneus dispõem de ingressos para as arquibancadas A, G, M e V e estão abertas de segunda à sexta das 9h às 19h e aos sábados das 8h às 16h. A compra pode ser efetuada através dos cartões MasterCard, Visa e American Express ou dinheiro.
Todos os ingressos valem para os três dias do evento: treinos livres na sexta, treinos livres e treino oficial de classificação no sábado e a corrida, domingo.
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segunda-feira, 28 de outubro de 2013
RED BUDDH*
* Por Flávio Gomes
Vettel é um campeão que sorri. Isso é legal. Não faz caras e bocas e não transforma um título mundial num dos trabalhos de Hércules. Era o Hércules ou o Asterix que tinha lá um monte de trabalhos a realizar?
Seja como for, se forem sete trabalhos a realizar Tiãozinho já concluiu quatro deles. E como é muito jovem, apenas 26 anos, tem tempo de carreira pela frente para encarar um eventual ciclo vitorioso de outra equipe e, ainda assim, chegar aos sete um dia.
Sete é um número mágico como era o número cinco, até Schumacher igualar o penta de Fangio. Michael esticou as referências, deixando para seus sucessores a tarefa muito dura de chegar às suas marcas. Elas ainda estão distantes, mas é possível acreditar que poderão ser batidas. Eu só não imaginava que seria tão rápido. Schumacher não é um retrato na parede. Até o ano passado estava correndo. Mal saiu, já apareceu outro.
O fato de também ser alemão não é coincidência. Como não foi coincidência a sequência Emerson-Piquet-Senna dos anos 70 aos 90. Sucesso puxa sucesso, estimula a competição interna, mais gente passa a praticar o esporte, e da quantidade sai qualidade.
Vettel é um gênio de sua raça e continua sorrindo como um garoto porque é isso que é, um molecote que começou muito cedo e sempre mostrou ser especial. Já está entre os maiores da história, claro, mas se comporta como se fosse um mero… ganhador de corridas. Talvez essa noção de que é um dos maiores nomes do esporte de todos os tempos só venha a fazer parte de suas preocupações no futuro. Por enquanto, ele quer é vencer corridas, o que é muito gostoso.
São 36 na carreira, dez neste ano e seis seguidas. Com mais uma, iguala os recordes de vitórias consecutivas de Schumacher e Ascari. Michael ganhou sete sem tirar em 2004. Ascari, entre 1952 e 1953. A marca do italiano poderia ser ainda mais ampla se as 500 Milhas de Indianápolis não fizessem parte do Mundial nos anos 50 — uma situação esquisita, a prova era parte do campeonato, mas apenas americanos corriam lá; eram raríssimas as participações de alguém da F-1. Ascari ganhou sete, pulou Indy e venceu mais duas. Na real, ganhou nove em sequência. Para as estatísticas, no entanto, o que vale são as sete. Sete de novo.
Quando terminou a prova hoje, Vettel foi para o meio da reta, deu zerinhos, saudou o público, jogou suas luvas para a torcida e fez o gesto mais significativo do dia: ajoelhou-se diante de seu carro e fez uma reverência respeitosa ao seu colega de quatro rodas.
Em tempos de culto ao hedonismo, em que ninguém divide méritos e vitórias com ninguém, Vettel repartiu sua conquista com um automóvel — e seu criador, claro, Adrian Newey.
Ele só é campeão porque tem carro, vão se apressar a dizer alguns hoje. O gesto de Vettel diante de seu RB9, nome feio e sem graça para um carro, assim como Red Bull é um nome feio e sem graça para uma equipe, encerra essa discussão. É claro que ele só é campeão porque tem carro. A F-1 é um campeonato de carros guiados por pilotos. Ninguém pode ser campeão sem carro numa competição de carros.
Mas é preciso alguém lá dentro para fazer de um carro um campeão. Vettel fez isso quatro vezes, como Fangio e Schumacher, dois semideuses — até hoje os únicos que tinham conquistado quatro taças seguidas. Por melhor que sejam um carro e uma equipe, poucos são capazes de transformar essa mistura em títulos sem deixar a peteca cair num meio tão tenso e competitivo como é a F-1.
Vettel consegue porque sabe competir e porque deixa a tensão para os outros. É um garoto que sorri quando ganha. Suas vitórias não são sofridas, dolorosas, ressentidas, não são odisseias épicas escritas com sangue, suor e lágrimas. São vitórias, apenas. Simples vitórias em corridas de carros. Esse menino encara seu ofício com simplicidade. Por isso que a conquista de hoje, um tetracampeonato mundial de F-1, um negócio difícil pra burro, parece ter sido tão fácil.
Quando se vive a vida com simplicidade, as coisas ficam mais simples, acho que é isso.
Vettel é um campeão que sorri. Isso é legal. Não faz caras e bocas e não transforma um título mundial num dos trabalhos de Hércules. Era o Hércules ou o Asterix que tinha lá um monte de trabalhos a realizar?
Seja como for, se forem sete trabalhos a realizar Tiãozinho já concluiu quatro deles. E como é muito jovem, apenas 26 anos, tem tempo de carreira pela frente para encarar um eventual ciclo vitorioso de outra equipe e, ainda assim, chegar aos sete um dia.
Sete é um número mágico como era o número cinco, até Schumacher igualar o penta de Fangio. Michael esticou as referências, deixando para seus sucessores a tarefa muito dura de chegar às suas marcas. Elas ainda estão distantes, mas é possível acreditar que poderão ser batidas. Eu só não imaginava que seria tão rápido. Schumacher não é um retrato na parede. Até o ano passado estava correndo. Mal saiu, já apareceu outro.
O fato de também ser alemão não é coincidência. Como não foi coincidência a sequência Emerson-Piquet-Senna dos anos 70 aos 90. Sucesso puxa sucesso, estimula a competição interna, mais gente passa a praticar o esporte, e da quantidade sai qualidade.
Vettel é um gênio de sua raça e continua sorrindo como um garoto porque é isso que é, um molecote que começou muito cedo e sempre mostrou ser especial. Já está entre os maiores da história, claro, mas se comporta como se fosse um mero… ganhador de corridas. Talvez essa noção de que é um dos maiores nomes do esporte de todos os tempos só venha a fazer parte de suas preocupações no futuro. Por enquanto, ele quer é vencer corridas, o que é muito gostoso.
São 36 na carreira, dez neste ano e seis seguidas. Com mais uma, iguala os recordes de vitórias consecutivas de Schumacher e Ascari. Michael ganhou sete sem tirar em 2004. Ascari, entre 1952 e 1953. A marca do italiano poderia ser ainda mais ampla se as 500 Milhas de Indianápolis não fizessem parte do Mundial nos anos 50 — uma situação esquisita, a prova era parte do campeonato, mas apenas americanos corriam lá; eram raríssimas as participações de alguém da F-1. Ascari ganhou sete, pulou Indy e venceu mais duas. Na real, ganhou nove em sequência. Para as estatísticas, no entanto, o que vale são as sete. Sete de novo.
Quando terminou a prova hoje, Vettel foi para o meio da reta, deu zerinhos, saudou o público, jogou suas luvas para a torcida e fez o gesto mais significativo do dia: ajoelhou-se diante de seu carro e fez uma reverência respeitosa ao seu colega de quatro rodas.
Em tempos de culto ao hedonismo, em que ninguém divide méritos e vitórias com ninguém, Vettel repartiu sua conquista com um automóvel — e seu criador, claro, Adrian Newey.
Ele só é campeão porque tem carro, vão se apressar a dizer alguns hoje. O gesto de Vettel diante de seu RB9, nome feio e sem graça para um carro, assim como Red Bull é um nome feio e sem graça para uma equipe, encerra essa discussão. É claro que ele só é campeão porque tem carro. A F-1 é um campeonato de carros guiados por pilotos. Ninguém pode ser campeão sem carro numa competição de carros.
Mas é preciso alguém lá dentro para fazer de um carro um campeão. Vettel fez isso quatro vezes, como Fangio e Schumacher, dois semideuses — até hoje os únicos que tinham conquistado quatro taças seguidas. Por melhor que sejam um carro e uma equipe, poucos são capazes de transformar essa mistura em títulos sem deixar a peteca cair num meio tão tenso e competitivo como é a F-1.
Vettel consegue porque sabe competir e porque deixa a tensão para os outros. É um garoto que sorri quando ganha. Suas vitórias não são sofridas, dolorosas, ressentidas, não são odisseias épicas escritas com sangue, suor e lágrimas. São vitórias, apenas. Simples vitórias em corridas de carros. Esse menino encara seu ofício com simplicidade. Por isso que a conquista de hoje, um tetracampeonato mundial de F-1, um negócio difícil pra burro, parece ter sido tão fácil.
Quando se vive a vida com simplicidade, as coisas ficam mais simples, acho que é isso.
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GRID GIRLS: FORMULA 1 (GP INDIA, 2013)
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ÍNDIA SEUS CABELOS*
* Por Victor Martins
Gênio. Vettel é gênio. É supremo. É um daqueles seres que a gente aplica aquele rótulo de que nasceu para a coisa. É o cara que mais sabe guiar um carro de corrida. Que transforma as corridas em algo de certa forma maçante e previsível de se acompanhar. Inteligente, calculista, decidido, perspicaz, carismático, um atleta completo. Merecedor de seus quatro títulos e dos outros que vierem. Merecedor de faturar o campeonato com uma vitória, a sexta seguida, a invencibilidade depois das férias, o nerd que coloca a sala no bolso porque sabe, com seu grupo, fazer a lição de casa e prestar atenção na aula para ficar tranquilo no bimestre final. Merecedor do mundo.
Das suas inúmeras qualidades rumo ao triunfo, transbordam duas em Vettel: a primeira é o fato de andar em ritmo de classificação quando está na ponta de uma corrida nas primeiras voltas. De cara, abre uma distância maior que 1 segundo para evitar o concorrente que vem atrás tenha o prêmio da asa aberta para, então, controlar a distância com maestria; a outra é a capacidade de se livrar dos concorrentes sem nenhum esforço. É um simplesmente chegar e passar no momento certo – no caso de Buddh, era o final do retão oposto. Tal fato é verificado na diferença de tempos depois que Massa, que se surgiu como seu principal rival, após as primeiras paradas de ambos. Felipe conseguiu voltar à pista pouco mais de 2 segundos atrás do alemão; giros depois, a distância tinha pulado para 12 com facilidade. Também porque o brasileiro tem dificuldade figadal em ultrapassar – precisou Gutiérrez tomar uma punição para ter vida livre.
Vettel guia como poucos, como os grandes, e novamente a tecla do despeito de seus detratores volta a ser tocada. Há alguns comentários nas redes de que Seb é “o campeão mais sem graça da história”, que é “trapaceiro”, e, claro, aquela velha ladainha de que só ganha porque tem carro bom. Bom, se alguém quer graça, vai num show de stand-up que já cura seu mal, fio. E não tem como considerar sem graça alguém que subverte as ordens da equipe de baixar o ritmo só para encaixar a volta mais rápida, ou ainda, que manda as regras chatas e burocráticas desta FIA e vai lá dar zerinho para comemorar o campeonato e se ajoelhar diante da máquina que completa seu ser. Ou que faz o sinal tipicamente indiano de juntar as mãos no pódio em respeito àquela gente que o aplaudia sem parar. Sobre trapaça, meu caro, a única mácula de sua carreira é o GP da Malásia deste ano. E aos que continuam ervilhescamente pensando na questão do carro imbatível, sugiro um chá antichorume para cura do recalque.
