sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

GGOO RETROSPECTIVA: 2010

2010 termina hoje e com ele, a nossa retrospectiva também finda. Neste último capítulo, relembramos que 2010 foi marcado pela entrada de 3 novas equipes e dois novos brasileiros, Bruno Senna e Lucas Di Grassi, ambos correndo pelas equipes novatas. Rubens Barrichello se acertava e tentava acertar a Williams, Felipe Massa voltava a dirigir a Ferrari após o acidente do ano anterior. 2010 foi marcado também pela volta de Michael Schumacher na Mercedes e a ida de Fernando Alonso para a Ferrari.

Alonso confirmou a fama de novo Dick Vigarista, primeiro reclamando a ultrapassagem de Michael Schumacher em Mônaco, depois, chorando no rádio da equipe até conseguir a famosa ordem da Alemanha, ainda mais vergonhosa do que aquela que acontecera em 2002.

2010 teve o mais jovem piloto a ser campeão, Sebastian Vettel, com a Red Bull sendo o carro do ano. E uma ultrapassagem inesquecível de Barrichello em cima de Schumacher.

GGOO RETROSPECTIVA: 2009

O ano de 2009 marcou uma mudança drástica de regulamento na F-1. Os carros ficaram diferentes, com asas traseiras pequenas e grandes aerofólios dianteiros, muitas equipes sofriam com a crise e a Honda abandonou o barco, fazendo surgir a surpresa do ano, a Brawn GP. O carro sensação da temporada, quase teve Bruno Senna ao volante, mas, por conta da falta de treinos, a tarefa de conduzir o carro coube ao experiente Rubens Barrichello.

Tivemos também a introdução do Kers, que poucas equipes usaram, mas que fazia uma diferença e tanto, a Force India foi surpresa em algumas pistas, a Ferrari, decepção. Teve o acidente do Felipe Massa que assustou, teve a arrancada com seis vitórias de Button no início do campeonato, a ascenção da Red Bull e Rubens Barrichello voltando a vencer na F-1, conquistando a 100ª vitória brasileira na categoria.

CHAMPIONS FOREVER

Filmado provavelmente em 1973, mostra a F-1 dos anos 70 em sua essência: carros maravilhosos, cenários idem, mulheres, glamour. E pilotos excepcionais. Podem ver. Ninguém vai se arrepender, disse Flávio Gomes.

E o mais legal, as lendas de Interlagos se confirmaram. Entre um banho de mangueira e outro, não é que o Dr. Roque, cabeludo e de bigode, aparece neste vídeo (45:35', de bermuda marron, ao lado de uma pessoa de regata verde)? Só vendo mesmo pra crer neste último dia do ano.

Champions Forever from gt4zone on Vimeo.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

GGOO RETROSPECTIVA: 2008

O ano de 2008 na F-1 teve a final mais emocionante da década, quiçá de todos os mundiais. Desta vez retrista a Lewis Hamilton e Felipe Massa, a disputa ponto a ponto chegou a última corrida graças aos erros e falhas das equipes e companheiros. E a decisão aconteceu com a tão famosa chuva de Interlagos, na última curva, da última volta, na última pista do ano.

2008 foi marcado pela farsa da Renault e o começo o reinado de Fernando Alonso como Dick Vigarista, a estréia de Nelsinho Piquet e pelo brilhante terceiro lugar de Rubens Barrichello no GP da Inglaterra. Já a GGOO ficou mundialmente famosa ao aparecer ao vivo, nas transmissões do GP Brasil, entre outros lugares também.

GGOO RETROSPECTIVA: 2007

O ano de 2007 começava esperanço, Massa tinha tudo para fazer um grande campeonato já que não teria a sombra de Schumacher. Raikkonen, o filandês, fora contratado pela equipe italiana. Mudanças também da Mclaren, que fez a temporada com Alonso e Hamilton. Rubens Barrichello corria pela "ecológica" Honda.

O campeonato, disputado ponto a ponto, protagonizou a vitória de Kimi Raikkonen, a briga interna e externa de Hamilton e Alonso, a forma espetacular como Hamilton perdeu um título e um Massa apagado.

2007, teve como fator principal, a primeira aparição da GGOO nas arquibancadas de Interlagos.

FOTO DO DIA

GGOO RETROSPECTIVA: 2006

Assim como em 2005, a briga pelo título se resumiu a Fernando Alonso e Michael Schumacher. 2006 foi um ano de transação: Rubens Barrichello iniciava sua longa vida na Honda, Felipe Massa corria pela Ferrari. Este ano marcou a despedida de Schumacher da F-1, por 3 anos e a primeira vitória de Massa no GP Brasil, a primeira após Senna vencer em 1993.

SESSÃO DESENHO COM A GGOO: O MUNDO DA LUA - O ÁS NO VOLANTE

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

GGOO RETROSPECTIVA: 2005

Enfim o domínio ferrarista é quebrado. No ano em que a soberba tomou conta do time italiano, os carros não foram rápido suficientes para alcançar a, porque não, surpreendente Renault de Fernando Alonso e Giancarlo Fisichella.

2005 foi marcado pelo último ano de Rubens Barrichello na Ferrari e pelo último ano de Felipe Massa na Sauber.

