quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Resta um*
* Por Luis Fernando Ramos
Com a movimentação das últimas semanas, resta apenas uma vaga interessante na Fórmula 1 em 2014, na Sauber. O time suíço confirmou apenas Adrian Sutil para o ano que vem, enquanto tivemos a Force Índia se acertando com Nico Hülkenberg e Sergio Perez, além de Pastor Maldonado chegando na Lotus. Restam também uma vaga na Marussia (que há tempos já confirmou Jules Bianchi) e duas na Caterham, mas elas não são das mais atrativas.
Embora seja difícil medir com exatidão qual o estágio atual das negociações, vejo Felipe Nasr com boas chances de conseguir a vaga na Sauber. A lógica diz que ele disputa a vaga com outros três pilotos, dois já ligados ao time: Esteban Gutierrez e Sergey Sirotkin. O terceiro seria Giedo Van der Garde, que traria dinheiro do sogro, dono da McGregor - o casório do piloto com a filha deste, aliás, aconteceu no último final de semana.
O fato do time não ter confirmado o mexicano Gutierrez junto de Sutil sinaliza a possibilidade real de uma mudança. Gutierrez também teria sido visto há alguns dias visitando a fábrica da Caterham, o que só faria sentido se ele soubesse (ou, ao menos, sentisse) que não correria na Sauber em 2014.
O nome de Sirotkin, que chegou a ser anunciado como titular e iniciou um programa de preparação para assumir a vaga no ano que vem, esfriou bastante. Já nas últimas corridas do ano, o comentário nos bastidores era que o dinheiro prometido da Rússia, que garantiria a saúde financeira do time, não estava chegando - e nem haveria garantidas que chegaria.
Nasr, ao contrário, parece estar fazendo tudo certo para conseguir a vaga. Na semana passado, teve uma conversa positiva com o presidente da Embratur, que foi documentada no próprio site da agência. Se conseguir manter o apoio do Banco do Brasil e fechar mais este, traria um pacote atraente para o time suíço - sem falar no potencial demonstrado nas categorias de base.
Pessoalmente, gosto da ideia da Embratur apoiar esportistas em categorias de ponta como um meio de estimular o turismo no país. Alguns vão argumentar que existem maneiras melhores de gastar dinheiro público mas, morando há tanto tempo num país cuja principal indústria é a do turismo, fico sempre pasmo como o potencial do Brasil é desperdiçado pelo país como um todo. A própria agência brasileira fez festa no início do mês para receber o turista de número 6 milhões deste ano. A Áustria recebeu em 2012 mais de 36 milhões de estrangeiros. Mesmo considerando questões geográficas (é um país no meio da Europa), são duas realidades discrepantes e o Brasil precisa melhorar muito nesse quesito, já que tem atrativos de sobra para ter uma indústria de turismo fortíssima.
Voltando à vaga da Sauber, não podemos desconsiderar um fato extremamente nebuloso, mas muito comentado nos bastidores. Apesar de ter anunciado Maldonado, a Lotus ainda é uma completa incógnita. Para se ter ideia, o time ainda não confirmou nenhum fornecedor de motor para o ano que vem. A dívida com a Renault parece enorme e nenhuma outra estaria a disposta a entrar no lugar e correr o risco de tomar um calote. Nesse cenário, o time ainda poderia desaparecer e recolocar o venezuelano no mercado. E a Sauber correria para ter o dinheiro que vem junto com ele. Talvez seja isso que o time esteja aguardando para fechar a vaga que resta.
Com a movimentação das últimas semanas, resta apenas uma vaga interessante na Fórmula 1 em 2014, na Sauber. O time suíço confirmou apenas Adrian Sutil para o ano que vem, enquanto tivemos a Force Índia se acertando com Nico Hülkenberg e Sergio Perez, além de Pastor Maldonado chegando na Lotus. Restam também uma vaga na Marussia (que há tempos já confirmou Jules Bianchi) e duas na Caterham, mas elas não são das mais atrativas.
Embora seja difícil medir com exatidão qual o estágio atual das negociações, vejo Felipe Nasr com boas chances de conseguir a vaga na Sauber. A lógica diz que ele disputa a vaga com outros três pilotos, dois já ligados ao time: Esteban Gutierrez e Sergey Sirotkin. O terceiro seria Giedo Van der Garde, que traria dinheiro do sogro, dono da McGregor - o casório do piloto com a filha deste, aliás, aconteceu no último final de semana.
O fato do time não ter confirmado o mexicano Gutierrez junto de Sutil sinaliza a possibilidade real de uma mudança. Gutierrez também teria sido visto há alguns dias visitando a fábrica da Caterham, o que só faria sentido se ele soubesse (ou, ao menos, sentisse) que não correria na Sauber em 2014.
O nome de Sirotkin, que chegou a ser anunciado como titular e iniciou um programa de preparação para assumir a vaga no ano que vem, esfriou bastante. Já nas últimas corridas do ano, o comentário nos bastidores era que o dinheiro prometido da Rússia, que garantiria a saúde financeira do time, não estava chegando - e nem haveria garantidas que chegaria.
Nasr, ao contrário, parece estar fazendo tudo certo para conseguir a vaga. Na semana passado, teve uma conversa positiva com o presidente da Embratur, que foi documentada no próprio site da agência. Se conseguir manter o apoio do Banco do Brasil e fechar mais este, traria um pacote atraente para o time suíço - sem falar no potencial demonstrado nas categorias de base.
Pessoalmente, gosto da ideia da Embratur apoiar esportistas em categorias de ponta como um meio de estimular o turismo no país. Alguns vão argumentar que existem maneiras melhores de gastar dinheiro público mas, morando há tanto tempo num país cuja principal indústria é a do turismo, fico sempre pasmo como o potencial do Brasil é desperdiçado pelo país como um todo. A própria agência brasileira fez festa no início do mês para receber o turista de número 6 milhões deste ano. A Áustria recebeu em 2012 mais de 36 milhões de estrangeiros. Mesmo considerando questões geográficas (é um país no meio da Europa), são duas realidades discrepantes e o Brasil precisa melhorar muito nesse quesito, já que tem atrativos de sobra para ter uma indústria de turismo fortíssima.
Voltando à vaga da Sauber, não podemos desconsiderar um fato extremamente nebuloso, mas muito comentado nos bastidores. Apesar de ter anunciado Maldonado, a Lotus ainda é uma completa incógnita. Para se ter ideia, o time ainda não confirmou nenhum fornecedor de motor para o ano que vem. A dívida com a Renault parece enorme e nenhuma outra estaria a disposta a entrar no lugar e correr o risco de tomar um calote. Nesse cenário, o time ainda poderia desaparecer e recolocar o venezuelano no mercado. E a Sauber correria para ter o dinheiro que vem junto com ele. Talvez seja isso que o time esteja aguardando para fechar a vaga que resta.
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