segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Porque NÃO acredito em Deodoro…*
* Por Rodrigo Mattar
Neste país sem memória chamado Brasil, o Autódromo Nelson Piquet, em Jacarepaguá, com mais de 35 anos de funcionamento, afora a antiga pista que existiu de 1966 até 1972/73, mais ou menos, virou pó por conta da especulação imobiliária fortíssima naquela região do circuito, em que pese o fato do terreno ser o chamado “Parque Olímpico” para os jogos de 2016, sobre os quais NUNCA fui contra. Eu sempre fui contra a destruição de Jacarepaguá. Uma coisa não tem nada a ver com a outra, é bom lembrar.
Enfim… o mal já está feito e, nesta sexta-feira, em cerimônia que contou com a presença do ministro dos Esportes Aldo Rebelo e com Eduardo Paes, prefeito reeleito do Rio de Janeiro, foi oficializada a “cessão” do terreno para a construção do “novo” Autódromo do Rio de Janeiro.
O leitor deve perguntar: por que a palavra novo entre aspas, caro blogueiro?
Simples assim… porque mais que o Rio de Janeiro mereça ter uma pista, não importando o lugar, se na capital ou fora dela, eu DUVIDO que Deodoro saia do papel.
O terreno de mais de 2 milhões de metros quadrados, para começar, é minado. Desde julho, aliás, nós todos já sabíamos disso. Ele terá que ser “descontaminado” porque existem explosivos não detonados enterrados no solo, para os trabalhos começarem. Imaginem quanto tempo isto pode demorar…
Afora que mostraram, para a imprensa, um projeto de pista que está definitivamente longe do ideal para receber os eventos que o prefeito, bravateador como ele só, garantiu que vai “tirar” de São Paulo, como a Fórmula 1 e outras corridas que não citou. Engraçado né… tínhamos uma pista onde bastava um “tapinha” no miolo norte, o traçado ficaria com bons 4,2 km e teríamos corridas como a do Mundial de Endurance em Jacarepaguá. Agora querem “trazer” a Fórmula 1 de volta ao Rio depois de mais de 20 anos?
Não, eu não caio nessa.
Esperar o que de uma prefeitura que não cumpriu um acordo lavrado na justiça, que previa PRIMEIRO a construção de um novo circuito antes da demolição do atual, se era esta a intenção? E o que dizer do Ministério Público do Rio de Janeiro, que se CALOU diante do crime cometido contra Jacarepaguá?
Esperar o que dos inapetentes dirigentes do nosso automobilismo?
Esperar o que do ministério do Esporte, que nunca fez nada pelos automobilistas e por quem depende dele?
Campeonato Carioca de Automobilismo no Mega Space? Em Minas?
Não caio nessa, também. E nem as equipes e pilotos.
Chega de factoides, contos do vigário, histórias da carochinha, coelhinho da páscoa e saci pererê…
Fazer todo mundo que depende do esporte esperar até 2015 por uma nova pista? Se é que essa pista de Deodoro sairá um dia do papel?
Quero que alguém me convença, com justeza de argumentos e sobretudo com garantias, que é possível acreditar neste projeto. Porque, por enquanto, eu não acredito.
Neste país sem memória chamado Brasil, o Autódromo Nelson Piquet, em Jacarepaguá, com mais de 35 anos de funcionamento, afora a antiga pista que existiu de 1966 até 1972/73, mais ou menos, virou pó por conta da especulação imobiliária fortíssima naquela região do circuito, em que pese o fato do terreno ser o chamado “Parque Olímpico” para os jogos de 2016, sobre os quais NUNCA fui contra. Eu sempre fui contra a destruição de Jacarepaguá. Uma coisa não tem nada a ver com a outra, é bom lembrar.
Enfim… o mal já está feito e, nesta sexta-feira, em cerimônia que contou com a presença do ministro dos Esportes Aldo Rebelo e com Eduardo Paes, prefeito reeleito do Rio de Janeiro, foi oficializada a “cessão” do terreno para a construção do “novo” Autódromo do Rio de Janeiro.
O leitor deve perguntar: por que a palavra novo entre aspas, caro blogueiro?
Simples assim… porque mais que o Rio de Janeiro mereça ter uma pista, não importando o lugar, se na capital ou fora dela, eu DUVIDO que Deodoro saia do papel.
O terreno de mais de 2 milhões de metros quadrados, para começar, é minado. Desde julho, aliás, nós todos já sabíamos disso. Ele terá que ser “descontaminado” porque existem explosivos não detonados enterrados no solo, para os trabalhos começarem. Imaginem quanto tempo isto pode demorar…
Afora que mostraram, para a imprensa, um projeto de pista que está definitivamente longe do ideal para receber os eventos que o prefeito, bravateador como ele só, garantiu que vai “tirar” de São Paulo, como a Fórmula 1 e outras corridas que não citou. Engraçado né… tínhamos uma pista onde bastava um “tapinha” no miolo norte, o traçado ficaria com bons 4,2 km e teríamos corridas como a do Mundial de Endurance em Jacarepaguá. Agora querem “trazer” a Fórmula 1 de volta ao Rio depois de mais de 20 anos?
Não, eu não caio nessa.
Esperar o que de uma prefeitura que não cumpriu um acordo lavrado na justiça, que previa PRIMEIRO a construção de um novo circuito antes da demolição do atual, se era esta a intenção? E o que dizer do Ministério Público do Rio de Janeiro, que se CALOU diante do crime cometido contra Jacarepaguá?
Esperar o que dos inapetentes dirigentes do nosso automobilismo?
Esperar o que do ministério do Esporte, que nunca fez nada pelos automobilistas e por quem depende dele?
Campeonato Carioca de Automobilismo no Mega Space? Em Minas?
Não caio nessa, também. E nem as equipes e pilotos.
Chega de factoides, contos do vigário, histórias da carochinha, coelhinho da páscoa e saci pererê…
Fazer todo mundo que depende do esporte esperar até 2015 por uma nova pista? Se é que essa pista de Deodoro sairá um dia do papel?
Quero que alguém me convença, com justeza de argumentos e sobretudo com garantias, que é possível acreditar neste projeto. Porque, por enquanto, eu não acredito.
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