sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Alonso e Massa, otimismo em dose dupla*
* Por Lívio Oricchio
Apesar de ter sido vice-campeão no ano passado, com três pontos a menos do campeão, Sebastian Vettel, da Red Bull, Fernando Alonso foi eleito quase por unanimidade na Fórmula 1 como “o melhor piloto da temporada”. Ontem em Madonna di Campiglio, na Itália, na primeira entrevista do ano, o espanhol da Ferrari afirmou sobre o que espera do início do campeonato programado para começar dia 17 de março na Austrália: “É impossível que seja tão ruim quanto 2012, quando iniciamos o ano 1,5 ou 2 segundos mais lentos, um recorde. Portanto, estou confiante”.
Seu companheiro de equipe, Felipe Massa, também teve um discurso otimista, depois de equilibrar a disputa com Alonso nas provas finais de 2012. “Se acontecer de novo de as coisas não saírem como o planejado as consequências serão outras. Estou mais bem preparado”, disse.
Em 2012, Massa foi até buscar ajuda profissional para fortalecer-se emocionalmente, mas o carro da Ferrari era muito desequilibrado. Apesar das dificuldades, Alonso conseguia tirar ainda alguma velocidade do F2012. Já Massa, não. Isso o lançou num drama, por tudo seguir caminho oposto ao esperado. “Eu passei a viver aquela negatividade toda e ia para as corridas com esse espírito, não havia mesmo como funcionar”, explicou, ontem. Para a RAI Rádio, respondeu ao ser questionado sobre se pensou em parar de correr: “Sim”. Ao Estado, afirmou: “Agora quero lutar pelo título. Já fiz isso no passado e não esqueci como se faz.”
Alonso explicou que se sente mais confiante por várias razões: “Passamos a usar o túnel de vento da Toyota, na Alemanha. As indicações do nosso não correspondiam com o resultado nas pistas. E trouxemos gente nova também para o setor aerodinâmico, uma necessidade”. Até a metade de 2012, o grego Nikolas Tombazis acumulava a função de desenhista-chefe com a responsabilidade de coordenar os estudos no túnel de vento. A Ferrari contratou, então, o inglês de origem grega Ben Agathangelou, da Red Bull, e no fim do ano o experiente francês Loic Bigois, egresso da Mercedes.
Para justificar sua expectativa elevada este ano Alonso lembrou ainda a manutenção do regulamento. “Tudo deverá seguir, agora, um curso mais ou menos normal.” A Ferrari incorporou conceitos revolucionários no modelo de 2012 e até desenvolvê-los foi preciso meio campeonato, o que não é o caso este ano, por o novo carro ser a evolução do que terminou o último Mundial.
A exemplo de Stefano Domenicali, diretor da Ferrari, Alonso acredita que este ano a exploração dos gases de escape para a geração de pressão aerodinâmica será ainda onde os técnicos poderão fazer o carro ser mais ou menos rápido. “Essencialmente foi o que mudou o comportamento do F2012 e agora não será diferente.”
Diferentemente do primeiro encontro com os jornalistas no ano passado, Alonso ontem estava alegre, brincalhão. Explicou o porquê: “Agora sou eu que informo, no twitter, onde estou, o que faço. Passei o Natal em casa, em Oviedo, depois vim esquiar aqui perto e viajei à Rússia. Tudo contado por mim”. Em 2012, lembrou, “escreveram que eu estava na Lua, com um elefante, e no Quênia com Obama. Este ano não inventaram nada da minha vida pessoal.”
Mais uma vez elogiou o ex-companheiro de McLaren, em 2007, Lewis Hamilton: “Nosso maior adversário conheceremos na Austrália. O piloto mais forte, no entanto, já é conhecido, Lewis Hamilton. Deve ganhar algumas corrida este ano com a Mercedes”.
Alonso tem se mostrado nesses três anos com Massa na Ferrari um piloto bem mais completo. Mas no fim do ano passado foi surpreendido com a evolução do companheiro, que chegou a andar na sua frente. É esse Massa que começa a temporada, segundo ele próprio. “A mudança começou nas férias de agosto. Fiquei em casa (em São Paulo), com minha esposa, meu filho, refleti muito sobre o que se passava”, contou, ontem.
“Quando o campeonato recomeçou, voltei a sentir prazer de pilotar e quando você faz algo com vontade, gana, tudo muda.” A respeito da causa da impressionante queda de desempenho, disse: “Não sei, ficou para trás. Será importante, agora, iniciar bem o campeonato para toda a equipe te ajudar, é assim que as coisas funcionam na Ferrari”. Massa e Alonso vão estar no lançamento do modelo de 2013 dia 1.º em Maranello, sede da escuderia, e depois, de 5 a 8, vão treinar em Jerez de la Frontera, na Espanha.
