sexta-feira, 3 de maio de 2013
A “Fórmula Economia” veio para ficar*
* Por Luis Fernando Ramos
Houve uma época em que o uso de materiais na Fórmula 1 era quase irrestrito. As equipes usavam pneus e motores para classificação, que eram jogados no lixo após rodarem menos de dez voltas. Me lembro que há uns dez anos atrás, nos domingos à noite após o GP do Brasil, as equipes estouravam nos boxes de Interlagos os motores que sobraram numa sinfonia barulhenta e cheia de risadas. Tudo para aliviar o peso e o custo do transporte na volta à Europa.
Engraçado pensar nisso hoje. Há alguns anos a FIA começou a impor medidas - corretamente, a meu ver - para aumentar a durabilidade dos equipamentos. Hoje, cada piloto possui apenas oito motores para usar ao longo de 19 corridas. A caixa de câmbio só pode ser trocada a cada cinco provas. A ordem é economizar.
Neste ano, entrou nesta equação os pneus que possuem um desgaste acentuado. O fato da borracha consumir rapidamente faz com que os pilotos andem num ritmo menor para melhor administrar a situação. O efeito disso é que os componentes do carro sofrem um estresse menor e duram mais. Se os pneus fossem mais resistentes, os pilotos andariam de pé embaixo por mais tempo e as quebras seriam mais constantes.
Tudo isso é um prelúdio para a verdadeira “Fórmula Economia” que vai entrar em vigor no ano que vem, com a adoção dos motores V6 com turbocompressor. Os tanques de combustível terão a capacidade limitada para 100 quilos gasolina (cerca de 134 litros), contra os 150 quilos (200 litros) atuais. Na prática, isto vai frear ainda mais a performance dos carros já que a ordem será poupar combustível o tempo todo.
Nem todo mundo gosta, mas os pilotos aceitam a situação e se adaptam à ela. Hoje não basta ser o mais rápido, é preciso ser veloz ao mesmo tempo em que se administra o desgaste de inúmeros componentes. Pode não ser tão legal, mas é mais desafiador. Afinal, coordenar o cérebro com o pé direito é mais difícil do que simplesmente afundar este no acelerador o tempo inteiro.
Houve uma época em que o uso de materiais na Fórmula 1 era quase irrestrito. As equipes usavam pneus e motores para classificação, que eram jogados no lixo após rodarem menos de dez voltas. Me lembro que há uns dez anos atrás, nos domingos à noite após o GP do Brasil, as equipes estouravam nos boxes de Interlagos os motores que sobraram numa sinfonia barulhenta e cheia de risadas. Tudo para aliviar o peso e o custo do transporte na volta à Europa.
Engraçado pensar nisso hoje. Há alguns anos a FIA começou a impor medidas - corretamente, a meu ver - para aumentar a durabilidade dos equipamentos. Hoje, cada piloto possui apenas oito motores para usar ao longo de 19 corridas. A caixa de câmbio só pode ser trocada a cada cinco provas. A ordem é economizar.
Neste ano, entrou nesta equação os pneus que possuem um desgaste acentuado. O fato da borracha consumir rapidamente faz com que os pilotos andem num ritmo menor para melhor administrar a situação. O efeito disso é que os componentes do carro sofrem um estresse menor e duram mais. Se os pneus fossem mais resistentes, os pilotos andariam de pé embaixo por mais tempo e as quebras seriam mais constantes.
Tudo isso é um prelúdio para a verdadeira “Fórmula Economia” que vai entrar em vigor no ano que vem, com a adoção dos motores V6 com turbocompressor. Os tanques de combustível terão a capacidade limitada para 100 quilos gasolina (cerca de 134 litros), contra os 150 quilos (200 litros) atuais. Na prática, isto vai frear ainda mais a performance dos carros já que a ordem será poupar combustível o tempo todo.
Nem todo mundo gosta, mas os pilotos aceitam a situação e se adaptam à ela. Hoje não basta ser o mais rápido, é preciso ser veloz ao mesmo tempo em que se administra o desgaste de inúmeros componentes. Pode não ser tão legal, mas é mais desafiador. Afinal, coordenar o cérebro com o pé direito é mais difícil do que simplesmente afundar este no acelerador o tempo inteiro.
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