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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
KV em busca de orçamento para Barrichello*
* Por Teo José
Só a falta de orçamento afasta Rubens Barrichello da Fórmula Indy. A KV, mesma equipe de Tony Kanaan, corre atrás do combustível financeiro para ter mais um carro nesta temporada de 2012. Corre em várias frentes e com muita vontade. Jimmy Vasser, principal sócio do time, sabe que não pode perder esta chance.
Além de fazer um ótimo trabalho, dentro e fora da pista, nos testes de Sebring, no começo deste mês, Rubens Barrichello é o fato novo para dar ainda mais retorno a escuderia. A direção da IRL, que comanda a Indy, também está empenhada na chegada do brasileiro.
Rubens também não está parado e sabe muito bem o quer e pode alcançar. Com os carros novos da categoria e, pelo menos, mais seis dias de testes antes da estreia, no mês que vem, acredita que se tudo der certo vai entrar bastante competitivo - mesmo não estando em 'uma Penske' ou 'uma Chip Ganassi'.
Ontem o piloto esteve no grupo Bandeirantes de comunicação. Ele foi a convite da direção e se inteirou de vários pontos do lado comercial. As duas frentes podem trabalhar juntas para um crescimento maior da categoria no Brasil.
Creio que a situação tenha uma definição até o fim da próxima semana.
Só a falta de orçamento afasta Rubens Barrichello da Fórmula Indy. A KV, mesma equipe de Tony Kanaan, corre atrás do combustível financeiro para ter mais um carro nesta temporada de 2012. Corre em várias frentes e com muita vontade. Jimmy Vasser, principal sócio do time, sabe que não pode perder esta chance.
Além de fazer um ótimo trabalho, dentro e fora da pista, nos testes de Sebring, no começo deste mês, Rubens Barrichello é o fato novo para dar ainda mais retorno a escuderia. A direção da IRL, que comanda a Indy, também está empenhada na chegada do brasileiro.
Rubens também não está parado e sabe muito bem o quer e pode alcançar. Com os carros novos da categoria e, pelo menos, mais seis dias de testes antes da estreia, no mês que vem, acredita que se tudo der certo vai entrar bastante competitivo - mesmo não estando em 'uma Penske' ou 'uma Chip Ganassi'.
Ontem o piloto esteve no grupo Bandeirantes de comunicação. Ele foi a convite da direção e se inteirou de vários pontos do lado comercial. As duas frentes podem trabalhar juntas para um crescimento maior da categoria no Brasil.
Creio que a situação tenha uma definição até o fim da próxima semana.
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teo josé
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Palavras do Massa não me convencem*
* Por Téo José
Meu contato com Felipe Massa é apenas profissional. Pelas palavras, atitudes e informações me parece ser uma pessoa legal. Como profissional ando desanimado com sua situação, aliás esta minha decepção já vem de duas temporadas. Ontem assisti, no SBT, a entrevista que concedeu a Marília Gabriela. Bem parecida com a do Jô Soares tempos atrás. Não vejo em suas palavras aquela gana e filosofia de vencedor - que já teve no passado. Escrevi aqui outro dia: ele perdeu a cabeça o espírito de vencedor. Pelo que ouço e vejo, isto parece que não o está incomodando muito. Ficar dois anos sem vencer e não levar a Ferrari a um pódio sequer, neste ano, me dá a nítida impressão que é algo quase normal para ele.
No papo de ontem, gravado logo depois do fim da temporada, ele disse que faltou um pouquinho de sua parte neste ano. Agora acha normal ter cedido a posição para Alonso no passado em um momento que ainda tinha chances de titulo. Vi uma pessoa sem aquele brilho de dar a volta por cima, como já afirmou que precisa. Mas não sinto firmeza que isto vai acontecer. Sobre o futuro, ele disse que caso saia da Ferrari em 2013 tem a certeza que vai encontrar um novo lugar e que já tem equipes interessadas - porque é talentoso e vencedor. Tomara que tenha a percepção certa. Eu não tenho tanta segurança.
