segunda-feira, 21 de abril de 2014
Voa Lewis, voa*
* Por Luis Fernando Ramos
Lewis Hamilton pode estar quatro pontos atrás de Nico Rosberg na classificação do Mundial de Pilotos, mas aparece bem à frente do companheiro na equipe Mercedes no atual momento do campeonato. Venceu na China pela terceira vez consecutiva - e 25ª na carreira, se igualando às marcas do escocês Jim Clark e do austríaco Niki Lauda, hoje seu chefe na Mercedes. Foi um triunfo fácil demais.
- Preciso agradecer a todo o trabalho feito pelos funcionários da equipe. Espero que o pessoal da fábrica estejam curtindo isso e tenham uma boa semana. Estou muito feliz, tive uma corrida bastante prazeirosa, especialmente nas voltas finais em que eu acelerei para manter a temperatura dos pneus e o carro estava ótimo. Eu corri contra mim mesmo - afirmou Hamilton.
O final de semana em Xangai sublinhou mais uma vez que os adversários terão trabalho para descontar a vantagem atual do carro da Mercedes. Nico Rosberg, que terminou em segundo lugar, fez a melhor volta da prova com um segundo de vantagem para o carro de outra equipe com a melhor volta, a Red Bull de Daniel Ricciardo. A força do conjunto foi fundamental para o alemão não encontrar muitas dificuldades para se recuperar depois de um início ruim de corrida, quando chegou a ocupar a sétima posição.
Se a Mercedes confirmou o domínio, a Ferrari surpreendeu ao conquistar seu primeiro pódio do ano com um trabalho sólido de Fernando Alonso. O espanhol foi agressivo na primeira volta - chegou a bater rodas com Felipe Massa, num lance de corrida - e mostrou que o F14T tinha um bom ritmo de corrida na China.
- Foi uma corrida em que não corremos sozinhos, tivemos disputas e trabalhamos bem para conseguir este pódio. Espero que isso dê uma motivação extra para a equipe continuar melhorando e se sair ainda melhor nas próximas provas - pediu o espanhol.
O toque na largada acabou não tendo consequências para Massa. Sorte num lance, azar no outro: na sua primeira parada nos boxes, uma trapalhada dos mecânicos da Williams encerrou suas chances.
- O problema não teve nada a ver com o toque. Foi um erro. Inverteram os pneus traseiros e demoraram um pouco para perceber. Quando isso aconteceu, numa das rodas a porca acabou quebrando na ânsia de colocar o pneu rápido e tiveram de trocá-la. Nisso tudo, perdi mais de um minuto e minha corrida acabou ali - lamentou o brasileiro.
Já Sebastian Vettel se mostra tranquilo nas entrevistas, mesmo não vivendo um bom momento. Mas a calma não é reproduzida no calor do cockpit. No GP da China, o tetracampeão questionou uma ordem de equipe e reclamou de retardatários. O fato é que Vettel chegou atrás do companheiro Daniel Ricciardo pela segunda corrida consecutiva. Em classificações, foi superado pelo australiano por três vezes em quatro oportunidades. Pelo menos, reconheceu com sinceridade desconcertante que está atrás neste cenário surpreendente do duelo interno da Red Bull.
- Acho que é bom que Daniel consegue tirar o máximo do carro, é bom ter uma referência assim. No momento, a diferença é muito grande e preciso trabalhar nisso. Por algum motivo, o carro não está do jeito que eu quero. Mas ele está mostrando que há mais no carro do que eu estou conseguindo tirar no momento.
Sobre a ordem de equipe que pareceu ignorar, o alemão afirmou que foi apenas um problema na sua comunicação com a equipe.
- No começo eu não entendi, por isso fiquei um pouco confuso. Mas assim que me disseram que estávamos em estratégias diferentes, pois meu plano inicial era fazer três paradas, fez mais sentido. A prioridade da equipe naquele ponto era facilitar o caminho de Daniel para ele lutar com Fernando, então o pedido foi correto - assegurou.
O sempre sorridente Ricciardo afirmou que o clima interno do time não vai azedar por sua boa fase. Mas reforçou que não pretende facilitar a vida de Vettel em nenhum momento.
- Seu companheiro de equipe é sempre o primeiro com quem você se compara e tenho certeza que Seb não está feliz com seu resultado. Mas não é algo que o deixe sem falar comigo. Ele apenas vai trabalhar ainda mais forte para ver onde pode melhorar para a próxima. Eu também não vou descansar - garantiu.