E Interlagos viu o seu primeiro campeão.

FOTO DO DIA

GGOO RETROSPECTIVA: 2004

Mais um ano começava e terminava com o domínio da Ferrari, de Michael Schumacher e de Rubens Barrichello. Foi o ano das superlargadas das Renaults de Alonso e Fisichella, das vitórias de Kimi Raikkonen e Montoya. Foi um ano, onde todos já esperavam e sabiam o final.

GGOO RETROSPECTIVA: 2003

E os anos Schumacher na F-1 se seguiram. Em 2003 não foi diferente, mais um domínio da Ferrari, mais um domínio de Michael Schumacher. Este ano ficou marcado pelo GP Brasil, a chuva, os acidentes, a sacanagem da Ferrari a Barrichello, a vitória de Fisichella na Jordan. Teve o inesquecível GP da Inglaterra onde, muitos, consideram a mais espetacular vitória de Rubens Barrichello, e a coração no GP do Japão, com vitória de Rubinho e um atrapalhado, mas campeão, Schumacher em 8º.

Os melhores momentos:

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

GGOO RETROSPECTIVA: 2002

Em 2002, nunca antes na história da F-1 um campeonato foi decidido tão prematuramente. E esse fato gerou episódios estranhos. A troca de posições no GP da Austria foi o ponto negativo e um marco no esporte. O ano ainda teve vitórias da Mclaren e da Williams. Rubens Barrichello também voltou a vencer.


FOTO DO DIA

GGOO RETROSPECTIVA: 2001

Desta vez o inimigo da Ferrari era outro: a Williams de motor BMW e pneu Michelin com Ralf Schumacher e Juan Pablo Montoya que, após conquistar a américa, enfim acelerava na F-1. No final, mais uma vez vitória da Ferrari e de Michael Schumacher. Para os brasileiros um ano sem vitórias e com o susto no acidente de Luciano Burti.

Abaixo, os melhores momentos da temporada:

GGOO RETROSPECTIVA: 2000

A temporada de 2000 começou, para o Brasil, com os olhos voltados à Ferrari. Tudo porque, enfim, Rubens Barrichello teria um carro correspondente ao seu talento. Porém, havia um alemão bom de braço e meio vigarista nos seus propósitos com quem duelaria. Haviam as Mclarens que consquistara os dois últimos mundiais. Jordan, Benetton, Williams e a BAR eram forças que também não podiam ser descartadas durante o ano.

Porém, da mesma forma que o ano começou com os olhos voltados à Ferrari, o ano terminou com o título de Schumacher, tirando o time italiano da fila após 11 anos, com intensa disputa com as Mclarens de Mika Hakkinen e David Coulthard. O ano de 2000 também ficou marcado com a primeira e inesquecível vitória de Rubens Barrichello na F-1.

Abaixo vemos estes dois momentos marcantes, a vitória de Rubinho e um resumo da temporada 2000:


GGOO RETROSPECTIVA: A RETROSPECTIVA DA DÉCADA

Final de ano é sempre a mesma coisa. Todo mundo relembrando como foi o ano, os principais acontecimentos, fatos, falecimentos. Todo mundo recordando e buscando algo melhor para o ano seguinte. Como de praxe, muitos sites e blogs também estão fazendo isso.

Mas como estes dias que seguem são mais tranquilos do que os outros, mais uma vez resolvemos inovar e lançarmos não só a retrospectiva do ano, mas, ano a ano, faremos a partir de hoje a retrospectiva da década.

Aproveitem!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

SESSÃO PIPOCA

Nesta tarde chuvosa em São Paulo, enquanto uns se divertem e outros (como eu) trabalham, um videozinho para relembrarmos Interlagos em 1971:

FOTO DO DIA

domingo, 26 de dezembro de 2010

ROBERTO CARLOS (MAIS DO QUE) ESPECIAL

DESAFIO DO DIA

Alguém explica?

FOTO DO DIA

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL...BY RED BULL

QUER GANHAR UM AUTÓGRAFO DO LUIZ RAZIA?

Em uma ação exclusiva, o piloto de testes da Marussia Virgin, Luiz Razia, disponibiliza aos seus fãs uma foto autografada. Essa ação, que é gratuita, deve ser realizada através do site do piloto, neste link: http://www.luizrazia.com/site3/autografo

E a foto que recebi, após poucos dias é essa:


Muito legal essa ação, quem dera todos os pilotos brasileiros tivessem a consciência e essa forma de relacionamento com aqueles que, como nós, adoramos automobilismo. Estreitaria os laços de afinidade, estreitaria a relação piloto-público e facilitaria, no meu modesto ponto de vista, alavancar ações estruturais de Marketing e patrocínio, com efetivo reconhecimento da marca apoiadora.

Parabéns, Razia! E muito sucesso em 2011.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

[OFF] NATAL EM TEMPOS MODERNOS

Pra quem não acredita que o "Céu" acompanha a evolução da Terra, nossa amiga Cinthia dá a dica.....

