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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

GP BRASIL F1 2013: A CAMISETA NÃO É ABADÁ!*

* Marcos Pinto

Quem já foi, sabe como é.

Os aspiras desse ano, fiquem espertos.

O fato de ter a nossa camiseta, não garante seu lugar junto a galera, não te isenta de dormir na fila e chegar só as 9 da manhã, porque sabe que vai ter a galera lá e que o lugar está garantido.

Ano passado, a P7 fez descer dois caras da torcida deles que chegaram lá depois das 9h no domingo. Tiveram personalidade, a galera (deles mesmo) chiou e eles desceram.

Isso já foi motivo de discórdia entre alguns de nossos membros que lá estiveram nos anos anteriores e espero que não aconteça de novo.

Desde 2007, quando esse bando de loucos desocupados e degenerados resolveu se reunir, todos se sacrificam, e não é justo alguém tirar proveito disso.

Portanto, se você quer ficar no melhor lugar do setor, lá na placa dos 50 metros, no alto, curtindo a zona com as torcidas, ter visão privilegiada, então faça sua parte também, chegue cedo no sábado (os portões abrem as 07:00 hs), saia do treino e vá pra fila pra pegar lugar com todos os outros.

Vamos fazer o revezamento, dividir a galera em duas turmas, pra todos irem pra hotel, motel, casa de parente, amigo etc, pra tomar um banho, comer, descansar um pouco e depois voltar pra liberar a outra turma.

Tem que ficar na fila a noite inteira?? Tem sim, pode deitar lá e dormir a noite toda, sem problemas (não tem ninguém pra gritar, não tem megafones, sussa), mas volte, fique lá e seja solidário com os demais.

Não se preocupem, na realidade não é sacrificio nenhum, muitos acham que o melhor é a fila. Tem até comunidade com esse nome.

Portanto, BANDO DE FDP, se liguem, A CAMISETA NÃO É ABADÁ!!!


sexta-feira, 26 de abril de 2013

SP INDY 300 2013: A PRIMEIRA VEZ É INESQUECÍVEL *

* Texto de Débora Longen

Os preparativos pareciam os mesmos do ano passado. Separar boné, capa de chuva, protetor solar, salgadinhos, celular, documentos e outros artigos básicos numa mochila, dormir tarde, "acordar cedo, tomar café, senão ia ficar de pé", arcar com a função de ajudar o Álvaro, ser ajudada por ele... e ter que se achar num lugar específico dentro da cidade que mais gosto nesse país. Porém, algumas coisas estavam diferentes dessa vez, já que eu estava indo pra um outro lugar, pra ver a Indy em vez da F1, já que meu irmão estava comigo e o Álvaro apareceria apenas como um bom amigo. Ou seja: voltei a ser totalmente ASPIRA, e não lembrava como isso era divertido!

Noite de sexta - Trabalhei até 22h, como sempre. A mochila usada na viagem era a mesma que uso no trabalho, então precisei chegar em casa e só depois pensar em organizá-la. Considerando que também precisava comer, lavar a louça, tomar banho, ajudar o Filipe com a mochila dele e cuidar pra não esquecer nada da listinha que fiz às pressas, só consegui deixar tudo pronto perto das 2h da manhã. Ainda precisava vir pra internet. Fui dormir às 2h20.

Manhã de sábado - Acordei 5h30 e chamei o mano. O pai chegaria do trabalho perto das 6h pra gente sair. Precisávamos estar em Navegantes antes das 7h pra pegar o vôo da Gol 7h40. E chegamos, meio mortos de sono, mas chegamos. Tentei ligar pro Álvaro, como combinado, mas ele não me atendia. Desisti. A voada foi tranquila, 50 minutos até Congonhas, provavelmente a viagem mais rápida que já fiz. Já em Congonhas, o negócio era esperar até umas 9h30, quando deveria chegar o nobre niteroiense, e irmos juntos pro Anhembi. Com o passar dos minutos, parecia que o saguão de desembarque ficava cada vez mais tenso. Com o passar das HORAS, comecei a cogitar a possibilidade de meu acompanhante ter tido algum problema. Em duas das vezes que liguei pra ele, o telefone chamou até cair. Nas outras dezoito, reto pra caixa postal. Liguei pra casa do hômi e fiquei sabendo da proeza que ele conseguira: esquecer em casa "apenas" os ingressos. Segundo minhas fontes, ele conseguiu voltar em casa, pegar os ingressos, trocar de vôo e estaria chegando a qualquer momento. Infelizmente pra nós, o "qualquer momento" passou de meio-dia. O treino de classificação era às 14h, já tínhamos perdido toda a graça da companhia dos amigos e todo lugar decente do setor B. Restava-nos apenas lutar pra chegar lá antes do treino, pra que não fosse tudo em vão.

Tarde de sábado (antes do treino) - Por mais que eu goste de São Paulo, a falta de informação dos organizadores de grandes eventos é algo que merece sim ser comentado. Velho, ninguém sabia nada! Estive de olho na internet o tempo todo buscando informações sobre transporte pro Anhembi, sabia que o serviço Atende disponibilizaria vans pra transportar pessoas com mobilidade reduzida desde o aeroporto até o circuito. Mas foi um sofrimento pra encontrar. E aí caímos na velha história do "labrador que não anda guiando um condutor que não vê". Foi preciso ir e voltar pelo mesmo caminho, fazer curvas, subir, descer... mas achamos a van (vou ouvir um Amém?? AMÉM!!). A primeira van nos levou até o portão 20 do Anhembi e lá nos largou. Ninguém por ali sabia o que devíamos fazer a seguir. Eu só sabia que precisava achar uma bilheteria pra pegar meus ingressos - que a "merda" do LivePass não quis entregar na minha casa -, mas nem sabia pra que lado seguir. É foda a gente querer participar de um evento desse porte e precisar pedir ajuda pra CIDADÃOS pra encontrar os lugares porque ninguém da organização se digna a dar uma orientação decente. Felizmente as pessoas se solidarizam nessas horas, talvez por já terem passado pela mesma coisa antes, e ajudam.