Considero o Massa do passado com mais personalidade para a Fórmula 1. O de hoje me passa a nítida impressão de acomodação e não ter as "armas" necessárias para tentar (pelo menos tentar) bater Fernando Alonso. Aqui no nosso espaço já disse que a telemetria da Ferrari indica que em nada o acidente da mola o fez ficar mais lento. O que o deixou assim foi o fator Alonso, que atingiu em cheio o psicológico, que fez ficar pelo caminho o espírito de vencedor.
Com entrevistas, e palavras como as de ontem, vejo que ainda está longe de encontrá-lo de novo. Uma pena. Talento ele tem. Nisto concordo.
Meu contato com Felipe Massa é apenas profissional. Pelas palavras, atitudes e informações me parece ser uma pessoa legal. Como profissional ando desanimado com sua situação, aliás esta minha decepção já vem de duas temporadas. Ontem assisti, no SBT, a entrevista que concedeu a Marília Gabriela. Bem parecida com a do Jô Soares tempos atrás. Não vejo em suas palavras aquela gana e filosofia de vencedor - que já teve no passado. Escrevi aqui outro dia: ele perdeu a cabeça o espírito de vencedor. Pelo que ouço e vejo, isto parece que não o está incomodando muito. Ficar dois anos sem vencer e não levar a Ferrari a um pódio sequer, neste ano, me dá a nítida impressão que é algo quase normal para ele.
No papo de ontem, gravado logo depois do fim da temporada, ele disse que faltou um pouquinho de sua parte neste ano. Agora acha normal ter cedido a posição para Alonso no passado em um momento que ainda tinha chances de titulo. Vi uma pessoa sem aquele brilho de dar a volta por cima, como já afirmou que precisa. Mas não sinto firmeza que isto vai acontecer. Sobre o futuro, ele disse que caso saia da Ferrari em 2013 tem a certeza que vai encontrar um novo lugar e que já tem equipes interessadas - porque é talentoso e vencedor. Tomara que tenha a percepção certa. Eu não tenho tanta segurança.
Considero o Massa do passado com mais personalidade para a Fórmula 1. O de hoje me passa a nítida impressão de acomodação e não ter as "armas" necessárias para tentar (pelo menos tentar) bater Fernando Alonso. Aqui no nosso espaço já disse que a telemetria da Ferrari indica que em nada o acidente da mola o fez ficar mais lento. O que o deixou assim foi o fator Alonso, que atingiu em cheio o psicológico, que fez ficar pelo caminho o espírito de vencedor.
Com entrevistas, e palavras como as de ontem, vejo que ainda está longe de encontrá-lo de novo. Uma pena. Talento ele tem. Nisto concordo.
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teo josé
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Automobilismo é e sempre será esporte de risco*
* Por Teo José
Sempre que acontece um acidente grave e, principalmente, com morte, temos inúmeros comentários, o que é normal. Em se tratando de Indy, como muita gente nunca viu um carro ou uma pista de perto, aí incluo profissionais de todos os seguimentos, as opiniões são mais diversas. O carro que encerrou seu ciclo na prova de Las Vegas foi concebido em 2003 e é defasado, tanto que está sendo substituído. Mas este não foi o fator principal para a série de batidas e a morte de Dan Wheldon. Uma pista de pouco mais de 2.400 metros, com 20 graus de inclinação nas curvas e 34 carros a cerca de 350 Km/h é chamar o risco.
Não sou a favor de proibir provas em ovais, com os anos e estudos a maioria tem ficado mais segura, principalmente com o novo sistema de diminuir o impacto nas muretas. Sou a favor da Indy, ou qualquer categoria de monoposto, não correr em alguns circuitos, como Las Vegas, Daytona e por aí vai. Pistas com muita inclinação e velocidade altíssima não dão quase nenhuma chance para os pilotos que vem atrás em caso de acidente e as pancadas sempre serão fortes.
O carro da NASCAR é mais seguro para ovais do que o da Indy, porque o piloto tem a proteção total, mas só chegou ao ponto de hoje com muito estudo e desenvolvimento, como acontece com quase todas as categorias, inclusive a Indy. Também sou contra colocarem uma bolha para se cobrir o cockpit, como se falou até na Fórmula 1, depois da mola que bateu no Felipe Massa.