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

FOTO DO DIA

SEBASTIAN VETTEL - LIKE A LITTLE KID, LIKE A LITTLE GIRL

Complete F1 Fanatic 2010 driver rankings

O site F1 Fanatic publicou hoje o ranking dos melhores pilotos da temporada 2010 da F-1. Muitas surpresas, do início ao fim.

O ranking:

27. Sakon Yamamoto
26. Lucas di Grassi
25. Karun Chandhok
24. Bruno Senna
23. Vitaly Petrov
22. Christian Klien
21. Vitantonio Liuzzi
20. Sebastien Buemi
19. Pedro de la Rosa
18. Jarno Trulli
17. Nick Heidfeld
16. Felipe Massa
15. Nico Hülkenberg
14. Heikki Kovalainen
13. Michael Schumacher
12. Jaime Alguersuari
11. Timo Glock
10. Kamui Kobayashi
9. Adrian Sutil
8. Rubens Barrichello
7. Jenson Button
6. Mark Webber
5. Nico Rosberg
4. Robert Kubica
3. Sebastian Vettel
2. Fernando Alonso
1. Lewis Hamilton

E ai, concorda? Discorda? Qual seria a sua lista?

Cartas para redação!

[OFF] COMO PERDER UMA CORRIDA

Sabemos que uma das grandes qualidades que um piloto de corridas tem de ter, é a visão, mas vai ter zóio bão assim lá na.......

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

DESAFIO DO DIA

Quem é o piloto, qual carro pilota e quando isto aconteceu?

FIA WRC 2010

D'AMBRÓSIO ASSINA COM A VIRGIN RACING


The Marussia Virgin Racing Formula One team is delighted to announce that it has signed rising talent Jerome D’Ambrosio to partner the team’s lead driver Timo Glock in 2011.

Last month, the 25 year old Belgian successfully concluded an evaluation role with the team, which saw him take part in the Free Practice 1 sessions of the Singapore, Japanese, Korean and Brazilian Grands Prix. In addition, he conducted a further half day programme at the wheel of the VR-01 race car during the Abu Dhabi Young Driver Test following the concluding round of the 2010 FIA Formula One World Championship.

The aim of the programme was to evaluate Jerome’s potential for a race seat with the team and his speed and excellent technical feedback saw him pass the test with flying colours.

Jerome has spent the last four seasons competing in the GP2 Series, prior to which he raced in the GP2 Asia series. International Formula Master, the F3000 Euroseries and Formula Renault. Alongside his 2010 GP2 commitments he has also held the role of Reserve and Test Driver for the Renault F1 Team.

Jerome’s first official duties will commence early next year with the launch of the VR-02, Marussia Virgin Racing’s contender for the 2011 season. He will then commence pre-season testing alongside his 28 year old German team-mate Timo Glock in Valencia in February.

Brazilian Luiz Razia, the team’s test driver in 2010, steps up to the role of Test and Reserve Driver for 2011.

Marussia Virgin Racing Team Principal, John Booth, commented: “Jerome had been on our radar for quite some time as a driver we should seriously consider for a 2011 race seat. We had followed his progress in GP2 closely and it was clear he was ‘one to watch’, but when we put him in the car for the four race weekends and the Abu Dhabi test he surpassed even our own expectations. He slotted into the team perfectly and everyone took a shine to him, including our partners and the media. Apart from his obvious skill at the wheel of a Formula One car, he is an immensely personable young guy who is a pleasure to have around. He has secured this seat absolutely on merit and I think coupled with Timo and Luiz we have the perfect blend of youth, experience, speed and potential and we can’t wait to see what they can achieve together next season.

“Timo has done an excellent job for us in our debut season, in often challenging circumstances. There is no doubt that he has helped us to establish a strong foundation from which to develop the team and the package. We look forward to being in a much stronger position to deliver the car he deserves in 2011.

“Finally, I must thank Lucas di Grassi for the important role that he also played in establishing the team. He contributed a great deal to our development and we wish him every success in his future career, which we have no doubt will be an exciting one.”

Marussia Virgin Racing’s new second driver, Jerome D’Ambrosio, commented: “I’m thrilled to have achieved my goal of a Formula One race seat with Marussia Virgin Racing. When I came to the team in September this year it was everything I could hope for. I had a tough test to complete because there was a lot of competition for this seat but at the same time I got on well with the team and felt that I had found my home. I feel very comfortable with them - they are extremely professional and ambitious people and it is exciting to think that I can be a part of shaping the team’s future. I would like to thank everyone at Marussia Virgin Racing for the faith they have showed in me and everyone at Gravity Sport Management for the support they have given to my career so far.”

Lead driver Timo Glock said: “My congratulations to Jerome on joining the team and I look forward to working with him next year. After a tough but rewarding debut season for our team we now have a lot of hard work to do to take Marussia Virgin Racing to the level we should be performing at in 2011. I for one cannot wait to get started in the new car when testing begins in February.”

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

NOVA FERRARI F-11?

