quarta-feira, 30 de outubro de 2013
O PASSADO QUE CONDENA*
* Por Victor Martins
Se Hülkenberg for adepto de algum ritual próximo à macumba, certamente tem um nome certeiro para colocar na boca do sapo. Favoritíssimo a subir na vida e ocupar um lugar na Lotus em 2014, o mais zicado piloto dos últimos tempos pode se ver novamente atrapalhado por Maldonado, que havia roubado do alemão o posto na Williams e nem parecia figurar na lista de candidatos da equipe.
Nico deposita suas fichas no apoio que Eric Boullier tem dado. O problema é o lado financeiro e o dinheiro que ainda não veio do grupo de investimentos Quantum.
Dias atrás, um diretor da Lotus viajou à Venezuela para uma reunião com a cúpula da PDVSA. O tema principal da conversa era a forma de rompimento de acordo da petrolífera com a Williams para que Maldonado esteja livre e solto e ocupe o lugar de Räikkönen no ano que vem.
Boullier já manifestou clara e abertamente que prefere Hülkenberg, mas hoje já veio com um papo de que o dinheiro pode pesar na escolha da Lotus. A pressão do dirigente, além de se basear na avaliação de que o alemão é melhor, conta com outro fator: as rusgas do passado com Maldonado.
Em 2005, Boullier era o diretor-técnico da equipe Dams na World Series e teve uma série de problemas com o venezuelano, então piloto do RDD, o então programa de pilotos da Renault. Nos primeiros treinos em Paul Ricard com o carro — que estava para sair de linha —, Pastor destruiu o velho Nissan e não deixou que José María López, o Pechito, testasse. Na volta aos boxes, Boullier desceu a lenha em Maldonado, que não deve ter entendido as broncas e eventuais xingamentos — todos em francês.
Meses depois, durante os treinos para a etapa em Mônaco, uma rodada de Patrick Pilet requereu a ação dos fiscais na Curva do Cassino, que agitaram as bandeiras amarelas. Um deles foi auxiliar no resgate e acabou atropelado por Maldonado, que tomou uma suspensão de nove corridas. No fim daquele ano, a Renault acabou expulsando Maldonado de seu curso de desenvolvimento no fim do ano por o piloto ter desobedecido uma ordem e participado da F3000 Italiana, atual AutoGP — onde venceu corridas.
Boullier nunca engoliu muito bem as histórias. Mas como há uma cúpula para definir quem senta no carro aurinegro, o dirigente tende a ser voto vencido na mendigante equipe.
Se Hülkenberg for adepto de algum ritual próximo à macumba, certamente tem um nome certeiro para colocar na boca do sapo. Favoritíssimo a subir na vida e ocupar um lugar na Lotus em 2014, o mais zicado piloto dos últimos tempos pode se ver novamente atrapalhado por Maldonado, que havia roubado do alemão o posto na Williams e nem parecia figurar na lista de candidatos da equipe.
Nico deposita suas fichas no apoio que Eric Boullier tem dado. O problema é o lado financeiro e o dinheiro que ainda não veio do grupo de investimentos Quantum.
Dias atrás, um diretor da Lotus viajou à Venezuela para uma reunião com a cúpula da PDVSA. O tema principal da conversa era a forma de rompimento de acordo da petrolífera com a Williams para que Maldonado esteja livre e solto e ocupe o lugar de Räikkönen no ano que vem.
Boullier já manifestou clara e abertamente que prefere Hülkenberg, mas hoje já veio com um papo de que o dinheiro pode pesar na escolha da Lotus. A pressão do dirigente, além de se basear na avaliação de que o alemão é melhor, conta com outro fator: as rusgas do passado com Maldonado.
Em 2005, Boullier era o diretor-técnico da equipe Dams na World Series e teve uma série de problemas com o venezuelano, então piloto do RDD, o então programa de pilotos da Renault. Nos primeiros treinos em Paul Ricard com o carro — que estava para sair de linha —, Pastor destruiu o velho Nissan e não deixou que José María López, o Pechito, testasse. Na volta aos boxes, Boullier desceu a lenha em Maldonado, que não deve ter entendido as broncas e eventuais xingamentos — todos em francês.
Meses depois, durante os treinos para a etapa em Mônaco, uma rodada de Patrick Pilet requereu a ação dos fiscais na Curva do Cassino, que agitaram as bandeiras amarelas. Um deles foi auxiliar no resgate e acabou atropelado por Maldonado, que tomou uma suspensão de nove corridas. No fim daquele ano, a Renault acabou expulsando Maldonado de seu curso de desenvolvimento no fim do ano por o piloto ter desobedecido uma ordem e participado da F3000 Italiana, atual AutoGP — onde venceu corridas.
Boullier nunca engoliu muito bem as histórias. Mas como há uma cúpula para definir quem senta no carro aurinegro, o dirigente tende a ser voto vencido na mendigante equipe.
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