segunda-feira, 4 de março de 2013
Red Bull, Ferrari, McLaren, Lotus e Mercedes. Todas podem vencer este ano.*
* Por Lívio Oricchio
Disponibilizo, agora, os melhores tempos registrados nos dois testes aqui em Barcelona pela cinco equipes que, provavelmente, vão lutar pelas vitórias e o título: Red Bull, Ferrari, McLaren, Lotus e Mercedes. Essa ordem é a da classificação no Mundial de Construtores de 2012, sempre o meu critério para citá-las.
Os tempos têm pouca representatividade. Mas como costumo dizer, depois de mais de cinco mil quilômetros de testes alguma informação sobre o estágio de preparação de cada equipe emerge. O que não quer dizer que, necessariamente, será repetida depois nas primeiras etapas do campeonato. Em seguida a relação de tempos há um texto.
Os melhores tempos entre os cinco grandes são estes. Cito o tipo de pneu da Pirelli utilizado e o dado final corresponde aos km percorridos nas três sessões de treinos:
1.º Rosberg, Mercedes, 1min20s130, pneu macio, 2.639 km
2.º F.Alonso, Ferrari, 1min20s494, macio, 2.350,7 km
3.º L.Hamilton, Mercedes, 1min20s558, macio, 2.584,3 km
4.º F.Massa, Ferrari, 1min21s266, supermacio, 2.336,4 km
5.º J.Button, McLaren, 1min21s444, macio, 2.090,6 km
6.º K.Raikkonen, Lotus, 1min21s658, macio, 1.082,2 km
7.º S.Perez, McLaren, 1min21s848, macio, 2.538,1 km
8.º R.Grosjean, Lotus, 1min22s188, macio, 2.270,3 km
9.º S.Vettel, Red Bull, 1min22s197, macio, 2.342,9 km
10.º M.Webber, Red Bull, 1min22s658, macio, 2.264,5 km
O texto:
Se os números fossem os únicos indicativos para projetar como será o início do campeonato, a Mercedes estaria na frente dos concorrentes. Nico Rosberg, da equipe alemã, estabeleceu ontem no Circuito da Catalunha, em Barcelona, no último dia dos testes, o melhor tempo da pré-temporada, 1min20s130, com pneus macios da Pirelli, e seu companheiro, Lewis Hamilton, sábado, o terceiro, também com os macios. Mais: dentre os times grandes, a Mercedes foi quem mais quilômetros percorreu nessa fase de preparação: 5.224,1. Mas para entender a Fórmula 1 é preciso ir além dos números.
O discurso de Hamilton, contratado a peso de ouro pela Mercedes, mudou. Até antes do último teste em Barcelona, iniciado quinta-feira, sua nova escuderia estava fora da luta pelas vitórias. Mas diante do avanço do modelo W04, ao menos de acordo com o último ensaio, o campeão do mundo de 2008, pela McLaren, afirmou: “Não dá para falar em disputar o título, porém em ganhar corridas sim”.
Rosberg, mais prudente, comentou: “A temperatura em Melbourne será bem mais elevada e os carros e os pneus podem se comportar de maneira diferente da que vimos aqui em Barcelona.” Falou, ainda: “Mas não posso negar que estou bem contente com carro, representa uma importante evolução em relação a 2012”. O Mundial começa dia 17, na Austrália.
Se Hamilton e Rosberg estão otimistas, o tricampeão do mundo, Sebastian Vettel, afirmou ontem não saber direito onde está seu time, Red Bull. “Por causa do frio e da chuva não tivemos tempo de compreender melhor os novos pneus da Pirelli.” Obviamente Vettel em nono e seu companheiro, Mark Webber, em décimo, ou as duas últimas colocações, em Barcelona, dentre as cinco melhores equipes, não representa a realidade.
O que os adversários da Red Bull pensam é o oposto da ideia que Vettel deseja passar: “Esconderam o jogo o tempo todo”, afirma Felipe Massa. É muito provável que a Red Bull disponha de outro carro que permita a Vettel e Webber lutar pelo título, como o desenvolvido para conquistar os três últimos mundiais. “Porém vão ter concorrentes, pelo que vimos nos testes”, falou ao Estado Gary Anderson, ex-diretor técnico de Jordan e Jaguar, hoje comentarista da BBC.
A Ferrari de Massa e Fernando Alonso reduziu a diferença que a separava da Red Bull e McLaren no fim do ano passado. Quem diz é Alonso. Massa comentou com o Estado, sábado: “ A equipe deu um passo adiante (com o modelo F138), mas é preciso esperar o GP da Austrália para entender a sua extensão”.
Depois de 12 dias de testes e cerca de 5 mil quilômetros percorridos pela maioria dos times, há um consenso entre pilotos, técnicos e dirigentes: apesar das dificuldades provocadas pelo frio e a chuva nos treinos, a análise mais aprofundada dos tempos, nas simulações de corrida, sugere haver grande semelhança de desempenho entre os cinco grandes da Fórmula 1, Red Bull, Ferrari, McLaren, Lotus e Mercedes. “Será outra temporada com vários vencedores”, afirma Jenson Button, da McLaren.