E o jornal Marca lançou hoje alguns detalhes daquele que pode ser a Ferrari F-11, que Fernando Alonso e Felipe Massa pilotarão no Mundial 2011 da F-1:

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

FÓRMULA 1, PAIXÃO BRASILEIRA: RUBENS BARRICHELLO E FELIPE MASSA

RUBENS, POR SEUS COLEGAS*

* Por Luis Fernando Ramos/ Revista Racing


Circuito de Spa-Francorchamps, quinta-feira, 26 de agosto de 2010, 18 horas. O vão central do motorhome da Williams está completamente tomado. Pilotos, chefes de equipe, jornalistas e até mesmo Bernie Ecclestone estão com os olhos grudados nos monitores. Mas as lentes de cinegrafistas e fotógrafos focalizam outro ponto: o rosto de Rubens Barrichello, o homenageado.


As imagens do vídeo que a equipe preparou ao brasileiro vão se desenrolando numa ordem que conta a incrível trajetória de um piloto que chegou à incrível marca de 300 GPs disputados na Fórmula 1. Para se ter uma idéia do tamanho do feito, o brasileiro percorreu 73.495 quilômetros ao longo de 18 temporadas. São duas voltas completas pelo planeta Terra. Com um carro de Fórmula 1!


Os principais personagens que o acompanharam neste percurso estão lá, dando depoimentos contundentes: a família, o preparador de kart Magrão (Jamil Correia), Gary Anderson (Jordan), Jackie Stewart, Ross Brawn, Frank Williams. Quando os filhos aparecem desejando que ele fique muito mais tempo na Fórmula 1, Barrichello se emociona. Depois, usa da brincadeira para combater as lágrimas. “Depois de tantos elogios, porque só colocaram elogios no vídeo e deixaram as críticas de fora, posso correr na Fórmula 1 por mais dez anos. Podemos assinar agora, Frank”, pergunta em tom de brincadeira o piloto.


O chefe da Williams assume o microfone e não economiza nos elogios. “Sobre sua recente disputa com Michael (Schumacher, no GP da Hungria), foi a demonstração mais incrível de determinação e coragem que eu vi pelo menos nos últimos dez anos. E você lidou com a situação de forma brilhante”, ressalta Frank. “Quero te desejar em nome da equipe e todos os seus admiradores no paddock um futuro excelente. E agradecer por tudo o que você fez pela Fórmula 1”, completa o chefe de equipe.


Os outros pilotos saúdam efusivamente o brasileiro. Que recebeu de presente da equipe um pôster-gigante com charges retratando momentos de sua carreira. Além de uma bicicleta elétrica. “Pronta para colocarmos o KERS”, brinca o representante da Cosworth.


Um acontecimento como este, quando todo o paddock da Fórmula 1 faz uma pausa no ritmo massacrante de trabalho de um final de semana de corrida para homenagear um piloto, é muito raro de acontecer. Para o experiente jornalista inglês David Tremayne, do jornal “The Independent”, foi um testemunho da grandeza de Rubens Barrichello. “Quase todo mundo estava lá. Quem não foi é porque ainda estava em reunião. Ou Michael Schumacher. E dava para ver na cara de cada um que eles estavam genuinamente felizes por Rubens”, opina.


A felicidade acontecia também pelo fato do brasileiro ser uma das pessoas mais populares do paddock, com seu jeito aberto e brincalhão. E emotivo também. “Algo que eu sempre gostei de Rubens foi este seu lado muito humano, de trazer sua emoção à flor da pele. Ele chora quando está infeliz ou emocionado, ele sorri quando está feliz. É muito bom conviver com pessoas assim, porque o que você vê é exatamente como elas são de verdade”, diz Tremayne.


Mas “ser gente fina” não é nem de longe o principal segredo da carreira de Barrichello. O próprio piloto atesta isso na conversa que teve com os jornalistas brasileiros em Spa-Francorchamps. “A verdadeira razão técnica e mecânica de um piloto na F-1 é o talento. Ele pode ser o cara mais legal do mundo que não fica. Resumindo: as equipes olham para o que é feito na pista. É um mundo onde todos querem o melhor é o que faz um piloto permanecer na pista por tanto tempo é o talento”.


Barrichello continua sua análise destacando a importância de trabalhar constantemente o lado mental para que atingisse esta marca histórica. “É preciso ter lealdade e sorrir para os problemas. Foi dessa forma que sempre melhorei a cada ano. Não por uma questão física ou técnica, mas mental. É com a cabeça que a gente melhora muito. É lidando com os problemas de forma positiva, vendo que mensagem eles nos trazem ao invés de apenas lamentar e chutar tudo. Isso me fez uma pessoa melhor”.


Quando se fala em problemas na carreira de Barrichello, impossível não remeter aos seus anos na Ferrari. Foi na equipe italiana que o brasileiro conquistou a primeira e a maioria das suas vitórias. Mas foi lá também que viveu os momentos mais tensos e controversos, como o famoso episódio do GP da Áustria de 2002, na qual cedeu a vitória a Michael Schumacher a poucos metros da linha de chegada, a pedido da equipe.


Nos últimos anos, o brasileiro fez algumas críticas públicas à política interna que teve de se submeter na Ferrari. O time vê isso com naturalidade. “Faz parte da vida. Às vezes você discorda de coisas, tem uma opinião diferente. Mas se Rubens olhar para seus anos de Ferrari, ele só pode ter uma visão positiva dela. Às vezes ele podia não estar feliz, mas é impossível ter uma vida perfeita 365 dias por ano”, argumenta o assessor de imprensa do time, Luca Colajanni.