Tudo precisa ser feito para melhorar a segurança e, neste ponto, os pilotos precisam se unir, pois eles sabem mais do que ninguém os riscos que correm e as situações que estão sujeitos. Mas o automobilismo, como motociclismo e tantas outras modalidades, continuará tendo risco. Não adianta querer enganar ninguém. Mesmo tomando as medidas certas e sempre evoluindo, a possibilidade de morte ou ferimento mais grave vai existir, infelizmente. Sem querem segurança 100%, que acabem com a modalidade. O que não é o caso.
Sempre que acontece um acidente grave e, principalmente, com morte, temos inúmeros comentários, o que é normal. Em se tratando de Indy, como muita gente nunca viu um carro ou uma pista de perto, aí incluo profissionais de todos os seguimentos, as opiniões são mais diversas. O carro que encerrou seu ciclo na prova de Las Vegas foi concebido em 2003 e é defasado, tanto que está sendo substituído. Mas este não foi o fator principal para a série de batidas e a morte de Dan Wheldon. Uma pista de pouco mais de 2.400 metros, com 20 graus de inclinação nas curvas e 34 carros a cerca de 350 Km/h é chamar o risco.
Não sou a favor de proibir provas em ovais, com os anos e estudos a maioria tem ficado mais segura, principalmente com o novo sistema de diminuir o impacto nas muretas. Sou a favor da Indy, ou qualquer categoria de monoposto, não correr em alguns circuitos, como Las Vegas, Daytona e por aí vai. Pistas com muita inclinação e velocidade altíssima não dão quase nenhuma chance para os pilotos que vem atrás em caso de acidente e as pancadas sempre serão fortes.
O carro da NASCAR é mais seguro para ovais do que o da Indy, porque o piloto tem a proteção total, mas só chegou ao ponto de hoje com muito estudo e desenvolvimento, como acontece com quase todas as categorias, inclusive a Indy. Também sou contra colocarem uma bolha para se cobrir o cockpit, como se falou até na Fórmula 1, depois da mola que bateu no Felipe Massa.
Tudo precisa ser feito para melhorar a segurança e, neste ponto, os pilotos precisam se unir, pois eles sabem mais do que ninguém os riscos que correm e as situações que estão sujeitos. Mas o automobilismo, como motociclismo e tantas outras modalidades, continuará tendo risco. Não adianta querer enganar ninguém. Mesmo tomando as medidas certas e sempre evoluindo, a possibilidade de morte ou ferimento mais grave vai existir, infelizmente. Sem querem segurança 100%, que acabem com a modalidade. O que não é o caso.
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quinta-feira, 6 de outubro de 2011
AYRTON É AYRTON*
* Por Téo José
Definitivamente, acho que estou em uma fase saudosista da Fórmula 1. Ontem vi na TV Cultura um Roda Viva gravado em dezembro de 1986 e no centro estava Ayrton Senna, com três anos de Fórmula 1, sendo dois de Lotus e com quatro vitórias. Tinha 26 anos, mas estava seguro, feliz e sabia que tinha um longo caminho pela frente, mas também sabia que poderia chegar ao título.
Ayrton falava o que pensava e não ficava buscando palavras por conta de um possível puxão de orelha da equipe. De forma bem natural, falou que tinha um sonho de correr na Ferrari, achava que poderia rolar e que só não aconteceu naquele ano porque sentiu dentro da Lotus uma energia muito positiva, com todos lutando e se doando pelo objetivo de ganhar, já que o motor Honda estava chegando. Ou seja, também tinha a preocupação de ter a equipe com a mesma mentalidade e unida.
O que mais me chamou atenção foi uma resposta de quais seriam os melhores pilotos da Fórmula 1. Do passado, citou Emerson Fittipaldi, Niki Lauda, Gilles Villeneuve e outro que não me lembro. Da atualidade, Nelson Piquet, Alain Prost e o próprio Lauda. Sem saber o que viria pela frente, emendou que dois grandes pilotos poderiam correr juntos na mesma equipe e afirmou que se corresse com um deles, no momento que vivia, iria tentar aprender e ver os pontos positivos pelas conquistas obtidas.
