quarta-feira, 7 de novembro de 2012
SÓ PODE HAVER UM*
* Por Ivan Capelli
Se há uma forma de exemplificar rapidamente o conceito de injustiça na Fórmula 1, atualmente é imaginar que, entre Fernando Alonso e Sebastian Vettel, um deles terminará a temporada de 2012 chupando o dedo, sem a coroa de campeão mundial.
Em um campeonato formado em 20 atos, ambos foram geniais em diversos momentos. Um foi grandioso ao conseguir se manter sempre entre os primeiros, subindo ao pódio com frequência e ganhando três corridas, mesmo sem dispor de um grande carro. O outro, mais bem servido de recursos técnicos, deu alguns shows de pilotagem, tendo sido o ápice o GP de Abu Dhabi, no qual largou dos boxes, em último, para terminar no pódio e até com condições de vencer.
Alonso merece ser tricampeão, mas Vettel também. E aí, #comofas?
Não se faz. O destino se encarregará de ser justo a um e injusto a outro. Da forma como o campeonato se apresenta a duas corridas do fim, a sorte sorri para o alemão da Red Bull. O momento da equipe é melhor, as quatro vitórias nas últimas cinco corridas falam por si, e ainda lidera o campeonato com uma folga de 10 pontos, com 50 a disputar.
Mais irônico ainda é imaginar que um abandono pode definir o campeonato. A diferença é tão pequena que talvez não seja a vitória de um ou de outro que vá destinar o troféu a alguém. O importante, para as duas corridas finais, é chegar ao pódio, somar pontos. E se alguém falhar, a sorte estará definida. Em resumo: quem quebrar ou bater, perde a taça.
E é isso que dá algum alento a Alonso. Por mais que a Red Bull seja um carro mais veloz que a Ferrari, tem problemas de durabilidade. Vettel já sofreu duas quebras nesta temporada (uma delas enquanto liderava) e já não possui mais motores novos para utilizar. Além do mais, há fatores externos (que também atendem pelos nomes de Maldonado e Grosjean) que podem destruir a corrida alheia com alguma facilidade. Mas, claro, é um risco comum aos dois.
Só um pode ser campeão, o que é uma pena. Por outro lado, não há dúvidas de que a coroa de tricampeão cairá muito bem em qualquer um dos dois. A F1 está muito bem servida de talentos. Aproveitemos este momento histórico, pois.
Se há uma forma de exemplificar rapidamente o conceito de injustiça na Fórmula 1, atualmente é imaginar que, entre Fernando Alonso e Sebastian Vettel, um deles terminará a temporada de 2012 chupando o dedo, sem a coroa de campeão mundial.
Em um campeonato formado em 20 atos, ambos foram geniais em diversos momentos. Um foi grandioso ao conseguir se manter sempre entre os primeiros, subindo ao pódio com frequência e ganhando três corridas, mesmo sem dispor de um grande carro. O outro, mais bem servido de recursos técnicos, deu alguns shows de pilotagem, tendo sido o ápice o GP de Abu Dhabi, no qual largou dos boxes, em último, para terminar no pódio e até com condições de vencer.
Alonso merece ser tricampeão, mas Vettel também. E aí, #comofas?
Não se faz. O destino se encarregará de ser justo a um e injusto a outro. Da forma como o campeonato se apresenta a duas corridas do fim, a sorte sorri para o alemão da Red Bull. O momento da equipe é melhor, as quatro vitórias nas últimas cinco corridas falam por si, e ainda lidera o campeonato com uma folga de 10 pontos, com 50 a disputar.
Mais irônico ainda é imaginar que um abandono pode definir o campeonato. A diferença é tão pequena que talvez não seja a vitória de um ou de outro que vá destinar o troféu a alguém. O importante, para as duas corridas finais, é chegar ao pódio, somar pontos. E se alguém falhar, a sorte estará definida. Em resumo: quem quebrar ou bater, perde a taça.
E é isso que dá algum alento a Alonso. Por mais que a Red Bull seja um carro mais veloz que a Ferrari, tem problemas de durabilidade. Vettel já sofreu duas quebras nesta temporada (uma delas enquanto liderava) e já não possui mais motores novos para utilizar. Além do mais, há fatores externos (que também atendem pelos nomes de Maldonado e Grosjean) que podem destruir a corrida alheia com alguma facilidade. Mas, claro, é um risco comum aos dois.
Só um pode ser campeão, o que é uma pena. Por outro lado, não há dúvidas de que a coroa de tricampeão cairá muito bem em qualquer um dos dois. A F1 está muito bem servida de talentos. Aproveitemos este momento histórico, pois.
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