O italiano ressalta ainda a importância de Barrichello no período mais bem-sucedido na longa história ferrarista. “Ele era um elemento-chave do ‘Dream Team’ que tínhamos. Me lembro de temporadas como 2002 ou 2004 em que parecíamos invencíveis. De um ponto de vista pessoal e profissional, sempre foi muito fácil trabalhar com Rubens, que entendia perfeitamente a necessidade do contato com a imprensa e sempre se colocou disponível. Quando uma pessoa deixa a família, não significa que ela se torna uma inimiga. Ela permanece amiga e este é o caso com ele”, acrescenta Colajanni.


O atual comandante da Ferrari, Stefano Domenicali, era uma das pessoas mais próximas do brasileiro na sua passagem pelo time e também foi felicitá-lo pela marca histórica. “É um feito incrível. Estou contente de ter trabalhado e vencido com Rubens por tantos anos. Éramos vizinhos no motorhome, a sala dele era do lado do meu escritório. E dividimos momentos bons e momentos difíceis também. É uma satisfação ver como ele se manteve uma grande pessoa e um grande esportista”, reconhece.


A incrível longevidade de Barrichello gera algumas situações curiosas. “Quando fiz minha primeira corrida de kart, ele já estava na Fórmula 1”, se espanta Lucas di Grassi, da equipe Virgin. “É impressionante a vontade e a capacidade do Rubinho de se adaptar e de evoluir, não só como piloto mas como pessoa também, para conseguir manter o foco na categoria por tanto tempo”.


Outra situação rara está no fato do piloto ter sido o ídolo no esporte de um de seus chefes. O austríaco Toto Wolff conheceu Barrichello quando o brasileiro era um dos nomes de ponta na Fórmula Opel e Wolff andava de Fórmula Ford. “Pedi alguns conselhos para ele e me tornei seu fã. E neste ano nossos caminhos se cruzaram depois que me tornei sócio da Williams. Ele tem uma grande parcela de responsabilidade no fato de termos dado um grande passo à frente neste ano. Seu conhecimento técnico não tem preço”, afirma Wolff.


O engenheiro de corridas de Barrichello, o inglês Tony Ross, segue pelo mesmo caminho. “Rubens chegou num momento em que mudamos o fornecedor de motores, com um regulamente instável e diferenças significativas nos pneus, com os dianteiros ficando mais estreitos. Diante disso, sua experiência com isso é mesmo inestimável. Fizemos muitas mudanças importantes baseado só no que ele nos dizia. É o caso de dizer que, sem Rubens, estaríamos sofrendo muito nessa temporada”.


Quem também ressalta a importância do trabalho feito pelo recordista no desenvolvimento de um equipamento é Mark Gallagher, diretor-geral da Cosworth. “Rubens tinha pilotado um Honda em 2008, um Mercedes em 2009 e um Toyota da Williams num evento promocional no Catar. Então ele tinha a experiência de três motores diferentes em apenas 18 meses antes de começar a trabalhar conosco. Ele nos mostrou o que queria. E ele é duro. Se há um problema, ele nos diz imediatamente, às vezes com palavras firmes, dizendo o que tem de ser mudado. Mas é isso o que você precisa para vencer na F-1. É preciso trabalhar duro e foi isso o que ele fez na sua carreira inteira”, ressalta.


Gallagher vai além e compara Barrichello a Ayrton Senna neste aspecto técnico. “Todo mundo se lembra de como Senna ajudou a Honda a desenvolver um grande motor. Com Rubens acontece o mesmo, por sua vasta experiência. Acredito que ele ainda tem a chance de conseguir um bom pódio até o final do ano. E queremos vencer, assim como a Williams. Não haveria pessoa melhor para alcançar isto do que Rubens”.


Um fato citado por todos os entrevistados pela RACING foi a ultrapassagem que o brasileiro executou em Michael Schumacher na prova da Hungria. Tony Ross conta como viveu a manobra sentado no pitwall. “Não pensei no perigo na hora. Só estava concentrado em que ele passasse Michael e, quando isso aconteceu, achei ótimo. Só depois eu pensei: ‘putz, essa passou perto’. Foi uma reação secundária. Quando vi as fotos depois, ficou claro que realmente tinha pouco espaço ali. Mas na hora eu só pensava: ‘passa ele, passa ele’”.


Olhando em retrospecto, Ross admite que ganhou ainda mais admiração por Barrichello pelo episódio. “A manobra é um tremendo reflexo de como é Rubens. Depois de 300 GPs, ele faz uma manobra agressiva e corajosa como aquela. Não tem muitas pessoas que você pode descrever assim depois de 100 corridas, quanto mais depois de 300. Fiquei impressionado”, admite.


O carinho enorme que recebe em sua nova equipe evoca a questão se Rubens Barrichello finalmente encontrou, na Williams, sua verdadeira casa na Fórmula 1. Para o jornalista Tremayne, é mais uma questão do piloto se dar bem com quase todo mundo com quem já trabalhou. “Ele também teve um bom lar na Jordan por um tempo. Jackie Stewart adorava ele. E todos sabem o que aconteceu na sua vivência na Ferrari de Michael Schumacher. Na Honda/Brawn creio que ele tenha se ambientado bem, mas talvez não tanto no ano passado quando Jenson ganhou tantas corridas”, analisa.


