quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Lógica*
* Por Humberto Corradi
O primeiro lugar de Felipe Massa no último dia de testes em Jerez despertou a esperança.
Equipe nova.
Motor Mercedes (o mais sólido até aqui).
"Go Massa!"
Não sou pacheco.
Longe disso.
Mas não posso deixar de admirar os pilotos brasileiros na Fórmula 1 quando estes se destacam.
Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna escreveram uma história muito bonita.
E outros, que tiveram seus momentos, merecem ser citados.
Rubens Barrichello, Jose Carlos Pace e... Felipe Massa.
Ponto.
Estamos em 2014.
Massa está indo para sua décima segunda temporada (é isso?).
Não posso ter esperanças de um título para o brasileiro.
Não dá.
"Você implica com o cara, não gosta dele..."
Olha, acho Felipe um ótimo piloto.
Ninguém permanece tanto tempo na categoria máxima do automobilismo sendo ruim.
Porém um título nessa altura da carreira...
Falta alguma coisa.
Sempre faltou.
Aquele algo mais do campeão.
Olhe a lista.
Fernando Alonso, Sebastian Vettel, Lewis Hamilton, Jenson Button ou Kimi Raikkonen
Mesmo com um piloto melhor como companheiro você consegue visualizar qualquer um deles no papel de segundo piloto?
Difícil, não?
Até Pastor Maldonado, por motivos diferentes, ou Nico Rosberg, hoje, inspiram respeito.
Mas alguém tem medo de Felipe Massa?
O candidato ao título é um sujeito perigoso, traiçoeiro e é sempre visto como uma ameaça.
Não deve nunca ser subestimado.
Existem qualidades, evidente, no entanto faltam alguns predicados essenciais ao piloto brasileiro.
A inerrância de Button.
A agressividade de Alonso.
As voltas mágicas de Lewis.
A consistência de Raikkonen.
E a frieza de Vettel.
Houve oportunidades para Felipe provar seu valor.
E ele confirmou ser um excelente piloto.
Diferente de muitos, evoluiu.
A prova disso é a melhora de sua performance no asfalto molhado.
Não foi suficiente.
A Ferrari o manteve como titular por oito temporadas.
Primeiro como uma promessa e depois com a esperança de que ele fosse um novo Barrichello.
Não há ofensas aqui.
Entenda "Barrichello" como um motorista consistente, um importante acumulador de pontos para o título de construtores.
A Scuderia Italiana ainda esperou tempo demais por resultados, para ódio dos jornalistas do País da Bota.
Mesmo assim é inegável que sua carreira é muito bonita.
Trajetória de um piloto acima da média.
Que, como falei lá no início do texto, teve seus momentos
Com vitórias memoráveis.
"Então o que você espera?"
Espero que ele vença o duelo com Bottas dentro da Williams.
Que com toda a maturidade saiba lidar com as dificuldades e momentos críticos das corridas para não desperdiçar pontos de forma gratuita.
Só.
Esperar mais que isso não seria lógico da minha parte.
Ou melhor, seria pachequismo.
O primeiro lugar de Felipe Massa no último dia de testes em Jerez despertou a esperança.
Equipe nova.
Motor Mercedes (o mais sólido até aqui).
"Go Massa!"
Não sou pacheco.
Longe disso.
Mas não posso deixar de admirar os pilotos brasileiros na Fórmula 1 quando estes se destacam.
Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna escreveram uma história muito bonita.
E outros, que tiveram seus momentos, merecem ser citados.
Rubens Barrichello, Jose Carlos Pace e... Felipe Massa.
Ponto.
Estamos em 2014.
Massa está indo para sua décima segunda temporada (é isso?).
Não posso ter esperanças de um título para o brasileiro.
Não dá.
"Você implica com o cara, não gosta dele..."
Olha, acho Felipe um ótimo piloto.
Ninguém permanece tanto tempo na categoria máxima do automobilismo sendo ruim.
Porém um título nessa altura da carreira...
Falta alguma coisa.
Sempre faltou.
Aquele algo mais do campeão.
Olhe a lista.
Fernando Alonso, Sebastian Vettel, Lewis Hamilton, Jenson Button ou Kimi Raikkonen
Mesmo com um piloto melhor como companheiro você consegue visualizar qualquer um deles no papel de segundo piloto?
Difícil, não?
Até Pastor Maldonado, por motivos diferentes, ou Nico Rosberg, hoje, inspiram respeito.
Mas alguém tem medo de Felipe Massa?
O candidato ao título é um sujeito perigoso, traiçoeiro e é sempre visto como uma ameaça.
Não deve nunca ser subestimado.
Existem qualidades, evidente, no entanto faltam alguns predicados essenciais ao piloto brasileiro.
A inerrância de Button.
A agressividade de Alonso.
As voltas mágicas de Lewis.
A consistência de Raikkonen.
E a frieza de Vettel.
Houve oportunidades para Felipe provar seu valor.
E ele confirmou ser um excelente piloto.
Diferente de muitos, evoluiu.
A prova disso é a melhora de sua performance no asfalto molhado.
Não foi suficiente.
A Ferrari o manteve como titular por oito temporadas.
Primeiro como uma promessa e depois com a esperança de que ele fosse um novo Barrichello.
Não há ofensas aqui.
Entenda "Barrichello" como um motorista consistente, um importante acumulador de pontos para o título de construtores.
A Scuderia Italiana ainda esperou tempo demais por resultados, para ódio dos jornalistas do País da Bota.
Mesmo assim é inegável que sua carreira é muito bonita.
Trajetória de um piloto acima da média.
Que, como falei lá no início do texto, teve seus momentos
Com vitórias memoráveis.
"Então o que você espera?"
Espero que ele vença o duelo com Bottas dentro da Williams.
Que com toda a maturidade saiba lidar com as dificuldades e momentos críticos das corridas para não desperdiçar pontos de forma gratuita.
Só.
Esperar mais que isso não seria lógico da minha parte.
Ou melhor, seria pachequismo.
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