segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Vettel foi brilhante na emocionante vitória de Raikkonen*
* Por Lívio Oricchio
A expressão séria de Fernando Alonso, da Ferrari, no pódio do GP de Abu Dabi, ontem, apesar do ótimo segundo lugar, tinha um motivo: Sebastian Vettel, da Red Bull, estava lá também, em terceiro. Mas Vettel, punido na classificação, largou dos boxes! Com certeza Alonso imaginava reduzir bem mais a diferença de pontos entre ambos. Era 13 e agora é 10. Numa das corridas mais espetaculares da temporada o vencedor foi o brilhante Kimi Raikkonen, da Lotus, tornando-se o oitavo piloto diferente a ganhar uma prova este ano.
O desempenho de Vettel ao longo das 55 voltas da 18.º etapa do calendário, ontem no circuito Yas Marina, já entrou para a história da Fórmula 1. As duas entradas do safety car na pista o ajudaram, como ele admitiu. Mas não tira os méritos do atual bicampeão do mundo que pode já na próxima etapa, dia 18, em Austin, nos Estados Unidos, ser tricampeão. Vettel lembrou a lenda Michael Schumacher, que em 1995, no GP da Bélgica, largou em 16.º com Benetton e venceu. “É uma sensação maravilhosa ganhar esse troféu”, disse Vettel.
Foi o supertalento desse notável alemão de apenas 25 anos que fez Alonso manter postura distante na festa do pódio promovida por Raikkonen e o adversário na luta pelo título. Na sua cabeça, Vettel deveria marcar somente alguns pontos, não os 15 do terceiro lugar. Alonso usou toda sua imensa competência para largar em sexto e receber a bandeirada em segundo, a menos de um segundo de Raikkonen. O espanhol sabe que diante da maior eficiência do carro da Red Bull talvez não tenha outra chance para se aproximar de Vettel e tentar um bote final para tentar ser campeão.
Alonso comentou o trabalho de Vettel: “Fez uma grande corrida. Pegou pista livre em algumas ocasiões e os dois safety car foram úteis. Se eu terminar na sua frente nas duas próximas etapas talvez tenha ainda chance (conquistar o título)”. Seu desafio é grande. Está mais para Vettel.
O Raikkonen de ontem era o de sempre. “Da outra vez (a sua vitória anterior remonta ao GP da Bélgica de 2009, pela Ferrari. Não disputou as temporadas de 2010 e 2011) vocês reclamaram de que não sorrio e agora acho que vai acontecer o mesmo”, disse o finlandês, com 19 vitórias no currículo e o título de 2007. “Mas estou muito feliz pelo time e por mim.” O piloto da Lotus falou que o resultado veio em ótima hora. O grupo Genii, proprietário, avalia vender a equipe em razão das elevadas dívidas.
O GP de Abu Dabi ofereceu as emoções que as provas mais recentes não apresentaram. Muitas ultrapassagens, por exemplo. Vettel foi quem mais as fez. Acidentes, alguns espetaculares, como o entre Nico Rosberg, da Mercedes, e Narain Karthikeyan, da HRT, na oitava voltam gerando a entrada do safety car.
Houve também toques de toda natureza, a exemplo do ocorrido na largada, quando Nico Hulkenberg, da Force India, bateu no companheiro, Paul Di Resta, e Bruno Senna, Williams. Não acabou: a luta entre Romain Grosjean, Lotus, Di Resta, Sergio Perez, Sauber, e Mark Webber, Red Bull, pelo quinto lugar, na 38.ª volta, estava acirrada. Perez tocou roda com Di Resta, saiu da pista, e ao regressar, inapropriadamente, provocou um acidente que ocasionou o abandono de Grosjean e Webber. O mexicano foi punido com stop and go. Desde o anúncio da sua transferência para a McLaren Perez não mais disputou nenhuma grande prova.
Lewis Hamilton, da McLaren, estava decepcionado. Assim como no GP de Cingapura, tinha boas possibilidades de vencer não fosse o problema no carro, desta vez de pressão de combustível. “Tínhamos ritmo, hoje, para fazermos uma dobradinha”, afirmou o inglês, autor da pole position também, sábado. Seu parceiro, Button, acabou ultrapassado por Vettel a três voltas da bandeirada para subir ao pódio e deixar o inglês em quarto.
Na luta pelos muitos milhões de dólares do campeonato dos construtores, a Red Bull está com as duas mãos na taça. Com Vettel em terceiro, ontem, somou mais 15 pontos e chegou a 422. A Ferrari acrescentou 18 pontos do segundo lugar e 6 da boa sétima colocação de Felipe Massa, atingindo 340. Agora, no GP dos EUA, Alonso e Massa têm de ser primeiro e terceiro, no mínimo, e Vettel e Webber não marcarem pontos para o campeonato não acabar.
