sexta-feira, 22 de março de 2013
Coincidência demais*
* Por Fábio Seixas
Aconteceu nos três últimos treinos classificatórios da F-1: Massa à frente de Alonso. Aconteceu nas três últimas bandeiradas da F-1: Alonso à frente de Massa.
Em Austin, a alegria do brasileiro não durou até a largada: a Ferrari quebrou o lacre da caixa de câmbio e ele perdeu cinco postos no grid. Alonso ganhou uma posição, o lado limpo da pista e ficou em terceiro –o companheiro, em quarto.
Em Interlagos, a ordem pelo rádio veio a nove voltas do fim, com Massa abrindo passagem para o espanhol, que estava na disputa pelo título. O favor poderia ter sido devolvido no final do GP, quando a vaca ferrarista já tinha atolado no brejo. Mas não. No pódio, Alonso estava em segundo, com o parceiro logo a seguir, no degrau abaixo.
Este 2013 começou igual. O brasileiro ficou em quarto no grid, exatamente à frente do bicampeão. Na 20ª volta, Alonso entrou nos boxes para o segundo pit stop. A reação do pitwall de Massa demorou estranhas três voltas. Na linha de chegada, o espanhol foi o segundo, com o colega de equipe em quarto.
Massa jura que desta vez não houve inversão deliberada e que Alonso apenas colheu os frutos de uma estratégia arriscada.
Este colunista acha que, se qualquer outro rival tivesse entrado nos boxes àquela altura da prova, a turma de Massa no pitwall teria respondido na volta seguinte. É algo básico, elementar, o velho jogo de marcar os movimentos do rival. Mas, aí, as posições seriam mantidas…
Há, ainda, a questão contratual. Não pega bem, para alguém que busca a renovação de contrato, apontar o dedo para a equipe logo na primeira corrida da temporada.
Antes que falem em “pachequismo” da coluna, o aviso de que a sensação ultrapassa fronteiras.
Jornalista da “Autosport” e da Sky Sports, o inglês Mark Hughes escreveu ontem que a volta de Massa à boa forma pode se tornar um problema para a equipe: “Vai ser interessante acompanhar como a Ferrari e Alonso lidarão com o renascimento de Massa”. A italiana “Gazetta dello Sport” trouxe uma frase de Montezemolo, o capo de Maranello: “Estou satisfeito com o comportamento de Massa”.
Não é coincidência. Também não é patriotada, até porque não há lamentação. É apenas constatação baseada em números e um toque para aqueles que ainda torcem pelo Brasil na F-1: curtam a categoria por sua tecnologia, pelas duelos na pista, pela disputa do título, pela talentosa geração que lá está.
Esqueçam a bandeira.
Aconteceu nos três últimos treinos classificatórios da F-1: Massa à frente de Alonso. Aconteceu nas três últimas bandeiradas da F-1: Alonso à frente de Massa.
Em Austin, a alegria do brasileiro não durou até a largada: a Ferrari quebrou o lacre da caixa de câmbio e ele perdeu cinco postos no grid. Alonso ganhou uma posição, o lado limpo da pista e ficou em terceiro –o companheiro, em quarto.
Em Interlagos, a ordem pelo rádio veio a nove voltas do fim, com Massa abrindo passagem para o espanhol, que estava na disputa pelo título. O favor poderia ter sido devolvido no final do GP, quando a vaca ferrarista já tinha atolado no brejo. Mas não. No pódio, Alonso estava em segundo, com o parceiro logo a seguir, no degrau abaixo.
Este 2013 começou igual. O brasileiro ficou em quarto no grid, exatamente à frente do bicampeão. Na 20ª volta, Alonso entrou nos boxes para o segundo pit stop. A reação do pitwall de Massa demorou estranhas três voltas. Na linha de chegada, o espanhol foi o segundo, com o colega de equipe em quarto.
Massa jura que desta vez não houve inversão deliberada e que Alonso apenas colheu os frutos de uma estratégia arriscada.
Este colunista acha que, se qualquer outro rival tivesse entrado nos boxes àquela altura da prova, a turma de Massa no pitwall teria respondido na volta seguinte. É algo básico, elementar, o velho jogo de marcar os movimentos do rival. Mas, aí, as posições seriam mantidas…
Há, ainda, a questão contratual. Não pega bem, para alguém que busca a renovação de contrato, apontar o dedo para a equipe logo na primeira corrida da temporada.
Antes que falem em “pachequismo” da coluna, o aviso de que a sensação ultrapassa fronteiras.
Jornalista da “Autosport” e da Sky Sports, o inglês Mark Hughes escreveu ontem que a volta de Massa à boa forma pode se tornar um problema para a equipe: “Vai ser interessante acompanhar como a Ferrari e Alonso lidarão com o renascimento de Massa”. A italiana “Gazetta dello Sport” trouxe uma frase de Montezemolo, o capo de Maranello: “Estou satisfeito com o comportamento de Massa”.
Não é coincidência. Também não é patriotada, até porque não há lamentação. É apenas constatação baseada em números e um toque para aqueles que ainda torcem pelo Brasil na F-1: curtam a categoria por sua tecnologia, pelas duelos na pista, pela disputa do título, pela talentosa geração que lá está.
Esqueçam a bandeira.
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