Uma observação não tão importante, meio engraçada e que vai ficar pra sempre na cabeça do Filipe: a caminho da bilheteria, o mano, inexperiente guia de cadeira de rodas conseguiu derrubar o Álvaro no chão. Ninguém se feriu, só o mano ficou assustado e eu ri bobamente enquanto uns camaradas guinchavam o cara de volta ao lugar. A queda? Culpa do guia, por estar andando mais rápido do que precisava, mas principalmente da calçada irregular. A gente muda de cidade, de Estado, de região, e parece que o problema é sempre o mesmo, tanto pra quem mal enxerga quanto pra quem não anda: CAL-ÇA-DAS. Alô, prefeitura! O Anhembi é um centro de eventos internacional ou não é? Fiquem ligadinhos que esse ano tem eleição!

Já com os ingressos na mão, a próxima luta era pra chegar até o setor. Novamente, todos os que deveriam poder ajudar usavam do joão-sem-bracismo pra se livrar daquele PROBLEMA. Com uma informação catada aqui e ali, descobrimos que era preciso atravessar a passarela sobre a pista, e que, pra cadeirantes, haviam elevadores hidráulicos em vez de escadas. Sem a menor confiança em quem nos ajudava, subimos e descemos enquanto o tempo passava rápido e a hora do treino se aproximava. Do outro lado da passarela, mais uma van; esta deveria nos deixar já no B. Deveria. Largou-nos perto de um elevador convencional que - ufa! - nos levaria até as arquibancadas. Tudo lindo, não fosse o fato de o elevador parar apenas no segundo andar. A gente não sabia onde estava, acabamos indo pro segundo andar mesmo. Lá nos perguntaram se nosso destino era o "camarote do setor B". Pensamos haver um engano, porque nosso ingresso era comum, dos mais baratos, nada de camarote. Só que o elevador não ia ao primeiro andar, onde deveríamos ficar. Então pense num grupo de bombeiros - acho que eram bombeiros - descendo uma cadeira de rodas por três lances de escadas, só com a cara e a coragem. Pois é. E, o mais legal: quando chegamos finalmente ao nosso destino, alguém disse que o que chamavam de camarote era apenas a parte superior da arquibancada, e que a gente poderia ter ficado lá.

Tarde de sábado (treino) - Chegar lá faltando cinco minutos pra começar o último dos treinos do dia não fazia parte dos meus planos. Ter o acesso às arquibancadas bloqueado pela organização também não. Segundo eles, haviam lugares específicos pra cadeirantes. Ora, então ano que vem, quando forem fazer o mapa de preços por setor, não escrevam "acessibilidade", e sim "acessibilidade parcial", assim não vamos mais prometer ficar junto dos nossos amigos e pronto. Antes de viajar, eu já tinha decidido que, se algo assim acontecesse, eu pediria licença ao Álvaro e subiria pra arquibancada com meu irmão. Era a primeira vez do Filipe num evento automobilístico, não seria justo com ele privá-lo das coisas mais legais se o Álvaro estivesse bem. Mas, como chegamos em cima da hora, era meio inútil ter todo o trabalho de subir pra descer logo depois. Essas coisas são complicadas pra nós também, nós que quase não enxergamos. Então ficamos lá. Não choveu, o clima estava ameno, o treino foi bacana, o filho da puta do Power fez a pole, o Spider largaria lá no cu da cobra e vi os olhinhos do meu irmão brilhando ao ver os carros voando baixo ali na frente dele.

Tarde de sábado (depois do treino) - Acabada a sessão, começaria novamente nosso calvário. Mas foi muito mais tranquilo, graças principalmente à ajuda do amigo Maradona, morador de Sampa, foi mais fácil. Ele enxergava melhor do que eu e andava melhor do que o Álvaro. Não consegui levar o Filipe pra andar de trem, como prometi, porque estava garoando na volta e fomos aconselhados a fazer só os caminhos necessários. Ainda bem que o metrô saindo do Tietê faz um trecho por terra, então deu pra ele ter uma noção básica. E dali pra frente, foi tudo tranquilão, chegamos na Av. São João antes das 17h.

Noite de sábado - Por estarmos todos famintos (em jejum, diga-se), comer era uma prioridade no hotel. No já conhecido esquema da rede Formule One, escolhemos cada um um prato e pedimos que esquentassem no micro-ondas. E ali, naquela banalidade de esperar a comida ficar pronta, um cara nos parou, nos reconheceu. Quem? Se ele não dissesse, eu jamais saberia: o Verde! Dono do Bandeira Verde, blogueiro fodão, gente boa por demais e moderador da F1 Brasil, nossa "rival", disse ter reconhecido a gente da SporTV, daquela matéria de quase um ano atrás. Lamentou por pertencermos mais ao outro fórum, fofocamos um pouco uns dos outros e ele soltou um "que merda" quando eu disse que não estamos mais namorando. Temos foto com ele também, essa postarei em breve, pra me exibir. Quanto à comida do micro-ondas, foda-se ela, foda-se a fome, o sono, e Viva o Verde!

