segunda-feira, 24 de março de 2014
DESCONFIEM*
* Por Victor Martins
A notícia surgiu rápido lá de Interlagos, onde Renan do Couto e grande trupe se encontram para a cobertura da Stock Car: a Indy estava para anunciar um acordo com a Bandeirantes que, além de livrar a cara da emissora naquele processo movido no fim do ano passado pela não realização da SP Indy 300 deste ano, coloca o Brasil de volta ao calendário da categoria em 2015 com uma corrida em Brasília.
Depois da publicação da notícia no Grande Prêmio, surgiu a confirmação via Band, mesmo. O governador Agnelo Queiroz esteve presente a uma convenção que o grupo de comunicação faz em São Paulo e assinou o acordo de comprometimento com a Indy por cinco temporadas — até 2019.
Mais interessante: a corrida, segundo o comunicado, vai acontecer no autódromo local.
Essa coisa aí de corrida acontecer em Brasília, quem está por dentro sabe que não é bem assim. Nosso pessoal levou ao ar no fim do ano passado um dossiê que mostrou bem como a coisa toda em todas as esferas. Em meio a isso, anunciaram — o mesmo Agnelo e tal — que o Brasil voltava a figurar no calendário da MotoGP, dando a Brasília uma data em setembro. O governo local teria mais ou menos um ano para realizar as reformas mais do que necessárias no autódromo de quatro décadas de existência.
O destino, por assim dizer, torna a colocar Brasília na rota de uma categoria máster e com outro ano de prazo para retocar aquele lugar que nunca recebeu cuidado algum. De novo: para começarem as obras, é necessária uma licitação. Abrir o processo e depois analisá-lo, se as vias foram lisas e corretas, leva um tempo. Pelo histórico brasileiro de realização de obras, se ficar pronto, vai ser bem em cima, fevereiro do ano que vem. E, então, será necessária a homologação da nova pista, que tem de obedecer aos padrões FIA e FIM.
No mês passado, a Dorna rifou a corrida brasileira do calendário porque nada foi feito. Aguardemos junho ou julho para uma posição mais clara. Por ora, a prudência e a experiência se fazem mais do que necessárias: desconfiem da realização desta corrida.
A notícia surgiu rápido lá de Interlagos, onde Renan do Couto e grande trupe se encontram para a cobertura da Stock Car: a Indy estava para anunciar um acordo com a Bandeirantes que, além de livrar a cara da emissora naquele processo movido no fim do ano passado pela não realização da SP Indy 300 deste ano, coloca o Brasil de volta ao calendário da categoria em 2015 com uma corrida em Brasília.
Depois da publicação da notícia no Grande Prêmio, surgiu a confirmação via Band, mesmo. O governador Agnelo Queiroz esteve presente a uma convenção que o grupo de comunicação faz em São Paulo e assinou o acordo de comprometimento com a Indy por cinco temporadas — até 2019.
Mais interessante: a corrida, segundo o comunicado, vai acontecer no autódromo local.
Essa coisa aí de corrida acontecer em Brasília, quem está por dentro sabe que não é bem assim. Nosso pessoal levou ao ar no fim do ano passado um dossiê que mostrou bem como a coisa toda em todas as esferas. Em meio a isso, anunciaram — o mesmo Agnelo e tal — que o Brasil voltava a figurar no calendário da MotoGP, dando a Brasília uma data em setembro. O governo local teria mais ou menos um ano para realizar as reformas mais do que necessárias no autódromo de quatro décadas de existência.
O destino, por assim dizer, torna a colocar Brasília na rota de uma categoria máster e com outro ano de prazo para retocar aquele lugar que nunca recebeu cuidado algum. De novo: para começarem as obras, é necessária uma licitação. Abrir o processo e depois analisá-lo, se as vias foram lisas e corretas, leva um tempo. Pelo histórico brasileiro de realização de obras, se ficar pronto, vai ser bem em cima, fevereiro do ano que vem. E, então, será necessária a homologação da nova pista, que tem de obedecer aos padrões FIA e FIM.
No mês passado, a Dorna rifou a corrida brasileira do calendário porque nada foi feito. Aguardemos junho ou julho para uma posição mais clara. Por ora, a prudência e a experiência se fazem mais do que necessárias: desconfiem da realização desta corrida.
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