Também tem a questão do cuidado e do baile que tenta se dar em não colocar Vettel como um dos grandes. Acordem: ele já é maior que Senna. “Ai, que absurdo, como você é ridículo, como ousa falar isso do nosso Ayrton, do deus?”. Sossega, viúva: é uma questão lógica e matemática: quatro títulos de um, três de outro. Se você acha para todo e sempre que Senna vai ser melhor do que qualquer ser da galáxia que tenha uma carteira de motorista, aí é contigo. Melhor, entenda, é meramente opinativo. Vettel é tão bom quanto Senna, age como agia o brasileiro, interessa-se pelos dados de telemetria, pelo funcionamento das peças, estuda, vai à sede da fabricante de pneus para entender o funcionamento, é obcecado. Por que que ele não pode ser o melhor? Porque ele nasceu na Alemanha? Por que ele não tinha uma emissora a seu dispor para mitificá-lo? Ou por que nós temos uma tendência de nos agarrarmos ao passado e aos dogmas que parece impor de que alguém é imbatível?
Quando surgiu Pete Sampras, o mundo do tênis asseverou que jamais existiria um ser com uma raquete na mão capaz de bater numa bola amarela de tal forma. Daí veio Roger Federer – e pode ser que Rafael Nadal o supere. Michael Johnson era o rei do atletismo, o homem que fazia 200 e 400 metros que só seria superado se liberassem as substâncias dopantes. Tá aí Usain Bolt, meu bom. Michael Jordan nunca teria alguém engraxando seus pés no basquete, mas LeBron James e Kobe Bryant estão na área. Pelé? “Ah, não, você vai cometer a ousadia de desbancar nosso Edson?” E por que too mundo tem de aceitar a certeza universal cultivada por décadas, engoli-la caladinho e renegar o que joga esse extraterrestre Messi sem cogitar que ele se torne o top do top? Do jeito que Vettel guia e com a velocidade que ganha corridas e títulos, Vettel será o maior – passando Schumacher – e o melhor. “Mas os tempos são outros”. Sim, claro, o mundo evoluiu, ainda bem. E até por isso, seria bom evoluir também o pensamento.
Senão as vaias que Vettel recebeu injustamente nas provas que dominou podem se aplicar muito bem ao espelho de quem teima em não aceitar o óbvio.
Gênio. Vettel é gênio. É supremo. É um daqueles seres que a gente aplica aquele rótulo de que nasceu para a coisa. É o cara que mais sabe guiar um carro de corrida. Que transforma as corridas em algo de certa forma maçante e previsível de se acompanhar. Inteligente, calculista, decidido, perspicaz, carismático, um atleta completo. Merecedor de seus quatro títulos e dos outros que vierem. Merecedor de faturar o campeonato com uma vitória, a sexta seguida, a invencibilidade depois das férias, o nerd que coloca a sala no bolso porque sabe, com seu grupo, fazer a lição de casa e prestar atenção na aula para ficar tranquilo no bimestre final. Merecedor do mundo.
Das suas inúmeras qualidades rumo ao triunfo, transbordam duas em Vettel: a primeira é o fato de andar em ritmo de classificação quando está na ponta de uma corrida nas primeiras voltas. De cara, abre uma distância maior que 1 segundo para evitar o concorrente que vem atrás tenha o prêmio da asa aberta para, então, controlar a distância com maestria; a outra é a capacidade de se livrar dos concorrentes sem nenhum esforço. É um simplesmente chegar e passar no momento certo – no caso de Buddh, era o final do retão oposto. Tal fato é verificado na diferença de tempos depois que Massa, que se surgiu como seu principal rival, após as primeiras paradas de ambos. Felipe conseguiu voltar à pista pouco mais de 2 segundos atrás do alemão; giros depois, a distância tinha pulado para 12 com facilidade. Também porque o brasileiro tem dificuldade figadal em ultrapassar – precisou Gutiérrez tomar uma punição para ter vida livre.
Vettel guia como poucos, como os grandes, e novamente a tecla do despeito de seus detratores volta a ser tocada. Há alguns comentários nas redes de que Seb é “o campeão mais sem graça da história”, que é “trapaceiro”, e, claro, aquela velha ladainha de que só ganha porque tem carro bom. Bom, se alguém quer graça, vai num show de stand-up que já cura seu mal, fio. E não tem como considerar sem graça alguém que subverte as ordens da equipe de baixar o ritmo só para encaixar a volta mais rápida, ou ainda, que manda as regras chatas e burocráticas desta FIA e vai lá dar zerinho para comemorar o campeonato e se ajoelhar diante da máquina que completa seu ser. Ou que faz o sinal tipicamente indiano de juntar as mãos no pódio em respeito àquela gente que o aplaudia sem parar. Sobre trapaça, meu caro, a única mácula de sua carreira é o GP da Malásia deste ano. E aos que continuam ervilhescamente pensando na questão do carro imbatível, sugiro um chá antichorume para cura do recalque.
Também tem a questão do cuidado e do baile que tenta se dar em não colocar Vettel como um dos grandes. Acordem: ele já é maior que Senna. “Ai, que absurdo, como você é ridículo, como ousa falar isso do nosso Ayrton, do deus?”. Sossega, viúva: é uma questão lógica e matemática: quatro títulos de um, três de outro. Se você acha para todo e sempre que Senna vai ser melhor do que qualquer ser da galáxia que tenha uma carteira de motorista, aí é contigo. Melhor, entenda, é meramente opinativo. Vettel é tão bom quanto Senna, age como agia o brasileiro, interessa-se pelos dados de telemetria, pelo funcionamento das peças, estuda, vai à sede da fabricante de pneus para entender o funcionamento, é obcecado. Por que que ele não pode ser o melhor? Porque ele nasceu na Alemanha? Por que ele não tinha uma emissora a seu dispor para mitificá-lo? Ou por que nós temos uma tendência de nos agarrarmos ao passado e aos dogmas que parece impor de que alguém é imbatível?
Quando surgiu Pete Sampras, o mundo do tênis asseverou que jamais existiria um ser com uma raquete na mão capaz de bater numa bola amarela de tal forma. Daí veio Roger Federer – e pode ser que Rafael Nadal o supere. Michael Johnson era o rei do atletismo, o homem que fazia 200 e 400 metros que só seria superado se liberassem as substâncias dopantes. Tá aí Usain Bolt, meu bom. Michael Jordan nunca teria alguém engraxando seus pés no basquete, mas LeBron James e Kobe Bryant estão na área. Pelé? “Ah, não, você vai cometer a ousadia de desbancar nosso Edson?” E por que too mundo tem de aceitar a certeza universal cultivada por décadas, engoli-la caladinho e renegar o que joga esse extraterrestre Messi sem cogitar que ele se torne o top do top? Do jeito que Vettel guia e com a velocidade que ganha corridas e títulos, Vettel será o maior – passando Schumacher – e o melhor. “Mas os tempos são outros”. Sim, claro, o mundo evoluiu, ainda bem. E até por isso, seria bom evoluir também o pensamento.
Senão as vaias que Vettel recebeu injustamente nas provas que dominou podem se aplicar muito bem ao espelho de quem teima em não aceitar o óbvio.
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temporada 2013
Vettel, garoto, gênio e tetracampeão*
* Por Fábio Seixas
A F-1 tem um novo tetracampeão.
O mais jovem e o mais incisivo de todos.
E o mais questionado: um tetracampeão com cara de garoto.
Jornalistas muitas vezes banalizamos alguns termos. “História” e “era” são dois grandes exemplos.
Mas hoje é o caso de usá-los. Em alto e bom som, em letras garrafais.
Na Índia, Vettel fez história. Aos 26 anos, já pode batizar uma era na mais importante categoria do automobilismo.
Gostem ou não, vivemos a Era Vettel.
Que, lá vai a minha tese, é produto direto da era anterior.
Vettel cresceu vendo Schumacher destruir recordes. Tinha 14 anos e era kartista quando o compatriota foi tetra. Dava seus primeiros passos nos monopostos quando seu ídolo cravou o hepta.
Para ele, é normal ser um rolo compressor de recordes. Não há outra forma de ser.
Sorte da Alemanha.
A corrida que sacramentou seu quarto título seguido, algo que só Fangio e Schumacher haviam conseguido até hoje, foi um resumo da segunda metade da temporada.
No GP da Índia, em nenhum momento Alonso esteve em condições de ameaçá-lo. O espanhol terminou num melancólico 11º lugar.
A largada aconteceu com 30°C no ar, 34°C no asfalto e feia poluição sobre Buddh.
Vettel manteve a ponta, Alonso se deu mal e Massa brilhou.
O alemão até teve algum trabalho nos primeiros metros, se defendendo duas vezes de ataques de Hamilton. Mas prevaleceu.
Alonso foi tocado por Webber, que antes já havia acertado Raikkonen. Perdeu um pedaço do bico, o espanhol.
Massa lembrou seus melhores momentos. Livrou-se dos enroscos, foi passando um a um e, na curva 4, já era o segundo colocado.
Uma posição que lhe valeria a liderança na terceira volta, quando Vettel entrou nos boxes para se livrar dos pneus macios. Alonso também entrou e trocou o bico danificado.
Eis que o tricampeão se viu numa condição rara nos últimos anos: 17º lugar na terceira volta de uma corrida. Todo cuidado é preciso.
Lá na frente, a turma começou a parar. Hulkenberg entrou na sexta volta. Button, na sétima _e estranhamento colocou um novo jogo de macios. Na oitava, Rosberg e Raikkonen. Na seguinte, Massa e Hamilton.
A escalada de Vettel ia bem, obrigado.
Ele retomou a posição de Massa nos boxes e, na 11ª volta, já era o quinto colocado. Na 12ª, passou Grosjean. Na 13ª, Ricciardo.
“Só há um carro entre você e Webber: Pérez”, disse a Red Bull pelo rádio.
Na 21ª, Vettel resolveu o problema. Abriu a asa e passou o mexicano na curva 4. Vice-líder.
Alonso? Tinha vida difícil. À esta altura, era o 14º colocado (!?), após perder posição para Gutierrez (!!??).
Virou uma corrida estratégica. De um lado, os pilotos que largaram com pneus médios, apostando num primeiro stint mais longo. De outro, a maioria, a turma que saiu com macios e trocou para médios logo no começo.
Webber era o maior expoente do primeiro grupo. Vettel, o do segundo.
Isso durou até a 29ª volta, quando o australiano enfim trocou pneus. Retornou em segundo.
Tudo normal de novo, pois: dobradinha da Red Bull, mas com Vettel na liderança.
Na 31ª, começou a segunda janela de pits para o pessoal do top 10. Massa, Hamilton, Alonso e Di Resta entraram. Vettel parou na sequência.
Na 33ª, acreditem, Webber: foram apenas quatro voltas com os pneus macios. Ele conseguiu voltar atrás do companheiro.
(E isso tira toda e qualquer dúvida sobre aquele pit do alemão logo no começo da prova: os macios não duravam nada nos carros da Red Bull.)
A ideia dos calçados com os médios era, a partir de então, ir com eles até o final.
Mas não deu pra Webber. Na 40ª volta, informado que tinha problemas no alternador, ele encostou e parou.
“Você tem certeza?”, perguntou, nervoso e incrédulo, ao engenheiro.
Ficou estranho. Será?