Dentre as inúmeras conquistas da carreira de Rubens Barrichello, falta o título mundial da Fórmula 1. Mas será que esse fato não contribuiu decisivamente para esta impressionante longevidade na categoria? Tremayne: “Possivelmente não ganhar o título o manteve faminto. E acho que se ele tivesse ganho e atingido esse sonho, correr na categoria talvez não fosse mais tão importante. Mas Rubens sempre viu que havia outras conquistas para ganhar, em termos de trabalho, e isto o manteve motivado”.


A pergunta que fica depois desta marca histórica é sobre o alcance do piloto na Fórmula 1. O brasileiro, acertado com a Williams para a próxima temporada, não quer nem pensar no assunto. “Tenho a impressão de que a Silvana, minha esposa, olha pra mim e pensa: ‘Ai meu Deus, ele vai correr ainda por muitos anos’. É uma coisa boa. Tenho mesmo muito gás. É um limite que não gostaria de pensar, como não pensei no 257° grande prêmio, nem no 18°. Sou muito honesto comigo mesmo. Tenho certeza de que no dia em que entrar numa curva sem a mesma velocidade, será muito fácil reconhecer que chegou a hora”. Pelo ritmo que ele tem demonstrado nas pistas, com bons resultados, levantando a Williams e superando um companheiro jovem, talentoso e veloz, esta hora vai mesmo demorar a chegar.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

F1 2010 HIGHLIGHTS - FIA GALA

Fantástica edição dos melhores momentos da temporada 2010. Assista logo, antes que tirem do ar:

FÓRMULA 1, PAIXÃO BRASILEIRA: EMERSON FITTIPALDI

FELIZ ANIVERSÁRIO, EMERSON FITTIPALDI

Ontem, Emerson Fittipaldi completou 64 anos de idade. Emerson foi o primeiro brasileiro campeão mundial em categorias de ponta no automobilismo internacional, abrindo portas para vários compatriotas. Foi bicampeão da Fórmula 1, campeão da Fórmula Indy e bicampeão das 500 milhas de Indianápolis.

Abaixo, deixamos uma homenagem a ele e uma recordação:


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

FIA GT1 EM CURITIBA!

The 2011 calendars for the FIA GT1 World and FIA GT3 European Championships have been announced by the FIA World Motor Sport Council and SRO is pleased to unveil the five dates for the brand-new Blancpain Endurance Series, which will include the Total 24 Hours of Spa in July.

After a highly successful first season the 2011 FIA GT1 World Championship will begin, as it did in 2010, in Abu Dhabi at the end of March.

As well as the event in the United Arab Emirates, the events in Algarve, Silverstone, Navarra, Paul Ricard and San Luis are all carried over from the inaugural season.

The four new tracks for 2011 include Zolder (Belgium), Sachsenring* (Germany) and Curitiba (Brazil), with the GT1 World Championship heading into new territory in September with a race in China, at the Ordos International Circuit.

The addition of China underlines the GT1 series' foray into world’s fastest growing markets for luxury and sports car manufacturers. Russia is on the itinerary for GT3, paving the way for a GT1 presence in 2012.

Stephane Ratel, CEO of the SRO Motorsports Group, said: “Today we have unveiled the calendars for the three leading international GT series in the world. 2010 saw the FIA GT1 World Championship become a reality and we are very proud of the exciting racing that the teams and drivers produced as we travelled to the Middle East, Europe and South America.

"In 2011 we will build on the solid foundations of the first year and with a race in Asia. China is a very important market and another step in our long term strategy that will eventually see the FIA GT1 World Championship race on every continent.”



2011 FIA GT1 World Championship

26th March UAE Abu Dhabi

10th April Belgium Zolder

8th May Portugal Algarve

15th May* Germany Sachsenring

5th June Great Britain Silverstone

3rd July Spain Navarra

17th July France Paul Ricard

4th September China Ordos

23rd October Brazil Curitiba

6th November Argentina San Luis

* Subject to ASN confirmation

WTCC EM INTERLAGOS!

Como já havíamos comentado aqui, com as informações de Nei Tessari, o site TAZIO informa que a abertura do Campeonato Mundial de Turismo de 2011, que estava prevista para acontecer em Curitiba, irá ser realizada em Interlagos, em São Paulo.

Segundo o promotor do campeonato, Marcello Lotti, a mudança foi necessária devido uma parceria firmada com a Stock Car.

"A corrida será em Interlagos porque chegamos a um acordo com a Stock Car brasileira para correr no mesmo final de semana. Eu conversei com o promotor da Stock Car, e eles farão a corrida deles no domingo de manhã, então nós manteremos nossa programação padrão. É bem excitante", afirmou o dirigente em entrevista ao site da revista inglesa "Autosport".

Esta é a segunda mudança no calendário do WTCC de 2011, já que a segunda etapa, que seria na Argentina, também foi alterada e será realizada em Zolder, na Bélgica. "Argentina não está pronta para o ano que vem. Mas meu acordo com o promotor para a corrida está feito, e esperamos correr lá em 2012", explicou Lotti.

