sexta-feira, 28 de março de 2014
O ruído da falta de ruído*
* Por Tatiana Cunha
Dizem que a gente nunca está feliz com o que tem. Quem tem cabelo liso queria ter cabelo crespo. Quem é magro queria engordar. Quem é baixo queria ser alto. E por aí vai. Na F-1 não é diferente.
Lembro que há pouco tempo todo mundo reclamava que as corridas estavam chatas, que não havia ultrapassagem, blá blá blá. Mudaram os pneus, as ultrapassagens se multiplicaram e aí a reclamação passou a ser o excesso delas. Ou seja, não dá para agradar a todos.
O assunto no paddock hoje aqui em Sepang, fora o calor e a umidade, que beiram o insuportável, foi o ruído _ou a falta de _ dos novos motores V6.
A celeuma começou ainda na pré-temporada, quando começaram os testes e muita gente começou a torcer o nariz para o novo barulho da F-1.
Veio o GP da Austrália e mais polêmica. Depois da primeira corrida do ano os organizadores da prova australiana anunciaram que iriam conversar com Ecclestone para ver o que era possível fazer para melhorar o ruído dos carros, caso contrário estudavam alegar uma quebra de contrato e eventualmente cancelar o GP da Austrália.
Como se não bastasse tudo isso, hoje, ao ser questionado sobre o tema, Vettel foi categórico: “Achei uma merda”, disse o tetracampeão.
Para aumentar ainda mais a confusão, Button alfinetou o alemão ao ser indagado sobre o mesmo assunto: “Vá correr em outra categoria se você não está satisfeito”, disse o piloto da McLaren #ouch
Gosto não se discute. O que para uns é bom, para outros é ruim. E é isso que torna a vida divertida. Respeito a opinião de Vettel, mas discordo dele.
Na Austrália fui assistir o treino de sábado de manhã na curva 1 para ver e ouvir de fato a nova F-1. Confesso que adorei. Sim, o barulho não é tão ensurdecedor como antes, mas tem seu charme. Achei que ficou mais moderno, mais refinado. Totalmente aprovado.
Prefiro ver carros mais silenciosos e corridas mais emocionantes, pilotos sofrendo para segurar seus carros na pista do que simplesmente barulho.
Mas de novo, gosto é gosto.
Dizem que a gente nunca está feliz com o que tem. Quem tem cabelo liso queria ter cabelo crespo. Quem é magro queria engordar. Quem é baixo queria ser alto. E por aí vai. Na F-1 não é diferente.
Lembro que há pouco tempo todo mundo reclamava que as corridas estavam chatas, que não havia ultrapassagem, blá blá blá. Mudaram os pneus, as ultrapassagens se multiplicaram e aí a reclamação passou a ser o excesso delas. Ou seja, não dá para agradar a todos.
O assunto no paddock hoje aqui em Sepang, fora o calor e a umidade, que beiram o insuportável, foi o ruído _ou a falta de _ dos novos motores V6.
A celeuma começou ainda na pré-temporada, quando começaram os testes e muita gente começou a torcer o nariz para o novo barulho da F-1.
Veio o GP da Austrália e mais polêmica. Depois da primeira corrida do ano os organizadores da prova australiana anunciaram que iriam conversar com Ecclestone para ver o que era possível fazer para melhorar o ruído dos carros, caso contrário estudavam alegar uma quebra de contrato e eventualmente cancelar o GP da Austrália.
Como se não bastasse tudo isso, hoje, ao ser questionado sobre o tema, Vettel foi categórico: “Achei uma merda”, disse o tetracampeão.
Para aumentar ainda mais a confusão, Button alfinetou o alemão ao ser indagado sobre o mesmo assunto: “Vá correr em outra categoria se você não está satisfeito”, disse o piloto da McLaren #ouch
Gosto não se discute. O que para uns é bom, para outros é ruim. E é isso que torna a vida divertida. Respeito a opinião de Vettel, mas discordo dele.
Na Austrália fui assistir o treino de sábado de manhã na curva 1 para ver e ouvir de fato a nova F-1. Confesso que adorei. Sim, o barulho não é tão ensurdecedor como antes, mas tem seu charme. Achei que ficou mais moderno, mais refinado. Totalmente aprovado.
Prefiro ver carros mais silenciosos e corridas mais emocionantes, pilotos sofrendo para segurar seus carros na pista do que simplesmente barulho.
Mas de novo, gosto é gosto.
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