A briga só ficou franca, sem janela de pits dali pra frente, a pouco menos de 20 voltas do final.
Na 43ª, o top 10 tinha Vettel, Raikkonen, Rosberg, Grosjean, Massa, Hamilton, Pérez, Hulkenberg, Sutil e Di Resta. Nem sinal de Alonso.
Na 52ª, Rosberg passou Raikkonen.
Com carros mais leves e pneus em diferentes estágios de vida, ganhamos algumas briguinhas boas no final da prova.
Massa encostou em Grosjean na luta pelo terceiro lugar. Raikkonen, que perdera ritmo nas voltas anteriores, batalhava para não ceder posições para Hamilton e Pérez.
Não deu para Massa. Mas deu para Pérez e Hamilton _e Raikkonen não teve outra opção a não ser entrar nos boxes a duas voltas para o fim.
Vettel cruzou a linha de chegada com impressionantes 29s8 sobre Rosberg. Grosjean completou o pódio.
Fechando o top 10, Massa, Pérez, Hamilton, Raikkonen, Di Resta, Sutil e Ricciardo.
Com o resultado, o alemão foi a 322 pontos contra 207 de Alonso. Diferença de 115, com 75 em jogo.
Mas vencer apenas na matemática não teria tanta graça.
Vettel disse durante a semana que gostaria de ser campeão com uma vitória.
Conseguiu também isso.
Ele consegue tudo.
Consegue até quebrar o protocolo.
Fez zerinhos em plena reta de chegada, parou, subiu no RB9, reverenciou-o, escalou o alambrado, jogou as luvas para um público que, em três anos, assistiu a três vitórias suas.
E que bom que desta vez não houve vaias. Vettel merece todos os aplausos.
Não tem culpa de ser gênio enquanto ainda é garoto.
A F-1 tem um novo tetracampeão.
O mais jovem e o mais incisivo de todos.
E o mais questionado: um tetracampeão com cara de garoto.
Jornalistas muitas vezes banalizamos alguns termos. “História” e “era” são dois grandes exemplos.
Mas hoje é o caso de usá-los. Em alto e bom som, em letras garrafais.
Na Índia, Vettel fez história. Aos 26 anos, já pode batizar uma era na mais importante categoria do automobilismo.
Gostem ou não, vivemos a Era Vettel.
Que, lá vai a minha tese, é produto direto da era anterior.
Vettel cresceu vendo Schumacher destruir recordes. Tinha 14 anos e era kartista quando o compatriota foi tetra. Dava seus primeiros passos nos monopostos quando seu ídolo cravou o hepta.
Para ele, é normal ser um rolo compressor de recordes. Não há outra forma de ser.
Sorte da Alemanha.
A corrida que sacramentou seu quarto título seguido, algo que só Fangio e Schumacher haviam conseguido até hoje, foi um resumo da segunda metade da temporada.
No GP da Índia, em nenhum momento Alonso esteve em condições de ameaçá-lo. O espanhol terminou num melancólico 11º lugar.
A largada aconteceu com 30°C no ar, 34°C no asfalto e feia poluição sobre Buddh.
Vettel manteve a ponta, Alonso se deu mal e Massa brilhou.
O alemão até teve algum trabalho nos primeiros metros, se defendendo duas vezes de ataques de Hamilton. Mas prevaleceu.
Alonso foi tocado por Webber, que antes já havia acertado Raikkonen. Perdeu um pedaço do bico, o espanhol.
Massa lembrou seus melhores momentos. Livrou-se dos enroscos, foi passando um a um e, na curva 4, já era o segundo colocado.
Uma posição que lhe valeria a liderança na terceira volta, quando Vettel entrou nos boxes para se livrar dos pneus macios. Alonso também entrou e trocou o bico danificado.
Eis que o tricampeão se viu numa condição rara nos últimos anos: 17º lugar na terceira volta de uma corrida. Todo cuidado é preciso.
Lá na frente, a turma começou a parar. Hulkenberg entrou na sexta volta. Button, na sétima _e estranhamento colocou um novo jogo de macios. Na oitava, Rosberg e Raikkonen. Na seguinte, Massa e Hamilton.
A escalada de Vettel ia bem, obrigado.
Ele retomou a posição de Massa nos boxes e, na 11ª volta, já era o quinto colocado. Na 12ª, passou Grosjean. Na 13ª, Ricciardo.
“Só há um carro entre você e Webber: Pérez”, disse a Red Bull pelo rádio.
Na 21ª, Vettel resolveu o problema. Abriu a asa e passou o mexicano na curva 4. Vice-líder.
Alonso? Tinha vida difícil. À esta altura, era o 14º colocado (!?), após perder posição para Gutierrez (!!??).
Virou uma corrida estratégica. De um lado, os pilotos que largaram com pneus médios, apostando num primeiro stint mais longo. De outro, a maioria, a turma que saiu com macios e trocou para médios logo no começo.
Webber era o maior expoente do primeiro grupo. Vettel, o do segundo.
Isso durou até a 29ª volta, quando o australiano enfim trocou pneus. Retornou em segundo.
Tudo normal de novo, pois: dobradinha da Red Bull, mas com Vettel na liderança.
Na 31ª, começou a segunda janela de pits para o pessoal do top 10. Massa, Hamilton, Alonso e Di Resta entraram. Vettel parou na sequência.
Na 33ª, acreditem, Webber: foram apenas quatro voltas com os pneus macios. Ele conseguiu voltar atrás do companheiro.
(E isso tira toda e qualquer dúvida sobre aquele pit do alemão logo no começo da prova: os macios não duravam nada nos carros da Red Bull.)
A ideia dos calçados com os médios era, a partir de então, ir com eles até o final.
Mas não deu pra Webber. Na 40ª volta, informado que tinha problemas no alternador, ele encostou e parou.
“Você tem certeza?”, perguntou, nervoso e incrédulo, ao engenheiro.
Ficou estranho. Será?
A briga só ficou franca, sem janela de pits dali pra frente, a pouco menos de 20 voltas do final.
Na 43ª, o top 10 tinha Vettel, Raikkonen, Rosberg, Grosjean, Massa, Hamilton, Pérez, Hulkenberg, Sutil e Di Resta. Nem sinal de Alonso.
Na 52ª, Rosberg passou Raikkonen.
Com carros mais leves e pneus em diferentes estágios de vida, ganhamos algumas briguinhas boas no final da prova.
Massa encostou em Grosjean na luta pelo terceiro lugar. Raikkonen, que perdera ritmo nas voltas anteriores, batalhava para não ceder posições para Hamilton e Pérez.
Não deu para Massa. Mas deu para Pérez e Hamilton _e Raikkonen não teve outra opção a não ser entrar nos boxes a duas voltas para o fim.
Vettel cruzou a linha de chegada com impressionantes 29s8 sobre Rosberg. Grosjean completou o pódio.
Fechando o top 10, Massa, Pérez, Hamilton, Raikkonen, Di Resta, Sutil e Ricciardo.
Com o resultado, o alemão foi a 322 pontos contra 207 de Alonso. Diferença de 115, com 75 em jogo.
Mas vencer apenas na matemática não teria tanta graça.
Vettel disse durante a semana que gostaria de ser campeão com uma vitória.
Conseguiu também isso.
Ele consegue tudo.
Consegue até quebrar o protocolo.
Fez zerinhos em plena reta de chegada, parou, subiu no RB9, reverenciou-o, escalou o alambrado, jogou as luvas para um público que, em três anos, assistiu a três vitórias suas.
E que bom que desta vez não houve vaias. Vettel merece todos os aplausos.
Não tem culpa de ser gênio enquanto ainda é garoto.
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temporada 2013
domingo, 27 de outubro de 2013
GGOO BOLÃO F1 2013 - RESULTADOS DO GP INDIA
RESULTADO OFICIAL DA CORRIDA:
Pole Position - VETTEL
Posição no Grid Aleatória (18º) - MALDONADO
Volta mais rápida na corrida - RAIKKONEN
01º colocado na corrida - VETTEL
02º colocado na corrida - ROSBERG
03º colocado na corrida - GROSJEAN
04º colocado na corrida - MASSA
05º colocado na corrida - PEREZ
06º colocado na corrida - HAMILTON
07º colocado na corrida - RAIKKONEN
08º colocado na corrida - DI RESTA
09º colocado na corrida - SUTIL
10º colocado na corrida - RICCIARDO
PONTUAÇÃO NO BOLÃO:
+66 pontos - GUSTAVO LUZÓRIO
+61 pontos - LUCAS NOGUEIRA
+54 pontos - NICOLAS 007 | LUIS CARLOS ZUIM
+53 pontos - JOÃO GUILHERME
+48 pontos - A. ROQUE | LUISFH
+46 pontos - FABIO MAROTTI | IGOR DPN | RICARDO
+45 pontos - RODRIGO CABRAL
+35 pontos - RUDSON
+34 pontos - BUCÉFALO | S | ADEMIR
+33 pontos - MARCELÃO | FABRICIO | CÁSSIO EDUARDO | NETO ROX | ANDRÉ PEREIRA | DÉBORA LONGEN | DR. ROQUE | ANDREY NEPERIANO | MURILO MOURA | RODRIGO PIOIO | JOÃO FELICIANO | ANDRÉ ROQUE | MILTON NEVES | FABRICIO DUTRA
+09 pontos - SÂNDERSON VEIGA
-10 pontos - SEVERIEN | ARTHUR A&B | RAFAEL FREITAS | ÍTALO SANTOS | NATÁLIA WENDY | DIMAS CARVALHO | MARCOS | OSORIO FEC | MARCUS LOPES | CRISTIANO FARIAS | ALVARO WANDERLEY | SANDRA BARROS | CARLOS MONTEIRO | GILDO A. | DUFF | SANDA TARALLO | ANDERSON RANGEL
Pole Position - VETTEL
Posição no Grid Aleatória (18º) - MALDONADO
Volta mais rápida na corrida - RAIKKONEN
01º colocado na corrida - VETTEL
02º colocado na corrida - ROSBERG
03º colocado na corrida - GROSJEAN
04º colocado na corrida - MASSA
05º colocado na corrida - PEREZ
06º colocado na corrida - HAMILTON
07º colocado na corrida - RAIKKONEN
08º colocado na corrida - DI RESTA
09º colocado na corrida - SUTIL
10º colocado na corrida - RICCIARDO
PONTUAÇÃO NO BOLÃO:
+66 pontos - GUSTAVO LUZÓRIO
+61 pontos - LUCAS NOGUEIRA
+54 pontos - NICOLAS 007 | LUIS CARLOS ZUIM
+53 pontos - JOÃO GUILHERME
+48 pontos - A. ROQUE | LUISFH
+46 pontos - FABIO MAROTTI | IGOR DPN | RICARDO
+45 pontos - RODRIGO CABRAL
+35 pontos - RUDSON
+34 pontos - BUCÉFALO | S | ADEMIR
+33 pontos - MARCELÃO | FABRICIO | CÁSSIO EDUARDO | NETO ROX | ANDRÉ PEREIRA | DÉBORA LONGEN | DR. ROQUE | ANDREY NEPERIANO | MURILO MOURA | RODRIGO PIOIO | JOÃO FELICIANO | ANDRÉ ROQUE | MILTON NEVES | FABRICIO DUTRA
+09 pontos - SÂNDERSON VEIGA
-10 pontos - SEVERIEN | ARTHUR A&B | RAFAEL FREITAS | ÍTALO SANTOS | NATÁLIA WENDY | DIMAS CARVALHO | MARCOS | OSORIO FEC | MARCUS LOPES | CRISTIANO FARIAS | ALVARO WANDERLEY | SANDRA BARROS | CARLOS MONTEIRO | GILDO A. | DUFF | SANDA TARALLO | ANDERSON RANGEL
CLASSIFICAÇÃO GERAL:
AS APOSTAS PARA O GP ABU DHABI 2013 JÁ ESTÃO ABERTAS, CLIQUE AQUI E PARTICIPE!