Manhã de domingo - Dessa vez ninguém esqueceria ingresso nenhum. Acordamos 5h da manhã, arrumamos tudo, fechamos a conta do hotel, fomos pra República e pegamos o metrô. Na Sé, encontramos um cara vindo da balada, totalmente torto de bêbado - o Álvaro atrai pessoas iguais a ele u.u - que se dispôs a ajudar no que fosse preciso. Sorte que a namoradinha dele ameaçou ir pra casa (de vergonha, né?), ele pegou de volta o copo que deixara com o Filipe e foi correndo atrás, porque penso que ele poderia ser um guia pior do que eu, ou não, hehe

Novamente, aquela via sacra pra chegar ao Anhembi. Dessa vez, felizmente, ninguém caiu. Mas um dos elevadores hidráulicos demorou cerca de meia hora pra ser liberado. O Warm-Up acontecia, a chuva apertava, ficamos parecendo idiotas e a garganta do Filipe ainda tá inflamada. Tínhamos decidido que, no domingo, ficaríamos com o pessoal da GGOO!, já que chegamos mais cedo. O plano era esse no sábado também, mas não rolou por causa da hora. O elevador que deveria nos levar ao dito "camarote" estava quebrado, bem legal, mas a decisão já tinha sido tomada, ninguém ia sossegar antes de chegar lá. Pois foi mais uma turma subir vários lances de escada com o Álvaro, até alcançarmos o lugar desejado. Uma vez lá, descobrimos que não tinha jeito de subir um cadeirante lá, que a arquibancada era estreita demais e que ninguém queria se comprometer, novamente, com esse PROBLEMA.

Tinha encontrado o Igor, da GGOO!, lá na parte coberta do setor. Ele disse que estavam lá fugindo da chuva e que subiriam depois. Mas eu disse que, se fosse preciso, subiria a arquibancada só com o Filipe, e foi o que fiz. Achamos um lugar excelente lá em cima, bem no alto, e só aí pude sentir o que é a estrutura do Anhembi, de fato. Arquibancada de alvenaria, mais sossegado pra ficar sentado o dia todo, sem falar do telão bem na nossa frente. Foi lá de cima que vimos a apresentação das motos e tomamos muito vento pelo lado da cara. Problema era encontrar por lá o pessoal da GGOO!, sem enxergar direito. Quase onze horas, a chuva já tinha parado há tempos e nada dos meninos. Pra melhorar tudo, meu celular sem crédito, até pra ligar a cobrar! Pensamos "Ficar sozinhos aqui vai ser chato, apesar de o lugar ser bom. Sem a turma, não tem a menor graça" e saímos à procura do Roque. Tivemos ajuda de um policial, que saiu pela parte alta do B procurando a GGOO! junto com a gente, e nada. Até que dei a ele o número do celular do Roque. Aí você pensa a cena "É o Augusto Roque? Aqui é da polícia militar, só um instante..." hahahah Soubemos então que o Roque, o Igor e mais gente que não lembro o nome continuavam lá na parte coberta, que iriam ficar lá, então saímos escada abaixo atrás do policial pra encontrar os caras. Encontramos, agradecemos ao policial, subimos com eles até a área coberta e assistimos a apresentação da Truck. E ficamos lá com eles até o fim do dia.

Tarde de domingo - Ao meio-dia, quando Luiza Possi entoou o hino dos EUA, sabíamos que a hora da verdade estava chegando. E quanto mais a piazada da arquibancada gritava "Sabrina, eu te amo!" "Vai dar uma bandeirada lá em casa!" e outros elogios, mais sabíamos que a hora tinha chegado. O vôo rasante dos caças foi algo inesquecível, alucinante, melhor que várias partes da corrida, uma benção pro fim de semana inteiro. Recomendo muito! E depois, a transmissão-lixo da Band, com o babaca do Luciano do Valle da Morte. Dava pra ouvir e ver tudo pelo telão, um custo-benefício excelente. Só o Do Valle que é insuportável mesmo. Ao longo do fim de semana, chamou o Ryan de Rei Hunter, o James de Rit-Clit e, a melhor, misturou Hunter-Reay com Rahal e criou o Hunter-Rahal. Fuuuuuu-são! Rá! --' O feio, chato e burro do Power ganhou - como ganhou todas as anteriores aqui - e o Spider conseguiu um 4º lugar de encher os olhos. A Bia tava possuída por algum espírito muito doidão... e os meninos da KV também foram bem, foi uma boa prova.

Terminada a corrida e a cerimônia do podium, tentamos juntar o pessoal da GGOO! pra foto oficial, mas justamente o cara que estava com a minha camiseta - prometida desde o ano passado - parece que saiu voado pra casa, e levou minha camisa junto. Começo a ter dúvidas se essa camiseta realmente existe ou se é um truque da GGOO! pra me prender a eles. Mas a foto aconteceu, mesmo sem o Stik.

Conclusão - Se você quer ir assistir a um evento de automobilismo internacional sem precisar tomar sol e chuva na cabeça, pagando bem menos que na F1 e ainda com telão à disposição e várias atrações legais ao longo do dia, eu indico, sim, a Indy. Os carros são lindos, o circuito é legalzinho e até o clima é mais "família" do que a F1. Mas não vou deixar de pensar em ir pra Interlagos esse ano por causa disso. A Fórmula 1 também tem muitos atrativos, tem mais gente conhecida, tem a festa pra galera que dorme na fila, tem um certo "glamour" por ser num lugar tão tradicional, e é claro, o "Desce, filho da puta!" nostro de cada dia. São eventos diferentes que me atraem por razões diferentes. Agora quero ir na GT Brasil daqui a um mês e ver o que vai me atrair lá.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

GP BRASIL F1 2012: A CAMISETA NÃO É ABADÁ!*

* Marcos Pinto

Quem já foi, sabe como é.

Os aspiras desse ano, fiquem espertos.

