quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Um circuito para pilotos*
* Por Luis Fernando Ramos
Você já ouviu falar em Johannes Bernhardus Theodorus Hugenholtz? Provavelmente não, mas se acompanha com interesse a Fórmula 1 sabe quem é o alemão Hermann Tilke, projetista responsável por todos os traçados surgidos na categoria na última década. Pois John “Hans” Hugenholtz, como era conhecido, desenhou diversos circuitos construídos nos anos 60 e 70. Inclusive o de Suzuka, em 1962, a pedido da Honda.
Era um projeto complicadíssimo. Uma faixa apertada de terreno com topografia acidente. O holandês não se acanhou: fez uma pista em formato de “oito”, cheia de curvas cegas e desafiadoras. Os pilotos adoram. Do calendário atual da Fórmula 1, é o favorito da maioria, mais popular até mesmo que o belo e veloz circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica.
Mas o que torna Suzuka tão especial? Neste ano estive conversando com Rubens Barrichello sobre o assunto. Ele lembrou da primeira vez que andou lá, em 1993, tendo como companheiro de equipe na Jordan um novato irlandês chamado Eddie Irvine, que estreava na Fórmula 1 mas tinha muita experiência na pista pois corria na Fórmula 3000 Japonesa.
- Saí dos boxes com um jogo novo de pneus e sentei a bota. Fiz uma volta lançada e voltei bufando dentro do capacete. Quando fui conferir nos monitores, estava com o sexto melhor tempo naquele momento, o que era excelente para quem não andou. Fui conferir onde estava o Irvine. Demorei para achar, porque ele estava em primeiro! É uma pista que não te dá margem para respirar. Você chega em alta velocidade nas curvas e não vê a saída dela. Precisa jogar o carro com a confiança de que ele vai conseguir fazer a curva, mesmo parecendo que não. Ele tinha essa confiança, eu ainda não - disse o brasileiro, que largaria atrás do irlandês mas terminaria a prova na frente dele.
O momento de Rubens Barrichello ilustra bem a paixão que os pilotos desenvolveram pelo circuito. Uma pista que realmente desafia os grandes nomes de uma maneira que talvez só a Nordschleife consegue fazer igual.
Você já ouviu falar em Johannes Bernhardus Theodorus Hugenholtz? Provavelmente não, mas se acompanha com interesse a Fórmula 1 sabe quem é o alemão Hermann Tilke, projetista responsável por todos os traçados surgidos na categoria na última década. Pois John “Hans” Hugenholtz, como era conhecido, desenhou diversos circuitos construídos nos anos 60 e 70. Inclusive o de Suzuka, em 1962, a pedido da Honda.
Era um projeto complicadíssimo. Uma faixa apertada de terreno com topografia acidente. O holandês não se acanhou: fez uma pista em formato de “oito”, cheia de curvas cegas e desafiadoras. Os pilotos adoram. Do calendário atual da Fórmula 1, é o favorito da maioria, mais popular até mesmo que o belo e veloz circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica.
Mas o que torna Suzuka tão especial? Neste ano estive conversando com Rubens Barrichello sobre o assunto. Ele lembrou da primeira vez que andou lá, em 1993, tendo como companheiro de equipe na Jordan um novato irlandês chamado Eddie Irvine, que estreava na Fórmula 1 mas tinha muita experiência na pista pois corria na Fórmula 3000 Japonesa.
- Saí dos boxes com um jogo novo de pneus e sentei a bota. Fiz uma volta lançada e voltei bufando dentro do capacete. Quando fui conferir nos monitores, estava com o sexto melhor tempo naquele momento, o que era excelente para quem não andou. Fui conferir onde estava o Irvine. Demorei para achar, porque ele estava em primeiro! É uma pista que não te dá margem para respirar. Você chega em alta velocidade nas curvas e não vê a saída dela. Precisa jogar o carro com a confiança de que ele vai conseguir fazer a curva, mesmo parecendo que não. Ele tinha essa confiança, eu ainda não - disse o brasileiro, que largaria atrás do irlandês mas terminaria a prova na frente dele.
O momento de Rubens Barrichello ilustra bem a paixão que os pilotos desenvolveram pelo circuito. Uma pista que realmente desafia os grandes nomes de uma maneira que talvez só a Nordschleife consegue fazer igual.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário