quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Balanço de verão: equipes*
* Por Luis Fernando Ramos
As fábricas das equipes da Fórmula 1 ainda estão fechadas nesta semana, os funcionários estão mergulhados com seus familiares em mares e lagos pelo continente europeu e em outros lugares do Mundo. É tempo de descanso e também de fazer um balanço do que aconteceu na temporada até aqui. O blog faz isso nos próximos três dias, começando hoje com um pódio com as melhores equipes da primeira metade do ano - e uma menção desonrosa à pior.
1) Mercedes
Sete pole-positions e três vitórias. Nada mau para uma equipe que, no início do ano, eu apontava que faria apenas figuração da temporada, esperando 2014 para dar um grande salto. Mas a Mercedes não quis esperar e confirmou em treinos de classificação a boa velocidade que o W04 já demonstrava na pré-temporada. O problema em relação ao desgaste acentuado de pneus em ritmo de corrida começou a desaparecer depois do polêmico “teste secreto” que o time fez em Barcelona. Pode-se questionar a ética do time, mas eles agiram com um sim - ainda que informal - de gente grande da FIA. Depois foi só colocar Ross Brawn para argumentar no tribunal para saírem ilesos. E, na pista, continuarem uma trajetória de sucesso para se tornar, até aqui, o time que mais cresceu em relação ao ano passado.
2) Red Bull
O time caminha a passos largos para o quarto título seguido, mas muito mais graças à eficiência do RB9 do que da equipe como um todo. O episódio do “Multi 21” na Malásia foi mal gerido na hora, mas resolvido sem problemas maiores depois - Vettel continuou sobrando na pista e Webber nunca mais tocou no assunto, nem mesmo quando anunciou sua aposentadoria. O australiano teria, ao menos, direito a reclamar de tantos problemas mecânicos que o afligem em diversos treinos e corridas, atrapalhando seu final de semana. Vettel também sofreu com uma quebra de câmbio que jogou no lixo uma vitória certa em Silverstone. Falhas que dão um toque humano a uma equipe quase perfeita.
3) Force Índia
Ainda comete falhas como pistolas que não funcionam na hora do pitstop e geram abandonos. Mas a Force Índia de 2013 fez uma ótima primeira metade do ano, com um carro que se dava bem com os problemáticos pneus da Pirelli, senha para pontuar com regularidade. Também possui a dupla de pilotos mais forte do pelotão intermediário, o que ajuda na hora de brigar pela quinta colocação no Mundial de Construtores. Uma pena que o segundo semestre promete ser diferente, depois que a mudança na construção dos pneus tirou uma vantagem importante que o time tinha.
Pior) Williams
Seria fácil colocar a McLaren neste posto, não fosse a temporada abaixo da crítica da Williams. De um carro capaz de vencer uma corrida no ano passado, o time perdeu completamente a mão com o FW35, um carro lento, indócil e que não perdoa qualquer tentativa de “overdriving”. O resultado? Um primeiro ponto suado e sortudo apenas na décima prova do ano. E, para Pastor Maldonado, um ponto mais difícil de marcar do que os 25 que ganhara ano passado em Barcelona. Na tentativa de mudar alguma coisa, o time mandou embora o polêmico Mike Coughlan - e colocou o também polêmico Pat Symonds no lugar. Vamos ver se dá tempo de mudar alguma coisa na segunda metade do Mundial. Ou se vai ficar para o ano que vem.
As fábricas das equipes da Fórmula 1 ainda estão fechadas nesta semana, os funcionários estão mergulhados com seus familiares em mares e lagos pelo continente europeu e em outros lugares do Mundo. É tempo de descanso e também de fazer um balanço do que aconteceu na temporada até aqui. O blog faz isso nos próximos três dias, começando hoje com um pódio com as melhores equipes da primeira metade do ano - e uma menção desonrosa à pior.
1) Mercedes
Sete pole-positions e três vitórias. Nada mau para uma equipe que, no início do ano, eu apontava que faria apenas figuração da temporada, esperando 2014 para dar um grande salto. Mas a Mercedes não quis esperar e confirmou em treinos de classificação a boa velocidade que o W04 já demonstrava na pré-temporada. O problema em relação ao desgaste acentuado de pneus em ritmo de corrida começou a desaparecer depois do polêmico “teste secreto” que o time fez em Barcelona. Pode-se questionar a ética do time, mas eles agiram com um sim - ainda que informal - de gente grande da FIA. Depois foi só colocar Ross Brawn para argumentar no tribunal para saírem ilesos. E, na pista, continuarem uma trajetória de sucesso para se tornar, até aqui, o time que mais cresceu em relação ao ano passado.
2) Red Bull
O time caminha a passos largos para o quarto título seguido, mas muito mais graças à eficiência do RB9 do que da equipe como um todo. O episódio do “Multi 21” na Malásia foi mal gerido na hora, mas resolvido sem problemas maiores depois - Vettel continuou sobrando na pista e Webber nunca mais tocou no assunto, nem mesmo quando anunciou sua aposentadoria. O australiano teria, ao menos, direito a reclamar de tantos problemas mecânicos que o afligem em diversos treinos e corridas, atrapalhando seu final de semana. Vettel também sofreu com uma quebra de câmbio que jogou no lixo uma vitória certa em Silverstone. Falhas que dão um toque humano a uma equipe quase perfeita.
3) Force Índia
Ainda comete falhas como pistolas que não funcionam na hora do pitstop e geram abandonos. Mas a Force Índia de 2013 fez uma ótima primeira metade do ano, com um carro que se dava bem com os problemáticos pneus da Pirelli, senha para pontuar com regularidade. Também possui a dupla de pilotos mais forte do pelotão intermediário, o que ajuda na hora de brigar pela quinta colocação no Mundial de Construtores. Uma pena que o segundo semestre promete ser diferente, depois que a mudança na construção dos pneus tirou uma vantagem importante que o time tinha.
Pior) Williams
Seria fácil colocar a McLaren neste posto, não fosse a temporada abaixo da crítica da Williams. De um carro capaz de vencer uma corrida no ano passado, o time perdeu completamente a mão com o FW35, um carro lento, indócil e que não perdoa qualquer tentativa de “overdriving”. O resultado? Um primeiro ponto suado e sortudo apenas na décima prova do ano. E, para Pastor Maldonado, um ponto mais difícil de marcar do que os 25 que ganhara ano passado em Barcelona. Na tentativa de mudar alguma coisa, o time mandou embora o polêmico Mike Coughlan - e colocou o também polêmico Pat Symonds no lugar. Vamos ver se dá tempo de mudar alguma coisa na segunda metade do Mundial. Ou se vai ficar para o ano que vem.
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