Andrei Spinassé defende uma interessante tese,
em seu blog. Como sua devida permissão, reproduzimos aqui:
Bom dia, visitantes. Já estou em Interlagos, onde hoje quatro categorias, GT3, Trofeo Maserati, Copa Clio e Superbike, realizam corridas. O céu está nublado e o asfalto, úmido.
Ontem fiquei de apontar a segunda razão pela qual a GT3, apesar de ter carros velozes e alguns bons pilotos, não leva muitos espectadores aos autódromos.
Pois bem, já disse que falta divulgação da categoria. Ontem, por exemplo, passou VT da primeira corrida do fim de semana no Sportv. Mas, claro, o VT vai ao ar após a prova já ter terminado. Muita gente que gosta de automobilismo nem tem conhecimento de que há uma categoria como a GT3 correndo em Interlagos neste fim de mês.
Outra coisa que falta é uma maior empatia do público para com os pilotos. Não há uma preocupação com a manutenção dos mesmos competidores durante todo o ano. Existe um grande entra e sai. Poucas duplas continuam as mesmas após mais de uma temporada. Isso enfraquece o elo, já que os fãs querem ter alguém para torcer, identificar-se com algum piloto.
Por exemplo, seria muito legal se as duplas Xandy Negrão/Andreas Mattheis e Ricardo Rosset/Walter Salles tivessem continuado neste ano. Mas, principalmente por motivos financeiros, ocorre instabilidade do mercado de pilotos e equipes.
O grid poderia ser maior, sem dúvida, também. Os Ford GT, dominadores do ano passado, fazem falta, por exemplo. Os carros, falando disso, são o ponto mais forte da GT3. Mas não são nada sem pilotos, que precisam ser mais valorizados e necessitam também valorizar mais a categoria.
A Truck talvez seja a mais estável do Brasil. Mesmo que um fã não leia notícia alguma durante uma pré-temporada, ele saberá, quando estiver no autódromo para a primeira prova do ano, que a maioria dos pilotos das principais equipes se mantém igual. Isso é fundamental. Onde assinamos, Andrei?
2 comentários:
Assinado.
eu acho... que é mais ou menos por aí mesmo!!!
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