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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
quinta-feira, 17 de maio de 2012
terça-feira, 1 de novembro de 2011
ESPECIAL GP BRASIL 2011: GP BRASIL, 1977
Para quem quer ver um relato de quem estava lá ou rever os melhores momentos da corrida, basta acessar aqui: http://blogdaggoo.blogspot.com/2009/10/especial-gp-brasil-1977-na-curva-tres.html e aqui: http://blogdaggoo.blogspot.com/2010/10/especial-gp-brasil-gp-brasil-1977.html
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Patrick Depailler
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
ESPECIAL GP BRASIL: GP BRASIL, 1977
Foi a confusão que bateu o recorde no GP do Brasil de 1977. Apenas sete carros terminaram a prova. Dos 15 restantes, só Alex Dias Ribeiro, Mario Andretti, Larry Perkins, Tom Pryce e os irmãos Jody e Ian Scheckter, que tiveram problemas mecânicos, não acabaram na sucata da Curva 3. O asfalto mal curado amoleceu e foi derrubando os mais habilidosos pilotos do mundo, somando nove carros espatifados no muro. Vittorio Brambilla, na 11ª volta, abriu o festival de batidas e rodadas que transformaram a Curva 3 num ferro-velho milionário. Clay Regazzoni, Ronnie Peterson, Jochen Mass e Patrick Depailler seguiram Brambilla. Quando chegou a vez de Jacques Laffite bater, a corrida já era cômica. Mas foi Carlos Pace quem garantiu a gargalhada final. Moco, depois de beijar a parede da famigerada curva com o Brabham-Alfa Romeo, resolveu pegar o volante da ambulância e transportar-se até o hospital dos boxes.
Resultado final
1 - Carlos Reutemann - Ferrari
2 - James Hunt - McLaren-Cosworth
3 - Niki Lauda - Ferrari
4 - Emerson Fittipaldi - Copersucar-Cosworth
5 - Gunnar Nilsson - Lotus-Cosworth
6 - Renzo Zorzi - Shadow-Cosworth
Pole-position - James Hunt - McLaren-Cosworth
Resultado final
1 - Carlos Reutemann - Ferrari
2 - James Hunt - McLaren-Cosworth
3 - Niki Lauda - Ferrari
4 - Emerson Fittipaldi - Copersucar-Cosworth
5 - Gunnar Nilsson - Lotus-Cosworth
6 - Renzo Zorzi - Shadow-Cosworth
Pole-position - James Hunt - McLaren-Cosworth
Fonte: 4 Rodas
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quinta-feira, 15 de outubro de 2009
ESPECIAL GP BRASIL: 1977 NA CURVA TRÊS*
Início de 1977. Nem bem saíamos das festas de fim de ano e a agitação concentrava-se na "corrida" de Fórmula 1 de Interlagos. Os tempos eram muito diferentes dos de hoje. Alguma semana antes do evento iniciávamos os preparativos. Afinal, naqueles tempos se "acampava" no "retão" (local onde hoje fica a arquibancada setor G). Então, era um tal de achar alguém que tinha barraca e preparar os comes e bebes. Se bem que, eram mais bebes do que comes. Era um tal de juntar latinhas de "Skol". A lata antiga era novidade, pois era feita com folha de flandres ao invés das de alumínio atual, e não era em todo local que achávamos. A comida era um saco de Pão Pullmann com queijo. Afinal, a temperatura batia nos 35 a 36 graus e o presunto não suportaria.
Quinta feira de madrugada. Rua das Clemates. Encosta uma Kombi branca com seu piloto oficial, um tal de Luizinho, que seria o condutor da tropa. Ele, eu o Alberto e na praça da Avenida Zelina, hoje praça Lituana, mais três personagens: o Cabero, o Rubens e o Adalberto. Ajusta-se ou coloca-se a barraca na Kombi, o pão é jogado em qualquer canto e a preciosa bebida acomodada em caixas de isopor com gelo. A sensação de sentar no banco da Kombi era impressionante, não sabemos se seria por ela não ter freio "pegando" direito ou se seria o condutor que já estava se ambientando às largadas e freadas dos bólidos de F1.