O fato de ter a nossa camiseta, não garante seu lugar junto a galera, não te isenta de dormir na fila e chegar só as 9 da manhã, porque sabe que vai ter a galera lá e que o lugar está garantido.

Ano passado, a P7 fez descer dois caras da torcida deles que chegaram lá depois das 9h no domingo. Tiveram personalidade, a galera (deles mesmo) chiou e eles desceram.

Isso já foi motivo de discórdia entre alguns de nossos membros que lá estiveram nos anos anteriores e espero que não aconteça de novo.

Desde 2007, quando esse bando de loucos desocupados e degenerados resolveu se reunir, todos se sacrificam, e não é justo alguém tirar proveito disso.

Portanto, se você quer ficar no melhor lugar do setor, lá na placa dos 50 metros, no alto, curtindo a zona com as torcidas, ter visão privilegiada, então faça sua parte também, chegue cedo no sábado (os portões abrem as 07:00 hs), saia do treino e vá pra fila pra pegar lugar com todos os outros.

Vamos fazer o revezamento, dividir a galera em duas turmas, pra todos irem pra hotel, motel, casa de parente, amigo etc, pra tomar um banho, comer, descansar um pouco e depois voltar pra liberar a outra turma.

Tem que ficar na fila a noite inteira?? Tem sim, pode deitar lá e dormir a noite toda, sem problemas (não tem ninguém pra gritar, não tem megafones, sussa), mas volte, fique lá e seja solidário com os demais.

Não se preocupem, na realidade não é sacrificio nenhum, muitos acham que o melhor é a fila. Tem até comunidade com esse nome.

Portanto, BANDO DE FDP, se liguem, A CAMISETA NÃO É ABADÁ!!!

GP BRASIL F1 2012: COMO CHEGAR AO SETOR G

Depois das dicas expostas por Cabral, é hora de você saber como chegar ao autódromo, partindo da estação Autódromo do Trem. O filme é de 2008, mas o trajeto continua o mesmo (e o banheiro também). Lembrando que para estacionar nas redondezas você pagará em torno de R$100,00 por dia. Se você for de carro os três dias, prepare o bolso, também.

GP BRASIL F1 2012: O TELÃO DO SETOR G

Foto de Wagner Monteiro

GP BRASIL F1 2012: O DESFILE DE PILOTOS


É no desfile de pilotos que todo mundo acorda. Está chegando a hora de mais um GP Brasil. E o clima, nas arquibancadas de Interlagos, geralmente é este:





segunda-feira, 19 de novembro de 2012

GP BRASIL F1 2012: PARA QUEM VAI - A MOCHILA

* Por Rodrigo Cabral, Igor Wilson, Rodrigo Lopes e Augusto Roque

Talvez o item mais importante da preparação para ir à corrida, é a bendita mochila que deverá ser levada. Nela deverá conter praticamente todos os itens para se sentir a vontade e não depender de nada da estrutura de alimentação do autódromo.

Assim, como no outro post, falarei sobre o que faz parte da minha mochila. São apenas recomendações, mas muitas dessas coisas você encontrará em 90% das mochilas que todo ano esta lá e já pegou as mais diversas situações.

Vamos lá: primeiramente que tipo de mochila levar? Isso varia muito de acordo com o gosto pessoal, mas o que acho interessante e não abro mão, é pelo menos um compartimento da mochila que seja impermeável. Para quem lembra de 2009 e de 2003, sabe do que estou falando. Sempre tem algo na mochila que você não gostaria que tivesse molhado. Algumas mochilas também possuem compartimento térmico. Isso é bem legal também. Mais abaixo vocês entenderão o por que:

- Máquina fotográfica e pilhas: apesar de hoje em dia quase todas as câmeras possuírem bateria, ainda há aquelas que utilizam pilha. E claro, no mínimo uns dois ou três pares de pilhas reserva. Afinal, vai ter bastante coisa para fotografar e filmar.

- Protetor solar: sim, isso é ítem mais do que obrigatório em todas as mochilas. Não importa se faz frio, calor, vento ou chuva. Você será zuado por um tempinho enquanto passa, mas fique tranquilo, vai chegar a sua vez de zuar os outros. Afinal, quem é figurinha carimbada do setor G sempre leva, sempre passa, sempre é zuado, e sempre zoa quem passa.

- Óculos de sol: já falamos sobre ele no ítem das roupas, mas nunca é demais reforçar. Eles são importantes, principalmente se estiver um dia aberto.

- Radinho de pilha ou celular com rádio am/fm: Lá do setor G é impossível ouvir o narrador do autódromo, então você terá que acompanhar pelo rádio. A não ser que você queira ficar enchendo o saco dos outros perguntando como está a situação na pista.

- Capa de Chuva: Quando chove em Interlagos, simplesmente não cai água do céu, pelo menos por alguns minutos parece que pegaram a represa que tem do lado e viraram sobre a nossa cabeça. Ou seja, aquelas capinha de "dois real", que serão vendidas por "dé real" na hora que começar a chuva não irão adiantar muita coisa. Pelos mesmo "dé real" você consegue comprar uma capa que irá te proteger mto mais da chuva. São encontradas em lojas de departamento.

- Àqueles que não possuem mochila impermeável, levem saco de lixo (sim, aqueles de 50L no minimo!)... daí quando começar a chover, enfie a mochila dentro do saco e seja feliz.

- Shorts ou Bermuda: Como o meu físico de chassi de grilo não permite que eu passe muito calor, sempro levo uma bermuda na mochila para a hora que começa a esquentar o tempo.

