quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Emocional, o ponto cada vez mais fraco de Hamilton*
* Por Lívio Oricchio
Amigos, li algumas reportagens na internet, hoje, em especial o texto publicado pelo The Independent, da Inglaterra. Aborda a relação de Lewis Hamilton com a McLaren. Apesar de ser grande fã do piloto, vejo a cada dia que emocionalmente está se perdendo. É um dos raros casos de piloto que chegou à Fórmula 1 melhor do que se apresentaria nas temporadas seguintes.
A relação de Lewis Hamilton com sua equipe, McLaren, é tensa. O anúncio de que vai competir pela Mercedes, a partir do ano que vem, criou uma situação não apenas constrangedora como não fácil de ser administrada profissionalmente. A imprensa inglesa deu grande destaque às declarações do companheiro de Hamilton, Jenson Button, depois do GP do Japão, domingo: “Farei o que for possível para ajudar a equipe ser campeã”, enfatizando a palavra “equipe”.
Nas cinco corridas que restam para o fim do campeonato, a primeira delas domingo, na Coreia do Sul, Hamilton já compreendeu ser melhor não contar com Button para auxiliá-lo chegar ao título, ainda possível. Hamilton soma 152 pontos, depois de 15 etapas, é o quarto colocado, diante de 194 do líder, Fernando Alonso, da Ferrari, e 190 de Sebastian Vettel, Red Bull. Button está distante, com 131 pontos, em sexto.
Button falou ainda sobre como será daqui para a frente a relação de Hamilton com o time: “Compartilharemos todas as informações do carro deste ano, mas quando o assunto for o modelo de 2013 então não mais”. O fato não comum nessa história é Button se manifestar e não, por exemplo, Martin Whitmarsh, diretor da McLaren.
A relação de Hamilton com Button se desgastou também porque o campeão do mundo de 2008 criticou Button por, a princípio, deixá-lo de seguir no twitter. Porém, logo em seguida descobriu que Button nunca o acompanhou no miniblog e pediu desculpas. Enquanto acreditava que a transferência para a Mercedes fez Button não seguir mais seu twitter, Hamilton escreveu, demonstrando certa imaturidade emocional, o que poderia estar por trás de alguns de seus erros de pilotagem: “É lamentável. Depois de três anos juntos acreditava que respeitávamos um ao outro, mas vi não ser o seu caso”.
A McLaren lembrou seu piloto, ainda, não ser possível visitar a sede da nova escuderia, na Inglaterra, até o fim de seu contrato, em dezembro. Para os jornalistas ingleses, Hamilton comentou: “Não irei lá até dezembro. É um pouco tarde, mas vou respeitar o contrato”.
Pode parecer paradoxal, afinal o ambiente dentro da equipe é desgastante, mas é pouco provável que Whitmarsh ou mesmo Ron Dennis, sócio da McLaren, tomem qualquer decisão capaz de prejudicar a trajetória de Hamilton no final da temporada. Vencer o Mundial de Pilotos tem imenso valor esportivo e o de Construtores, financeiro também, pois o campeão leva para casa cerca de 100 milhões de euros (R$ 250 milhões).
Na disputa entre as equipes, a McLaren é a vice-líder, com 283 pontos. A primeira colocada é a Red Bull, com 324. Como a cada etapa um time pode somar 43 pontos, 25 da vitória e 18 do segundo lugar, matematicamente já no GP da Coreia do Sul a McLaren pode assumir a liderança entre os construtores porque a diferença para a Red Bull, hoje, é de 41 pontos. Bem pouco provável, mas não impossível. E depois restarão ainda mais quatro corridas.
Amigos, li algumas reportagens na internet, hoje, em especial o texto publicado pelo The Independent, da Inglaterra. Aborda a relação de Lewis Hamilton com a McLaren. Apesar de ser grande fã do piloto, vejo a cada dia que emocionalmente está se perdendo. É um dos raros casos de piloto que chegou à Fórmula 1 melhor do que se apresentaria nas temporadas seguintes.
A relação de Lewis Hamilton com sua equipe, McLaren, é tensa. O anúncio de que vai competir pela Mercedes, a partir do ano que vem, criou uma situação não apenas constrangedora como não fácil de ser administrada profissionalmente. A imprensa inglesa deu grande destaque às declarações do companheiro de Hamilton, Jenson Button, depois do GP do Japão, domingo: “Farei o que for possível para ajudar a equipe ser campeã”, enfatizando a palavra “equipe”.
Nas cinco corridas que restam para o fim do campeonato, a primeira delas domingo, na Coreia do Sul, Hamilton já compreendeu ser melhor não contar com Button para auxiliá-lo chegar ao título, ainda possível. Hamilton soma 152 pontos, depois de 15 etapas, é o quarto colocado, diante de 194 do líder, Fernando Alonso, da Ferrari, e 190 de Sebastian Vettel, Red Bull. Button está distante, com 131 pontos, em sexto.
Button falou ainda sobre como será daqui para a frente a relação de Hamilton com o time: “Compartilharemos todas as informações do carro deste ano, mas quando o assunto for o modelo de 2013 então não mais”. O fato não comum nessa história é Button se manifestar e não, por exemplo, Martin Whitmarsh, diretor da McLaren.
A relação de Hamilton com Button se desgastou também porque o campeão do mundo de 2008 criticou Button por, a princípio, deixá-lo de seguir no twitter. Porém, logo em seguida descobriu que Button nunca o acompanhou no miniblog e pediu desculpas. Enquanto acreditava que a transferência para a Mercedes fez Button não seguir mais seu twitter, Hamilton escreveu, demonstrando certa imaturidade emocional, o que poderia estar por trás de alguns de seus erros de pilotagem: “É lamentável. Depois de três anos juntos acreditava que respeitávamos um ao outro, mas vi não ser o seu caso”.
A McLaren lembrou seu piloto, ainda, não ser possível visitar a sede da nova escuderia, na Inglaterra, até o fim de seu contrato, em dezembro. Para os jornalistas ingleses, Hamilton comentou: “Não irei lá até dezembro. É um pouco tarde, mas vou respeitar o contrato”.
Pode parecer paradoxal, afinal o ambiente dentro da equipe é desgastante, mas é pouco provável que Whitmarsh ou mesmo Ron Dennis, sócio da McLaren, tomem qualquer decisão capaz de prejudicar a trajetória de Hamilton no final da temporada. Vencer o Mundial de Pilotos tem imenso valor esportivo e o de Construtores, financeiro também, pois o campeão leva para casa cerca de 100 milhões de euros (R$ 250 milhões).
Na disputa entre as equipes, a McLaren é a vice-líder, com 283 pontos. A primeira colocada é a Red Bull, com 324. Como a cada etapa um time pode somar 43 pontos, 25 da vitória e 18 do segundo lugar, matematicamente já no GP da Coreia do Sul a McLaren pode assumir a liderança entre os construtores porque a diferença para a Red Bull, hoje, é de 41 pontos. Bem pouco provável, mas não impossível. E depois restarão ainda mais quatro corridas.
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