quarta-feira, 19 de março de 2014
Banho reversível?*
* Por Luis Fernando Ramos
Quer ter uma noção da facilidade com que Nico Rosberg venceu o GP da Austrália? O alemão da Mercedes fez a melhor volta da prova em 1min32s478. A segunda melhor volta, de Valtteri Bottas, ficou a menos de um décimo de segundo desse tempo. A diferença: Rosberg registrou esse tempo na 19ª volta, com o tanque de combustível ainda 2/3 cheio; o finlandês da Williams na 56ª, só com um cheirinho de gasolina no carro.
Bem antes de surgir a questão que levou à sua desclassificação, eu fui o primeiro a tirar o sorriso do rosto de Daniel Ricciardo quando lhe perguntei na área de entrevistas das mídias eletrônicas sobre a impressionante vantagem da Mercedes. “Eles estão muito fortes e cabe a nós encontrar maneira de diminuir essa distância. Ainda por cima, Nico provavelmente não estava dando 100%. Sabíamos que não teríamos a velocidade dele e precisamos trabalhar, mas até aqui o time está indo bem e já progredimos muito. Em poucas corridas vamos tirar essa diferença”, garantiu.
Perguntei a mesma coisa ao chefe da McLaren Eric Boullier, que também demonstrou sua preocupação: “É muito claro que eles estão um passo grande à frente de todo o resto”.
Numa temporada normal, seria impossível recuperar tanta desvantagem. Mas esta não é uma temporada normal. Com tantas mudanças nos carros, o ritmo de desenvolvimento será intenso. Mesmo numa Ferrari decepcionada com a performance, o clima não era de enterro. Até pelo fato de que, em termos de confiabilidade, eles mostraram estar à frente da Mercedes.
“Foi só a primeira corrida, é impossível dizer que alguém já ganhou o campeonato nela ou já perdeu o campeonato nela. É preciso termos calma e fazer melhor da próxima vez. A Mercedes está muito forte e mereceu vencer, é preciso trabalhar para diminuir essa diferença até estarmos na frente deles em alguma corrida. Sem falar que é preciso terminar corridas. Temos doze pontos a mais que Hamilton, então nosso carro é forte”, pregou Fernando Alonso.
Do lado da equipe vencedora na Austrália, cautela. O chefe do time Toto Wolff deixou claro que o triunfo de Nico Rosberg acabou equilibrado pelo cenário negativo criado pelo abandono de Lewis Hamilton logo no início da prova, quando um dos cilindros do motor começou a falhar o time optou por poupar a unidade. “A linha entre o sucesso e o fracasso é muito tênue. Além do mais, tivemos apenas um final de semana até aqui. Nos colocar no papel de favoritos é, no mínimo, precipitado”, garantiu Wolff.
Na fábrica das equipes, algumas peças novas deverão ser introduzidas na próxima etapa, o GP da Malásia no dia 30 deste mês. Mas um pacote de grande de atualizações só deve ocorrer mesmo no GP da Espanha, no meio do mês de maio. Até lá, a chance da Mercedes reinar sozinha é grande. Se evitar problemas como o que afligiu Lewis Hamilton no início da prova e enfileirar uma série de dobradinhas, vai ser difícil superá-los até o final do ano.
Quer ter uma noção da facilidade com que Nico Rosberg venceu o GP da Austrália? O alemão da Mercedes fez a melhor volta da prova em 1min32s478. A segunda melhor volta, de Valtteri Bottas, ficou a menos de um décimo de segundo desse tempo. A diferença: Rosberg registrou esse tempo na 19ª volta, com o tanque de combustível ainda 2/3 cheio; o finlandês da Williams na 56ª, só com um cheirinho de gasolina no carro.
Bem antes de surgir a questão que levou à sua desclassificação, eu fui o primeiro a tirar o sorriso do rosto de Daniel Ricciardo quando lhe perguntei na área de entrevistas das mídias eletrônicas sobre a impressionante vantagem da Mercedes. “Eles estão muito fortes e cabe a nós encontrar maneira de diminuir essa distância. Ainda por cima, Nico provavelmente não estava dando 100%. Sabíamos que não teríamos a velocidade dele e precisamos trabalhar, mas até aqui o time está indo bem e já progredimos muito. Em poucas corridas vamos tirar essa diferença”, garantiu.
Perguntei a mesma coisa ao chefe da McLaren Eric Boullier, que também demonstrou sua preocupação: “É muito claro que eles estão um passo grande à frente de todo o resto”.
Numa temporada normal, seria impossível recuperar tanta desvantagem. Mas esta não é uma temporada normal. Com tantas mudanças nos carros, o ritmo de desenvolvimento será intenso. Mesmo numa Ferrari decepcionada com a performance, o clima não era de enterro. Até pelo fato de que, em termos de confiabilidade, eles mostraram estar à frente da Mercedes.
“Foi só a primeira corrida, é impossível dizer que alguém já ganhou o campeonato nela ou já perdeu o campeonato nela. É preciso termos calma e fazer melhor da próxima vez. A Mercedes está muito forte e mereceu vencer, é preciso trabalhar para diminuir essa diferença até estarmos na frente deles em alguma corrida. Sem falar que é preciso terminar corridas. Temos doze pontos a mais que Hamilton, então nosso carro é forte”, pregou Fernando Alonso.
Do lado da equipe vencedora na Austrália, cautela. O chefe do time Toto Wolff deixou claro que o triunfo de Nico Rosberg acabou equilibrado pelo cenário negativo criado pelo abandono de Lewis Hamilton logo no início da prova, quando um dos cilindros do motor começou a falhar o time optou por poupar a unidade. “A linha entre o sucesso e o fracasso é muito tênue. Além do mais, tivemos apenas um final de semana até aqui. Nos colocar no papel de favoritos é, no mínimo, precipitado”, garantiu Wolff.
Na fábrica das equipes, algumas peças novas deverão ser introduzidas na próxima etapa, o GP da Malásia no dia 30 deste mês. Mas um pacote de grande de atualizações só deve ocorrer mesmo no GP da Espanha, no meio do mês de maio. Até lá, a chance da Mercedes reinar sozinha é grande. Se evitar problemas como o que afligiu Lewis Hamilton no início da prova e enfileirar uma série de dobradinhas, vai ser difícil superá-los até o final do ano.
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