- Chinelo e par de meia: Sim, caros leitores, eu levo um confortável par de Havaianas na mochila. Não para ficar andando pelas dependências, mas por uma simples razão: A chuva. Nos primeiros pingos já coloco o chinelo e guardo o tênis e as meias dentro da mochila. Quando acaba a chuva, meus pés estão gelados e molhados. Se eu tivesse de tenis estariam da mesma maneira, mas com o par de meia que levo a mais, posso secar o pé, colocar meias limpas para manter o pé aquecido dentro do tenis seco e aí é um problema a menos. Isso vai do gosto de cada um, muitos acharão frescura, outros aprovarão a idéia.

- Pacote de bisnaguinha: Sim, isso mesmo, aquela Binsaguinha da Seven Boys. Eu acho que ela foi inventada por alguém que gostava de passar os finais de semana em autódromos. Em casa abro o saco, preparo sempre algumas derivações de bisnaguinha com queijo e salame e também com queijo e presunto. Volto-as para o saco e com isso sei que não preciso gastar uns R$6,00 num espetinho de churrasco frio, ou em uma pizza borrachuda com muito óleo e pouco sabor.

- Bolacha: sempre é bom levar um ou dois pacotinhos de bolacha. Muita gente leva, então não estranhe se você levar um pacote de bolacha de chocolate e acabar terminando o final de semana com um pacote de bolacha de morango. O cooperativismos é sensacional!!!

- Sucos de caixinha: aquelas embalagens do tamanho das de toddynho são muito bem-vindas. Afinal, não permitem entrar com latinhas e garrafas de plástico, independente do tamanho. Todo ano a organização fala que até 600ml pode, mas na hora, a Polícia Militar não permite. Então, evite um transtorno e o desperdício. Sempre tem um outro que consegue entrar com latinhas, mas eu, particularmente, prefiro não correr o risco.

Enfim, por alguns desses motivos, acho interessante a mochila possuir um compartimento impermeável e outro térmico. Claro, não são todas as mochilas que possuem isso, mas você pode improvisar. Uma sacolinha de supermercado dentro da mochila já protege o tênis, a câmera e o celular numa eventual chuva. E existem modelos pequenos de bolsas térmicas que você pode colocar dentro da mochila para deixar os lanches e os sucos.

Além disso tudo, é legal deixar um espaço para um possível souvenir que você venha a comprar no autódromo.

Ah, claro, uma observação muito importante: Uma mochila não vai sozinha ao autódromo. Então se você ver uma mochila sem seu dono por perto e resolver sentar no mesmo lugar, geralmente será avisado que esse lugar já tem dono e que por algum motivo ele não está presente. Seja por ter ído ao banheiro, seja por ter ído dar uma volta, seja por ter ído comprar um souvenir. Então respeite a mochila, caso contrário levará um sonoro "DEEEEEEEEEEESCE FDP!!!" e a união da arquibancada se fará presente!!!



Bom, acredito que seja isso, caso tenham mais alguma dica além destas e aquelas que estão na nossa revista (http://www.revistaggoonews.com.br/) sobre o que levar na mochila, fiquem a vontade e comentem!

Até a próxima!!!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

GP BRASIL F1 2012: PARA QUEM VAI - AS ROUPAS

* Por Rodrigo Lopes, Igor Wilson, Augusto Roque


Com a proximidade do final de semana mais esperado por nós, fãs de automobilismo brasileiro e aficcionados por F1, chega o momento de começarmos a arrumar as coisas para enfrentar a maratona de acompanhar de perto o evento que mais faz girar grana aqui em São Paulo.

Para começar, talvez o mais importante de tudo é quais roupas usar durante o final de semana. Aqui vou dar meus conselhos pessoais, ou seja, não é regra, não é obrigatório e se você se ferrar por causa da minha opinião, só vou poder dizer uma coisa quando acabar o GP: "Pois é, eu também me ferrei." Apesar de isso nunca ter acontecido.

Vamos lá. O que vestir durante esse final de semana de muitas emoções?

- Camisetas leves, de preferência clara e tecidos leves. Para você que é atrasadinho e não estará pintando de amarelo as arquibancadas, recomendo usar aquelas camisetas que não amassam, típica de quem faz esporte, sabem? Aquele bendito do dry-fit. Camisas escuras absorvem a luz e consequentemente geram calor. E sim, isso é muito importante para quem vai passar praticamente o dia inteiro debaixo do sol.

- Uma blusa de agasalho, moletom, jaqueta ou blusão. Para quem vai passar a madrugada na fila, é ítem obrigatório. Para quem vai chegar cedo, talvez seja, para quem quiser ficar no meio da reta oposta, provavelmente já vai ter acordado tarde, tomado café, visto a previsão do tempo e chegado a conclusão se valerá ou não a pena blusa de frio.

- Calça jeans é interessante, mas só se for aquela que você mais gosta, a mais surradinha, que praticamente vem correndo atrás de você quando te vê, sabe? Não adianta usar aquela calça que você ganhou da namorada(o) de natal e que você usa para ir nas baladinhas alheias da vida. Você não se sentirá confortável o suficiente para ficar o dia inteiro nas acomodações do autódromo. Se fizer calor então... e se chover, não vá me dizer que você não vai querer molhar sua calça novinha. Bermuda é aconselhável para os calorentos, ou para quem não vai passar a noite na fila. Eu, particularmente, sempre levo uma na mochila. Os mesmos conselhos da calça jeans, serve para bermuda. Só não esqueçam uma coisa: se optarem por levar na mochila, escolha aquela que possa amassar, dobrar e caber em qualquer lugar. Em último caso, por que não deixar na mochila aquele shorts de jogar bola que você comprou para usar no churrasco de fim do ano da empresa? Ou então aquela calça de agasalho de esporte também é bem confortável. Para a mulherada, pode ser calça de ginástica.

