quinta-feira, 9 de maio de 2013
Mercado de pilotos está superagitado, apesar de o campeonato ter apenas começado*
* Por Lívio Oricchio
Domingo será disputado o GP da Espanha, quinto de um calendário de 19 etapas, mas as conversas sobre o mercado de pilotos na próxima temporada e até a partir de 2015 já são frequentes. E ninguém menos de o tricampeão do mundo, Sebastian Vettel, da Red Bull, concentra o foco das atenções.
O ex-piloto austríaco Niki Lauda, hoje sócio e diretor da equipe Mercedes, não escondeu para o jornal Bild que tem procurado convencer Vettel a se transferir para o time alemão ao final do seu contrato, no término do campeonato de 2014. Lauda já obteve êxito com Lewis Hamilton. O jovem talentoso inglês trocou a segurança da McLaren pelo desafio da Mercedes. E tem se dado bem até agora.
Hamilton tem compromisso de três anos com a Mercedes. Na eventualidade de Vettel aceitar a oferta, pouco provável mas não impossível, como ficou claro com a inesperada mudança do piloto inglês, Nico Rosberg seria dispensado no fim da edição do ano que vem do Mundial. Não deixa de ser um gesto de desconfiança no trabalho do filho de Keke Rosberg.
Lauda confirmou o contato com Vettel: “Estou dando sequência ao trabalho de Haug”. O austríaco assumiu responsabilidades que eram do alemão Norbert Haug, ex-diretor da escuderia, também desejoso de contar com Vettel. Seria perfeito: um supertalento alemão numa organização que é a cara da Alemanha, a Mercedes, ajudando-a a ser campeã.
Em entrevista ao Estado, em 2011, Vettel disse que antes de estender seu contrato com a Red Bull até o fim de 2014 reuniu-se com Adrian Newey, diretor técnico da equipe e um dos principais responsáveis por a Red Bull ter conquistado os três últimos títulos de pilotos, com o próprio Vettel, e de construtores. “Queria saber, sim, de Adrian se continuaria no time. E só depois que ouvir dele que não deixaria a Red Bull comecei a discutir a extensão de meu contrato”, afirmou o piloto, recordista de precocidade em quase tudo na Fórmula 1: o mais jovem a conquistar o título, a vencer um GP, a estabelecer pole position, dentre outros notáveis marcos de desempenho.
Amigo de Lauda, o ex-piloto de Fórmula 1, advogado e consultor da Red Bull – na realidade o homem que mais manda na organização -, Helmut Marko, diz compreender a iniciativa de Lauda em oferecer a vaga na Mercedes. “Niki deve mesmo tentar levar Vettel”, afirmou. Marko é um feroz defensor de Vettel.
E Marko está fazendo o mesmo com Kimi Raikkonen, conversa sobre eventual transferência da Lotus para a Red Bull. Só que nesse caso o desafio do austríaco é bem mais fácil. Pois apesar de ter de conviver com Vettel num time que claramente o privilegia, Raikkonen teria bem mais condições de voltar a ser campeão que na Lotus. Provavelmente ganharia mais dinheiro também na Red Bull se comparado ao que recebe hoje na Lotus.
Raikkonen entraria no lugar de Mark Webber, atual companheiro de Vettel. O australiano, perto de completar 37 anos, não deverá ter o seu contrato renovado pela Red Bull no fim da temporada. São fortes os rumores de que Webber pode ser o piloto da Porsche na sua volta ao Mundial de Endurance com escuderia oficial na categoria LMP1, a principal da competição.
A possibilidade de a dupla da Red Bull em 2014 ser Vettel e Raikkonen é elevada. Os dois pilotos até já se manifestaram a favor. São amigos e dizem não haver problema lutar pelo mesmo objetivo: vencer as corridas e o campeonato.
A situação de Vettel é bastante confortável. Seu compromisso com a Red Bull termina no fim do ano que vem. E em 2014 os times vão correr com carros completamente novos, que nada têm a ver com os atuais, por conta da introdução do motor turbo, dois sistemas de recuperação de energia e importantes restrições para explorar a aerodinâmica.
O alemão poderá no fim de 2014 ver quem desenvolveu o melhor projeto, extremamente complexo, e então decidir. No caso de se lançar no mercado haverá um leilão para contratá-lo.
Na eventualidade de Vettel deixar a Red Bull, ao menos hoje Raikkonen, de 33 anos, seria uma excelente opção para a organização de Dietrich Mateschitz, o que reforça ainda mais as chances de o finlandês campeão do mundo de 2007, pela Ferrari, mudar-se para a Red Bull.
Em entrevista ao Estado, no GP da China, Raikkonen comentou a respeito, reforçando a impressão de estar interessado: “São poucos os times capazes de te permitir lutar pelas vitórias e eu não tenho compromisso com ninguém para o ano que vem”.