FOTO DO DIA

NELSINHO PIQUET X FELIPE MASSA

Nelsinho Piquet que corre hoje na Truck Series da Nascar, alfinetou Felipe Massa em entrevista ao site UOL Esportes. Das polêmicas, das lembranças e corridas, Piquet falou um pouco de tudo. Porém o que chamou mais a atenção foram as suas declarações contra Felipe Massa.

Abaixo reproduzimos algumas perguntas e respostas (a entrevista na íntegra, você lê aqui):

UOL Esporte - E como ficou a sua relação na Fórmula 1 depois do episódio (a batida no GP de Cingapura, 2008)? Você não correu mais no Desafio das Estrelas... Abalou a sua relação com o Felipe Massa?
Nelsinho - É, o Felipe ficou chateado, achou que perdeu o campeonato por causa de mim, tem as birras dele. Mas ele acha o que quiser, ele pode ficar puto, tem todo o direito, mas não é por causa de uma corrida que ele perdeu o campeonato. Aconteceu aquilo que aconteceu com ele nos boxes, que não teve nada a ver comigo, podia ter acontecido em qualquer corrida a qualquer hora, mas enfim, ele tem os motivos dele, não acho ruim, o problema é dele.

UOL Esporte - Você tinha amigos no grid? Com quem você se dava melhor?
Nelsinho - Tinha, sou amigo até hoje do [Sebastien] Buemi, o Rubinho... Os pilotos da GP2 todos eram amigos meus. Quando você chega na Fórmula 1, se você não entra lá já amigo, e difícil fazer amizade lá dentro, porque cada um fica na sua equipe. O Rubinho não, porque na época da GP2 eu já conversava com ele, ele já me dava algumas dicas, e chegou lá a gente continuou sendo amigo. Mas o Massa eu não conhecia ele, só fui conhecer realmente quando entrei na Fórmula 1.

UOL Esporte - O que você faria no lugar de Felipe Massa no último GP da Alemanha?
Nelsinho - Eu tive isso na Renault. Teve corrida em Silverstone que acho que o Alonso errou no começo, ou eu passei ele no começo da corrida, não sei, e ele realmente estava mais rápido que eu, e tive que deixar passar. Mas esse é um código que tem em todas as equipes. Quando seu companheiro de equipe está mais rápido do que você, tem que deixar passar para não estragar a corrida dele. Sei que é difícil para as pessoas entenderem isso, mas às vezes tem que rolar jogo de equipe para ajudar a equipe inteira. Às vezes é melhor ganhar com um carro só do que não ganhar com nenhum. A equipe ganha mais dinheiro, você tem um orçamento melhor para o outro ano, pode desenvolver mais o carro.

UOL Esporte - Você já viu e já participou de outros jogos de equipe e é mais comum do que a gente imagina vendo de fora?
Nelsinho - Com certeza. E assim, no meu caso, era o meu primeiro ano... Quem era eu para falar alguma coisa, entendeu? O cara manda eu abrir a porta, tudo bem, não vou ficar discutindo com o cara que está me dando emprego. No caso do Massa, ele está na Fórmula 1 há oito anos, mas não sei... Ele estava se recuperando de um acidente, tava realmente bem atrás do Alonso no campeonato... Se ele tivesse realmente na disputa, perto nos pontos, tendo a chance de terminar na frente dele no campeonato, aí tudo bem, não concordo. Mas ele percebeu que o Alonso estava num outro ritmo.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

GGOO MEMÓRIA: AS 2 ÚLTIMAS VITÓRIAS DA LOTUS

Já que estamos falando tanto na Lotus nestes últimos dias, relembremos as duas últimas vitórias da equipe no longínquo ano de 1987. Ayrton Senna foi o responsável por ganhar em Mônaco e depois Detroit.


CASCOS: GUSTAVO RIZZO

Gustavo Rizzo, piloto brasileiro que andará na F-2000 americana em 2011, divulgou hoje o seu novo casco:

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

E A LOTUS MALAIA VAI SER ASSIM?

Circulam na internet fotos sobre o possível lay-out da Lotus maláia, ou a Lotus Fake como preferimos chamar. E se realmente for este design, teremos carros belíssimos pro ano que vem:

FOTO DO DIA

[OFF] NO JAPÃO, TREM BALA. NO BRASIL, TREM "ÁGUA"!!

NUNCA mais reclame de um carro que passou sobre uma poça dágua e molhou seu seu tênis ou sua calça!!!

A RENAULT AGORA É LOTUS RENAULT

Um grande imbróglio está feito na F-1. A Lotus car, a mesma dos tempos de Emerson, Senna e Piquet, fechou um acordo de 100 milhões de doláres para patrocinar a Renault de Kubica e Petrov. Mais do que isso, por esse valor, garantiu o direito de renomear a equipe, que passará a ser Lotus Renault GP em 2011 (cujo acordo vai até 2017).

