quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Jogos políticos*
* Por Julianne Cerasoli
Há três semanas, a notícia era de que Fernando Alonso estava se oferecendo à Red Bull, mesmo com contrato em vigor por mais três temporadas na Ferrari. Nos últimos dias, foi Kimi Raikkonen quem “decidiu fechar contrato” com o time italiano, de acordo com a mídia finlandesa.
As histórias em si são difíceis de comprar. Não é preciso ser gênio para compreender o quanto da pilotagem de Alonso colocou a Ferrari na disputa por títulos em duas das últimas três temporadas. Uma mudança para a Red Bull, para medir forças com o desafeto Sebastian Vettel, também não seria uma aposta das mais inteligentes para um time que caminha para o tetracampeonato mundial. Do lado de Raikkonen, não é segredo que a história do finlandês com a Ferrari acabou mal, com direito a rescisão em 2009 e cobranças públicas de empenho. E por que Kimi escolheria um time que não é campeão há quatro anos quando tem uma proposta concreta da própria Red Bull?
Mas é possível que movimentos ocorridos nas últimas semanas tenham reflexos no futuro. Levando em consideração os contratos atualmente em vigor, a única peça que pode se movimentar agora entre os campeões do mundo é Raikkonen. Vettel recentemente estendeu seu contrato até o fim de 2015, mesma data em que expira o compromisso de Lewis Hamilton com a Mercedes. O de Alonso dura um ano a mais.
Talvez o espanhol esteja mesmo insatisfeito com outra temporada em que a Ferrari se vê correndo atrás do prejuízo e está sondando seu poder de barganha. Talvez a Ferrari não goste disso e esteja alimentando estes boatos para não ficar em uma posição frágil no mercado. Mas concluir que contratos serão quebrados por conta desse jogo político é outra história.
Falando em barganha, a Red Bull pode estar valorizando uma sondagem de Alonso para pressionar Raikkonen, ou para mostrar a Vettel – cuja extensão de apenas um ano ao contrato original chamou a atenção – que muitos estão loucos (e são gabaritados) para ocupar sua vaga.
Uma história relativamente recente ilustra bem como funcionam estas coisas. Em junho de 2011, durante o GP do Canadá, Lewis Hamilton bateu na porta da Red Bull de maneira explícita. Foi uma maneira de mostrar sua insatisfação dentro da McLaren e abriu a porta para a proposta da Mercedes. Mas algo de concreto demorou mais de um ano para acontecer.
Há três semanas, a notícia era de que Fernando Alonso estava se oferecendo à Red Bull, mesmo com contrato em vigor por mais três temporadas na Ferrari. Nos últimos dias, foi Kimi Raikkonen quem “decidiu fechar contrato” com o time italiano, de acordo com a mídia finlandesa.
As histórias em si são difíceis de comprar. Não é preciso ser gênio para compreender o quanto da pilotagem de Alonso colocou a Ferrari na disputa por títulos em duas das últimas três temporadas. Uma mudança para a Red Bull, para medir forças com o desafeto Sebastian Vettel, também não seria uma aposta das mais inteligentes para um time que caminha para o tetracampeonato mundial. Do lado de Raikkonen, não é segredo que a história do finlandês com a Ferrari acabou mal, com direito a rescisão em 2009 e cobranças públicas de empenho. E por que Kimi escolheria um time que não é campeão há quatro anos quando tem uma proposta concreta da própria Red Bull?
Mas é possível que movimentos ocorridos nas últimas semanas tenham reflexos no futuro. Levando em consideração os contratos atualmente em vigor, a única peça que pode se movimentar agora entre os campeões do mundo é Raikkonen. Vettel recentemente estendeu seu contrato até o fim de 2015, mesma data em que expira o compromisso de Lewis Hamilton com a Mercedes. O de Alonso dura um ano a mais.
Talvez o espanhol esteja mesmo insatisfeito com outra temporada em que a Ferrari se vê correndo atrás do prejuízo e está sondando seu poder de barganha. Talvez a Ferrari não goste disso e esteja alimentando estes boatos para não ficar em uma posição frágil no mercado. Mas concluir que contratos serão quebrados por conta desse jogo político é outra história.
Falando em barganha, a Red Bull pode estar valorizando uma sondagem de Alonso para pressionar Raikkonen, ou para mostrar a Vettel – cuja extensão de apenas um ano ao contrato original chamou a atenção – que muitos estão loucos (e são gabaritados) para ocupar sua vaga.
Uma história relativamente recente ilustra bem como funcionam estas coisas. Em junho de 2011, durante o GP do Canadá, Lewis Hamilton bateu na porta da Red Bull de maneira explícita. Foi uma maneira de mostrar sua insatisfação dentro da McLaren e abriu a porta para a proposta da Mercedes. Mas algo de concreto demorou mais de um ano para acontecer.
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