A expressão séria de Fernando Alonso, da Ferrari, no pódio do GP de Abu Dabi, ontem, apesar do ótimo segundo lugar, tinha um motivo: Sebastian Vettel, da Red Bull, estava lá também, em terceiro. Mas Vettel, punido na classificação, largou dos boxes! Com certeza Alonso imaginava reduzir bem mais a diferença de pontos entre ambos. Era 13 e agora é 10. Numa das corridas mais espetaculares da temporada o vencedor foi o brilhante Kimi Raikkonen, da Lotus, tornando-se o oitavo piloto diferente a ganhar uma prova este ano.
O desempenho de Vettel ao longo das 55 voltas da 18.º etapa do calendário, ontem no circuito Yas Marina, já entrou para a história da Fórmula 1. As duas entradas do safety car na pista o ajudaram, como ele admitiu. Mas não tira os méritos do atual bicampeão do mundo que pode já na próxima etapa, dia 18, em Austin, nos Estados Unidos, ser tricampeão. Vettel lembrou a lenda Michael Schumacher, que em 1995, no GP da Bélgica, largou em 16.º com Benetton e venceu. “É uma sensação maravilhosa ganhar esse troféu”, disse Vettel.
Foi o supertalento desse notável alemão de apenas 25 anos que fez Alonso manter postura distante na festa do pódio promovida por Raikkonen e o adversário na luta pelo título. Na sua cabeça, Vettel deveria marcar somente alguns pontos, não os 15 do terceiro lugar. Alonso usou toda sua imensa competência para largar em sexto e receber a bandeirada em segundo, a menos de um segundo de Raikkonen. O espanhol sabe que diante da maior eficiência do carro da Red Bull talvez não tenha outra chance para se aproximar de Vettel e tentar um bote final para tentar ser campeão.
Alonso comentou o trabalho de Vettel: “Fez uma grande corrida. Pegou pista livre em algumas ocasiões e os dois safety car foram úteis. Se eu terminar na sua frente nas duas próximas etapas talvez tenha ainda chance (conquistar o título)”. Seu desafio é grande. Está mais para Vettel.
O Raikkonen de ontem era o de sempre. “Da outra vez (a sua vitória anterior remonta ao GP da Bélgica de 2009, pela Ferrari. Não disputou as temporadas de 2010 e 2011) vocês reclamaram de que não sorrio e agora acho que vai acontecer o mesmo”, disse o finlandês, com 19 vitórias no currículo e o título de 2007. “Mas estou muito feliz pelo time e por mim.” O piloto da Lotus falou que o resultado veio em ótima hora. O grupo Genii, proprietário, avalia vender a equipe em razão das elevadas dívidas.
O GP de Abu Dabi ofereceu as emoções que as provas mais recentes não apresentaram. Muitas ultrapassagens, por exemplo. Vettel foi quem mais as fez. Acidentes, alguns espetaculares, como o entre Nico Rosberg, da Mercedes, e Narain Karthikeyan, da HRT, na oitava voltam gerando a entrada do safety car.
Houve também toques de toda natureza, a exemplo do ocorrido na largada, quando Nico Hulkenberg, da Force India, bateu no companheiro, Paul Di Resta, e Bruno Senna, Williams. Não acabou: a luta entre Romain Grosjean, Lotus, Di Resta, Sergio Perez, Sauber, e Mark Webber, Red Bull, pelo quinto lugar, na 38.ª volta, estava acirrada. Perez tocou roda com Di Resta, saiu da pista, e ao regressar, inapropriadamente, provocou um acidente que ocasionou o abandono de Grosjean e Webber. O mexicano foi punido com stop and go. Desde o anúncio da sua transferência para a McLaren Perez não mais disputou nenhuma grande prova.
Lewis Hamilton, da McLaren, estava decepcionado. Assim como no GP de Cingapura, tinha boas possibilidades de vencer não fosse o problema no carro, desta vez de pressão de combustível. “Tínhamos ritmo, hoje, para fazermos uma dobradinha”, afirmou o inglês, autor da pole position também, sábado. Seu parceiro, Button, acabou ultrapassado por Vettel a três voltas da bandeirada para subir ao pódio e deixar o inglês em quarto.
Na luta pelos muitos milhões de dólares do campeonato dos construtores, a Red Bull está com as duas mãos na taça. Com Vettel em terceiro, ontem, somou mais 15 pontos e chegou a 422. A Ferrari acrescentou 18 pontos do segundo lugar e 6 da boa sétima colocação de Felipe Massa, atingindo 340. Agora, no GP dos EUA, Alonso e Massa têm de ser primeiro e terceiro, no mínimo, e Vettel e Webber não marcarem pontos para o campeonato não acabar.
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