terça-feira, 15 de outubro de 2013
Vettel, a um 5º lugar do tetra*
* Por Fábio Seixas
Vettel venceu mais uma. Alonso foi quarto e levou a decisão do título para a Índia.
Mas não vai passar de lá.
Pista boa produz boas corridas. O apotegma foi comprovado mais uma vez nesta madrugada, em Suzuka.
Foi a 35ª vitória de Vettel, a nona na temporada, a quinta consecutiva.
Webber cruzou em segundo, com Grosjean em terceiro.
Um GP movimentado, cheio de alternativas, disputado em ritmo forte, indefinido até os últimos pits. E decidido na base de uma estratégia inteligente da Red Bull.
Na largada, Webber e Vettel pestanejaram para arrancar.
Grosjean apostou e se deu bem. Jogou o carro pra direita e, com pista livre, pulou pra liderança.
Hamilton apostou e se deu mal. Colocou-se entre os dois Red Bull, mas foi tocado pelo alemão e teve o pneu traseiro direito furado. Boxes.
Bianchi e Van der Garde se deram ainda pior: tocaram-se, foram parar quase em Nagoya, abandonaram já na primeira curva.
(E uma divertida imagem do começo da prova foi a de um fiscal japonês, entre os dois, arbitrando a discussão. Só não sei como.)
O top 10 ao fim da primeira volta, Grosjean, Webber, Vettel, Rosberg, Massa, Alonso, Hulkenberg, Pérez, Gutierrez e Button.
Na sexta volta, Vettel quase escapou na primeira perna dos esses. Pelo rádio, a equipe pediu que ele aliviasse o ritmo para conservar pneus.
Pouco depois, Hamilton abandonou. As câmeras flagraram o inglês olhando para a suspensão traseira. Que certamente não aguentou aquela volta toda sem um pneu.
Na nona volta, Button, Bottas e Sutil pararam e colocaram os pneus duros.
A atração então passou a ser Massa x Alonso, separados por 0s3.
O brasileiro deixaria o companheiro passar, como sempre, ou endureceria, conforme prometeu após a contratação de Raikkonen?
Pelo rádio, a Ferrari lançou um “multifunction strategy A, now please”. Hummm, sei.
Mas não tivemos a resposta na pista naquele momento.
Na 12ª volta, Massa foi para os boxes, assim como Webber e Raikkonen. Gutierrez, Maldonado, Hulkenberg e Di Resta já haviam parado. Grosjean, líder (!!!), Rosberg e Pérez entraram na seguinte.
Este último levou um susto: quase foi acertado pelo piloto da Mercedes, liberado do pit de forma imprudente. O resultado foi um drive through para o alemão.
Alonso entrou na 14ª e voltou à pista ainda atrás de Massa.
Vettel parou na 15ª, babando de vontade: na seguinte, cravou a então melhor volta da prova.
Ritmo frenético, prova bastante boa.
Na 20ª, Alonso passou Massa. Colocou para a direita no fim da reta e tomou a posição. Pareceu uma disputa normal, tomara que tenha sido.
Gutierrez tentou coisa parecida logo depois, mas o brasileiro endureceu e manteve a posição.
Na 22ª volta, Ricciardo, que largou com pneus duros, enfim entrou nos boxes.
Pelotão da frente reestabelecido, pois, com Grosjean, Webber, Vettel, Hulkenberg, Alonso, Massa, Raikkonen, Gutierrez, Pérez e Rosberg.
Alonso partiu então para cima de Hulkenberg, déjà-vu de Yeongam.
Button inaugurou a segunda janela de pits, na 24ª volta. Rosberg parou na seguinte. Webber, na 26ª.
Foi a senha para Vettel voltar a acelerar feito um louco, na tentativa de ganhar a posição do companheiro. Marcou de novo o melhor tempo da prova. Na sequência, travou as rodas na chicane e teve de ouvir pelo rádio: “Não faça besteira”.
Até tricampeões levam bronca.
Massa fez seu segundo pit na 29ª. Grosjean e Hulkenberg entraram na 30ª. Alonso, Gutierrez e Pérez, na seguinte. Raikkonen seguiu a turma.
Com pista livre, Vettel teve de segurar o ímpeto e conservar ainda mais os pneus.
A ideia era retardar ao máximo sua parada para retornar à pista com borracha nova e partir para cima de Grosjean no último trecho da corrida. Webber teria de parar mais uma vez, e Vettel sabia disso.
Veio então uma má notícia para Massa: drive through por ter excedido os 80 km/h nos boxes. Caiu de 7º para 11º.
O tricampeão só entrou na 38ª. Retornou em terceiro, com pneus oito voltas mais novos para brigar com o francês.
Foram necessárias três voltas. O alemão chegou na Lotus e, na 41ª, tomou a segunda posição. Na 43ª, Webber teve de fazer seu terceiro pit.
Vettel líder.
Com os pneus inteiros, Webber foi para o ataque contra Grosjean. Mas demorou para passar: só o fez na penúltima volta, já tem tempo de tentar buscar o companheiro.
O top 10 na linha de chegada, Vettel, Webber, Grosjean, Alonso, Raikkonen, Hulkenberg, Gutierrez, Rosberg, Button e Massa _o inglês passou o brasileiro nos últimos centímetros de corrida.
“Eu amo vocês”, disse o virtual tetracampeão à equipe, pelo rádio.
Pudera.
Com o resultado, foi a 297 pontos, contra 207 de Alonso.
Para evitar o tetracampeonato na próxima etapa, o espanhol precisa somar 16 pontos a mais que o alemão.
Ou seja, ganhar e torcer para Vettel não ficar entre os cinco. Ou ficar em segundo e torcer para o alemão não chegar em nono ou décimo.