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
AO VIVO: FÓRMULA 1 - GP DA INDIA 2013 (TREINOS E CORRIDA)
*** PRÓXIMAS TRANSMISSÕES AO VIVO ***
GP ABU DHABI - TREINOS LIVRES - 01/11/2013 (sexta-feira)
ACOMPANHE A CRONOMETRAGEM OFICIAL, AO VIVO. CLIQUE AQUI!
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Setor G
Empresário define como “fantasia” contratação de Massa pela Williams*
* Por Lívio Oricchio
Alessando Aluni Bravi, empresário que trabalha com Nicolas Todt no gerenciamento da carreira de pilotos como Felipe Massa, Pastor Maldonado e Jules Bianchi, dentre outros, definiu como “uma fantasia” a notícia de que Massa assinou um contrato de cinco anos com a Williams.
Em conversa exclusiva com o Estado, Bravi disse: “Fomos surpreendidos com a informação. Felipe já manifestou que correr pela Williams em 2014 seria uma boa opção, mas ainda não há nada certo. A Williams é, por enquanto, apenas uma opção para o seu futuro.” Falou mais: “Estão sabendo mais do que nós que negociamos”.
O empresário e Nicolas contaram que jornalistas de várias nações lhes foram perguntar no paddock do circuito Buddh, onde amanhã começam os treinos livres do GP da Índia, se procedia a notícia que surgiu no Brasil. “Em primeiro lugar, quem assina hoje um contrato de cinco anos na Fórmula 1? Sebastian (Vettel) renovou por duas temporadas, Lewis (Hamilton) tem um compromisso de três anos com a Mercedes. Essa é uma informação sem procedência e que só prejudica as negociações.”
Nesta quinta-feira, ainda, Bravi disse ao Estado que Massa irá desmentir a notícia. “A Williams é apenas um dos cenários para nós. Conversamos com Lotus, Force India e Sauber também. Nem mesmo chegamos ao nível de discutir prazo do contrato e detalhes de como seria nossa relação com a equipe.”
Apesar de não abordar o tema, a contratação de Massa pela Willliams parece estar atrelada à eventual saída de Pastor Maldonado. E Bravi e Nicolas negociam com outros times, visando viabilizar a transferência, pois Maldonado não nega estar insatisfeito na Williams.
“Não creio que teremos uma solução a curtíssimo prazo. Uma vez definido que pode ser esta ou aquela equipe, entramos na segunda fase da negociação, como prazo de contrato e tudo o que certa o compromisso com uma escuderia”, afirmou ao Estado, Bravi.
Alessando Aluni Bravi, empresário que trabalha com Nicolas Todt no gerenciamento da carreira de pilotos como Felipe Massa, Pastor Maldonado e Jules Bianchi, dentre outros, definiu como “uma fantasia” a notícia de que Massa assinou um contrato de cinco anos com a Williams.
Em conversa exclusiva com o Estado, Bravi disse: “Fomos surpreendidos com a informação. Felipe já manifestou que correr pela Williams em 2014 seria uma boa opção, mas ainda não há nada certo. A Williams é, por enquanto, apenas uma opção para o seu futuro.” Falou mais: “Estão sabendo mais do que nós que negociamos”.
O empresário e Nicolas contaram que jornalistas de várias nações lhes foram perguntar no paddock do circuito Buddh, onde amanhã começam os treinos livres do GP da Índia, se procedia a notícia que surgiu no Brasil. “Em primeiro lugar, quem assina hoje um contrato de cinco anos na Fórmula 1? Sebastian (Vettel) renovou por duas temporadas, Lewis (Hamilton) tem um compromisso de três anos com a Mercedes. Essa é uma informação sem procedência e que só prejudica as negociações.”
Nesta quinta-feira, ainda, Bravi disse ao Estado que Massa irá desmentir a notícia. “A Williams é apenas um dos cenários para nós. Conversamos com Lotus, Force India e Sauber também. Nem mesmo chegamos ao nível de discutir prazo do contrato e detalhes de como seria nossa relação com a equipe.”
Apesar de não abordar o tema, a contratação de Massa pela Willliams parece estar atrelada à eventual saída de Pastor Maldonado. E Bravi e Nicolas negociam com outros times, visando viabilizar a transferência, pois Maldonado não nega estar insatisfeito na Williams.
“Não creio que teremos uma solução a curtíssimo prazo. Uma vez definido que pode ser esta ou aquela equipe, entramos na segunda fase da negociação, como prazo de contrato e tudo o que certa o compromisso com uma escuderia”, afirmou ao Estado, Bravi.
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PASTOR MALDONADO,
temporada 2014
Massa na Williams significa Maldonado indo para a Lotus*
* Por Luis Fernando Ramos
Foi com pouquíssimas horas de sono, fruto de uma viagem longa que me deixou no hotel em Greater Noida às seis e meia da manhã, que vim ontem ao circuito de Buddh preparado para um dia que prometia ser agitado. A informação dada pelo colega Américo Teixeira Jr, um jornalista com muitos contatos nos bastidores do automobilismo, do acordo de cinco anos entre Felipe Massa e a equipe Williams gerou bastante agito no paddock, como esperado.
Já na extensa entrevista que fizemos com o piloto em Cingapura, a primeira corrida após confirmada sua saída da Ferrari, Massa havia colocado a Williams em sua lista de opções para 2014. Curiosamente, na ocasião ele mencionou o time espontaneamente. Vejamos:
PERGUNTA: Você disse que queria um carro que lhe trouxesse vitórias. Considerando o grid deste ano, quatro equipes venceram – e, entre elas, só a Lotus tem vaga. A McLaren também pode voltar a vencer caso resolva seus problemas. Seriam só essas duas possibilidades?
FELIPE MASSA: Não sei se são essas duas. Há outras equipes cujas fábricas têm potencial para fazer um carro competitivo também. Por exemplo uma Williams [pausa], Force Índia, Sauber. Não sei. Estamos trabalhando para achar o melhor caminho possível.
Ontem foi interessante ouvir aqui no circuito de Buddh todos os personagens envolvidos na negociação e apurar nos bastidores o estágio dela. Me chamou a atenção a sintonia entre o discurso da chefe do time inglês, Claire Williams, e o do piloto brasileiro.
Claire: “Estamos num ponto da temporada que não anunciamos nossa dupla de pilotos e nem estamos em posição de fazer isso, então não posso comentar sobre esses rumores. É especulação pura” - me disse ela, antes de fazer depoimento um tanto positivo sobre a história de pilotos brasileiros na Williams.
Massa: “Converso com algumas equipes, inclusive a Williams, mas não é a hora certa de falar. Quando for o momento certo, vou falar. Não acho que vai demorar muito, espero ter uma definição o mais rápido possível”.
Os indícios de uma conversa bem encaminhada estão ali, mas as pontuações sobre a impossibilidade de confirmar a informação e a maneira com que ambos falaram isso me deram a impressão de que era mais do que uma negativa esperada antes do anúncio oficial: era um sinal de que ainda haviam alguns pontos a serem esclarecidos. Um namoro sério, mas que ainda não havia sido lavrado em cartório. Isso se confirmou depois: ainda ontem, os representantes do piloto e a direção do time se sentaram no circuito para uma nova rodada de conversas. Ainda faltava uma peça para encaixar no quebra-cabeça.
O nome dela é Pastor Maldonado. Para mim, foi a entrevista mais reveladora da quinta aqui na Índia. Eu disse à ele que havia a notícia de um acordo fechado de Massa na Williams para substituí-lo e que, como ambos tinham o mesmo empresário, ele saberia exatamente o que estava acontecendo.
“A situação é bem clara. Eu tenho um contrato com a Williams para 2014 e ainda não decidimos o que vamos fazer para a próxima temporada. Se eu decidir sair, alguém tem de entrar na equipe. Para o Felipe, desejo o melhor, assim como para o Brasil, que tem torcedores fanáticos. A decisão ainda não foi tomada e temos de esperar os próximos dias. Mas com certeza estarei na Fórmula 1 no ano que vem”. Insisti: “certeza absoluta?” Ele foi incisivo: “Absoluta”.
Pouco antes, na conversas com a televisão, o repórter da Globo Marcelo Courrege perguntou a Maldonado qual era o desejo dele para o ano que vem, ficar na Williams ou ir para outra equipe? “O que eu quero é um carro um pouco mais competitivo para lutar pelos pontos”. Me parece óbvio que ele quer sair do time de Grove mas que, se não conseguir, vai ficar por lá.
Assim, para Massa entrar na Williams, Maldonado terá de sair. A chave era olhar não para a situação do brasileiro, mas a do venezuelano. É claro que Nicolas Todt não iria jogar na sarjeta um piloto seu, Pastor, em favor de outro, Felipe. Era preciso costurar um acordo que deixasse ambos os satisfeitos.
Massa, como também afirmou ontem, não trará dinheiro. “Não sou um piloto pagante”, afirmou. Maldonado, sabemos, traz. E, aparentemente, muito. Foi importante entender ontem que o apoio que ele recebe da PDVSA não é afetado pela investigação de corrupção lançada na Venezuela. Alguns pilotos do país realmente se aproveitaram de subterfúgios para superfaturar contratos de patrocínio. Mas o da petrolífera local na Fórmula 1, garantiram todo mundo que ouvi, é sólido.
O que ganhou força aqui na Índia nas últimas horas é que Pastor Maldonado está perto de se acertar com a Lotus. A PDVSA garantiria o suporte financeiro que a equipe de Enstone tanto necessita e, por ter contrato com a Williams até 2015, permaneceria pagando também lá (se é a soma integral do acordado ou apenas parte, não sei). E, aí entra o trabalho de Nicolas Todt: a petrolífera indicaria Massa como substituto do venezuelano. Outros pilotos também conversam com o time inglês, mas este argumento ajuda a colocar o brasileiro acima de todos eles.
Juntando todas as informações acima: a do Américo, a dos personagens envolvidos, as ouvidas de boas fontes aqui na Índia. Massa está muito bem encaminhado com a Williams, os principais pontos foram acordados, mas não há um acerto formal ainda - e este seria de dois anos de duração, não de cinco, de acordo com as fontes que ouvi. A assinatura de um contrato depende de um eventual acerto de Pastor Maldonado com a Lotus - ou eventualmente com uma Force Índia, mas o time de Enstone é o alvo principal do venezuelano. Pelo que ouvi de boas fontes, Eric Boullier é contra. Prefere (com absoluta razão) que o time se acerte com Nico Hülkenberg. Mas o dono do time Gerard Lopez é um homem de negócios e está inclinado em apostar na segurança financeira que Maldonado traria, uma vez que o dinheiro prometido do grupo de investimentos Infinity parece que não vai chegar.
É de se esperar que o desejo do dono da Lotus prevaleça sobre o do chefe da equipe. Neste cenário, o pobre Hülkenberg, que tem qualidade suficiente para estar num time de ponta há tempos, deve voltar para a Force Índia, algo que Eddie Jordan afirmara já em Suzuka.
