segunda-feira, 30 de julho de 2012
Massa, quase fora da Ferrari*
* Por Lívio Oricchio
Antes do GP da Alemanha, as chances de a Ferrari renovar o contrato de Felipe Massa eram razoavelmente boas. Ontem, depois da prova na Hungria, no entanto, as possibilidades tornaram-se mínimas. A exemplo do que fez em Hockenheim, não cumpriu a função de tirar pontos dos adversários do companheiro, Fernando Alonso, e somar importantes pontos para a Ferrari crescer na classificação do Mundial de Construtores.
Ficou em nono, garantindo apenas dois pontos. A Ferrari caiu do segundo para o quarto lugar. Cada posição na disputa significa bons milhões de euros. Esse é o critério para distribuição do dinheiro da Fórmula 1.
No circuito Hungaroring Massa manteve o ritmo dos mais rápidos, mas perdeu duas posições na largada, para Bruno Senna, da Williams, e Mark Webber, Red Bull, e numa pista de difícil ultrapassagem não as retomou mais. Na Alemanha, envolveu-se num acidente na primeira volta e não foi além do 12.º lugar. “A corrida foi decidida na largada para mim”, disse, ontem. “A embreagem esquentou e as rodas patinaram”, explicou. “Perdi as duas posições e a coisa ficou assim até o final.” Não quis comentar nada sobre os rumores de sua saída. “Não há nada decidido.”
Um dos assuntos mais comentados no paddock do autódromo húngaro foi quem poderia substituir Massa na Ferrari, como se tudo já estivesse definido, o que ainda não é o caso. Os nomes mais comentados e que fazem sentido são os de Kimi Raikkonen, da Lotus, que ontem não descartou essa possibilidade, Sergio Perez, da Sauber, e Nico Hulkenberg, Force India.
“Como já disse algumas vezes, não tenho nenhum rancor deles (foi dispensado pela Ferrari no fim de 2009 tenho um ano de contrato ainda). Você nunca sabe o que vai acontecer no futuro, mas estou feliz onde me encontro hoje”, comentou Raikkonen. Os dois anos distante da Fórmula 1, 2010 e 2011, não afetaram seu rendimento, a não ser nas primeiras etapas da temporada. Trata-se de um grande talento.
As férias da Fórmula 1 deverão servir para o empresário de Massa, Nicolas Todt, tentar negociar uma vaga para seu piloto, tarefa das mais difíceis, se Luca di Montezemolo e Stefano Domenicali decidirem mesmo não renovar seu contrato, como são, hoje, as indicações.
Já Bruno Senna ganhou fôlego novo com sua melhor corrida na temporada, sétimo colocado, mas com muito bom desempenho. O piloto da Williams ultrapassou Massa e o companheiro, Pastor Maldonado, na largada, para assumir a oitava colocação, mas perdeu uma, a seguir, para Mark Webber, da Red Bull. “O pessoal da equipe ficou supercontente com a minha corrida. O Frank Williams veio me dizer estar feliz com a minha evolução.”
A Williams deslocou o ar quente gerado nas frenagens para as rodas, com maior eficiência de antes, o que melhorou muito a pilotagem do carro, explicou Bruno. “Tenho muito mais sensibilidade no volante.”
Nas férias desejo apenas uma coisa: “Descansar”. O piloto viaja ao Brasil por breve período e depois regressa a Mônaco, onde reside.
Antes do GP da Alemanha, as chances de a Ferrari renovar o contrato de Felipe Massa eram razoavelmente boas. Ontem, depois da prova na Hungria, no entanto, as possibilidades tornaram-se mínimas. A exemplo do que fez em Hockenheim, não cumpriu a função de tirar pontos dos adversários do companheiro, Fernando Alonso, e somar importantes pontos para a Ferrari crescer na classificação do Mundial de Construtores.
Ficou em nono, garantindo apenas dois pontos. A Ferrari caiu do segundo para o quarto lugar. Cada posição na disputa significa bons milhões de euros. Esse é o critério para distribuição do dinheiro da Fórmula 1.
No circuito Hungaroring Massa manteve o ritmo dos mais rápidos, mas perdeu duas posições na largada, para Bruno Senna, da Williams, e Mark Webber, Red Bull, e numa pista de difícil ultrapassagem não as retomou mais. Na Alemanha, envolveu-se num acidente na primeira volta e não foi além do 12.º lugar. “A corrida foi decidida na largada para mim”, disse, ontem. “A embreagem esquentou e as rodas patinaram”, explicou. “Perdi as duas posições e a coisa ficou assim até o final.” Não quis comentar nada sobre os rumores de sua saída. “Não há nada decidido.”
Um dos assuntos mais comentados no paddock do autódromo húngaro foi quem poderia substituir Massa na Ferrari, como se tudo já estivesse definido, o que ainda não é o caso. Os nomes mais comentados e que fazem sentido são os de Kimi Raikkonen, da Lotus, que ontem não descartou essa possibilidade, Sergio Perez, da Sauber, e Nico Hulkenberg, Force India.
“Como já disse algumas vezes, não tenho nenhum rancor deles (foi dispensado pela Ferrari no fim de 2009 tenho um ano de contrato ainda). Você nunca sabe o que vai acontecer no futuro, mas estou feliz onde me encontro hoje”, comentou Raikkonen. Os dois anos distante da Fórmula 1, 2010 e 2011, não afetaram seu rendimento, a não ser nas primeiras etapas da temporada. Trata-se de um grande talento.
As férias da Fórmula 1 deverão servir para o empresário de Massa, Nicolas Todt, tentar negociar uma vaga para seu piloto, tarefa das mais difíceis, se Luca di Montezemolo e Stefano Domenicali decidirem mesmo não renovar seu contrato, como são, hoje, as indicações.
Já Bruno Senna ganhou fôlego novo com sua melhor corrida na temporada, sétimo colocado, mas com muito bom desempenho. O piloto da Williams ultrapassou Massa e o companheiro, Pastor Maldonado, na largada, para assumir a oitava colocação, mas perdeu uma, a seguir, para Mark Webber, da Red Bull. “O pessoal da equipe ficou supercontente com a minha corrida. O Frank Williams veio me dizer estar feliz com a minha evolução.”
A Williams deslocou o ar quente gerado nas frenagens para as rodas, com maior eficiência de antes, o que melhorou muito a pilotagem do carro, explicou Bruno. “Tenho muito mais sensibilidade no volante.”
Nas férias desejo apenas uma coisa: “Descansar”. O piloto viaja ao Brasil por breve período e depois regressa a Mônaco, onde reside.
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