Domingo será disputado o GP da Espanha, quinto de um calendário de 19 etapas, mas as conversas sobre o mercado de pilotos na próxima temporada e até a partir de 2015 já são frequentes. E ninguém menos de o tricampeão do mundo, Sebastian Vettel, da Red Bull, concentra o foco das atenções.
O ex-piloto austríaco Niki Lauda, hoje sócio e diretor da equipe Mercedes, não escondeu para o jornal Bild que tem procurado convencer Vettel a se transferir para o time alemão ao final do seu contrato, no término do campeonato de 2014. Lauda já obteve êxito com Lewis Hamilton. O jovem talentoso inglês trocou a segurança da McLaren pelo desafio da Mercedes. E tem se dado bem até agora.
Hamilton tem compromisso de três anos com a Mercedes. Na eventualidade de Vettel aceitar a oferta, pouco provável mas não impossível, como ficou claro com a inesperada mudança do piloto inglês, Nico Rosberg seria dispensado no fim da edição do ano que vem do Mundial. Não deixa de ser um gesto de desconfiança no trabalho do filho de Keke Rosberg.
Lauda confirmou o contato com Vettel: “Estou dando sequência ao trabalho de Haug”. O austríaco assumiu responsabilidades que eram do alemão Norbert Haug, ex-diretor da escuderia, também desejoso de contar com Vettel. Seria perfeito: um supertalento alemão numa organização que é a cara da Alemanha, a Mercedes, ajudando-a a ser campeã.
Em entrevista ao Estado, em 2011, Vettel disse que antes de estender seu contrato com a Red Bull até o fim de 2014 reuniu-se com Adrian Newey, diretor técnico da equipe e um dos principais responsáveis por a Red Bull ter conquistado os três últimos títulos de pilotos, com o próprio Vettel, e de construtores. “Queria saber, sim, de Adrian se continuaria no time. E só depois que ouvir dele que não deixaria a Red Bull comecei a discutir a extensão de meu contrato”, afirmou o piloto, recordista de precocidade em quase tudo na Fórmula 1: o mais jovem a conquistar o título, a vencer um GP, a estabelecer pole position, dentre outros notáveis marcos de desempenho.
Amigo de Lauda, o ex-piloto de Fórmula 1, advogado e consultor da Red Bull – na realidade o homem que mais manda na organização -, Helmut Marko, diz compreender a iniciativa de Lauda em oferecer a vaga na Mercedes. “Niki deve mesmo tentar levar Vettel”, afirmou. Marko é um feroz defensor de Vettel.
E Marko está fazendo o mesmo com Kimi Raikkonen, conversa sobre eventual transferência da Lotus para a Red Bull. Só que nesse caso o desafio do austríaco é bem mais fácil. Pois apesar de ter de conviver com Vettel num time que claramente o privilegia, Raikkonen teria bem mais condições de voltar a ser campeão que na Lotus. Provavelmente ganharia mais dinheiro também na Red Bull se comparado ao que recebe hoje na Lotus.
Raikkonen entraria no lugar de Mark Webber, atual companheiro de Vettel. O australiano, perto de completar 37 anos, não deverá ter o seu contrato renovado pela Red Bull no fim da temporada. São fortes os rumores de que Webber pode ser o piloto da Porsche na sua volta ao Mundial de Endurance com escuderia oficial na categoria LMP1, a principal da competição.
A possibilidade de a dupla da Red Bull em 2014 ser Vettel e Raikkonen é elevada. Os dois pilotos até já se manifestaram a favor. São amigos e dizem não haver problema lutar pelo mesmo objetivo: vencer as corridas e o campeonato.
A situação de Vettel é bastante confortável. Seu compromisso com a Red Bull termina no fim do ano que vem. E em 2014 os times vão correr com carros completamente novos, que nada têm a ver com os atuais, por conta da introdução do motor turbo, dois sistemas de recuperação de energia e importantes restrições para explorar a aerodinâmica.
O alemão poderá no fim de 2014 ver quem desenvolveu o melhor projeto, extremamente complexo, e então decidir. No caso de se lançar no mercado haverá um leilão para contratá-lo.
Na eventualidade de Vettel deixar a Red Bull, ao menos hoje Raikkonen, de 33 anos, seria uma excelente opção para a organização de Dietrich Mateschitz, o que reforça ainda mais as chances de o finlandês campeão do mundo de 2007, pela Ferrari, mudar-se para a Red Bull.
Em entrevista ao Estado, no GP da China, Raikkonen comentou a respeito, reforçando a impressão de estar interessado: “São poucos os times capazes de te permitir lutar pelas vitórias e eu não tenho compromisso com ninguém para o ano que vem”.
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