Chegava-se a Interlagos lá pelas três da matina. O mais veloz se colocava na fila e os demais iriam procurar um local para estacionar a "possante".
Aberto os portões, o mais rápido corria e demarcava a área da barraca. Teria que ser um local alto, de preferência junto ao Kartódromo, perto de algum banheiro (só tinha um...) e seja o que Deus quiser.
Armada a barraca, no bom sentido, afinal só tinha homens, o lanche era devidamente colocado em algum canto e as "iskol" colocadas no gelo.
Banho? Banheiro? (neste caso as latinhas vazias de "iskol" tinham serventia. Se bem que alguns tinham problema em acertar o buraco da lata. Né Luiz?).
A noite era uma confraternização só, afinal todo mundo meio (inteiro) de fogo, e a canção tema era:
Sexta, sábado, de vez em quando vinha um caminhão pipa jogando água. Era o banho oficial, antes da corrida. Geralmente ocorriam outros banhos providenciais. Diminuía a dor das queimaduras. Afinal, protetor solar era coisa que não existia, quando muito bronzeador, e tinha um pessoal que o fazia com um preparado à base de coca cola!
O maior barato era ver a corrida "trepado" no muro. E neste ano a coisa foi mais que boa. Nada menos que sete carros bateram praticamente abaixo de nossos pés.
Foi a última corrida do José Carlos Pace no Brasil. E o pior! Quem ganhou foi um argentino.
Volta, domingo à tarde. Todo mundo cansado, queimado, desidratado, o piloto da Kombi pensando que é um ás no volante, a bendita "caranga" com certeza sem freio e o final feliz: todo mundo no quintal da casa da minha mãe lavando a barraca. Afinal não era só o Luizinho que não acertava o buraco da latinha de "iskol".
E no balanço final sempre sobrou pão com queijo, mas as "iskol"? Nem cheiro.
Lembrei desta epopéia quando revi o vídeo da corrida, ontem, aqui no blog.
Tudo o que dissemos está lá, talvez até algum de nós se reconheça na turba.
Já que é pra recordar um ótimo tempo... O piloto da Kombi com certeza deve dirigir melhor. Ou pelo menos ter trocado o freio, do carro, e não o dele, espero! Os demais estão pela vida. Outros continuam indo a Interlagos, curtindo ou olhando o velho "retão" e relembrando...
Um abraço a todos e principalmente ao nosso "Test Driver" (Luizinho). Se bem que os "Dummies" (bonecos utilizados em "crash-test") éramos nós!
* Dr. Roque (especial para o blog da GGOO, em texto publicado no site da Familia Rocchi)
Quinta feira de madrugada. Rua das Clemates. Encosta uma Kombi branca com seu piloto oficial, um tal de Luizinho, que seria o condutor da tropa. Ele, eu o Alberto e na praça da Avenida Zelina, hoje praça Lituana, mais três personagens: o Cabero, o Rubens e o Adalberto. Ajusta-se ou coloca-se a barraca na Kombi, o pão é jogado em qualquer canto e a preciosa bebida acomodada em caixas de isopor com gelo. A sensação de sentar no banco da Kombi era impressionante, não sabemos se seria por ela não ter freio "pegando" direito ou se seria o condutor que já estava se ambientando às largadas e freadas dos bólidos de F1.
Chegava-se a Interlagos lá pelas três da matina. O mais veloz se colocava na fila e os demais iriam procurar um local para estacionar a "possante".
Aberto os portões, o mais rápido corria e demarcava a área da barraca. Teria que ser um local alto, de preferência junto ao Kartódromo, perto de algum banheiro (só tinha um...) e seja o que Deus quiser.
Armada a barraca, no bom sentido, afinal só tinha homens, o lanche era devidamente colocado em algum canto e as "iskol" colocadas no gelo.
Banho? Banheiro? (neste caso as latinhas vazias de "iskol" tinham serventia. Se bem que alguns tinham problema em acertar o buraco da lata. Né Luiz?).
A noite era uma confraternização só, afinal todo mundo meio (inteiro) de fogo, e a canção tema era:
"Nóis é nóis e o resto é bosta!
Nóis é nóis e o resto é bosta!
Nóis é nóis e o resto é bosta!
É de nóis que o povo gosta!"
