quarta-feira, 10 de julho de 2013
Ganhadores e perdedores do GP da Alemanha*
* Por Julianne Cerasoli
O asfalto e a Lotus deram um calor na Red Bull no GP da Alemanha, em outra prova em que a Mercedes surpreendeu. Agora, pelo retorno dos problemas que pareciam superados após a vitória de Silverstone. A Ferrari, mesmo melhorando em relação à última etapa, não teve ritmo para bater a Lotus e se viu obrigada a “apelar” na classificação para melhorar suas chances na corrida.
Este cenário aponta para o tetracampeonato de Vettel. Isso porque, mesmo tendo sofrido muita pressão durante a prova de Nurburgring, o alemão tem a seu favor o fato de que nenhum rival constantemente aparece como a maior ameaça. A alternância na relação de forças, relacionada à sequência de mudanças e à sensibilidade dos pneus e à proximidade dos carros em termos de rendimento, faz com que a vantagem do alemão, hoje de 34 pontos, soe maior que os mais de 40 que Alonso tinha após a Itália ano passado, por exemplo. A última chance desse cenário se inverter será na estreia dos pneus traseiros com construção de 2012, assunto sobre o qual trataremos com mais profundidade nas próximas semanas.
Voltando a Nurburgring, além do crescimento da Lotus em relação a Silverstone – resultado, além do calor, de uma praticamente remodelação do carro, que vem dando frutos importantes – McLaren e Sauber cresceram, em detrimento da Force India. Essa dinâmica do meio do pelotão também será interessante de ser observada nas próximas provas.
Quem precisa reagir rapidamente é Felipe Massa, vivendo uma sequência de incidentes estranhos. Não saber o motivo de estar perdendo o carro com tanta frequência deve ser aflitivo para o brasileiro, ainda mais agora que a questão do rendimento parece resolvida.
Rendimentos à parte, uma cena que vai marcar esse GP é a “Marussia fantasma” de Jules Bianchi. No sábado, tive a chance de correr na pista, a mais dura que percorri até hoje justamente pelas subidas, que não ficam tão claras na TV. A primeira, bastante forte, é depois da curva sete. Depois, segue uma reta com uma leve elevação até outra subida na chicane da 13 e 14, que acaba sendo cega devido à elevação, próximo de onde a Marussia parou. Não chegou a surpreender, então, que a pressa de Bianchi em sair de um carro em chamas tenha resultado em mais um episódio insólito nesta temporada.
O asfalto e a Lotus deram um calor na Red Bull no GP da Alemanha, em outra prova em que a Mercedes surpreendeu. Agora, pelo retorno dos problemas que pareciam superados após a vitória de Silverstone. A Ferrari, mesmo melhorando em relação à última etapa, não teve ritmo para bater a Lotus e se viu obrigada a “apelar” na classificação para melhorar suas chances na corrida.
Este cenário aponta para o tetracampeonato de Vettel. Isso porque, mesmo tendo sofrido muita pressão durante a prova de Nurburgring, o alemão tem a seu favor o fato de que nenhum rival constantemente aparece como a maior ameaça. A alternância na relação de forças, relacionada à sequência de mudanças e à sensibilidade dos pneus e à proximidade dos carros em termos de rendimento, faz com que a vantagem do alemão, hoje de 34 pontos, soe maior que os mais de 40 que Alonso tinha após a Itália ano passado, por exemplo. A última chance desse cenário se inverter será na estreia dos pneus traseiros com construção de 2012, assunto sobre o qual trataremos com mais profundidade nas próximas semanas.
Voltando a Nurburgring, além do crescimento da Lotus em relação a Silverstone – resultado, além do calor, de uma praticamente remodelação do carro, que vem dando frutos importantes – McLaren e Sauber cresceram, em detrimento da Force India. Essa dinâmica do meio do pelotão também será interessante de ser observada nas próximas provas.
Quem precisa reagir rapidamente é Felipe Massa, vivendo uma sequência de incidentes estranhos. Não saber o motivo de estar perdendo o carro com tanta frequência deve ser aflitivo para o brasileiro, ainda mais agora que a questão do rendimento parece resolvida.
Rendimentos à parte, uma cena que vai marcar esse GP é a “Marussia fantasma” de Jules Bianchi. No sábado, tive a chance de correr na pista, a mais dura que percorri até hoje justamente pelas subidas, que não ficam tão claras na TV. A primeira, bastante forte, é depois da curva sete. Depois, segue uma reta com uma leve elevação até outra subida na chicane da 13 e 14, que acaba sendo cega devido à elevação, próximo de onde a Marussia parou. Não chegou a surpreender, então, que a pressa de Bianchi em sair de um carro em chamas tenha resultado em mais um episódio insólito nesta temporada.
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