Disponibilizo, agora, os melhores tempos registrados nos dois testes aqui em Barcelona pela cinco equipes que, provavelmente, vão lutar pelas vitórias e o título: Red Bull, Ferrari, McLaren, Lotus e Mercedes. Essa ordem é a da classificação no Mundial de Construtores de 2012, sempre o meu critério para citá-las.
Os tempos têm pouca representatividade. Mas como costumo dizer, depois de mais de cinco mil quilômetros de testes alguma informação sobre o estágio de preparação de cada equipe emerge. O que não quer dizer que, necessariamente, será repetida depois nas primeiras etapas do campeonato. Em seguida a relação de tempos há um texto.
Os melhores tempos entre os cinco grandes são estes. Cito o tipo de pneu da Pirelli utilizado e o dado final corresponde aos km percorridos nas três sessões de treinos:
1.º Rosberg, Mercedes, 1min20s130, pneu macio, 2.639 km
2.º F.Alonso, Ferrari, 1min20s494, macio, 2.350,7 km
3.º L.Hamilton, Mercedes, 1min20s558, macio, 2.584,3 km
4.º F.Massa, Ferrari, 1min21s266, supermacio, 2.336,4 km
5.º J.Button, McLaren, 1min21s444, macio, 2.090,6 km
6.º K.Raikkonen, Lotus, 1min21s658, macio, 1.082,2 km
7.º S.Perez, McLaren, 1min21s848, macio, 2.538,1 km
8.º R.Grosjean, Lotus, 1min22s188, macio, 2.270,3 km
9.º S.Vettel, Red Bull, 1min22s197, macio, 2.342,9 km
10.º M.Webber, Red Bull, 1min22s658, macio, 2.264,5 km
O texto:
Se os números fossem os únicos indicativos para projetar como será o início do campeonato, a Mercedes estaria na frente dos concorrentes. Nico Rosberg, da equipe alemã, estabeleceu ontem no Circuito da Catalunha, em Barcelona, no último dia dos testes, o melhor tempo da pré-temporada, 1min20s130, com pneus macios da Pirelli, e seu companheiro, Lewis Hamilton, sábado, o terceiro, também com os macios. Mais: dentre os times grandes, a Mercedes foi quem mais quilômetros percorreu nessa fase de preparação: 5.224,1. Mas para entender a Fórmula 1 é preciso ir além dos números.
O discurso de Hamilton, contratado a peso de ouro pela Mercedes, mudou. Até antes do último teste em Barcelona, iniciado quinta-feira, sua nova escuderia estava fora da luta pelas vitórias. Mas diante do avanço do modelo W04, ao menos de acordo com o último ensaio, o campeão do mundo de 2008, pela McLaren, afirmou: “Não dá para falar em disputar o título, porém em ganhar corridas sim”.
Rosberg, mais prudente, comentou: “A temperatura em Melbourne será bem mais elevada e os carros e os pneus podem se comportar de maneira diferente da que vimos aqui em Barcelona.” Falou, ainda: “Mas não posso negar que estou bem contente com carro, representa uma importante evolução em relação a 2012”. O Mundial começa dia 17, na Austrália.
Se Hamilton e Rosberg estão otimistas, o tricampeão do mundo, Sebastian Vettel, afirmou ontem não saber direito onde está seu time, Red Bull. “Por causa do frio e da chuva não tivemos tempo de compreender melhor os novos pneus da Pirelli.” Obviamente Vettel em nono e seu companheiro, Mark Webber, em décimo, ou as duas últimas colocações, em Barcelona, dentre as cinco melhores equipes, não representa a realidade.
O que os adversários da Red Bull pensam é o oposto da ideia que Vettel deseja passar: “Esconderam o jogo o tempo todo”, afirma Felipe Massa. É muito provável que a Red Bull disponha de outro carro que permita a Vettel e Webber lutar pelo título, como o desenvolvido para conquistar os três últimos mundiais. “Porém vão ter concorrentes, pelo que vimos nos testes”, falou ao Estado Gary Anderson, ex-diretor técnico de Jordan e Jaguar, hoje comentarista da BBC.
A Ferrari de Massa e Fernando Alonso reduziu a diferença que a separava da Red Bull e McLaren no fim do ano passado. Quem diz é Alonso. Massa comentou com o Estado, sábado: “ A equipe deu um passo adiante (com o modelo F138), mas é preciso esperar o GP da Austrália para entender a sua extensão”.
Depois de 12 dias de testes e cerca de 5 mil quilômetros percorridos pela maioria dos times, há um consenso entre pilotos, técnicos e dirigentes: apesar das dificuldades provocadas pelo frio e a chuva nos treinos, a análise mais aprofundada dos tempos, nas simulações de corrida, sugere haver grande semelhança de desempenho entre os cinco grandes da Fórmula 1, Red Bull, Ferrari, McLaren, Lotus e Mercedes. “Será outra temporada com vários vencedores”, afirma Jenson Button, da McLaren.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário