sexta-feira, 5 de abril de 2013
Até onde pode ir a Lotus?*
* Por Luis Fernando Ramos
A vitória de Kimi Raikkonen na abertura da temporada - classificada pelo próprio finlandês como uma das mais fáceis de sua carreira - acabou ofuscada por uma participação discreta da dupla da Lotus na semana seguinte na Malásia. Para a direção do time, o desempenho abaixo do esperado foi uma anomalia e num final de semana mais normal, sem pista molhada na classificação e/ou na corrida para embaralhar o grid, o time voltará a brigar por vitórias.
Faz sentido. A chave para o sucesso pelo menos nestas corridas iniciais da temporada está sendo uma boa administração dos pneus, que estão desgastando em demasia. Em Sepang a Lotus não conseguiu fazer diferença pelo tempo perdido na parte inicial da prova quando o asfalto era úmido. Mas na Austrália, uma prova inteiramente no seco, Raikkonen sobrou ao imprimir um bom ritmo e fazer uma parada a menos que os principais adversários, vencendo mesmo tendo largado apenas em sétimo lugar.
Existe uma explicação para isto. A nova geração dos compostos da Pirelli foi desenvolvido utilizando o R30, o carro da equipe utilizado no Mundial de 2010, quando ela ainda era batizada como Renault. Ainda que seja um modelo com várias diferenças para o deste ano, a base é a mesma e as reações que os pilotos de testes trabalharam com aquele carro acabaram caindo como uma luva no atual.
Ainda assim, pouca gente está apostando suas fichas em um eventual título de Raikkonen (ou de Romain Grosjean, claro). O motivo disto é o orçamento da Lotus, muito menor do que os de Red Bull, Ferrari, McLaren e Mercedes. Num campeonato longo como este, o campeão será definido no ritmo de desenvolvimento do carro. Ainda que os adversários voltem a comer poeira nas próximas corridas, elas têm grana e conhecimento para descontar a desvantagem a tempo. Por mera questão financeira, o brilho da Lotus tem data de validade. E não deve demorar para expirar.
A vitória de Kimi Raikkonen na abertura da temporada - classificada pelo próprio finlandês como uma das mais fáceis de sua carreira - acabou ofuscada por uma participação discreta da dupla da Lotus na semana seguinte na Malásia. Para a direção do time, o desempenho abaixo do esperado foi uma anomalia e num final de semana mais normal, sem pista molhada na classificação e/ou na corrida para embaralhar o grid, o time voltará a brigar por vitórias.
Faz sentido. A chave para o sucesso pelo menos nestas corridas iniciais da temporada está sendo uma boa administração dos pneus, que estão desgastando em demasia. Em Sepang a Lotus não conseguiu fazer diferença pelo tempo perdido na parte inicial da prova quando o asfalto era úmido. Mas na Austrália, uma prova inteiramente no seco, Raikkonen sobrou ao imprimir um bom ritmo e fazer uma parada a menos que os principais adversários, vencendo mesmo tendo largado apenas em sétimo lugar.
Existe uma explicação para isto. A nova geração dos compostos da Pirelli foi desenvolvido utilizando o R30, o carro da equipe utilizado no Mundial de 2010, quando ela ainda era batizada como Renault. Ainda que seja um modelo com várias diferenças para o deste ano, a base é a mesma e as reações que os pilotos de testes trabalharam com aquele carro acabaram caindo como uma luva no atual.
Ainda assim, pouca gente está apostando suas fichas em um eventual título de Raikkonen (ou de Romain Grosjean, claro). O motivo disto é o orçamento da Lotus, muito menor do que os de Red Bull, Ferrari, McLaren e Mercedes. Num campeonato longo como este, o campeão será definido no ritmo de desenvolvimento do carro. Ainda que os adversários voltem a comer poeira nas próximas corridas, elas têm grana e conhecimento para descontar a desvantagem a tempo. Por mera questão financeira, o brilho da Lotus tem data de validade. E não deve demorar para expirar.
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