Como disse Pastor Maldonado, temos de esperar os próximos dias. Pela efervescência dos bastidores aqui no paddock, não deve mesmo ir muito além disso.
Foi com pouquíssimas horas de sono, fruto de uma viagem longa que me deixou no hotel em Greater Noida às seis e meia da manhã, que vim ontem ao circuito de Buddh preparado para um dia que prometia ser agitado. A informação dada pelo colega Américo Teixeira Jr, um jornalista com muitos contatos nos bastidores do automobilismo, do acordo de cinco anos entre Felipe Massa e a equipe Williams gerou bastante agito no paddock, como esperado.
Já na extensa entrevista que fizemos com o piloto em Cingapura, a primeira corrida após confirmada sua saída da Ferrari, Massa havia colocado a Williams em sua lista de opções para 2014. Curiosamente, na ocasião ele mencionou o time espontaneamente. Vejamos:
PERGUNTA: Você disse que queria um carro que lhe trouxesse vitórias. Considerando o grid deste ano, quatro equipes venceram – e, entre elas, só a Lotus tem vaga. A McLaren também pode voltar a vencer caso resolva seus problemas. Seriam só essas duas possibilidades?
FELIPE MASSA: Não sei se são essas duas. Há outras equipes cujas fábricas têm potencial para fazer um carro competitivo também. Por exemplo uma Williams [pausa], Force Índia, Sauber. Não sei. Estamos trabalhando para achar o melhor caminho possível.
Ontem foi interessante ouvir aqui no circuito de Buddh todos os personagens envolvidos na negociação e apurar nos bastidores o estágio dela. Me chamou a atenção a sintonia entre o discurso da chefe do time inglês, Claire Williams, e o do piloto brasileiro.
Claire: “Estamos num ponto da temporada que não anunciamos nossa dupla de pilotos e nem estamos em posição de fazer isso, então não posso comentar sobre esses rumores. É especulação pura” - me disse ela, antes de fazer depoimento um tanto positivo sobre a história de pilotos brasileiros na Williams.
Massa: “Converso com algumas equipes, inclusive a Williams, mas não é a hora certa de falar. Quando for o momento certo, vou falar. Não acho que vai demorar muito, espero ter uma definição o mais rápido possível”.
Os indícios de uma conversa bem encaminhada estão ali, mas as pontuações sobre a impossibilidade de confirmar a informação e a maneira com que ambos falaram isso me deram a impressão de que era mais do que uma negativa esperada antes do anúncio oficial: era um sinal de que ainda haviam alguns pontos a serem esclarecidos. Um namoro sério, mas que ainda não havia sido lavrado em cartório. Isso se confirmou depois: ainda ontem, os representantes do piloto e a direção do time se sentaram no circuito para uma nova rodada de conversas. Ainda faltava uma peça para encaixar no quebra-cabeça.
O nome dela é Pastor Maldonado. Para mim, foi a entrevista mais reveladora da quinta aqui na Índia. Eu disse à ele que havia a notícia de um acordo fechado de Massa na Williams para substituí-lo e que, como ambos tinham o mesmo empresário, ele saberia exatamente o que estava acontecendo.
“A situação é bem clara. Eu tenho um contrato com a Williams para 2014 e ainda não decidimos o que vamos fazer para a próxima temporada. Se eu decidir sair, alguém tem de entrar na equipe. Para o Felipe, desejo o melhor, assim como para o Brasil, que tem torcedores fanáticos. A decisão ainda não foi tomada e temos de esperar os próximos dias. Mas com certeza estarei na Fórmula 1 no ano que vem”. Insisti: “certeza absoluta?” Ele foi incisivo: “Absoluta”.
Pouco antes, na conversas com a televisão, o repórter da Globo Marcelo Courrege perguntou a Maldonado qual era o desejo dele para o ano que vem, ficar na Williams ou ir para outra equipe? “O que eu quero é um carro um pouco mais competitivo para lutar pelos pontos”. Me parece óbvio que ele quer sair do time de Grove mas que, se não conseguir, vai ficar por lá.
Assim, para Massa entrar na Williams, Maldonado terá de sair. A chave era olhar não para a situação do brasileiro, mas a do venezuelano. É claro que Nicolas Todt não iria jogar na sarjeta um piloto seu, Pastor, em favor de outro, Felipe. Era preciso costurar um acordo que deixasse ambos os satisfeitos.
Massa, como também afirmou ontem, não trará dinheiro. “Não sou um piloto pagante”, afirmou. Maldonado, sabemos, traz. E, aparentemente, muito. Foi importante entender ontem que o apoio que ele recebe da PDVSA não é afetado pela investigação de corrupção lançada na Venezuela. Alguns pilotos do país realmente se aproveitaram de subterfúgios para superfaturar contratos de patrocínio. Mas o da petrolífera local na Fórmula 1, garantiram todo mundo que ouvi, é sólido.
O que ganhou força aqui na Índia nas últimas horas é que Pastor Maldonado está perto de se acertar com a Lotus. A PDVSA garantiria o suporte financeiro que a equipe de Enstone tanto necessita e, por ter contrato com a Williams até 2015, permaneceria pagando também lá (se é a soma integral do acordado ou apenas parte, não sei). E, aí entra o trabalho de Nicolas Todt: a petrolífera indicaria Massa como substituto do venezuelano. Outros pilotos também conversam com o time inglês, mas este argumento ajuda a colocar o brasileiro acima de todos eles.
Juntando todas as informações acima: a do Américo, a dos personagens envolvidos, as ouvidas de boas fontes aqui na Índia. Massa está muito bem encaminhado com a Williams, os principais pontos foram acordados, mas não há um acerto formal ainda - e este seria de dois anos de duração, não de cinco, de acordo com as fontes que ouvi. A assinatura de um contrato depende de um eventual acerto de Pastor Maldonado com a Lotus - ou eventualmente com uma Force Índia, mas o time de Enstone é o alvo principal do venezuelano. Pelo que ouvi de boas fontes, Eric Boullier é contra. Prefere (com absoluta razão) que o time se acerte com Nico Hülkenberg. Mas o dono do time Gerard Lopez é um homem de negócios e está inclinado em apostar na segurança financeira que Maldonado traria, uma vez que o dinheiro prometido do grupo de investimentos Infinity parece que não vai chegar.
É de se esperar que o desejo do dono da Lotus prevaleça sobre o do chefe da equipe. Neste cenário, o pobre Hülkenberg, que tem qualidade suficiente para estar num time de ponta há tempos, deve voltar para a Force Índia, algo que Eddie Jordan afirmara já em Suzuka.
Como disse Pastor Maldonado, temos de esperar os próximos dias. Pela efervescência dos bastidores aqui no paddock, não deve mesmo ir muito além disso.
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A Indy 2014 no Anhembi e na TV*
* Por Renan do Couto
Como muita gente já deve saber, a Indy não terá etapa no Brasil em 2014. O calendário divulgado na semana passada confirmou o cancelamento da São Paulo Indy 300, uma perda importante para a categoria, que ficará restrita aos Estados Unidos e só sairá de lá para a rodada dupla de Toronto.
Mark Miles e cia. tentam encontrar uma alternativa para continuar por aqui, pois considera o mercado brasileiro muito importante — e é mesmo; a audiência das corridas na TV daqui chega a ser maior do que nos EUA.
A Bandeirantes, que era quem organizava a SP Indy 300, continua em silêncio sobre a ausência da prova no calendário. E não apenas publicamente.
A SPTuris, responsável pelo complexo do Anhembi, foi procurada por este repórter a respeito do cancelamento da SP Indy 300, e afirmou o seguinte: “Também estamos na espera pela resposta da Band.”
Igualmente procurado, o Grupo Bandeirantes não respondeu.
Existem também dúvidas acerca das transmissões da categoria no ano que vem. Teo José encerrou a exibição das 500 Milhas de Fontana já convidando para o GP de São Petersburgo, em 30 de março de 2014. E, até onde sei, a emissora tem contrato. Mas…
Carlo Gancia, que negocia os direitos no Brasil, disse que “a bandeirada final ainda não foi dada”.
“Há ainda algumas voltas a percorrer. A corrida continua e estamos trabalhando”, completou.
Se existe contrato e não existe certeza, é que tem um fundo de verdade nos rumores todos. E, contrato por contrato, a SP Indy 300 estava garantida até 2019.
Caso saia da Band, e aqui já é especulação, imaginação, e não informação, penso que a alternativa na TV aberta é a RedeTV. A Record e o SBT tem seus programas de auditório bem encaixados nas tardes de domingo. A RedeTV é que tem esse espaço na grade. Na TV fechada, a ESPN me parece ser um caminho mais natural, pela relação com a categoria nos EUA. Mas aí teria que haver uma mudança na ligação do canal brasileiro com o automobilismo.
Como muita gente já deve saber, a Indy não terá etapa no Brasil em 2014. O calendário divulgado na semana passada confirmou o cancelamento da São Paulo Indy 300, uma perda importante para a categoria, que ficará restrita aos Estados Unidos e só sairá de lá para a rodada dupla de Toronto.
Mark Miles e cia. tentam encontrar uma alternativa para continuar por aqui, pois considera o mercado brasileiro muito importante — e é mesmo; a audiência das corridas na TV daqui chega a ser maior do que nos EUA.
A Bandeirantes, que era quem organizava a SP Indy 300, continua em silêncio sobre a ausência da prova no calendário. E não apenas publicamente.
A SPTuris, responsável pelo complexo do Anhembi, foi procurada por este repórter a respeito do cancelamento da SP Indy 300, e afirmou o seguinte: “Também estamos na espera pela resposta da Band.”
Igualmente procurado, o Grupo Bandeirantes não respondeu.
Existem também dúvidas acerca das transmissões da categoria no ano que vem. Teo José encerrou a exibição das 500 Milhas de Fontana já convidando para o GP de São Petersburgo, em 30 de março de 2014. E, até onde sei, a emissora tem contrato. Mas…
Carlo Gancia, que negocia os direitos no Brasil, disse que “a bandeirada final ainda não foi dada”.
“Há ainda algumas voltas a percorrer. A corrida continua e estamos trabalhando”, completou.
Se existe contrato e não existe certeza, é que tem um fundo de verdade nos rumores todos. E, contrato por contrato, a SP Indy 300 estava garantida até 2019.
Caso saia da Band, e aqui já é especulação, imaginação, e não informação, penso que a alternativa na TV aberta é a RedeTV. A Record e o SBT tem seus programas de auditório bem encaixados nas tardes de domingo. A RedeTV é que tem esse espaço na grade. Na TV fechada, a ESPN me parece ser um caminho mais natural, pela relação com a categoria nos EUA. Mas aí teria que haver uma mudança na ligação do canal brasileiro com o automobilismo.
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quinta-feira, 24 de outubro de 2013
SENNA ESPECIAL: GP MÔNACO, 1989
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REPLAY: F-TRUCK - GUAPORÉ/RS, 2013
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O recorde de pontos de Alonso não tem esse peso todo*
* Por Lívio Oricchio
Enquanto os fãs da Fórmula 1 se preparam para assistir ao provável tetracampeonato de Sebastian Vettel, da Red Bull, no próximo fim de semana, em Nova Delhi, Fernando Alonso, da Ferrari, faz sua festa particular com o que considera “o recorde de maior número de pontos da história”.