- Calçados: Bom, o seu TENIS mais velho (isso não significa que seja aquele que o dedão do pé fica aparecendo), mais confortável, e mais bem ventilado possível. A não ser que queiram ficar com os pés doloridos. Nada de tênis novo, por mais macio que pareça, no final do dia a chance de estar com bolhas é bem grande. E claro, MULHERADA: não me digam que vocês estavam pensando em ir de salto de qualquer tipo né? Deixa esse negócio de salto para as atrasadinhas que vão se produzir todas para nós zuarmos com os "sócios".

- Na cabeça: Boné ou chapéu e ponto final. Vale também uma adaptação muito usada por muitos de nós: Prender a camiseta na cabeça e colocar o boné para proteger a nuca. Isso vale principalmente para os nórdicos que migraram para cá.

- Óculos de sol: pode ser aquele que fica no fundo da gaveta e que você não gosta, desde que proteja os seus olhos. Ficar com a testa enrugada o dia todo é duro e com certeza quando acabar o dia seus olhos ficarão vermelhos, sua vista cansada, possivelmente dor de cabeça, sensação de desgaste bem maior que o resto da galera. Mas fique tranquilo: você não morrerá, apenas não aproveitará como os demais.

- Protetor Solar e Capa de Chuva: em Interlagos temos todas as condições de tempo em um só final de semana, para quem não se lembra, em 2008, 2009 e 2010, choveu muito no sábado, fez frio no domingo cedo e na hora da largada um sol de rachar.



Bom, acredito que seja isso, caso tenham mais alguma dica além destas e aquelas que estão na nossa revista (http://www.revistaggoonews.com.br/) sobre as vestimentas que devem ser usadas, fiquem a vontade e comentem!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

GP BRASIL F1 2012: ALGUNS CÂNTICOS DO SETOR G


Sim, além de tudo o que vimos neste especial para o GP Brasil, o setor G possui vida própria. Nele todos se transformam, e juntos cantam cânticos consagrados.

No setor G, as musiquinhas são assim:




Treine, porque certamente você irá cantar (e irão cantar para você).

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

GP BRASIL F1 2012: ENTENDENDO O SETOR G



O Setor G do Autódromo de Interlagos é o setor cujo preço de ingresso é o mais barato. Porém diferentemente do preço o que é alto lá é a animação de toda a galera que vai assistir a corrida. Das brincadeiras com os atrasadinhos às verdadeiras torcidas da arquibancada, tudo se transforma numa festa só quando os carros começam a desfilar pela reta oposta de Interlagos.

Muitas vezes é no final da reta oposta que acontecem as ultrapassagens e alguns acidentes. Para você que vai no setor G, você pode escolher a melhor vista da pista, focando ou o S do Senna ou a curva do lago. Se você ficar próximo ao S do Senna (a esquerda da foto), preste atenção na simulação de largada que os pilotos fazem.

Lá no final, na placa dos 100 e 50m, o bicho pega. É onde a GGOO fica, é onde as brincadeiras imperam. Quem fica nesta parte da arquibancada, vive intensamente a corrida, é obrigado a cantar os tradicionais refrão entonados a pleno pulmões pela arquibancada.

Aproveite sua vinda ao setor G e se divirta...

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

GP BRASIL F1 2012: ENTENDENDO O SETOR F


Saímos da curva do Sol e começamos a reta, é nela que se encontra o setor F, perto da saída dos boxes. A grande vantagem é que o setor é coberto. Quem estava lá em 2003, viu um verdadeiro strike de carros à sua frente.

Mais perto do povão, a linguagem fica mais chula e a diversão aumenta:

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

GP BRASIL F1 2012: ENTENDENDO O SETOR D


Saímos da reta dos boxes e chegamos ao S do Senna, é lá que fica localizado o setor D. Sua vista se resume ao final da reta, de frente, aos boxes, e ao S propriamente.

Neste setor, existe telões e a comodidade de ser coberto. As pessoas que lá presenciarão o GP também não precisam dormir na fila para ter um bom lugar, basta chegar na abertura dos portões.

A vista é esta:

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

GP BRASIL F1 2012: ENTENDENDO O SETOR M


As novas arquibancadas fixas dão um novo visual à Interlagos. Porém este visual, para o público presente neste setor se resume a largada, os boxes e a entrada do S do Senna.

É o melhor ponto para ver uma ultrapassagem no final da reta, porém, por conta do acabamento fixo do paddock, não se enxerga mais nada do que isso.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

GP BRASIL F1 2012: ENTENDENDO O SETOR B


É no setor B que os privilegiados vêem a largada, o pódio e a movimentação dos boxes.

O ensudercedor barulho da largada é a recompensa para quem pouco verá da corrida, apesar de ser um setor coberto.

Abaixo um exemplo:

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

GP BRASIL F1 2012: ENTENDENDO O SETOR A


O setor A é um dos mais populares setores do autódromo de Interlagos. Localizado no início da reta, dele é capaz de ver boa parte do circuito, inclusive a largada.

Para quem vai neste setor, recomenda-se dormir na fila e curtir toda a bagunça dos torcedores. As arquibancadas são de cimento e sol é amenizado pelas parcas árvores que existem por lá.

