terça-feira, 23 de abril de 2013
GP da Espanha, divisor de águas*
* Por Lívio Oricchio
Por causa das particularidades desta temporada, a próxima etapa do campeonato, o GP da Espanha, dia 12, será um divisor de águas para várias equipes. A razão é simples: a partir do ano que vem, os motores turbo vão estar de volta à Fórmula 1, haverá dois sistemas de recuperação de energia (kers), em vez de um, como agora, e as possibilidades de explorar a aerodinâmica serão bem menores que hoje. Não será mais possível utilizar os gases do escapamento para melhorar a resposta aerodinâmica, por exemplo. O conhecimento adquirido com o atual projeto não terá como ser aproveitado no modelo de 2014, pois outros conceitos estão orientando sua concepção.
As 11 equipes que disputam a Fórmula 1 vão incorporar nos seus carros no Circuito da Catalunha importantes novidades, como de praxe, por ser a primeira prova da fase europeia do calendário. Se com os novos componentes seus carros de fato melhorarem o desempenho, a ponto de continuar valendo a pena investir na sua evolução, assim será feito. Mas se com as muitas peças novas, estudadas a partir do conhecimento adquirido nas quatro etapas iniciais já disputadas, os carros não avançarem, essas equipes vão largar tudo para se concentrar no Mundial de 2014.
Este é o caso da McLaren, Sauber, Toro Rosso, Williams e Caterham. Felizmente para o campeonato, Red Bull, Lotus, Ferrari, Mercedes e Force India, as cinco primeiras colocadas, apresentaram bons projetos este ano e faz todo sentido prosseguir com seu desenvolvimento. Se apenas uma ou duas escuderias tivessem acertado no projeto, já a partir de Mônaco, corrida seguinte à da Espanha, os carros quase não mais seriam modificados.
E a diferença de performace entre essas escuderias mais eficientes e as demais se elevaria a níveis desproporcionais. A luta pelo título se limitaria a dois times ou mesmo apenas aos companheiros de uma única equipe. Seria bem ruim para os interesses do campeonato.
Esse mesmo fenômeno pode ocorrer se McLaren, Sauber, Toro Rosso, Williams e Caterham não evoluírem em Barcelona. Se hoje já estão atrás, ficarão ainda mais distantes a partir daí. A Marussia já anunciou que aproveitará a boa base do modelo atual para desenvolvê-lo até o fim do ano.
Por causa das particularidades desta temporada, a próxima etapa do campeonato, o GP da Espanha, dia 12, será um divisor de águas para várias equipes. A razão é simples: a partir do ano que vem, os motores turbo vão estar de volta à Fórmula 1, haverá dois sistemas de recuperação de energia (kers), em vez de um, como agora, e as possibilidades de explorar a aerodinâmica serão bem menores que hoje. Não será mais possível utilizar os gases do escapamento para melhorar a resposta aerodinâmica, por exemplo. O conhecimento adquirido com o atual projeto não terá como ser aproveitado no modelo de 2014, pois outros conceitos estão orientando sua concepção.
As 11 equipes que disputam a Fórmula 1 vão incorporar nos seus carros no Circuito da Catalunha importantes novidades, como de praxe, por ser a primeira prova da fase europeia do calendário. Se com os novos componentes seus carros de fato melhorarem o desempenho, a ponto de continuar valendo a pena investir na sua evolução, assim será feito. Mas se com as muitas peças novas, estudadas a partir do conhecimento adquirido nas quatro etapas iniciais já disputadas, os carros não avançarem, essas equipes vão largar tudo para se concentrar no Mundial de 2014.
Este é o caso da McLaren, Sauber, Toro Rosso, Williams e Caterham. Felizmente para o campeonato, Red Bull, Lotus, Ferrari, Mercedes e Force India, as cinco primeiras colocadas, apresentaram bons projetos este ano e faz todo sentido prosseguir com seu desenvolvimento. Se apenas uma ou duas escuderias tivessem acertado no projeto, já a partir de Mônaco, corrida seguinte à da Espanha, os carros quase não mais seriam modificados.
E a diferença de performace entre essas escuderias mais eficientes e as demais se elevaria a níveis desproporcionais. A luta pelo título se limitaria a dois times ou mesmo apenas aos companheiros de uma única equipe. Seria bem ruim para os interesses do campeonato.
Esse mesmo fenômeno pode ocorrer se McLaren, Sauber, Toro Rosso, Williams e Caterham não evoluírem em Barcelona. Se hoje já estão atrás, ficarão ainda mais distantes a partir daí. A Marussia já anunciou que aproveitará a boa base do modelo atual para desenvolvê-lo até o fim do ano.
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