segunda-feira, 28 de abril de 2014
Emoção artificial*
* Por Tatiana Cunha
Vai começar tudo de novo… Insatisfeitos com o espetáculo que a F-1 tem proporcionado ultimamente, os times agora querem fazer os carros mais “visualmente espetaculares” e querem encontrar maneiras de trazer de volta as faíscas dos anos 90 e os discos de freio que “brilham”.
As propostas vão ser discutidas na próxima reunião do Grupo Estratégico da categoria, que deve acontecer em 1º de maio, leia-se semana que vem.
Além destas ideias, o encontro servirá para analisar outras sugestões, entre elas simplificar os carros de F-1 e transformar a categoria em mais emocionante para as TVs, que cada vez mais perdem audiência, em grande parte por estarem migrando para canais pagos em tradicionais mercados, como é o caso da Inglaterra.
O ponto principal, a meu ver, a ser discutido na reunião da próxima semana é a criação de um teto de gastos para as equipes. Atualmente, por conta da grande mudança no regulamento, o dinheiro começou mais uma vez a faltar em boa parte do paddock.
Enquanto pelo menos quatro equipes (Force India, Sauber, Marussia e Caterham) estão em graves dificuldades financeiras, na outra ponta do grid os orçamentos têm crescido, bem como o número de gente trabalhando para os times _os números podem chegar a 800 funcionários e 245 milhões de euros (cerca de R$ 744 milhões) em algumas delas.
Se agora estamos vendo a Force India na terceira posição do campeonato de construtores, só três pontos atrás da Red Bull, é por conta da grande mexida no regulamento. Se a Williams está de volta ao pelotão intermediário é por conta disso também. Mas isso não vai durar muito porque a fonte vai secar. E aí alguém duvida que até o fim do ano as endinheiradas Red Bull, Ferrari e McLaren não terão encostado na Mercedes?
A verdade é uma só. O que as pessoas querem ver é disputa por posições, belas ultrapassagens, corridas como a que o Bahrein proporcionou. Se os carros vão soltar faísca, fazer mais ou menos ruído, é secundário. Se as corridas forem boas, ninguém vai nem lembrar destes detalhes.
Já basta o GP de Abu Dhabi valer o dobro de pontos…
Vai começar tudo de novo… Insatisfeitos com o espetáculo que a F-1 tem proporcionado ultimamente, os times agora querem fazer os carros mais “visualmente espetaculares” e querem encontrar maneiras de trazer de volta as faíscas dos anos 90 e os discos de freio que “brilham”.
As propostas vão ser discutidas na próxima reunião do Grupo Estratégico da categoria, que deve acontecer em 1º de maio, leia-se semana que vem.
Além destas ideias, o encontro servirá para analisar outras sugestões, entre elas simplificar os carros de F-1 e transformar a categoria em mais emocionante para as TVs, que cada vez mais perdem audiência, em grande parte por estarem migrando para canais pagos em tradicionais mercados, como é o caso da Inglaterra.
O ponto principal, a meu ver, a ser discutido na reunião da próxima semana é a criação de um teto de gastos para as equipes. Atualmente, por conta da grande mudança no regulamento, o dinheiro começou mais uma vez a faltar em boa parte do paddock.
Enquanto pelo menos quatro equipes (Force India, Sauber, Marussia e Caterham) estão em graves dificuldades financeiras, na outra ponta do grid os orçamentos têm crescido, bem como o número de gente trabalhando para os times _os números podem chegar a 800 funcionários e 245 milhões de euros (cerca de R$ 744 milhões) em algumas delas.
Se agora estamos vendo a Force India na terceira posição do campeonato de construtores, só três pontos atrás da Red Bull, é por conta da grande mexida no regulamento. Se a Williams está de volta ao pelotão intermediário é por conta disso também. Mas isso não vai durar muito porque a fonte vai secar. E aí alguém duvida que até o fim do ano as endinheiradas Red Bull, Ferrari e McLaren não terão encostado na Mercedes?
A verdade é uma só. O que as pessoas querem ver é disputa por posições, belas ultrapassagens, corridas como a que o Bahrein proporcionou. Se os carros vão soltar faísca, fazer mais ou menos ruído, é secundário. Se as corridas forem boas, ninguém vai nem lembrar destes detalhes.
Já basta o GP de Abu Dhabi valer o dobro de pontos…
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