Lewis Hamilton pode estar quatro pontos atrás de Nico Rosberg na classificação do Mundial de Pilotos, mas aparece bem à frente do companheiro na equipe Mercedes no atual momento do campeonato. Venceu na China pela terceira vez consecutiva - e 25ª na carreira, se igualando às marcas do escocês Jim Clark e do austríaco Niki Lauda, hoje seu chefe na Mercedes. Foi um triunfo fácil demais.
- Preciso agradecer a todo o trabalho feito pelos funcionários da equipe. Espero que o pessoal da fábrica estejam curtindo isso e tenham uma boa semana. Estou muito feliz, tive uma corrida bastante prazeirosa, especialmente nas voltas finais em que eu acelerei para manter a temperatura dos pneus e o carro estava ótimo. Eu corri contra mim mesmo - afirmou Hamilton.
O final de semana em Xangai sublinhou mais uma vez que os adversários terão trabalho para descontar a vantagem atual do carro da Mercedes. Nico Rosberg, que terminou em segundo lugar, fez a melhor volta da prova com um segundo de vantagem para o carro de outra equipe com a melhor volta, a Red Bull de Daniel Ricciardo. A força do conjunto foi fundamental para o alemão não encontrar muitas dificuldades para se recuperar depois de um início ruim de corrida, quando chegou a ocupar a sétima posição.
Se a Mercedes confirmou o domínio, a Ferrari surpreendeu ao conquistar seu primeiro pódio do ano com um trabalho sólido de Fernando Alonso. O espanhol foi agressivo na primeira volta - chegou a bater rodas com Felipe Massa, num lance de corrida - e mostrou que o F14T tinha um bom ritmo de corrida na China.
- Foi uma corrida em que não corremos sozinhos, tivemos disputas e trabalhamos bem para conseguir este pódio. Espero que isso dê uma motivação extra para a equipe continuar melhorando e se sair ainda melhor nas próximas provas - pediu o espanhol.
O toque na largada acabou não tendo consequências para Massa. Sorte num lance, azar no outro: na sua primeira parada nos boxes, uma trapalhada dos mecânicos da Williams encerrou suas chances.
- O problema não teve nada a ver com o toque. Foi um erro. Inverteram os pneus traseiros e demoraram um pouco para perceber. Quando isso aconteceu, numa das rodas a porca acabou quebrando na ânsia de colocar o pneu rápido e tiveram de trocá-la. Nisso tudo, perdi mais de um minuto e minha corrida acabou ali - lamentou o brasileiro.
Já Sebastian Vettel se mostra tranquilo nas entrevistas, mesmo não vivendo um bom momento. Mas a calma não é reproduzida no calor do cockpit. No GP da China, o tetracampeão questionou uma ordem de equipe e reclamou de retardatários. O fato é que Vettel chegou atrás do companheiro Daniel Ricciardo pela segunda corrida consecutiva. Em classificações, foi superado pelo australiano por três vezes em quatro oportunidades. Pelo menos, reconheceu com sinceridade desconcertante que está atrás neste cenário surpreendente do duelo interno da Red Bull.
- Acho que é bom que Daniel consegue tirar o máximo do carro, é bom ter uma referência assim. No momento, a diferença é muito grande e preciso trabalhar nisso. Por algum motivo, o carro não está do jeito que eu quero. Mas ele está mostrando que há mais no carro do que eu estou conseguindo tirar no momento.
Sobre a ordem de equipe que pareceu ignorar, o alemão afirmou que foi apenas um problema na sua comunicação com a equipe.
- No começo eu não entendi, por isso fiquei um pouco confuso. Mas assim que me disseram que estávamos em estratégias diferentes, pois meu plano inicial era fazer três paradas, fez mais sentido. A prioridade da equipe naquele ponto era facilitar o caminho de Daniel para ele lutar com Fernando, então o pedido foi correto - assegurou.
O sempre sorridente Ricciardo afirmou que o clima interno do time não vai azedar por sua boa fase. Mas reforçou que não pretende facilitar a vida de Vettel em nenhum momento.
- Seu companheiro de equipe é sempre o primeiro com quem você se compara e tenho certeza que Seb não está feliz com seu resultado. Mas não é algo que o deixe sem falar comigo. Ele apenas vai trabalhar ainda mais forte para ver onde pode melhorar para a próxima. Eu também não vou descansar - garantiu.
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