segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
História com final triste*
* Por Luis Fernando Ramos
Foi um final triste, o da HRT. Os contratos dos funcionários da equipe terminaram no último dia de novembro e não foram renovados. Isto ficou claro através do diretor-técnico do time, Toni Cuquerella, em sua conta no twitter. “Há quatro anos propus a um amigo que fizesse uma equipe de Fórmula 1. Hoje, depois de três temporadas, foi escrita a última página da HRT. Sorte amigos”, escreveu. Ontem, a FIA divulgou a lista de inscritos para o ano que vem, sem contar com a equipe.
Os indícios de que a situação do time não era bom começaram no GP de Abu Dhabi, no dia 4 de novembro. Na sétima volta, o carro do indiano Narain Karthikeyan sofreu uma pane hidráulica no meio de uma curva, perdendo o curso do volante. Ele diminuiu a velocidade e foi atingido por trás por Nico Rosberg, num acidente feio em que por sorte ficou apenas em danos materiais. Depois veio à tona que os carros da HRT corriam com peças no limite, ou além, de sua vida útil.
Em 12 de novembro, o grupo financeiro espanhol proprietário do time, Thesan Capital, anunciou que a HRT estava à venda. Em meio à crise financeira na Espanha, diversos contratos começaram a ser encerrados e funcionários foram dispensados mesmo restando duas etapas para o final da temporada. Outros foram avisados que não receberiam pelo trabalho nestas corridas. Agiram de graça, por puro profissionalismo.
Na quinta-feira em Interlagos houve uma reunião em que os engenheiros demonstraram receio quanto ao estado dos discos de freio traseiros e deixaram a decisão de participar ou não da corrida nas mãos dos pilotos. Eles aceitaram, conseguiram se classificar dentro da regra dos 107% e terminaram a prova a duas voltas do vencedor Jenson Button.
Na volta à sede da equipe na Espanha, houve confusão depois que alguns funcionários ficaram retidos no escritório, coagidos a assinar uma recisão “voluntária” do contrato. Eles reagiram com indignação e a polícia foi chamada para acalmar os ânimos. Foi o último e triste capítulo na história da HRT. Pelo esforço de seus funcionários, o time merecia sorte melhor.
Foi um final triste, o da HRT. Os contratos dos funcionários da equipe terminaram no último dia de novembro e não foram renovados. Isto ficou claro através do diretor-técnico do time, Toni Cuquerella, em sua conta no twitter. “Há quatro anos propus a um amigo que fizesse uma equipe de Fórmula 1. Hoje, depois de três temporadas, foi escrita a última página da HRT. Sorte amigos”, escreveu. Ontem, a FIA divulgou a lista de inscritos para o ano que vem, sem contar com a equipe.
Os indícios de que a situação do time não era bom começaram no GP de Abu Dhabi, no dia 4 de novembro. Na sétima volta, o carro do indiano Narain Karthikeyan sofreu uma pane hidráulica no meio de uma curva, perdendo o curso do volante. Ele diminuiu a velocidade e foi atingido por trás por Nico Rosberg, num acidente feio em que por sorte ficou apenas em danos materiais. Depois veio à tona que os carros da HRT corriam com peças no limite, ou além, de sua vida útil.
Em 12 de novembro, o grupo financeiro espanhol proprietário do time, Thesan Capital, anunciou que a HRT estava à venda. Em meio à crise financeira na Espanha, diversos contratos começaram a ser encerrados e funcionários foram dispensados mesmo restando duas etapas para o final da temporada. Outros foram avisados que não receberiam pelo trabalho nestas corridas. Agiram de graça, por puro profissionalismo.
Na quinta-feira em Interlagos houve uma reunião em que os engenheiros demonstraram receio quanto ao estado dos discos de freio traseiros e deixaram a decisão de participar ou não da corrida nas mãos dos pilotos. Eles aceitaram, conseguiram se classificar dentro da regra dos 107% e terminaram a prova a duas voltas do vencedor Jenson Button.
Na volta à sede da equipe na Espanha, houve confusão depois que alguns funcionários ficaram retidos no escritório, coagidos a assinar uma recisão “voluntária” do contrato. Eles reagiram com indignação e a polícia foi chamada para acalmar os ânimos. Foi o último e triste capítulo na história da HRT. Pelo esforço de seus funcionários, o time merecia sorte melhor.
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