Mais na frente comentou que a vontade de vencer era o seu maior incentivo, que estava no automobilismo por vitórias e conquistas. Perguntado sobre salários, disse que um campeão naquela época ganhava entre três e quatro milhões de dólares, o que já era muita grana, mas bem menos do que os 25, 30 de agora. Interessante também que a palavra risco era mais pronunciada em 1986.
Depois de matar saudades, deu para reafirmar o que penso sobre ele e os grandes campeões. Além do talento natural para se vencer em uma categoria como a F-1 e a Indy - as duas top do automobilismo - ou mesmo em uma modalidade individual esportiva, o importante é o mental. Ser forte de cabeça e ter sempre o objetivo de superar obstáculos e adversários. Estar preparado para momentos complicados, para situações e adversários duros, mas sempre ser forte para encarar os desafios com boas possibilidades de ganhar e nunca se acomodar.
Senna realmente era diferente, apesar de admirar muito pilotos como Prost, Piquet e Emerson. Nestes momentos saudosistas, vejo que ele era meu preferido dentro da pista.
Definitivamente, acho que estou em uma fase saudosista da Fórmula 1. Ontem vi na TV Cultura um Roda Viva gravado em dezembro de 1986 e no centro estava Ayrton Senna, com três anos de Fórmula 1, sendo dois de Lotus e com quatro vitórias. Tinha 26 anos, mas estava seguro, feliz e sabia que tinha um longo caminho pela frente, mas também sabia que poderia chegar ao título.
Ayrton falava o que pensava e não ficava buscando palavras por conta de um possível puxão de orelha da equipe. De forma bem natural, falou que tinha um sonho de correr na Ferrari, achava que poderia rolar e que só não aconteceu naquele ano porque sentiu dentro da Lotus uma energia muito positiva, com todos lutando e se doando pelo objetivo de ganhar, já que o motor Honda estava chegando. Ou seja, também tinha a preocupação de ter a equipe com a mesma mentalidade e unida.
O que mais me chamou atenção foi uma resposta de quais seriam os melhores pilotos da Fórmula 1. Do passado, citou Emerson Fittipaldi, Niki Lauda, Gilles Villeneuve e outro que não me lembro. Da atualidade, Nelson Piquet, Alain Prost e o próprio Lauda. Sem saber o que viria pela frente, emendou que dois grandes pilotos poderiam correr juntos na mesma equipe e afirmou que se corresse com um deles, no momento que vivia, iria tentar aprender e ver os pontos positivos pelas conquistas obtidas.
Mais na frente comentou que a vontade de vencer era o seu maior incentivo, que estava no automobilismo por vitórias e conquistas. Perguntado sobre salários, disse que um campeão naquela época ganhava entre três e quatro milhões de dólares, o que já era muita grana, mas bem menos do que os 25, 30 de agora. Interessante também que a palavra risco era mais pronunciada em 1986.
Depois de matar saudades, deu para reafirmar o que penso sobre ele e os grandes campeões. Além do talento natural para se vencer em uma categoria como a F-1 e a Indy - as duas top do automobilismo - ou mesmo em uma modalidade individual esportiva, o importante é o mental. Ser forte de cabeça e ter sempre o objetivo de superar obstáculos e adversários. Estar preparado para momentos complicados, para situações e adversários duros, mas sempre ser forte para encarar os desafios com boas possibilidades de ganhar e nunca se acomodar.
Senna realmente era diferente, apesar de admirar muito pilotos como Prost, Piquet e Emerson. Nestes momentos saudosistas, vejo que ele era meu preferido dentro da pista.
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quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Button renova e complica Massa*
* Por Téo José
A renovação do contrato do Jenson Button com a McLaren, segundo o comunicado oficial por vários anos, fecha uma porta bem cobiçada. Lewis Hamilton, apesar de falar às vezes que pode sair se não tiver um carro bom, também vai ficar por lá. Vejo esta dupla junta por pelo menos mais uns três anos.