Qualquer outro resultado selará o Mundial.
Vai acabar na próxima.
Vettel venceu mais uma. Alonso foi quarto e levou a decisão do título para a Índia.
Mas não vai passar de lá.
Pista boa produz boas corridas. O apotegma foi comprovado mais uma vez nesta madrugada, em Suzuka.
Foi a 35ª vitória de Vettel, a nona na temporada, a quinta consecutiva.
Webber cruzou em segundo, com Grosjean em terceiro.
Um GP movimentado, cheio de alternativas, disputado em ritmo forte, indefinido até os últimos pits. E decidido na base de uma estratégia inteligente da Red Bull.
Na largada, Webber e Vettel pestanejaram para arrancar.
Grosjean apostou e se deu bem. Jogou o carro pra direita e, com pista livre, pulou pra liderança.
Hamilton apostou e se deu mal. Colocou-se entre os dois Red Bull, mas foi tocado pelo alemão e teve o pneu traseiro direito furado. Boxes.
Bianchi e Van der Garde se deram ainda pior: tocaram-se, foram parar quase em Nagoya, abandonaram já na primeira curva.
(E uma divertida imagem do começo da prova foi a de um fiscal japonês, entre os dois, arbitrando a discussão. Só não sei como.)
O top 10 ao fim da primeira volta, Grosjean, Webber, Vettel, Rosberg, Massa, Alonso, Hulkenberg, Pérez, Gutierrez e Button.
Na sexta volta, Vettel quase escapou na primeira perna dos esses. Pelo rádio, a equipe pediu que ele aliviasse o ritmo para conservar pneus.
Pouco depois, Hamilton abandonou. As câmeras flagraram o inglês olhando para a suspensão traseira. Que certamente não aguentou aquela volta toda sem um pneu.
Na nona volta, Button, Bottas e Sutil pararam e colocaram os pneus duros.
A atração então passou a ser Massa x Alonso, separados por 0s3.
O brasileiro deixaria o companheiro passar, como sempre, ou endureceria, conforme prometeu após a contratação de Raikkonen?
Pelo rádio, a Ferrari lançou um “multifunction strategy A, now please”. Hummm, sei.
Mas não tivemos a resposta na pista naquele momento.
Na 12ª volta, Massa foi para os boxes, assim como Webber e Raikkonen. Gutierrez, Maldonado, Hulkenberg e Di Resta já haviam parado. Grosjean, líder (!!!), Rosberg e Pérez entraram na seguinte.
Este último levou um susto: quase foi acertado pelo piloto da Mercedes, liberado do pit de forma imprudente. O resultado foi um drive through para o alemão.
Alonso entrou na 14ª e voltou à pista ainda atrás de Massa.
Vettel parou na 15ª, babando de vontade: na seguinte, cravou a então melhor volta da prova.
Ritmo frenético, prova bastante boa.
Na 20ª, Alonso passou Massa. Colocou para a direita no fim da reta e tomou a posição. Pareceu uma disputa normal, tomara que tenha sido.
Gutierrez tentou coisa parecida logo depois, mas o brasileiro endureceu e manteve a posição.
Na 22ª volta, Ricciardo, que largou com pneus duros, enfim entrou nos boxes.
Pelotão da frente reestabelecido, pois, com Grosjean, Webber, Vettel, Hulkenberg, Alonso, Massa, Raikkonen, Gutierrez, Pérez e Rosberg.
Alonso partiu então para cima de Hulkenberg, déjà-vu de Yeongam.
Button inaugurou a segunda janela de pits, na 24ª volta. Rosberg parou na seguinte. Webber, na 26ª.
Foi a senha para Vettel voltar a acelerar feito um louco, na tentativa de ganhar a posição do companheiro. Marcou de novo o melhor tempo da prova. Na sequência, travou as rodas na chicane e teve de ouvir pelo rádio: “Não faça besteira”.
Até tricampeões levam bronca.
Massa fez seu segundo pit na 29ª. Grosjean e Hulkenberg entraram na 30ª. Alonso, Gutierrez e Pérez, na seguinte. Raikkonen seguiu a turma.
Com pista livre, Vettel teve de segurar o ímpeto e conservar ainda mais os pneus.
A ideia era retardar ao máximo sua parada para retornar à pista com borracha nova e partir para cima de Grosjean no último trecho da corrida. Webber teria de parar mais uma vez, e Vettel sabia disso.
Veio então uma má notícia para Massa: drive through por ter excedido os 80 km/h nos boxes. Caiu de 7º para 11º.
O tricampeão só entrou na 38ª. Retornou em terceiro, com pneus oito voltas mais novos para brigar com o francês.
Foram necessárias três voltas. O alemão chegou na Lotus e, na 41ª, tomou a segunda posição. Na 43ª, Webber teve de fazer seu terceiro pit.
Vettel líder.
Com os pneus inteiros, Webber foi para o ataque contra Grosjean. Mas demorou para passar: só o fez na penúltima volta, já tem tempo de tentar buscar o companheiro.
O top 10 na linha de chegada, Vettel, Webber, Grosjean, Alonso, Raikkonen, Hulkenberg, Gutierrez, Rosberg, Button e Massa _o inglês passou o brasileiro nos últimos centímetros de corrida.
“Eu amo vocês”, disse o virtual tetracampeão à equipe, pelo rádio.
Pudera.
Com o resultado, foi a 297 pontos, contra 207 de Alonso.
Para evitar o tetracampeonato na próxima etapa, o espanhol precisa somar 16 pontos a mais que o alemão.
Ou seja, ganhar e torcer para Vettel não ficar entre os cinco. Ou ficar em segundo e torcer para o alemão não chegar em nono ou décimo.
Qualquer outro resultado selará o Mundial.
Vai acabar na próxima.
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