quarta-feira, 9 de abril de 2014
Pilotos felizes*
* Por Luis Fernando Ramos
Faltam dedos para contar o número de vencedores do GP do Bahrein: Lewis Hamilton, que somou 25 pontos e mostrou para o companheiro Nico Rosberg que é capaz de superá-lo mesmo numa corrida em que não está totalmente à vontade com o carro; a equipe Mercedes que evidenciou num traçado feito sob medida para o W05 como é abissal sua vantagem sobre o resto no momento; Sergio Perez que conquistou o primeiro pódio da Force Índia em cima do badalado - e ainda sem pódio na carreira - Nico Hülkenberg; Daniel Ricciardo que veio lá de trás e quase beliscou um pódio que tanto merecia - e deixando o companheiro Sebastian Vettel pelo caminho; Felipe Massa que fez uma largada excepcional e chegou logo à frente do companheiro Valtteri Bottas depois de superado por este na classificação.
Mas é claro que a maior vitória foi da própria Fórmula 1. Justamente quando as críticas ao novo formato se acirraram, com ataques direto de Bernie Ecclestone, da Ferrari e da Red Bull, acontece uma corrida fora-de-série como a do Bahrein. Nesta coluna escrita há alguns dias, eu demonstrava minha preocupação com a qualidade das provas e achava que um espetáculo bom tornaria secundárias as secundárias discussões sobre som e estética dos carros. O espetáculo veio. A repercussão dessa corrida no mundo todo mostra isso. Acho que desde o GP do Brasil de 2008 não sou tão abordado por gente que não acompanha a F-1 mas sabe que eu trabalho nela.
O fato é que no circuito do Sakhir, por uma conjunção de fatores, o lado mais legal do novo pacote veio à tona: a maior responsabilidade dos pilotos em suas ações. Com o carro não tão “no chão” nas curvas, tivemos mais pilotos arriscando nas freadas, mas pequenos erros na reaceleração e, com tudo isso, mais trocas de posição.
“Foi como se eu atirasse para todos os lados, durante toda a corrida. As disputas foram uma loucura, uma após a outra, saindo faísca. Foi como nas provas de kart do passado. Foi legal e muito divertido”, avaliou Nico Hülkenberg ao AutoMotor und Sport. Pude ver essa mesma satisfação no rosto de vários pilotos no cercadinho das mídias eletrônicas logo após a prova.
Não há nenhuma garantia que o GP da China seguirá a mesma linha. Mas o Bahrein mostrou para vinte e um pilotos do grid que dá para arriscar e se engajar em disputas por posição de maneira razoável. O vigésimo-segundo, Pastor Maldonado, parece um caso perdido. Vai ser legal se a turma levar essa atitude para as etapas seguintes.
Faltam dedos para contar o número de vencedores do GP do Bahrein: Lewis Hamilton, que somou 25 pontos e mostrou para o companheiro Nico Rosberg que é capaz de superá-lo mesmo numa corrida em que não está totalmente à vontade com o carro; a equipe Mercedes que evidenciou num traçado feito sob medida para o W05 como é abissal sua vantagem sobre o resto no momento; Sergio Perez que conquistou o primeiro pódio da Force Índia em cima do badalado - e ainda sem pódio na carreira - Nico Hülkenberg; Daniel Ricciardo que veio lá de trás e quase beliscou um pódio que tanto merecia - e deixando o companheiro Sebastian Vettel pelo caminho; Felipe Massa que fez uma largada excepcional e chegou logo à frente do companheiro Valtteri Bottas depois de superado por este na classificação.
Mas é claro que a maior vitória foi da própria Fórmula 1. Justamente quando as críticas ao novo formato se acirraram, com ataques direto de Bernie Ecclestone, da Ferrari e da Red Bull, acontece uma corrida fora-de-série como a do Bahrein. Nesta coluna escrita há alguns dias, eu demonstrava minha preocupação com a qualidade das provas e achava que um espetáculo bom tornaria secundárias as secundárias discussões sobre som e estética dos carros. O espetáculo veio. A repercussão dessa corrida no mundo todo mostra isso. Acho que desde o GP do Brasil de 2008 não sou tão abordado por gente que não acompanha a F-1 mas sabe que eu trabalho nela.
O fato é que no circuito do Sakhir, por uma conjunção de fatores, o lado mais legal do novo pacote veio à tona: a maior responsabilidade dos pilotos em suas ações. Com o carro não tão “no chão” nas curvas, tivemos mais pilotos arriscando nas freadas, mas pequenos erros na reaceleração e, com tudo isso, mais trocas de posição.
“Foi como se eu atirasse para todos os lados, durante toda a corrida. As disputas foram uma loucura, uma após a outra, saindo faísca. Foi como nas provas de kart do passado. Foi legal e muito divertido”, avaliou Nico Hülkenberg ao AutoMotor und Sport. Pude ver essa mesma satisfação no rosto de vários pilotos no cercadinho das mídias eletrônicas logo após a prova.
Não há nenhuma garantia que o GP da China seguirá a mesma linha. Mas o Bahrein mostrou para vinte e um pilotos do grid que dá para arriscar e se engajar em disputas por posição de maneira razoável. O vigésimo-segundo, Pastor Maldonado, parece um caso perdido. Vai ser legal se a turma levar essa atitude para as etapas seguintes.
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