A Red Bull terá Mark Webber em 2012 e depois deve apostar em um piloto mais jovem, como foi com Sebastian Vettel - que também deve ficar onde está por um bom tempo. Na Mercedes GP, Michael Schumacher fica em 2012 e, se sair depois, um jovem entra no seu lugar. Quem sabe até Paul di Resta. A Ferrari continua com Fernando Alonso, ele fica onde está até o fim da carreira. Seu companheiro em 2013 vai ser um piloto mais jovem, como Sérgio Perez.
E o Felipe Massa? Este é ponto. O brasileiro tem contrato até o fim de 2012. O compromisso será respeitado. Depois vai precisar de uma outra equipe, acredito que já esteja procurando. Mas se nenhuma média crescer, ou aparecer uma novidade, ele ficará em uma média ou pequena. Começará sua caminhada para carros pouco competitivos.
O mercado nas grandes não vai ser muito agitado nos próximos anos. Apesar das saídas de alguns pilotos, como ele, as contratações serão de apostas. Ele não é uma aposta e, hoje, é um piloto de uma grande equipe. Mas sem o perfil de vencedor, que já teve no passado.
Ia me esquecendo: o panorama até poderia mudar, se Massa fizesse uma temporada em 2012 fantástica. Andar na frente do Alonso. Mas nisto, não acredito. E você?
A renovação do contrato do Jenson Button com a McLaren, segundo o comunicado oficial por vários anos, fecha uma porta bem cobiçada. Lewis Hamilton, apesar de falar às vezes que pode sair se não tiver um carro bom, também vai ficar por lá. Vejo esta dupla junta por pelo menos mais uns três anos.
A Red Bull terá Mark Webber em 2012 e depois deve apostar em um piloto mais jovem, como foi com Sebastian Vettel - que também deve ficar onde está por um bom tempo. Na Mercedes GP, Michael Schumacher fica em 2012 e, se sair depois, um jovem entra no seu lugar. Quem sabe até Paul di Resta. A Ferrari continua com Fernando Alonso, ele fica onde está até o fim da carreira. Seu companheiro em 2013 vai ser um piloto mais jovem, como Sérgio Perez.
E o Felipe Massa? Este é ponto. O brasileiro tem contrato até o fim de 2012. O compromisso será respeitado. Depois vai precisar de uma outra equipe, acredito que já esteja procurando. Mas se nenhuma média crescer, ou aparecer uma novidade, ele ficará em uma média ou pequena. Começará sua caminhada para carros pouco competitivos.
O mercado nas grandes não vai ser muito agitado nos próximos anos. Apesar das saídas de alguns pilotos, como ele, as contratações serão de apostas. Ele não é uma aposta e, hoje, é um piloto de uma grande equipe. Mas sem o perfil de vencedor, que já teve no passado.
Ia me esquecendo: o panorama até poderia mudar, se Massa fizesse uma temporada em 2012 fantástica. Andar na frente do Alonso. Mas nisto, não acredito. E você?
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segunda-feira, 10 de agosto de 2009
AS FEDERAÇÕES*
* Por Teo José
Quando iniciei meus primeiros passos no automobilismo, costumava cobrir provas de Turismo regional aqui em Goiás. Tinha bastante, como por exemplo, a Copa Centro Oeste. Também frequentava os kartódromos de Goiânia e Anápolis e nos dois casos, com dezenas de pilotos e até público. Depois veio a Fórmula 200, sucesso total, mais de 30 pilotos e corridas com até três, quatro mil pessoas assistindo. Bons tempos.
Agora por aqui tem Kart, Rali e um recém criado Centro Oeste de Turismo, que pouca gente sabe existir, com grid magro para duas praças.
Nas últimas semanas andei conversando com alguns pilotos, estes de regionais e fiquei ainda mais assustado com a situação, a inércia e a fome de dinheiro das federações. Claro, que não vou generalizar diria que a maioria e neste caso a de Goiás está inserida.
Fazer kart quase todas fazem, tem muitos pilotos, muitas inscrições, muitas carteirinhas pagas. Rali também é interessante por este motivo. Quem elege os presidentes são os clubes, a mesma pessoa ou laranjas tem mais de um e quase sempre gente ligada diretamente ao presidente e nunca são fiscalizados para saber se estão em ordem.