(cantada com a melodia de Glória, Glória, Aleluia).
Sexta, sábado, de vez em quando vinha um caminhão pipa jogando água. Era o banho oficial, antes da corrida. Geralmente ocorriam outros banhos providenciais. Diminuía a dor das queimaduras. Afinal, protetor solar era coisa que não existia, quando muito bronzeador, e tinha um pessoal que o fazia com um preparado à base de coca cola!
O maior barato era ver a corrida "trepado" no muro. E neste ano a coisa foi mais que boa. Nada menos que sete carros bateram praticamente abaixo de nossos pés.
Foi a última corrida do José Carlos Pace no Brasil. E o pior! Quem ganhou foi um argentino.
Volta, domingo à tarde. Todo mundo cansado, queimado, desidratado, o piloto da Kombi pensando que é um ás no volante, a bendita "caranga" com certeza sem freio e o final feliz: todo mundo no quintal da casa da minha mãe lavando a barraca. Afinal não era só o Luizinho que não acertava o buraco da latinha de "iskol".
E no balanço final sempre sobrou pão com queijo, mas as "iskol"? Nem cheiro.
Lembrei desta epopéia quando revi o vídeo da corrida, ontem, aqui no blog.
Tudo o que dissemos está lá, talvez até algum de nós se reconheça na turba.
Já que é pra recordar um ótimo tempo... O piloto da Kombi com certeza deve dirigir melhor. Ou pelo menos ter trocado o freio, do carro, e não o dele, espero! Os demais estão pela vida. Outros continuam indo a Interlagos, curtindo ou olhando o velho "retão" e relembrando...
Um abraço a todos e principalmente ao nosso "Test Driver" (Luizinho). Se bem que os "Dummies" (bonecos utilizados em "crash-test") éramos nós!
* Dr. Roque (especial para o blog da GGOO, em texto publicado no site da Familia Rocchi)
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quarta-feira, 14 de outubro de 2009
ESPECIAL GP BRASIL: EM 1977 AS COISAS ERAM ASSIM...
O GP Brasil sempre teve suas peculiaridades, mas o que sempre faz a diferença é a torcida que lota as dependências de Interlagos com sua alegria.
Em 1977 as coisas não eram muito diferentes do que acontece hoje em dia.
Bagunça, risadas, música, barracas...
E os detalhes da corrida, deixo para o Dr. Roque contar...afinal, diz a lenda que ele era um destes que estava em cima do muro na hora em que os carros estavam batendo.
Em 1977 as coisas não eram muito diferentes do que acontece hoje em dia.
Bagunça, risadas, música, barracas...
E os detalhes da corrida, deixo para o Dr. Roque contar...afinal, diz a lenda que ele era um destes que estava em cima do muro na hora em que os carros estavam batendo.
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quinta-feira, 5 de junho de 2008
NO TEMPO DO CARBURADOR II
Alô pessoal do BLOG da GGOO, estava pensando sobre o que escrever e eis que num estalo me vejo em 1977, estava no barranco do kartódromo, bem junto a antiga curva 3, não por coincidência a mesma que ficamos em cima em dias de GP Brasil de Fórmula 1 (poderíamos até dizer que a GGOO é sucessora fiel da turma do retão...) e no domingo do GP o mesmo virou um estacionamento de fórmula 1, nada menos de 7 carros estacionaram uns sobre os outros. A causa é que o asfalto, este mesmo que ficamos em cima, e que vemos o guard rail ao lado, ou embaixo (ainda com alguns trechos em amarelo e preto original), cedeu durante os treinos e que quando refeito, no sábado à noite, não sofreu o período de cura adequado, conseqüência: durante a prova o mesmo começou a se soltar e o resultado foi o descrito acima. O vencedor foi argentino Carlos Reutmann, com uma Ferrari, e, como todo bueno ermano, disse que a pista foi igual para todos e que ele passou mais de 40 vezes e não aconteceu nada com ele.
Neste dia após os sustos, foi uma festa de ver um monte de F1 transformado em sucata e como de costume muitas partes de carro viraram preciosas peças de algum torcedor.