Abaixo o vídeo que mostra a vista do setor A, e lá no fundo do outro lado, o setor G (e em amarelo, a GGOO).

terça-feira, 30 de outubro de 2012

GP BRASIL F1 2012: PROGRAMAÇÃO OFICIAL


Sexta, 23 de novembro

10:00 - 11:30Treino Livre, Fórmula 1TM
12:00 - 12:35Treino Livre Evento Suporte, Porsche Cup
14:00 - 15:30Treino Livre, Fórmula 1TM
15:45 - 16:20Treino Livre Evento Suporte, Porsche Challenge

Sábado, 24 de novembro

11:00 - 12:00Treino Livre, Fórmula 1TM
14:00 - 15:00Sessão de Classificação, Fórmula 1TM
15:10 - 15:45Sessão de Classificação Evento Suporte, Porsche Cup
16:00 - 16:35Sessão de Classificação Evento Suporte, Porsche Challenge

Domingo, 25 de novembro

09:30 - 09:40Desfile de Carros de Serviço
09:55 - 10:30Evento Suporte, Porsche Challenge
10:45 - 11:20Evento Suporte, Porsche Cup
12:30            Desfile de Pilotos, Fórmula 1TM
13:30            Formação do Grid de Largada, Fórmula 1TM
13:45            Fechamento saída de box, Fórmula 1TM
14:00            41° F1TM Grande Prêmio Petrobras do Brasil, 71 voltas

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

GP BRASIL F1 2012: AS CURVAS DE INTERLAGOS

Vá se acostumando com as belas curvas de Interlagos, nome por nome e sua "história":


Curva "S" do Senna - Durante a reforma que mudou completamente o traçado de Interlagos, o piloto Ayrton Senna propôs que fosse feito um S ligando a reta dos boxes à curva do sol, melhorando o traçado que estava proposto.

Curva do sol – Passou a ter esse nome pois toda vez que se entrava nela o sol atrapalhava a visão do piloto. Esta situação já não ocorre devido a mudança no sentido da curva, agora anti-horário, mas o nome foi mantido.

Curva do lago - Duas pernas, hoje em descida, tem este nome porque ao seu lado está o famoso lago de Interlagos.

Curva do laranja - Devido a dificuldade em contornar a curva por falta de visão total, os pilotos inexperientes, que nas corridas são tratados por laranjas, sempre erram a sua tangência e tiram o pé.

Curva do pinheirinho - Por haver um pinheiro na área de escape da curva, que era sempre atingido quando um piloto perdia o controle do carro e saía da pista, foi dado este nome à curva.

Curva bico de pato - Uma curva muito fechada que tem a forma de um bico de um pato.

Mergulho - Curva que antecede a junção. Esta curva além de ter uma difícil visão, apresenta queda para o lado de fora da pista. Foi exatamente nesta curva que Hamilton ganhou o campeonato de 2008, após ultrapassar (?!) Timo Glock.

Curva da junção - No antigo traçado esta curva ligava o circuito externo ao miolo da pista, atualmente é a junção da parte mista da pista com a subida dos boxes.

Café - Curva que antecede a entrada dos boxes, leva o nome devido à sua pequena angulação (e por ser fácil de ser feita, qualquer piloto café com leite faz sem maiores problemas)

GP BRASIL F1 2012: INTERLAGOS VELHO; INTERLAGOS NOVO

Para vocês entenderem melhor como é (era) cada pista, buscamos auxílio de dois grandes campeões brasileiros de F-1, que falam, curva por curva, as características e desafios das respectivas pistas.

Emerson Fittipaldi explica o velho Interlagos:

E Ayrton Senna, o Interlagos novo:

Lembrando que a F-1 corre na pista atual, a mesma narrada por Ayrton Senna.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

ESPECIAL GP BRASIL 2011: A CAMINHO DE INTERLAGOS, VOCÊ VEM?

* Por Rodrigo Cabral

Já nos preparativos para curtir a emoção da Fórmula 1 em São Paulo? Planejou como vai ser os seus dias nesta cidade? Você tem noção o que é a placa dos 50 metros? Você sabe o preço do bilhete do metrô ou do trem? Então é por aqui mesmo que você vai saber os detalhes, aquelas dicas bacanas, de como fazer parte da turma, procurar entender o que é está legião de apaixonados por Fórmula 1.

Nos arremates para o tão sonhado dia, a hora de botar o pé na estrada rumo ao templo da velocidade que é Interlagos, vale sempre acrescentar aquelas receitas de bolo: alimentação + acomodação + lazer = uma boa viagem. Juntar este trio parece fácil....mais...requer que você tenha sempre uma atenção maior, tente conhecer o local para onde você vai.....e principalmente onde vai colocar os pés pela primeira vez!

Há malucos pra tudo, espertinhos, duendes, fadas madrinhas e alguns meliantes. Na busca por informação você pode encontrar esta galera....fique esperto! Evite andar só, vá com algum conhecido da comunidade, da fila do ônibus. Faça amizades! Lembre-se: Você é a galinha dos ovos de ouro passeando no quintal alheio.

Para repor as energias vale as opções bem variadas em torno do autódromo: padarias, lanchonetes, mini mercados, pizzarias e....e....uns pé sujos de primeira! Prefira sempre a alimentação leve e modere na bebida, pois ninguém vai perder a corrida só pra cuidar de você...eu falei que somos loucos! Ano passado tivemos um brilhante gaiato que bebeu todas, comeu de tudo, gritou pulou, infernizou o pessoal na fila na madrugada do sábado, até na manhã do domingo, mas.....na hora da corrida ele não viu nada! Apagou! Perdeu a corrida! Pisou ou não pisou na bola?

Neste modo vou tentar passar a visão para quem chega em São Paulo para curtir tanto a Fórmula 1. Tentar fazer a logística da coisa, enriquecer o seu detalhe na observação dos momentos que você certamente vai ter conosco na Fórmula 1.


Junte-se a nós, venha com a GGOO!!! E vamos amarelar de vez a placa dos 50 metros.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

ESPECIAL GP BRASIL 2011: PARA QUEM VAI - A MOCHILA

Talvez o item mais importante da preparação para ir à corrida, é a bendita mochila que deverá ser levada. Nela deverá conter praticamente todos os itens para se sentir a vontade e não depender de nada da estrutura de alimentação do autódromo.