O papel de uma federação é também realizar eventos, mas hoje não se preocupam. Isto dá trabalho e responsabilidade. Na cabeça dos cartolas mexer com piloto e preparador é complicado. Se expor na imprensa também, tem desgaste. O melhor é pegar o dinheiro de inscrição de kart e rali e tudo bem.
Inventaram também em muitos estados o tal festival de arrancada. Você pega o seu carro e leva para um autódromo e sai arrancando. Claro depois de pagar inscrição. Na verdade estes tais festivais - aqui tiro os organizados e com campeonatos estabelecidos, como por exemplo, Paraná - só servem para destruir autódromo e encher os bolsos das federações.
Aliás, para onde vai o dinheiro de carteirinha e inscrição. Geralmente vão bradar, damos a infra-estrutura pronta. Qual? Pessoal de sinalização e comissários desportivos? Em provas regionais os comissários raramente recebem algo e equipe de sinalização, já foi o tempo de termos, pelo menos aqui, uma profissional.
Falta muita coisa ao automobilismo. Apoio de leis diretas, iniciativa privada querendo investir, melhores autódromos, categorias de base. Mas falta principalmente gente que queira fazer algo e não colocar alguma coisa nos bolsos. Falta gente competente e comprometida com esporte, isto é o que precisa.
Também seria bem legal que o ministério público investigasse os clubes existentes, os que dão direito de voto para muitas pessoas ocuparem o cargo de presidente. Neste país não existe só o futebol e as coisas feitas de forma errada também não estão só no futebol.
Quando iniciei meus primeiros passos no automobilismo, costumava cobrir provas de Turismo regional aqui em Goiás. Tinha bastante, como por exemplo, a Copa Centro Oeste. Também frequentava os kartódromos de Goiânia e Anápolis e nos dois casos, com dezenas de pilotos e até público. Depois veio a Fórmula 200, sucesso total, mais de 30 pilotos e corridas com até três, quatro mil pessoas assistindo. Bons tempos.
Agora por aqui tem Kart, Rali e um recém criado Centro Oeste de Turismo, que pouca gente sabe existir, com grid magro para duas praças.
Nas últimas semanas andei conversando com alguns pilotos, estes de regionais e fiquei ainda mais assustado com a situação, a inércia e a fome de dinheiro das federações. Claro, que não vou generalizar diria que a maioria e neste caso a de Goiás está inserida.
Fazer kart quase todas fazem, tem muitos pilotos, muitas inscrições, muitas carteirinhas pagas. Rali também é interessante por este motivo. Quem elege os presidentes são os clubes, a mesma pessoa ou laranjas tem mais de um e quase sempre gente ligada diretamente ao presidente e nunca são fiscalizados para saber se estão em ordem.
O papel de uma federação é também realizar eventos, mas hoje não se preocupam. Isto dá trabalho e responsabilidade. Na cabeça dos cartolas mexer com piloto e preparador é complicado. Se expor na imprensa também, tem desgaste. O melhor é pegar o dinheiro de inscrição de kart e rali e tudo bem.
Inventaram também em muitos estados o tal festival de arrancada. Você pega o seu carro e leva para um autódromo e sai arrancando. Claro depois de pagar inscrição. Na verdade estes tais festivais - aqui tiro os organizados e com campeonatos estabelecidos, como por exemplo, Paraná - só servem para destruir autódromo e encher os bolsos das federações.
Aliás, para onde vai o dinheiro de carteirinha e inscrição. Geralmente vão bradar, damos a infra-estrutura pronta. Qual? Pessoal de sinalização e comissários desportivos? Em provas regionais os comissários raramente recebem algo e equipe de sinalização, já foi o tempo de termos, pelo menos aqui, uma profissional.
Falta muita coisa ao automobilismo. Apoio de leis diretas, iniciativa privada querendo investir, melhores autódromos, categorias de base. Mas falta principalmente gente que queira fazer algo e não colocar alguma coisa nos bolsos. Falta gente competente e comprometida com esporte, isto é o que precisa.
Também seria bem legal que o ministério público investigasse os clubes existentes, os que dão direito de voto para muitas pessoas ocuparem o cargo de presidente. Neste país não existe só o futebol e as coisas feitas de forma errada também não estão só no futebol.
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