Apesar de ter sido vice-campeão no ano passado, com três pontos a menos do campeão, Sebastian Vettel, da Red Bull, Fernando Alonso foi eleito quase por unanimidade na Fórmula 1 como “o melhor piloto da temporada”. Ontem em Madonna di Campiglio, na Itália, na primeira entrevista do ano, o espanhol da Ferrari afirmou sobre o que espera do início do campeonato programado para começar dia 17 de março na Austrália: “É impossível que seja tão ruim quanto 2012, quando iniciamos o ano 1,5 ou 2 segundos mais lentos, um recorde. Portanto, estou confiante”.
Seu companheiro de equipe, Felipe Massa, também teve um discurso otimista, depois de equilibrar a disputa com Alonso nas provas finais de 2012. “Se acontecer de novo de as coisas não saírem como o planejado as consequências serão outras. Estou mais bem preparado”, disse.
Em 2012, Massa foi até buscar ajuda profissional para fortalecer-se emocionalmente, mas o carro da Ferrari era muito desequilibrado. Apesar das dificuldades, Alonso conseguia tirar ainda alguma velocidade do F2012. Já Massa, não. Isso o lançou num drama, por tudo seguir caminho oposto ao esperado. “Eu passei a viver aquela negatividade toda e ia para as corridas com esse espírito, não havia mesmo como funcionar”, explicou, ontem. Para a RAI Rádio, respondeu ao ser questionado sobre se pensou em parar de correr: “Sim”. Ao Estado, afirmou: “Agora quero lutar pelo título. Já fiz isso no passado e não esqueci como se faz.”
Alonso explicou que se sente mais confiante por várias razões: “Passamos a usar o túnel de vento da Toyota, na Alemanha. As indicações do nosso não correspondiam com o resultado nas pistas. E trouxemos gente nova também para o setor aerodinâmico, uma necessidade”. Até a metade de 2012, o grego Nikolas Tombazis acumulava a função de desenhista-chefe com a responsabilidade de coordenar os estudos no túnel de vento. A Ferrari contratou, então, o inglês de origem grega Ben Agathangelou, da Red Bull, e no fim do ano o experiente francês Loic Bigois, egresso da Mercedes.
Para justificar sua expectativa elevada este ano Alonso lembrou ainda a manutenção do regulamento. “Tudo deverá seguir, agora, um curso mais ou menos normal.” A Ferrari incorporou conceitos revolucionários no modelo de 2012 e até desenvolvê-los foi preciso meio campeonato, o que não é o caso este ano, por o novo carro ser a evolução do que terminou o último Mundial.
A exemplo de Stefano Domenicali, diretor da Ferrari, Alonso acredita que este ano a exploração dos gases de escape para a geração de pressão aerodinâmica será ainda onde os técnicos poderão fazer o carro ser mais ou menos rápido. “Essencialmente foi o que mudou o comportamento do F2012 e agora não será diferente.”
Diferentemente do primeiro encontro com os jornalistas no ano passado, Alonso ontem estava alegre, brincalhão. Explicou o porquê: “Agora sou eu que informo, no twitter, onde estou, o que faço. Passei o Natal em casa, em Oviedo, depois vim esquiar aqui perto e viajei à Rússia. Tudo contado por mim”. Em 2012, lembrou, “escreveram que eu estava na Lua, com um elefante, e no Quênia com Obama. Este ano não inventaram nada da minha vida pessoal.”
Mais uma vez elogiou o ex-companheiro de McLaren, em 2007, Lewis Hamilton: “Nosso maior adversário conheceremos na Austrália. O piloto mais forte, no entanto, já é conhecido, Lewis Hamilton. Deve ganhar algumas corrida este ano com a Mercedes”.
Alonso tem se mostrado nesses três anos com Massa na Ferrari um piloto bem mais completo. Mas no fim do ano passado foi surpreendido com a evolução do companheiro, que chegou a andar na sua frente. É esse Massa que começa a temporada, segundo ele próprio. “A mudança começou nas férias de agosto. Fiquei em casa (em São Paulo), com minha esposa, meu filho, refleti muito sobre o que se passava”, contou, ontem.
“Quando o campeonato recomeçou, voltei a sentir prazer de pilotar e quando você faz algo com vontade, gana, tudo muda.” A respeito da causa da impressionante queda de desempenho, disse: “Não sei, ficou para trás. Será importante, agora, iniciar bem o campeonato para toda a equipe te ajudar, é assim que as coisas funcionam na Ferrari”. Massa e Alonso vão estar no lançamento do modelo de 2013 dia 1.º em Maranello, sede da escuderia, e depois, de 5 a 8, vão treinar em Jerez de la Frontera, na Espanha.
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