segunda-feira, 22 de abril de 2013
Vettel, vitória e respiro no Mundial*
* Por Fábio Seixas
Difícil dizer o que mais fez Vettel sorrir neste domingo. O resultado da corrida em si ou seus efeitos para o Mundial?
Fato é que o alemão sobrou na pista. E conseguiu um bom respiro na classificação do campeonato.
Largando em segundo lugar, ficou apenas três voltas atrás de Rosberg até conseguir a ultrapassagem e começar a mandar na prova. Poderia ter aberto 30s para o segundo colocado, se quisesse. Não o fez porque, por várias e várias vezes, a Red Bull pediu que ele aliviasse o ritmo e poupasse equipamento e pneus.
Mesmo assim, como que para mandar um recado para a concorrência, fez o melhor tempo da corrida na antepenúltima volta.
Foi a 28ª vitória do alemão na F-1. Com isso, ele supera outro tricampeão, Jackie Stewart, e se firma como o sexto piloto da história nessa estatística. Ah, sim: de quebra ainda acabou com a brincadeira de pilotos diferentes vencendo GP a GP.
Raikkonen foi o segundo, seguido por Grosjean. E tive a impressão de que o francês, com pneus mais novos, poderia ter chegado no companheiro nas voltas finais da corrida. Sim, ultrapassar Raikkonen não seria fácil, mas acho que o rádio funcionou por lá.
De qualquer forma, aplausos para a Lotus. Raikkonen era o oitavo no grid. Grosjean, o 11º _e com pneus duros.
Aliás, a comparação é inevitável: Massa e Grosjean. Os dois pilotos mais bem colocados no grid com pneus duros.
O brasileiro saiu em quarto, terminou em 15º.
Sim, Massa enfrentou problemas com dois pneus que, aparentemente, passaram por cima de detritos. Mas o fundamental para sua má corrida aconteceu logo no começo, no primeiro pit stop.
Até os camelos do deserto do Sakhir imaginavam que, com pneus duros, o brasileiro faria um primeiro trecho de prova mais lento que a resto do pelotão da frente. Combinada com uma boa largada, essa estratégia poderia render bons frutos na linha de chegada.
Não foi o que aconteceu. Massa fez seu pit stop na décima volta! Dez voltas! Seus pneus duros duraram apenas dez voltas!
Assim, amigos, nem com reza braba, como dizia minha avó.
Alonso também teve um dia para esquecer. Seu DRS travou aberto e os mecânicos quase que tiveram que amarrar um tijolo ali para o negócio não abrir de novo. Resultado: o espanhol passou a maior parte da prova sem poder usar a asa traseira.
Merece destaque, ainda, o desempenho de Pérez, que quase tirou Button da corrida algumas vezes.
Está certo, o mexicano. Mas sabemos que, nesta F-1 de hoje, ele levará um belo esporro da McLaren. Button já chiou. Uma pena.
O resumo da história é: Vettel chegou ao Bahrein com três pontos de vantagem sobre Raikkonen, deixa o Bahrein com dez pontos de folga. E, pela segunda vez em quatro GPs, Alonso deixa pontos importantes pelo caminho.
Se Vettel conseguir o tetracampeonato, ao final do ano, esta terá sido uma corrida chave.
Difícil dizer o que mais fez Vettel sorrir neste domingo. O resultado da corrida em si ou seus efeitos para o Mundial?
Fato é que o alemão sobrou na pista. E conseguiu um bom respiro na classificação do campeonato.
Largando em segundo lugar, ficou apenas três voltas atrás de Rosberg até conseguir a ultrapassagem e começar a mandar na prova. Poderia ter aberto 30s para o segundo colocado, se quisesse. Não o fez porque, por várias e várias vezes, a Red Bull pediu que ele aliviasse o ritmo e poupasse equipamento e pneus.
Mesmo assim, como que para mandar um recado para a concorrência, fez o melhor tempo da corrida na antepenúltima volta.
Foi a 28ª vitória do alemão na F-1. Com isso, ele supera outro tricampeão, Jackie Stewart, e se firma como o sexto piloto da história nessa estatística. Ah, sim: de quebra ainda acabou com a brincadeira de pilotos diferentes vencendo GP a GP.
Raikkonen foi o segundo, seguido por Grosjean. E tive a impressão de que o francês, com pneus mais novos, poderia ter chegado no companheiro nas voltas finais da corrida. Sim, ultrapassar Raikkonen não seria fácil, mas acho que o rádio funcionou por lá.
De qualquer forma, aplausos para a Lotus. Raikkonen era o oitavo no grid. Grosjean, o 11º _e com pneus duros.
Aliás, a comparação é inevitável: Massa e Grosjean. Os dois pilotos mais bem colocados no grid com pneus duros.
O brasileiro saiu em quarto, terminou em 15º.
Sim, Massa enfrentou problemas com dois pneus que, aparentemente, passaram por cima de detritos. Mas o fundamental para sua má corrida aconteceu logo no começo, no primeiro pit stop.
Até os camelos do deserto do Sakhir imaginavam que, com pneus duros, o brasileiro faria um primeiro trecho de prova mais lento que a resto do pelotão da frente. Combinada com uma boa largada, essa estratégia poderia render bons frutos na linha de chegada.
Não foi o que aconteceu. Massa fez seu pit stop na décima volta! Dez voltas! Seus pneus duros duraram apenas dez voltas!
Assim, amigos, nem com reza braba, como dizia minha avó.
Alonso também teve um dia para esquecer. Seu DRS travou aberto e os mecânicos quase que tiveram que amarrar um tijolo ali para o negócio não abrir de novo. Resultado: o espanhol passou a maior parte da prova sem poder usar a asa traseira.
Merece destaque, ainda, o desempenho de Pérez, que quase tirou Button da corrida algumas vezes.
Está certo, o mexicano. Mas sabemos que, nesta F-1 de hoje, ele levará um belo esporro da McLaren. Button já chiou. Uma pena.
O resumo da história é: Vettel chegou ao Bahrein com três pontos de vantagem sobre Raikkonen, deixa o Bahrein com dez pontos de folga. E, pela segunda vez em quatro GPs, Alonso deixa pontos importantes pelo caminho.
Se Vettel conseguir o tetracampeonato, ao final do ano, esta terá sido uma corrida chave.
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