Naquele tempo o pessoal do retão, ficava junto ao muro ou geralmente em cima dele, e ficava 3 ou 4 dias sem banheiros (e o pessoal reclama dos dias de hoje!), banhos, comida e principalmente sem dormir, porque dormir em barracas no retão era coisa do filme missão impossível. Só como lembrete a corrida acontecia em Janeiro/Fevereiro e o calor simplesmente infernal, sem trocadilhos.
No circuito antigo dois locais eram no mínimo especiais, no antigo portão 3 (setor A), embaixo da paineira, que se encontra até hoje no mesmo local, pois a torre de cronometragem era ao lado da arquibancada e se via a pista toda e o retão aonde não se via apenas a largada, coisa que se repete até hoje no setor G do circuito novo. O pessoal do retão era brindado com uma reta de 1 quilometro, que era precedido das curvas 1 e 2, inclinadas e que a maioria dos pilotos faziam as mesmas “flap” ou seja de pé em baixo. Hoje os pilotos reclamam da falta de controle de tração, mas ver Emerson, Pace, Lauda, Stewart, e tantos outros fazendo contra esterço a quase 200 por hora era algo indescritível: imagine curva a esquerda, a traseira fugindo, as rodas dianteiras apontadas para fora e a barata fazendo a curva! Como... não se sabe! Ou melhor, nós mortais não sabemos, mas era como ver uma jogada do Pelé, quem viu...viu, descrever a ação feita é muito difícil.
Hoje com autódromos tipo autorama, todos planos, sem subidas e descidas a coisa fica por demais monótonas e chatas mesmo!
Esta, infelizmente, foi a última corrida de José Carlos Pace, morto em acidente aéreo dias depois junto com Marivaldo Fernandez., a promessa de novos títulos mundiais esperaria mais alguns anos até aparecer o Piquet, que nesta época corria de Formula Volkswagen (categoria: Super Vê), com patrocínio da Gledson, e com gente que ficaria muito conhecida como Ingo; Guaraná e muitos outros.
Mas isso é assunto para outra coluna, um grande abraço e até lá...
Neste dia após os sustos, foi uma festa de ver um monte de F1 transformado em sucata e como de costume muitas partes de carro viraram preciosas peças de algum torcedor.
Naquele tempo o pessoal do retão, ficava junto ao muro ou geralmente em cima dele, e ficava 3 ou 4 dias sem banheiros (e o pessoal reclama dos dias de hoje!), banhos, comida e principalmente sem dormir, porque dormir em barracas no retão era coisa do filme missão impossível. Só como lembrete a corrida acontecia em Janeiro/Fevereiro e o calor simplesmente infernal, sem trocadilhos.
No circuito antigo dois locais eram no mínimo especiais, no antigo portão 3 (setor A), embaixo da paineira, que se encontra até hoje no mesmo local, pois a torre de cronometragem era ao lado da arquibancada e se via a pista toda e o retão aonde não se via apenas a largada, coisa que se repete até hoje no setor G do circuito novo. O pessoal do retão era brindado com uma reta de 1 quilometro, que era precedido das curvas 1 e 2, inclinadas e que a maioria dos pilotos faziam as mesmas “flap” ou seja de pé em baixo. Hoje os pilotos reclamam da falta de controle de tração, mas ver Emerson, Pace, Lauda, Stewart, e tantos outros fazendo contra esterço a quase 200 por hora era algo indescritível: imagine curva a esquerda, a traseira fugindo, as rodas dianteiras apontadas para fora e a barata fazendo a curva! Como... não se sabe! Ou melhor, nós mortais não sabemos, mas era como ver uma jogada do Pelé, quem viu...viu, descrever a ação feita é muito difícil.
Hoje com autódromos tipo autorama, todos planos, sem subidas e descidas a coisa fica por demais monótonas e chatas mesmo!
Esta, infelizmente, foi a última corrida de José Carlos Pace, morto em acidente aéreo dias depois junto com Marivaldo Fernandez., a promessa de novos títulos mundiais esperaria mais alguns anos até aparecer o Piquet, que nesta época corria de Formula Volkswagen (categoria: Super Vê), com patrocínio da Gledson, e com gente que ficaria muito conhecida como Ingo; Guaraná e muitos outros.
Mas isso é assunto para outra coluna, um grande abraço e até lá...
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