E está tão feliz desde Suzuka, dia 13, quando superou o então líder desse ranking, Michael Schumacher, que entra na pista no circuito Buddh, amanhã, nos primeiros treinos livres do GP da Índia, com um capacete desenhado para celebrar o feito. Mandou pintar o número de pontos que atingiu desde a estreia na Fórmula 1, no GP da Austrália de 2001, pela Minardi: 1.571, obtidos em 210 Gps.
O “recorde” anterior pertencia ao alemão sete vezes campeão do mundo, que entre a estreia no GP da Bélgica de 1991 até o GP do Brasil de 2012, quando abandonou definitivamente a Fórmula 1, havia somado 1.566 pontos, em 308 Gps.
Mas será que esse “recorde” tem mesmo a validade toda que Alonso o atribuiu?
A resposta é, com certeza, não. O que não diminui em nada a trajetória desse polêmico piloto, duas vezes campeão do mundo, tido pela maioria na Fórmula 1 como um dos maiores de todos os tempos, apesar dos dois títulos, apenas.
A razão para o “recorde” de Alonso não ter significado maior é o fato de o critério de pontuação da Fórmula 1 ter mudado ao longo dos anos. Sendo que a partir de 2010 a mudança foi radical, o que praticamente inviabiliza confrontar o número de pontos antes de 2010 com o que os pilotos conseguiram a partir daquela temporada.
“Sei que o critério mudou, mas no futuro serei ultrapassado por alguém. Enquanto isso não acontece é muito bom ver o seu nome no topo da lista”, afirmou, muito animado, Alonso, ainda no GP do Japão.
Dois pesos, duas medidas
A questão é simples de ser compreendida, usando apenas o número de pontos destinado ao vencedor das corridas. De 1950, quando o Mundial de Pilotos passou a ser disputado, a 1959, o primeiro colocado recebia 8 pontos. E apenas o seis primeiros somam pontos: 6 para o segundo colocado, 4 ao terceiro, 3 ao quarto, 2 ao quinto e 1 para o piloto que realizasse a melhor volta na prova.
A partir de 2010, o vencedor de um GP ganha 25 pontos. E os dez primeiros recebem pontuação. Isso quer dizer que para Juan Manuel Fangio, por exemplo, de 1950 a 1958, quando competiu na Fórmula 1, somar os 25 pontos do primeiro colocado, hoje, precisaria vencer mais de três Gps, pois o critério previa apenas 8 pontos ao primeiro colocado (8 x 3 = 24). E pesa ainda o fato de naquele tempo as temporadas terem sete ou oito etapas, e não 19 ou 20, como nos últimos anos.
É como se colocassem na cesta de frutas 10 laranjas e 10 tangerinas e dissessem que há na cesta 20 laranjas. Não é possível misturar as coisas.
Na realidade, nem é preciso ir tão longe no tempo para entender como não faz sentido um piloto dizer que é o recordista de pontos. Da estreia na Fórmula 1, em Spa-Francorchamps, em 1991, ao GP do Brasil de 2006, quando decidiu pela primeira vez deixar de correr na Fórmula 1, Schumacher somou 1.369 pontos, em 250 Gps. Em 2010, voltou a correr e nas três temporadas em que competiu pela Mercedes, 58 Gps, somou pelo critério atual 197 pontos.
De 2003 até o fim de 2009, o critério previa 10 pontos para o vencedor, 8 ao segundo colocado, 6 ao terceiro, 5 ao quarto, 4 ao quinto, 3 ao 4 ao quinto, 3 ao sexto, 2 ao sétimo e 1 ao oitavo. Apesar de distinto do adotado no começo da história da Fórmula 1, não representa uma diferença chocante, como é o caso do critério que estreou em 2010, com 25 pontos ao vencedor e os dez primeiros colocados somarem pontos.
Utilizando-se o critério de 2003 a 2009, Schumacher faria de 2010 a 2012, nos 58 Gps que largou, 75 pontos em vez de 197 pontos. Somando-os aos 1.369 que tinha quando parou, no fim de 2006, o alemão atingiria 1.444 pontos.
Fernando Alonso, no fim de 2006, já era bicampeão do mundo e havia conquistado 381 pontos, em 87 Gps. Nos três anos em que Schumacher não correu, de 2007 a 2009, Alonso disputou outros 52 Gps, chegando a 139 largadas. Com os 196 pontos que somou nesses três anos, atingiu 577 pontos (381 + 196).
Em outras palavras, quando Schumacher voltou para a Fórmula 1, em 2010, tinha 1.369 pontos em 250 Gps e Alonso, 577 em 139 Gps. E os pontos foram obtidos segundo quase o mesmo critério. A diferença é que de 1991 a 2002, apenas os seis primeiros recebiam pontos e de 2003 a 2009, os oito primeiros. Ao vencedor a FIA continuou atribuindo 10 pontos. Na sequência houve pequena variação, como 8 pontos em vez de 6 para o segundo colocado. Não foi nada gritante como a partir de 2010.
A realidade é outra
Se for adotado esse critério de 2003 a 2009 para também atualizar os pontos que Alonso obteve de 2010 para cá, incluindo as 16 etapas já disputadas este ano, o espanhol teria 408 pontos em vez dos 994 que na realidade somou desde a mudança do sistema de pontuação em 2010.
Há uma diferença de 586 pontos (994 – 408) entre o somado por Alonso de 2010 até o GP do Japão, há menos de duas semanas, e o que somaria se o critério de 2003 a 2009 fosse mantido. Esses 586 pontos correspondem a 58,9 % do total conquistado por Alonso no período.
Se os 408 pontos do critério anterior forem somados aos 577 que Alonso obteve pelo critério adotado de 2003 a 2009, desde a sua estreia na Fórmula 1 até hoje, seu total seria de 985 pontos, em 210 Gps. É um valor que fica bem aquém dos 1.571 atuais.
O confronto com Schumacher não tem elevada representatividade por o alemão ter largado em 308 Gps e Alonso, 210, ou cerca de 32% a menos. Mas seguindo apenas o ranking dos pilotos com maior número de pontos na história, sem levar em conta quantos Gps disputou, como a estatística mais considera, então Schumacher teria 1.444 pontos e Alonso, 985.
Do início de suas carreiras, em 1991 e 2001, até o fim de 2009, os pontos que somaram obedeceram critério bem semelhante. A partir da volta de Schumacher, em 2010 e utilizando-se o mesmo critério que vigorou de 2003 até o fim de 2009, Schumacher teria 1.444 pontos e Alonso, 985.
Com o novo critério, contudo, que permitiu Alonso somar bem mais pontos de 2010 para cá, nos últimos 58 Gps, o espanhol atingiu 1.571 pontos, enquanto Schumacher, 1.566. É uma marca de respeito, ninguém pode negar, mas, pela diferença de critério, por misturar laranjas com tangerinas, não possui a representatividade que Alonso tanto apregoa.
Enquanto os fãs da Fórmula 1 se preparam para assistir ao provável tetracampeonato de Sebastian Vettel, da Red Bull, no próximo fim de semana, em Nova Delhi, Fernando Alonso, da Ferrari, faz sua festa particular com o que considera “o recorde de maior número de pontos da história”.
E está tão feliz desde Suzuka, dia 13, quando superou o então líder desse ranking, Michael Schumacher, que entra na pista no circuito Buddh, amanhã, nos primeiros treinos livres do GP da Índia, com um capacete desenhado para celebrar o feito. Mandou pintar o número de pontos que atingiu desde a estreia na Fórmula 1, no GP da Austrália de 2001, pela Minardi: 1.571, obtidos em 210 Gps.
O “recorde” anterior pertencia ao alemão sete vezes campeão do mundo, que entre a estreia no GP da Bélgica de 1991 até o GP do Brasil de 2012, quando abandonou definitivamente a Fórmula 1, havia somado 1.566 pontos, em 308 Gps.
Mas será que esse “recorde” tem mesmo a validade toda que Alonso o atribuiu?
A resposta é, com certeza, não. O que não diminui em nada a trajetória desse polêmico piloto, duas vezes campeão do mundo, tido pela maioria na Fórmula 1 como um dos maiores de todos os tempos, apesar dos dois títulos, apenas.
A razão para o “recorde” de Alonso não ter significado maior é o fato de o critério de pontuação da Fórmula 1 ter mudado ao longo dos anos. Sendo que a partir de 2010 a mudança foi radical, o que praticamente inviabiliza confrontar o número de pontos antes de 2010 com o que os pilotos conseguiram a partir daquela temporada.
“Sei que o critério mudou, mas no futuro serei ultrapassado por alguém. Enquanto isso não acontece é muito bom ver o seu nome no topo da lista”, afirmou, muito animado, Alonso, ainda no GP do Japão.
Dois pesos, duas medidas
A questão é simples de ser compreendida, usando apenas o número de pontos destinado ao vencedor das corridas. De 1950, quando o Mundial de Pilotos passou a ser disputado, a 1959, o primeiro colocado recebia 8 pontos. E apenas o seis primeiros somam pontos: 6 para o segundo colocado, 4 ao terceiro, 3 ao quarto, 2 ao quinto e 1 para o piloto que realizasse a melhor volta na prova.
A partir de 2010, o vencedor de um GP ganha 25 pontos. E os dez primeiros recebem pontuação. Isso quer dizer que para Juan Manuel Fangio, por exemplo, de 1950 a 1958, quando competiu na Fórmula 1, somar os 25 pontos do primeiro colocado, hoje, precisaria vencer mais de três Gps, pois o critério previa apenas 8 pontos ao primeiro colocado (8 x 3 = 24). E pesa ainda o fato de naquele tempo as temporadas terem sete ou oito etapas, e não 19 ou 20, como nos últimos anos.
É como se colocassem na cesta de frutas 10 laranjas e 10 tangerinas e dissessem que há na cesta 20 laranjas. Não é possível misturar as coisas.
Na realidade, nem é preciso ir tão longe no tempo para entender como não faz sentido um piloto dizer que é o recordista de pontos. Da estreia na Fórmula 1, em Spa-Francorchamps, em 1991, ao GP do Brasil de 2006, quando decidiu pela primeira vez deixar de correr na Fórmula 1, Schumacher somou 1.369 pontos, em 250 Gps. Em 2010, voltou a correr e nas três temporadas em que competiu pela Mercedes, 58 Gps, somou pelo critério atual 197 pontos.
De 2003 até o fim de 2009, o critério previa 10 pontos para o vencedor, 8 ao segundo colocado, 6 ao terceiro, 5 ao quarto, 4 ao quinto, 3 ao 4 ao quinto, 3 ao sexto, 2 ao sétimo e 1 ao oitavo. Apesar de distinto do adotado no começo da história da Fórmula 1, não representa uma diferença chocante, como é o caso do critério que estreou em 2010, com 25 pontos ao vencedor e os dez primeiros colocados somarem pontos.
Utilizando-se o critério de 2003 a 2009, Schumacher faria de 2010 a 2012, nos 58 Gps que largou, 75 pontos em vez de 197 pontos. Somando-os aos 1.369 que tinha quando parou, no fim de 2006, o alemão atingiria 1.444 pontos.
Fernando Alonso, no fim de 2006, já era bicampeão do mundo e havia conquistado 381 pontos, em 87 Gps. Nos três anos em que Schumacher não correu, de 2007 a 2009, Alonso disputou outros 52 Gps, chegando a 139 largadas. Com os 196 pontos que somou nesses três anos, atingiu 577 pontos (381 + 196).
