terça-feira, 27 de novembro de 2012
VIMOS A HISTÓRIA ACONTECER*
* Por Fábio Seixas
Como se não bastasse ser tricampeão aos 25 anos, Vettel mostrou um baita conhecimento da história. Ontem ele contou um causo divertido que aconteceu assim que ele cruzou a linha de chegada. “O Christian veio no rádio e mencionou os nomes dos pilotos que conquistaram três títulos… E ele esqueceu do Prost! Ele começou com o Michael, depois falou de Senna, Lauda, Piquet… E então começou um barulho e eu comecei a gritar que ele esqueceu do Prost, que ganhou quatro vezes”. É, este é um garoto especial. No esporte, talento até gera conquistas. Mas para ser verdadeiramente grande, é preciso também ter inteligência. E Vettel une as duas coisas;
Três títulos seguidos aos 25 anos? Acho que este é um recorde que ficará eternizado, sem figura de linguagem;
Ainda sobre Vettel, questionado sobre as chances de algum dia igualar as marcas de Schumacher: “Non sense”. Não, não é. Se nada de errado acontecer, o alemãozinho tem no mínimo mais uns 12 anos de F-1 pela frente. Mesmo se diminuir o ritmo das conquistas, dá pra fazer muita coisa;
Alonso classificou esta temporada de “a melhor da carreira”. E foi mesmo. Se lembrarmos da porcaria que era o carro da Ferrari no começo do ano… Para o caso do espanhol, vale aquele chavão do esporte: ele não perdeu o campeonato, foi Vettel quem ganhou;
Não deu para ficar indiferente à emoção de Massa no pódio e nas entrevistas pós-corrida. Não é que ele chorou. Ele chorou muito. Um choro de desabafo, de peso que escorre dos ombros, de fim de uma temporada de tantas dificuldades e tantos sapos engolidos. Massa vomitou alguns ontem. Ao dizer no pódio, por exemplo, que deveria ter colhido um resultado melhor na prova. Deveria mesmo. Nos últimos dois finais de semana de F-1 do ano, Massa foi melhor que Alonso;
Bruno derrapou nas declarações pós-GP ontem: “Quando se está na briga pelo campeonato, é preciso tomar mais cuidado ao andar no meio do pelotão”. Um recado para Vettel, que, segundo ele, ”estava por fora e veio para dentro com tudo”. Vi algumas vezes o replay. E não entendi assim. Bruno acertou o alemão;
Falando em Bruno, as próximas semanas serão de negociação intensa. Em Interlagos, já houve jornalista que cravasse o acerto de Bottas com a Williams. Não sei, não tenho essa informação e não vou chutar. Mas acho que não vai demorar muito para vir uma notícia sobre o futuro do brasileiro;
Saber perder é uma tarefa difícil. Sei como é… Julia, minha filha, fica louca da vida quando perde em algum jogo. Chora, esperneia, tenta mudar a situação. A Ferrari é parecida. “Estamos orgulhosos de Alonso. Ele é o piloto que realmente merecia este título”, disse Domenicali ontem. A Julia tem 5 anos, espero que ela aprenda. Quanto à Ferrari, é caso perdido;
Raikkonen foi o único piloto da temporada a terminar todos os GPs. E só não marcou pontos em um, Xangai, quando ainda estava se adaptando nesse retorno à F-1. É um pilotaço, e embora não vá comemorar o terceiro lugar, merece aplausos pelo que fez neste ano;
Uma das cenas bizarras da corrida foi o finlandês pegando um trecho da pista auxiliar, ali na Junção. E a explicação dele é sensacional: “Eu fiz aquilo em 2001, e o portão ali estava aberto. Desta vez, alguém fechou. No ano que vem, vou me certificar de que estará aberto”;
Hulkenberg é um baita piloto, estranhamente subvalorizado pela categoria;
Fica, Koba! (E você, já deu sua contribuição?)
Como se não bastasse ser tricampeão aos 25 anos, Vettel mostrou um baita conhecimento da história. Ontem ele contou um causo divertido que aconteceu assim que ele cruzou a linha de chegada. “O Christian veio no rádio e mencionou os nomes dos pilotos que conquistaram três títulos… E ele esqueceu do Prost! Ele começou com o Michael, depois falou de Senna, Lauda, Piquet… E então começou um barulho e eu comecei a gritar que ele esqueceu do Prost, que ganhou quatro vezes”. É, este é um garoto especial. No esporte, talento até gera conquistas. Mas para ser verdadeiramente grande, é preciso também ter inteligência. E Vettel une as duas coisas;
Três títulos seguidos aos 25 anos? Acho que este é um recorde que ficará eternizado, sem figura de linguagem;
Ainda sobre Vettel, questionado sobre as chances de algum dia igualar as marcas de Schumacher: “Non sense”. Não, não é. Se nada de errado acontecer, o alemãozinho tem no mínimo mais uns 12 anos de F-1 pela frente. Mesmo se diminuir o ritmo das conquistas, dá pra fazer muita coisa;
Alonso classificou esta temporada de “a melhor da carreira”. E foi mesmo. Se lembrarmos da porcaria que era o carro da Ferrari no começo do ano… Para o caso do espanhol, vale aquele chavão do esporte: ele não perdeu o campeonato, foi Vettel quem ganhou;
Não deu para ficar indiferente à emoção de Massa no pódio e nas entrevistas pós-corrida. Não é que ele chorou. Ele chorou muito. Um choro de desabafo, de peso que escorre dos ombros, de fim de uma temporada de tantas dificuldades e tantos sapos engolidos. Massa vomitou alguns ontem. Ao dizer no pódio, por exemplo, que deveria ter colhido um resultado melhor na prova. Deveria mesmo. Nos últimos dois finais de semana de F-1 do ano, Massa foi melhor que Alonso;
Bruno derrapou nas declarações pós-GP ontem: “Quando se está na briga pelo campeonato, é preciso tomar mais cuidado ao andar no meio do pelotão”. Um recado para Vettel, que, segundo ele, ”estava por fora e veio para dentro com tudo”. Vi algumas vezes o replay. E não entendi assim. Bruno acertou o alemão;
Falando em Bruno, as próximas semanas serão de negociação intensa. Em Interlagos, já houve jornalista que cravasse o acerto de Bottas com a Williams. Não sei, não tenho essa informação e não vou chutar. Mas acho que não vai demorar muito para vir uma notícia sobre o futuro do brasileiro;
Saber perder é uma tarefa difícil. Sei como é… Julia, minha filha, fica louca da vida quando perde em algum jogo. Chora, esperneia, tenta mudar a situação. A Ferrari é parecida. “Estamos orgulhosos de Alonso. Ele é o piloto que realmente merecia este título”, disse Domenicali ontem. A Julia tem 5 anos, espero que ela aprenda. Quanto à Ferrari, é caso perdido;
Raikkonen foi o único piloto da temporada a terminar todos os GPs. E só não marcou pontos em um, Xangai, quando ainda estava se adaptando nesse retorno à F-1. É um pilotaço, e embora não vá comemorar o terceiro lugar, merece aplausos pelo que fez neste ano;
Uma das cenas bizarras da corrida foi o finlandês pegando um trecho da pista auxiliar, ali na Junção. E a explicação dele é sensacional: “Eu fiz aquilo em 2001, e o portão ali estava aberto. Desta vez, alguém fechou. No ano que vem, vou me certificar de que estará aberto”;
Hulkenberg é um baita piloto, estranhamente subvalorizado pela categoria;
Fica, Koba! (E você, já deu sua contribuição?)
Marcadores:
Formula 1,
GGOO,
GP Brasil,
temporada 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário