terça-feira, 22 de outubro de 2013
Tempos difíceis para Pastor Maldonado*
* Por Luis Fernando Ramos
Em 2011, a Williams foi buscar nos petrodólares da PDVSA o mesmo suporte financeiro que encontrou no final dos anos 70 com os sauditas. A repetição do modelo não garantiu o mesmo sucesso. Em que pese o triunfo no GP da Espanha do ano passado, fruto de uma improvável conjunção de fatores, o time continuou patinando nos últimos três anos. E no centro dessa instabilidade está o homem que carrega a bandeira da estatal venezuelana, Pastor Maldonado.
A manobra “hara-kiri” sobre Valtteri Bottas na última volta do GP do Japão não contribuiu muito para sua popularidade dentro da equipe. Ao longo do ano, Maldonado sempre foi honesto nas entrevistas ao sublinhar a falta de qualidade do FW35, uma postura louvável para nós, mas mal visto no mundinho corporativo da F-1. Para os diretores da Williams, é uma questão contornável, mas não exatamente necessária. De qualquer forma, foi curioso ver como ontem, em sua conta no twitter, o piloto tratou de vir a público alinhar o seu discurso com o do time.
É justo que ele busque uma alternativa melhor e mire levar o apoio da PDVSA para a Lotus, por exemplo. Mas Maldonado parece mal-acostumado com o apoio que tem. Em quinze classificações - sempre o seu ponto forte - foi superado neste ano pelo companheiro estreante em nova delas. Já lhe perguntei sobre isto e ele afirmou que o carro não combina com seu estilo de pilotagem agressivo, mas sim com o manejo suave de Bottas. De qualquer forma, com números como esses, uma postura mais amigável fora das pistas e um trabalho para reverter o quadro dentro dela seria melhor. É o que se espera de um piloto de F-1.
Mas a grande questão que fica é em relação ao dinheiro venezuelano. De acordo com a Associated Press, o governo local congelou o apoio estatal dado ao automobilismo para investigar os contratos feitos para os pilotos locais. A matéria inclusiva coloca esta ação como justificava para a ausência de E. J. Viso na etapa final da Fórmula Indy em Fontana.
Superado pelo companheiro, impopular na garagem e, possivelmente, sem apoio financeiro, o futuro de Maldonado na F-1 parece um tanto nebuloso. E o da Williams, que moldou sua estrutura em torno dele, também não soa dos melhores.
Em 2011, a Williams foi buscar nos petrodólares da PDVSA o mesmo suporte financeiro que encontrou no final dos anos 70 com os sauditas. A repetição do modelo não garantiu o mesmo sucesso. Em que pese o triunfo no GP da Espanha do ano passado, fruto de uma improvável conjunção de fatores, o time continuou patinando nos últimos três anos. E no centro dessa instabilidade está o homem que carrega a bandeira da estatal venezuelana, Pastor Maldonado.
A manobra “hara-kiri” sobre Valtteri Bottas na última volta do GP do Japão não contribuiu muito para sua popularidade dentro da equipe. Ao longo do ano, Maldonado sempre foi honesto nas entrevistas ao sublinhar a falta de qualidade do FW35, uma postura louvável para nós, mas mal visto no mundinho corporativo da F-1. Para os diretores da Williams, é uma questão contornável, mas não exatamente necessária. De qualquer forma, foi curioso ver como ontem, em sua conta no twitter, o piloto tratou de vir a público alinhar o seu discurso com o do time.
É justo que ele busque uma alternativa melhor e mire levar o apoio da PDVSA para a Lotus, por exemplo. Mas Maldonado parece mal-acostumado com o apoio que tem. Em quinze classificações - sempre o seu ponto forte - foi superado neste ano pelo companheiro estreante em nova delas. Já lhe perguntei sobre isto e ele afirmou que o carro não combina com seu estilo de pilotagem agressivo, mas sim com o manejo suave de Bottas. De qualquer forma, com números como esses, uma postura mais amigável fora das pistas e um trabalho para reverter o quadro dentro dela seria melhor. É o que se espera de um piloto de F-1.
Mas a grande questão que fica é em relação ao dinheiro venezuelano. De acordo com a Associated Press, o governo local congelou o apoio estatal dado ao automobilismo para investigar os contratos feitos para os pilotos locais. A matéria inclusiva coloca esta ação como justificava para a ausência de E. J. Viso na etapa final da Fórmula Indy em Fontana.
Superado pelo companheiro, impopular na garagem e, possivelmente, sem apoio financeiro, o futuro de Maldonado na F-1 parece um tanto nebuloso. E o da Williams, que moldou sua estrutura em torno dele, também não soa dos melhores.
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