quarta-feira, 4 de agosto de 2010
ARRUMANDO A CASA*
* Por Luis Fernando Ramos
As palavras temerosas de Bernie Ecclestone apostando no naufrágio de algumas equipes antes do final do ano foram puro terrorismo. O diminuto dirigente chegou à conclusão que as equipes da Fórmula 1 podem se satisfazer com um pedaço menor do bolo dos lucros da categoria se tiverem que o dividir por dez ao invés de doze. Mas as notícias que eu trouxe de Hungaroring e estão publicadas na edição de hoje do LANCE! mostram que as novatas chegam à pausa com uma base boa para assegurar sua continuidade na categoria.
A Hispânia realmente já acertou que vai usar o know-how, staff e instalações que pertenciam à Toyota na cidade de Colônia para seu projeto do ano que vem. O anúncio só não foi feito ainda porque os japoneses esperam o pagamento da parte inicial do acordo estimado em 55 milhões de euros, o que está programado para acontecer até no máximo no final de setembro.
A presença de Sakon Yamamoto no time foi de ajuda fundamental para sacramentar a parceria, principalmente por ele trazer cerca de um décimo desse valor para o time. Ainda não é oficial, mas já posso adiantar que o japonês vai correr todas as etapas ao lado de Bruno Senna até o GP do Brasil. Apenas a prova de Abu Dhabi permanece em aberto – o carro de número 20 pode ser ocupado por Yamamoto, por Karun Chandhok ou até mesmo pelo austríaco Christian Klien no encerramento da temporada.
Outra novidade que está nas páginas do jornal é do acordo sacramentado entre a Lotus e a Renault, revivendo a antiga parceria dos anos 80. Em Hungaroring, se falou até na possibilidade do time de Norfolk abrigar o russo Vitaly Petrov no ano que vem para ajudar em seu processo de amadurecimento e abrir um lugar na Renault para um piloto mais “pronto” (Heidfeld, Sutil, Glock e Kovalainen foram alguns dos nomes citados). Mas o russo impressionou no final de semana e pode voltar a ser uma aposta se continuar nesse tom.
Ao contrário dos dois acima, um acordo que ainda não foi fechado mas cujas conversas estão bem encaminhadas é o de Peter Sauber e Carlos Slim. O bilionário mexicano entraria como sócio minoritário da equipe, exporia sua marca nos carros e traria seus protegidos para o cockpit dos carros de Hinwil. No ano que vem, Sérgio Perez correria ao lado de Kamui Kobayashi. Em 2012, a dupla seria Perez e Esteban Gutierrez, o garoto que anda impressionando na GP3.
Para encerrar, a Virgin continua apostando no seu projeto de sucesso a médio prazo e parece ter mesmo a base financeira para isso. A ordem por lá e continuar desenvolvendo o carro deste ano ao máximo para continuar tirando lições para o modelo do ano que vem. E a intenção do time é pela continuidade da sua dupla de pilotos, com o qual os chefes estão muito satisfeitos.
As palavras temerosas de Bernie Ecclestone apostando no naufrágio de algumas equipes antes do final do ano foram puro terrorismo. O diminuto dirigente chegou à conclusão que as equipes da Fórmula 1 podem se satisfazer com um pedaço menor do bolo dos lucros da categoria se tiverem que o dividir por dez ao invés de doze. Mas as notícias que eu trouxe de Hungaroring e estão publicadas na edição de hoje do LANCE! mostram que as novatas chegam à pausa com uma base boa para assegurar sua continuidade na categoria.
A Hispânia realmente já acertou que vai usar o know-how, staff e instalações que pertenciam à Toyota na cidade de Colônia para seu projeto do ano que vem. O anúncio só não foi feito ainda porque os japoneses esperam o pagamento da parte inicial do acordo estimado em 55 milhões de euros, o que está programado para acontecer até no máximo no final de setembro.
A presença de Sakon Yamamoto no time foi de ajuda fundamental para sacramentar a parceria, principalmente por ele trazer cerca de um décimo desse valor para o time. Ainda não é oficial, mas já posso adiantar que o japonês vai correr todas as etapas ao lado de Bruno Senna até o GP do Brasil. Apenas a prova de Abu Dhabi permanece em aberto – o carro de número 20 pode ser ocupado por Yamamoto, por Karun Chandhok ou até mesmo pelo austríaco Christian Klien no encerramento da temporada.
Outra novidade que está nas páginas do jornal é do acordo sacramentado entre a Lotus e a Renault, revivendo a antiga parceria dos anos 80. Em Hungaroring, se falou até na possibilidade do time de Norfolk abrigar o russo Vitaly Petrov no ano que vem para ajudar em seu processo de amadurecimento e abrir um lugar na Renault para um piloto mais “pronto” (Heidfeld, Sutil, Glock e Kovalainen foram alguns dos nomes citados). Mas o russo impressionou no final de semana e pode voltar a ser uma aposta se continuar nesse tom.
Ao contrário dos dois acima, um acordo que ainda não foi fechado mas cujas conversas estão bem encaminhadas é o de Peter Sauber e Carlos Slim. O bilionário mexicano entraria como sócio minoritário da equipe, exporia sua marca nos carros e traria seus protegidos para o cockpit dos carros de Hinwil. No ano que vem, Sérgio Perez correria ao lado de Kamui Kobayashi. Em 2012, a dupla seria Perez e Esteban Gutierrez, o garoto que anda impressionando na GP3.
Para encerrar, a Virgin continua apostando no seu projeto de sucesso a médio prazo e parece ter mesmo a base financeira para isso. A ordem por lá e continuar desenvolvendo o carro deste ano ao máximo para continuar tirando lições para o modelo do ano que vem. E a intenção do time é pela continuidade da sua dupla de pilotos, com o qual os chefes estão muito satisfeitos.
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Um comentário:
e o que seria da F1 sem os boatos...
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