No anúncio de hoje, as cores dos carros também foram divulgadas e será assim:


E aqui, a pintura no carro real:

E o fato que também chama a atenção é que a Lotus fake (a Malaia) de Kovalainen e Trulli, anunciou que manterá o nome Team Lotus e também correrá com as cores preta e dourada e com o mesmo motor Renault. Ou seja, teremos duas equipes Lotus na F-1 em 2011. Teremos 4 carros preto e dourado no grid, com o mesmo nome e com o mesmo motor.

Coitado do Galvão Bueno.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

GGOO MEMÓRIA: GP DA AFRICA DO SUL, 1984

EXCLUSIVO: LEONARDO CORDEIRO CORRERÁ NA STATUS EM 2011

O solerte Daniel Macarenco informa que o piloto brasileiro Leonardo Cordeiro vai trocar a sua atual equipe, a MW Arden, pela Status ano que vem na GP3, segundo uma fonte muito ligada ao piloto.

Leonardo Cordeiro não foi muito bem em seu ano de estréia na categoria que dá acesso a GP2, apesar de andar bem em algumas corridas, como na Bélgica onde chegou, nesta prova disputada sob intensa chuva, em segundo lugar, apesar de ser desclassificado após a prova. Com a mudança, o piloto espera vencer corridas e conseguir uma vaga na GP2 em 2012.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O TESTE DE CÉSAR RAMOS PELA FERRARI

Texto publicado no Blog Voando Baixo:

Depois de algumas semanas e dias de expectativa, o “grande dia” chegou. Como esperava, foi uma experiência incrível pilotar um Fórmula 1, ainda mais com a Ferrari. O carro é superior ao que imaginava! A única coisa um pouco complicada foi que, como fui o primeiro a sair, andei com pista úmida o tempo todo. Choveu bastante à noite e não deu tempo da pista secar. Tive de pegar confiança nesta situação e só na última saída, quando a pista estava melhorando, colocamos um jogo de pneus slicks novos. Ela não estava totalmente seca, apenas um trilho, e foi difícil. Não podia sair dessa linha. Fiz minha melhor volta em 1min17s100.

Analisando tranquilamente, sem ser pessimista, mas vendo o lado positivo, foi bom. Talvez os outros pilotos não teriam feito melhor nas condições que eu andei. Tanto que o Stephane Richelmi, que andou depois e já pegou pista melhor, foi quase nove décimos mais lento que eu. Já o Andrea Caldarelli foi o que enfrentou melhor situação: pista seca, passou dois jogos de pneus novos e não era a primeira vez dele na Fórmula 1, já que ele foi piloto de testes da Toyota. Outra coisa é que usamos os pneus da GP2 e ele acabou de voltar dos testes da categoria em Abu Dhabi. Então, ele teve essa vantagem e fez o tempo de 1min16s360.

Mas o importante é que cumpri o meu objetivo de conhecer o carro e progredir a cada saída. Chegamos na pista às 8h30m (locais) para o briefing e, às 9h30m, eu já estava no carro. Foi demais cada momento do teste, desde que eu liguei o carro. O clima também é muito legal. É sensacional ter uma equipe toda voltada para você. Nunca tinha parado nos boxes e alguém foi limpar o meu capacete. Eles fazem tudo! O pessoal da equipe ficou bem satisfeito com o teste também. Foi uma pena a pista úmida. Como campeão da F-3 Italiana, eu seria o primeiro a andar. E não dava para prever. Poderia ter amanhecido com sol e chovido à tarde. Faz parte do jogo. Ficarei na Europa até o dia 10 para mais alguns testes em outras categorias e depois volto para o Brasil.

Ferrari test, Vallelunga, Italy from Leandro Demori on Vimeo.

FOTO DO DIA

WTCC EM INTERLAGOS?



Lembra que a Stock Car anunciou o seu calendário 2011 e a data da abertura do campeonato será nos dias 18, 19 e 20 de março em Curitiba, Paraná? E por coincidência esta é a mesma data da etapa brasileira da WTCC. Eureca! WTCC e Stock Car juntas em 2011 em Curitiba. Pois é. Era! Não será mais em Curitiba, informa NEI TESSARI em seu blog:

Soube ontem em uma agencia HSBC aqui em Curitiba que o banco está fora da prova do ano que vem. Vale lembrar que sempre foi o banco que ‘bancou’ a corrida em Curitiba.

Então as categorias decidiram mudar a praça da corrida. A data continua a mesma: dia 20 de março. Mas muito, mas muito provavelmente, estas categorias vão correr em Interlagos, São Paulo.

Para a Stock Car isso não muda muita coisa. A 2ª etapa – dia 03 de abril – já seria em São Paulo. A única coisa que eles vão fazer é inverter o calendário. Já para a WTCC muda alguma coisa. Pela primeira vez eles competirão fora de Curitiba.

Descobri isso tudo em 10 minutos de conversa com a menina que fica ali nos caixas eletrônicos com uma camiseta escrito “Posso Ajudar”. Imagine se eu tivesse conversado com o gerente.

EI, TEM ALGUÉM AÍ?

Após as decisões de todos os campeonatos nacionais e internacionais do automobilismo, é hora de tirar o pó que está na estante e tocar um blog feito por gente competente, como disse Victor Martins em seu blog.

E lá vamos nós...here we go again.