Em outras palavras, quando Schumacher voltou para a Fórmula 1, em 2010, tinha 1.369 pontos em 250 Gps e Alonso, 577 em 139 Gps. E os pontos foram obtidos segundo quase o mesmo critério. A diferença é que de 1991 a 2002, apenas os seis primeiros recebiam pontos e de 2003 a 2009, os oito primeiros. Ao vencedor a FIA continuou atribuindo 10 pontos. Na sequência houve pequena variação, como 8 pontos em vez de 6 para o segundo colocado. Não foi nada gritante como a partir de 2010.
A realidade é outra
Se for adotado esse critério de 2003 a 2009 para também atualizar os pontos que Alonso obteve de 2010 para cá, incluindo as 16 etapas já disputadas este ano, o espanhol teria 408 pontos em vez dos 994 que na realidade somou desde a mudança do sistema de pontuação em 2010.
Há uma diferença de 586 pontos (994 – 408) entre o somado por Alonso de 2010 até o GP do Japão, há menos de duas semanas, e o que somaria se o critério de 2003 a 2009 fosse mantido. Esses 586 pontos correspondem a 58,9 % do total conquistado por Alonso no período.
Se os 408 pontos do critério anterior forem somados aos 577 que Alonso obteve pelo critério adotado de 2003 a 2009, desde a sua estreia na Fórmula 1 até hoje, seu total seria de 985 pontos, em 210 Gps. É um valor que fica bem aquém dos 1.571 atuais.
O confronto com Schumacher não tem elevada representatividade por o alemão ter largado em 308 Gps e Alonso, 210, ou cerca de 32% a menos. Mas seguindo apenas o ranking dos pilotos com maior número de pontos na história, sem levar em conta quantos Gps disputou, como a estatística mais considera, então Schumacher teria 1.444 pontos e Alonso, 985.
Do início de suas carreiras, em 1991 e 2001, até o fim de 2009, os pontos que somaram obedeceram critério bem semelhante. A partir da volta de Schumacher, em 2010 e utilizando-se o mesmo critério que vigorou de 2003 até o fim de 2009, Schumacher teria 1.444 pontos e Alonso, 985.
Com o novo critério, contudo, que permitiu Alonso somar bem mais pontos de 2010 para cá, nos últimos 58 Gps, o espanhol atingiu 1.571 pontos, enquanto Schumacher, 1.566. É uma marca de respeito, ninguém pode negar, mas, pela diferença de critério, por misturar laranjas com tangerinas, não possui a representatividade que Alonso tanto apregoa.
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Sebastian Vettel
Marko exclusivo: “É questão de tempo para Vettel se firmar entre os melhores da história”*
* Por Luis Fernando Ramos
O consultor e homem forte da equipe Red Bull é um dos maiores admiradores do talento de Sebastian Vettel. Helmut Marko trabalha com o alemão desde que este corria de kart, monitorando sua evolução ao longo do programa de jovens pilotos da marca. Hoje, o austríaco aprecia o sucesso de seu protegido. E revela, nessa conversa exclusiva às vésperas do tetracampeonato, que não entende eventuais vaias no pódio ou questionamentos sobre a qualidade do piloto.
“Como dizemos na Áustria, é preciso trabalhar duro para receber a inveja dos outros. Todos estes questionamentos estranhos sobre Sebastian estão sendo colocados de lado por sua performance. É só uma questão de tempo para que seus resultados o coloquem entre os maiores de todos os tempos”, aposta.
Para Marko, o segredo do domínio de Vettel em 2013 reside no fato dele ter tirado o máximo em cada corrida, enquanto os rivais sofreram mais variações de performance. “Com certeza, este é o Sebastian Vettel mais forte que já vimos. E o que torna tão dominante é que os adversários nunca conseguem desafiá-lo de maneira constante. Numa corrida é a Mercedes, em outra é a Ferrari e na terceira é a Lotus que estão tão rápido quanto a gente. Eles brigam entre eles e isto permite a Sebastian andar na frente e, sem erros, obter uma vantagem tão signicativa”.
Em relação ao futuro, o consultor da Red Bull discorda que a mudança nas regras para 2014 significam uma chance dos adversários interromperem o domínio da equipe anglo-austríaca. “É óbvio que eles precisam criar esta esperança em cima do novo regulamento. Mas nós vemos num contexto diferente: sempre que há uma mudança significativa nas regras técnicas, Adrian Newey cria um carro com uma excelente performance. A Renault também está trabalhando duro na parte do motor, as duas últimas corridas tiveram o pódio apenas com pilotos que correm de motores Renault. Temos também uma dupla de pilotos inteligentes. Não há motivos para não continuarmos na frente”, acredita Marko.
O consultor e homem forte da equipe Red Bull é um dos maiores admiradores do talento de Sebastian Vettel. Helmut Marko trabalha com o alemão desde que este corria de kart, monitorando sua evolução ao longo do programa de jovens pilotos da marca. Hoje, o austríaco aprecia o sucesso de seu protegido. E revela, nessa conversa exclusiva às vésperas do tetracampeonato, que não entende eventuais vaias no pódio ou questionamentos sobre a qualidade do piloto.
“Como dizemos na Áustria, é preciso trabalhar duro para receber a inveja dos outros. Todos estes questionamentos estranhos sobre Sebastian estão sendo colocados de lado por sua performance. É só uma questão de tempo para que seus resultados o coloquem entre os maiores de todos os tempos”, aposta.
Para Marko, o segredo do domínio de Vettel em 2013 reside no fato dele ter tirado o máximo em cada corrida, enquanto os rivais sofreram mais variações de performance. “Com certeza, este é o Sebastian Vettel mais forte que já vimos. E o que torna tão dominante é que os adversários nunca conseguem desafiá-lo de maneira constante. Numa corrida é a Mercedes, em outra é a Ferrari e na terceira é a Lotus que estão tão rápido quanto a gente. Eles brigam entre eles e isto permite a Sebastian andar na frente e, sem erros, obter uma vantagem tão signicativa”.
Em relação ao futuro, o consultor da Red Bull discorda que a mudança nas regras para 2014 significam uma chance dos adversários interromperem o domínio da equipe anglo-austríaca. “É óbvio que eles precisam criar esta esperança em cima do novo regulamento. Mas nós vemos num contexto diferente: sempre que há uma mudança significativa nas regras técnicas, Adrian Newey cria um carro com uma excelente performance. A Renault também está trabalhando duro na parte do motor, as duas últimas corridas tiveram o pódio apenas com pilotos que correm de motores Renault. Temos também uma dupla de pilotos inteligentes. Não há motivos para não continuarmos na frente”, acredita Marko.
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Felipe Massa correrá na Williams em 2014 no lugar de Pastor Maldonado*
* Por Américo Teixeira Jr.
O brasileiro Felipe Massa será piloto da equipe Williams de Fórmula 1 a partir de 2014. O acordo será divulgado nas próximos dias – ou horas – e o Diário Motorsport pode afirmar que o contrato é de cinco anos e Massa receberá salários, estando descartada a necessidade de levar recursos para a equipe inglesa. O vice-campeão mundial de 2008 correrá no lugar do venezuelano Pastor Maldonado, que deixará o time inglês ao cabo a atual temporada.
O brasileiro Felipe Massa será piloto da equipe Williams de Fórmula 1 a partir de 2014. O acordo será divulgado nas próximos dias – ou horas – e o Diário Motorsport pode afirmar que o contrato é de cinco anos e Massa receberá salários, estando descartada a necessidade de levar recursos para a equipe inglesa. O vice-campeão mundial de 2008 correrá no lugar do venezuelano Pastor Maldonado, que deixará o time inglês ao cabo a atual temporada.
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quarta-feira, 23 de outubro de 2013
SENNA ESPECIAL: GP ÍMOLA, 1989
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Nasr espera definir seu futuro logo depois do GP de Abu Dabi*
* Por Lívio Oricchio
Brasiliense vai para a etapa final da GP2 com chances ainda de ser campeão
Segunda-feira Felipe Nasr embarca para Abu Dabi a fim de disputar a etapa final do campeonato da GP2. Será realizada nos mesmos dias da 17.ª etapa da Fórmula 1, no circuito Yas Marina, de 1 a 3 de novembro. Antes disso, já no próximo fim de semana, a Fórmula 1 se apresenta na Índia, no circuito Buddh, prova que pode dar o tetracampeonato ao alemão Sebastian Vettel, da Red Bull. Basta chegar na quinta colocação.
O brasiliense de 21 anos aproveitou a pausa no calendário da GP2 para regressar a sua cidade, intensificar o programa de preparação física e acompanhar as negociações do seu empresário, Steve Robertson, o mesmo de Kimi Raikkonen, visando levá-lo à Fórmula 1 em 2014.
A última vez que os carros da GP2 entraram na pista foi na prova de Cingapura, dia 22 de setembro. A Fórmula 1 se deslocou depois para a Coreia e o Japão, mas a GP2 ficou parada. Nesse espaço de tempo os pilotos não puderam treinar.
Nas equipes, contudo, o trabalho foi intenso. Em especial nas três com chances ainda de terem seus pilotos campeões: a Racing, do líder na classificação, o suíço Fabio Leimer, com 179 pontos, a Russian Time, do inglês Sam Bird, 172, e a Carlin, de Nasr, 148.
“Olhando para os números, está mesmo difícil reverter a desvantagem. Em Abu Dabi vou fazer a minha parte, a gente nunca sabe o que pode acontecer. O importante é terminar bem o ano”, disse, ao Estado, Nasr.
O brasiliense está atrás não apenas nos pontos somados depois de 20 corridas, 19 etapas. “Não conheço a pista. No ano passado não houve prova válida pelo campeonato lá. Terei a meia hora do treino livre da sexta-feira de manhã para conhecer a pista, fazer alguns ajustes no carro e pronto. Na sequência já saímos para a definição do grid”, explicou Nasr.
A matemática do título lhe é muito desfavorável. Na primeira corrida do fim de semana, no sábado, a pontuação é a mesma da Fórmula 1, do primeiro ao décimo colocado. Mas o pole position ganha quatro pontos e autor da melhor volta, outros dois. Assim há em jogo 31 pontos (4+25+2).
Para a segunda corrida, no domingo, há a inversão do grid entre os oito primeiros. O vencedor do sábado larga em oitavo. O segundo colocado, em segundo, e assim por diante.
Nessa prova, os pilotos somam menos pontos: 15 para o vencedor, 12 para o segundo, 10, terceiro, 8, quarto, 6, quinto, 4, sexto, 2, sétimo, e 1, oitavo. Só oito marcam pontos. Não há pontos para a pole por ela se destinar ao oitavo colocado na corrida do sábado pelo critério do grid invertido. Mas o autor da melhor volta, domingo, recebe 2 pontos. Na segunda corrida, portanto, estão em jogo 17 pontos (15 + 2).
Diante de tudo isso, se na GP2 o piloto estabelecer a pole na classificação, sexta-feira, para a prova do sábado, vencer a corrida, registrar a melhor volta, e depois também ganhar a corrida do domingo com melhor volta, pode somar, no total, 48 pontos (4+25+2+15+2).
Desde a primeira temporada da GP2, em 2005, em apenas uma ocasião um piloto obteve o máximo possível, desafio dos maiores por o grid ser invertido na segunda corrida. A proeza coube a Nelsinho Piquet, em 2007, no GP da Hungria.