Assim, como no outro post, falarei sobre o que faz parte da minha mochila. São apenas recomendações, mas muitas dessas coisas você encontrará em 90% das mochilas que todo ano esta lá e já pegou as mais diversas situações.

Vamos lá: primeiramente que tipo de mochila levar? Isso varia muito de acordo com o gosto pessoal, mas o que acho interessante e não abro mão, é pelo menos um compartimento da mochila que seja impermeável. Para quem lembra do ano passado e de 2003, sabe do que estou falando. Sempre tem algo na mochila que você não gostaria que tivesse molhado. Algumas mochilas também possuem compartimento térmico. Isso é bem legal também. Mais abaixo vocês entenderão o por que:

- Máquina fotográfica e pilhas: apesar de hoje em dia quase todas as câmeras possuírem bateria, ainda há aquelas que utilizam pilha. E claro, no mínimo uns dois ou três pares de pilhas reserva. Afinal, vai ter bastante coisa para fotografar e filmar.

- Protetor solar: sim, isso é ítem mais do que obrigatório em todas as mochilas. Não importa se faz frio, calor, vento ou chuva. Você será zuado por um tempinho enquanto passa, mas fique tranquilo, vai chegar a sua vez de zuar os outros. Afinal, quem é figurinha carimbada do setor G sempre leva, sempre passa, sempre é zuado, e sempre zoa quem passa.

- Óculos de sol: já falei sobre ele no ítem das roupas, mas nunca é demais reforçar. Eles são importantes, principalmente se estiver um dia aberto.

- Radinho de pilha ou celular com rádio am/fm: Lá do setor G é impossível ouvir o narrador do autódromo, então você terá que acompanhar pelo rádio. A não ser que você queira ficar enchendo o saco dos outros perguntando como está a situação na pista.

- Capa de Chuva: Quando chove em Interlagos, simplesmente não cai água do céu, pelo menos por alguns minutos parece que pegaram a represa que tem do lado e viraram sobre a nossa cabeça. Ou seja, aquelas capinha de "dois real", que serão vendidas por "dé real" na hora que começar a chuva não irão adiantar muita coisa. Pelos mesmo "dé real" você consegue comprar uma capa que irá te proteger mto mais da chuva. São encontradas em lojas de departamento.

- Shorts ou Bermuda: Como o meu físico de chassi de grilo não permite que eu passe muito calor, sempro levo uma bermuda na mochila para a hora que começa a esquentar o tempo.

- Chinelo e par de meia: Sim, caros leitores, eu levo um confortável par de Havaianas na mochila. Não para ficar andando pelas dependências, mas por uma simples razão: A chuva. Nos primeiros pingos já coloco o chinelo e guardo o tênis e as meias dentro da mochila. Quando acaba a chuva, meus pés estão gelados e molhados. Se eu tivesse de tenis estariam da mesma maneira, mas com o par de meia que levo a mais, posso secar o pé, colocar meias limpas para manter o pé aquecido dentro do tenis seco e aí é um problema a menos. Isso vai do gosto de cada um, muitos acharão frescura, outros aprovarão a idéia.

- Pacote de bisnaguinha: Sim, isso mesmo, aquela Binsaguinha da Seven Boys. Eu acho que ela foi inventada por alguém que gostava de passar os finais de semana em autódromos. Em casa abro o saco, preparo sempre algumas derivações de bisnaguinha com queijo e salame e também com queijo e presunto. Volto-as para o saco e com isso sei que não preciso gastar uns R$6,00 num espetinho de churrasco frio, ou em uma pizza borrachuda com muito óleo e pouco sabor.

- Bolacha: sempre é bom levar um ou dois pacotinhos de bolacha. Muita gente leva, então não estranhe se você levar um pacote de bolacha de chocolate e acabar terminando o final de semana com um pacote de bolacha de morango. O cooperativismos é sensacional!!!

- Sucos de caixinha: aquelas embalagens do tamanho das de toddynho são muito bem-vindas. Afinal, não permitem entrar com latinhas e garrafas de plástico, independente do tamanho. Todo ano a organização fala que até 600ml pode, mas na hora, a Polícia Militar não permite. Então, evite um transtorno e o desperdício. Sempre tem um outro que consegue entrar com latinhas, mas eu, particularmente, prefiro não correr o risco.

Enfim, por alguns desses motivos, acho interessante a mochila possuir um compartimento impermeável e outro térmico. Claro, não são todas as mochilas que possuem isso, mas você pode improvisar. Uma sacolinha de supermercado dentro da mochila já protege o tênis, a câmera e o celular numa eventual chuva. E existem modelos pequenos de bolsas térmicas que você pode colocar dentro da mochila para deixar os lanches e os sucos.

Além disso tudo, é legal deixar um espaço para um possível souvenir que você venha a comprar no autódromo.

Ah, claro, uma observação muito importante: Uma mochila não vai sozinha ao autódromo. Então se você ver uma mochila sem seu dono por perto e resolver sentar no mesmo lugar, geralmente será avisado que esse lugar já tem dono e que por algum motivo ele não está presente. Seja por ter ído ao banheiro, seja por ter ído dar uma volta, seja por ter ído comprar um souvenir. Então respeite a mochila, caso contrário levará um sonoro "DEEEEEEEEEEESCE FDP!!!" e a união da arquibancada se fará presente!!!



Bom, acredito que seja isso, caso tenham mais alguma dica além destas e aquelas que estão na nossa revista (http://www.revistaggoonews.com.br/) sobre o que levar na mochila, fiquem a vontade e comentem!

Até a próxima!!!