quinta-feira, 3 de abril de 2014
UM TAPA EM INTERLAGOS*
* Por Flávio Gomes
Está decidido que os boxes de Interlagos ficarão onde estão. A intenção inicial de transferir tudo para a Reta Oposta foi descartada pela Prefeitura. Na real, os 160 milhões previstos para a obra não seriam suficientes. É o que eu acho. Mas houve alguma resistência do pessoal da F-1, também. A maior delas quanto à largada. É consenso na FIA e na FOM que a freada para o S do Senna já é um “clássico” da categoria e a ideia de uma largada no plano, lá do outro lado, sem uma freada forte e uma brusca mudança de direção ficaria meio sem graça.
Mas duvido que isso tenha sido decisivo. Foi apenas mais um dos argumentos colocados à mesa para manter os boxes e o pitlane onde estão. Há outros. Além do custo da obra (para mim, o que acabou sendo determinante), tem também o fato de as arquibancadas da atual Reta dos Boxes, todas de alvenaria e fixas, perderem valor com uma eventual mudanças dos pits para o outro lado. Lá estão as cabines de imprensa, as tribunas cobertas, os lugares mais caros. Sem boxes ali, esse povo iria ficar olhando o quê? A visibilidade da pista só seria boa se o complexo atual fosse derrubado, e isso não seria feito. A turma ficaria a corrida toda olhando para um esqueleto deserto. Hoje, há todo o movimento das equipes, que é gostoso de ver. Além da largada, da chegada e tudo mais.
Enfim, está decidido. Vão reformar os boxes atuais, ampliando a área de acordo com as necessidades da F-1. Espero que o projeto seja legal, com algum charme arquitetônico. Nada da megalomania dos novos autódromos espalhados pelo mundo, mas com charme. Eu faria um concurso público. Isso sempre funciona.
Neste ano, a pista será recapeada. Os novos boxes só serão concluídos para 2015.
Está decidido que os boxes de Interlagos ficarão onde estão. A intenção inicial de transferir tudo para a Reta Oposta foi descartada pela Prefeitura. Na real, os 160 milhões previstos para a obra não seriam suficientes. É o que eu acho. Mas houve alguma resistência do pessoal da F-1, também. A maior delas quanto à largada. É consenso na FIA e na FOM que a freada para o S do Senna já é um “clássico” da categoria e a ideia de uma largada no plano, lá do outro lado, sem uma freada forte e uma brusca mudança de direção ficaria meio sem graça.
Mas duvido que isso tenha sido decisivo. Foi apenas mais um dos argumentos colocados à mesa para manter os boxes e o pitlane onde estão. Há outros. Além do custo da obra (para mim, o que acabou sendo determinante), tem também o fato de as arquibancadas da atual Reta dos Boxes, todas de alvenaria e fixas, perderem valor com uma eventual mudanças dos pits para o outro lado. Lá estão as cabines de imprensa, as tribunas cobertas, os lugares mais caros. Sem boxes ali, esse povo iria ficar olhando o quê? A visibilidade da pista só seria boa se o complexo atual fosse derrubado, e isso não seria feito. A turma ficaria a corrida toda olhando para um esqueleto deserto. Hoje, há todo o movimento das equipes, que é gostoso de ver. Além da largada, da chegada e tudo mais.
Enfim, está decidido. Vão reformar os boxes atuais, ampliando a área de acordo com as necessidades da F-1. Espero que o projeto seja legal, com algum charme arquitetônico. Nada da megalomania dos novos autódromos espalhados pelo mundo, mas com charme. Eu faria um concurso público. Isso sempre funciona.
Neste ano, a pista será recapeada. Os novos boxes só serão concluídos para 2015.
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