Leimer tem 31 pontos a mais de Nasr (179 – 148). Bird, 24 (172 – 148). São, portanto, poucas as combinações que podem levar o brasiliense ao título. Até porque, também, a Racing e a Russian Time mostraram-se nas etapas finais mais bem preparadas que a Carlin de Nasr. Leimer somou nas últimas quatro provas 51 pontos, Nasr, 18.
Fórmula 1
Todo piloto da GP2, não há exceção, deseja ascender à Fórmula 1. Nasr, com duas temporadas de experiência na competição e grande regularidade, é candidato. Ele se mantém em contato permanente com Robertson, na Europa. “É difícil entender o que se passa. A cada hora parece que vai ser uma coisa e, repente, muda”, diz Nasr. “Você não sabe exatamente o que está se passando.”
Seu objetivo é ser titular de alguma equipe, exceto as menos estruturadas do grid, Marussia e Caterham. “Reconheço que está difícil ser titular. Mas o Hulkenberg (Force India, em 2011), o Bottas (Williams, em 2012) o Vettel (BMW-Sauber, em 2007) começaram treinando nas sextas-feiras e hoje estão lá, o que demonstra ser um caminho válido. O importante é estar lá.”
Estar na pista no primeiro treino livre, ou em parte dele, conhecer como uma equipe de Fórmula 1 funciona, em especial com o novo regulamento, bastante complexo, participar das reuniões com os pilotos titulares e os engenheiros. “Isso é o que a experiência de terceiro piloto te oferece. Não é uma opção ruim se você não pode ser titular”, argumenta Nasr.
O que o piloto, seu orientador, o tio Amyr Nasr, e Robertson não concordam é com um contrato de um ano como terceiro piloto sem nenhuma amarração com o futuro. “Tem de ser uma coisa planejada, como tudo que fiz até agora no automobilismo. Não é assim, entrar lá com patrocinador e acabou.” Nasr que garantias de que será titular no ano seguinte.
Pela forma como as negociações estão caminhando, o brasiliense acredita ser bem provável que logo em seguida ao GP da Abu Dabi haja alguma definição quanto ao seu futuro. O piloto não diz com quem conversa, mas as opções são bem poucas. Com certeza não são Red Bull, Ferrari, Mercedes, McLaren, Lotus e Toro Rosso. E como Marussia e Caterham não fazem parte dos planos, restam portanto Williams, Force India e Sauber.
Brasiliense vai para a etapa final da GP2 com chances ainda de ser campeão
Segunda-feira Felipe Nasr embarca para Abu Dabi a fim de disputar a etapa final do campeonato da GP2. Será realizada nos mesmos dias da 17.ª etapa da Fórmula 1, no circuito Yas Marina, de 1 a 3 de novembro. Antes disso, já no próximo fim de semana, a Fórmula 1 se apresenta na Índia, no circuito Buddh, prova que pode dar o tetracampeonato ao alemão Sebastian Vettel, da Red Bull. Basta chegar na quinta colocação.
O brasiliense de 21 anos aproveitou a pausa no calendário da GP2 para regressar a sua cidade, intensificar o programa de preparação física e acompanhar as negociações do seu empresário, Steve Robertson, o mesmo de Kimi Raikkonen, visando levá-lo à Fórmula 1 em 2014.
A última vez que os carros da GP2 entraram na pista foi na prova de Cingapura, dia 22 de setembro. A Fórmula 1 se deslocou depois para a Coreia e o Japão, mas a GP2 ficou parada. Nesse espaço de tempo os pilotos não puderam treinar.
Nas equipes, contudo, o trabalho foi intenso. Em especial nas três com chances ainda de terem seus pilotos campeões: a Racing, do líder na classificação, o suíço Fabio Leimer, com 179 pontos, a Russian Time, do inglês Sam Bird, 172, e a Carlin, de Nasr, 148.
“Olhando para os números, está mesmo difícil reverter a desvantagem. Em Abu Dabi vou fazer a minha parte, a gente nunca sabe o que pode acontecer. O importante é terminar bem o ano”, disse, ao Estado, Nasr.
O brasiliense está atrás não apenas nos pontos somados depois de 20 corridas, 19 etapas. “Não conheço a pista. No ano passado não houve prova válida pelo campeonato lá. Terei a meia hora do treino livre da sexta-feira de manhã para conhecer a pista, fazer alguns ajustes no carro e pronto. Na sequência já saímos para a definição do grid”, explicou Nasr.
A matemática do título lhe é muito desfavorável. Na primeira corrida do fim de semana, no sábado, a pontuação é a mesma da Fórmula 1, do primeiro ao décimo colocado. Mas o pole position ganha quatro pontos e autor da melhor volta, outros dois. Assim há em jogo 31 pontos (4+25+2).
Para a segunda corrida, no domingo, há a inversão do grid entre os oito primeiros. O vencedor do sábado larga em oitavo. O segundo colocado, em segundo, e assim por diante.
Nessa prova, os pilotos somam menos pontos: 15 para o vencedor, 12 para o segundo, 10, terceiro, 8, quarto, 6, quinto, 4, sexto, 2, sétimo, e 1, oitavo. Só oito marcam pontos. Não há pontos para a pole por ela se destinar ao oitavo colocado na corrida do sábado pelo critério do grid invertido. Mas o autor da melhor volta, domingo, recebe 2 pontos. Na segunda corrida, portanto, estão em jogo 17 pontos (15 + 2).
Diante de tudo isso, se na GP2 o piloto estabelecer a pole na classificação, sexta-feira, para a prova do sábado, vencer a corrida, registrar a melhor volta, e depois também ganhar a corrida do domingo com melhor volta, pode somar, no total, 48 pontos (4+25+2+15+2).
Desde a primeira temporada da GP2, em 2005, em apenas uma ocasião um piloto obteve o máximo possível, desafio dos maiores por o grid ser invertido na segunda corrida. A proeza coube a Nelsinho Piquet, em 2007, no GP da Hungria.
Leimer tem 31 pontos a mais de Nasr (179 – 148). Bird, 24 (172 – 148). São, portanto, poucas as combinações que podem levar o brasiliense ao título. Até porque, também, a Racing e a Russian Time mostraram-se nas etapas finais mais bem preparadas que a Carlin de Nasr. Leimer somou nas últimas quatro provas 51 pontos, Nasr, 18.
Fórmula 1
Todo piloto da GP2, não há exceção, deseja ascender à Fórmula 1. Nasr, com duas temporadas de experiência na competição e grande regularidade, é candidato. Ele se mantém em contato permanente com Robertson, na Europa. “É difícil entender o que se passa. A cada hora parece que vai ser uma coisa e, repente, muda”, diz Nasr. “Você não sabe exatamente o que está se passando.”
Seu objetivo é ser titular de alguma equipe, exceto as menos estruturadas do grid, Marussia e Caterham. “Reconheço que está difícil ser titular. Mas o Hulkenberg (Force India, em 2011), o Bottas (Williams, em 2012) o Vettel (BMW-Sauber, em 2007) começaram treinando nas sextas-feiras e hoje estão lá, o que demonstra ser um caminho válido. O importante é estar lá.”
Estar na pista no primeiro treino livre, ou em parte dele, conhecer como uma equipe de Fórmula 1 funciona, em especial com o novo regulamento, bastante complexo, participar das reuniões com os pilotos titulares e os engenheiros. “Isso é o que a experiência de terceiro piloto te oferece. Não é uma opção ruim se você não pode ser titular”, argumenta Nasr.
O que o piloto, seu orientador, o tio Amyr Nasr, e Robertson não concordam é com um contrato de um ano como terceiro piloto sem nenhuma amarração com o futuro. “Tem de ser uma coisa planejada, como tudo que fiz até agora no automobilismo. Não é assim, entrar lá com patrocinador e acabou.” Nasr que garantias de que será titular no ano seguinte.
Pela forma como as negociações estão caminhando, o brasiliense acredita ser bem provável que logo em seguida ao GP da Abu Dabi haja alguma definição quanto ao seu futuro. O piloto não diz com quem conversa, mas as opções são bem poucas. Com certeza não são Red Bull, Ferrari, Mercedes, McLaren, Lotus e Toro Rosso. E como Marussia e Caterham não fazem parte dos planos, restam portanto Williams, Force India e Sauber.
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temporada 2014
F-INDY: Vamos que vamos! *
* Por Helio Castroneves
Oi galera, tudo bem? Depois da corrida no sábado em Fontana, a festa de premiação do domingo em Hollywood e a minha participação ontem no programa da Ellen DeGeneres, tudo isso na Califórnia, nesta terça-feira já estou em casa, aqui na Flórida. É sempre gostoso dormir na minha cama e usar meu próprio banheiro, principalmente depois de um período tão movimentado, dentro e fora das pistas.
Como vocês já sabem, o título não veio. As coisas que aconteceram em Houston atrapalharam bastante a nossa trajetória e não foi possível recuperar esse prejuízo em Fontana. Apesar de a gente ter tido outro resultado robusto, não deu para impedir o título do Scott Dixon. Aliás, ele a equipe Chip Ganassi estão de parabéns.
Claro que fiquei frustrado, pois as chances de vencer o campeonato eram reais, sólidas, e o título acabou escapando das nossas mãos por conta de detalhes que fugiram ao nosso controle. Mas o esporte tem dessas coisas, já estou em plena preparação para entrar com tudo na temporada de 2014 e, para ser muito sincero, a gente tem muito mais para comemorar do que para lamentar em relação ao campeonato desse ano.
Foram 16 corridas entre os dez primeiros, incluindo a vitória no Texas, e 14 delas como líder do campeonato. Conseguimos desenvolver uma constância muito grande e o meu pessoal do Team Penske foi incansável o ano todo para que eu tivesse as melhores condições possíveis. Por tudo isso é mais uma temporada importante que deixo para trás e já de olho no calendário do ano que vem.
E por falar em calendário, infelizmente a SP Indy não está na relação de provas da IndyCar já anunciadas para 2014. Mas podem ter certeza que tem muita gente trabalhando para esse panorama ser revertido. Se não agora, talvez para 2015. Abraço a todos, super obrigado e até o ano que vem.
Como vocês já sabem, o título não veio. As coisas que aconteceram em Houston atrapalharam bastante a nossa trajetória e não foi possível recuperar esse prejuízo em Fontana. Apesar de a gente ter tido outro resultado robusto, não deu para impedir o título do Scott Dixon. Aliás, ele a equipe Chip Ganassi estão de parabéns.
Claro que fiquei frustrado, pois as chances de vencer o campeonato eram reais, sólidas, e o título acabou escapando das nossas mãos por conta de detalhes que fugiram ao nosso controle. Mas o esporte tem dessas coisas, já estou em plena preparação para entrar com tudo na temporada de 2014 e, para ser muito sincero, a gente tem muito mais para comemorar do que para lamentar em relação ao campeonato desse ano.
Foram 16 corridas entre os dez primeiros, incluindo a vitória no Texas, e 14 delas como líder do campeonato. Conseguimos desenvolver uma constância muito grande e o meu pessoal do Team Penske foi incansável o ano todo para que eu tivesse as melhores condições possíveis. Por tudo isso é mais uma temporada importante que deixo para trás e já de olho no calendário do ano que vem.
E por falar em calendário, infelizmente a SP Indy não está na relação de provas da IndyCar já anunciadas para 2014. Mas podem ter certeza que tem muita gente trabalhando para esse panorama ser revertido. Se não agora, talvez para 2015. Abraço a todos, super obrigado e até o ano que vem.
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terça-feira, 22 de outubro de 2013
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