quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Dois caminhos. Um campeonato maluco. Três pontos*
* Por Julianne Cerasoli
Quando a temporada 2012 começou, me perguntaram o que eu esperava deste ano: “uma disputa pelo título como a de 2010 e corridas como em 2011”, disse. Todos, inclusive eu, caíram na risada. Parecia pedir demais. Mas não foi.
O épico GP do Brasil foi uma representação fiel da temporada mais emocionante – pelo menos da minha - história da Fórmula 1: equipes médias andando no meio das grandes, uma mistura de grandes e terríveis momentos de pilotagem, carros no limite com os pneus errados e muita indefinição na estratégia por parte das equipes.
Porém, se a temporada de 2012 começou e terminou como um grande tiro no escuro, premiou dois conjuntos que, com estratégias diferentes, souberam iluminar seus caminhos. Fernando Alonso e a Ferrari apostaram em uma campanha praticamente sem erros e batendo forte na tecla de que “os pontos são dados aos domingos”. Era na corrida que o carro vermelho se sobressaía, se não em ritmo puro na maior parte das corridas, aproveitando cada oportunidade, como largadas e pit stops. Alonso dominou grande parte da fase das incertezas do campeonato, quando todos chegavam a uma nova pista sem saber o que fazer, porque compreendeu o momento certo de atacar – e foi preciso em suas batalhas.
É claro que sempre seria uma estratégia arriscada. E as vezes em que pagou caro por ter um carro que não permitiu classificar-se adiante da terceira fila em 15 das 20 etapas – em Spa, de forma inocente, em Suzuka, um pouco menos – foram decisivas para que o título lhe escapasse.
E escapou quando as incertezas cessaram. Cessaram porque a abordagem do conjunto Red Bull e Vettel jogou lógica na disputa. Lutando com um carro que não agradava o piloto, a equipe procurou resolver especificamente os problemas de instabilidade de traseira e, quando o fez, o alemão deu conta do recado.
O fato de a balança ter pendido para o lado de Vettel juntamente da diminuição das incertezas a cada semana fez muitos se inclinarem a tirar o mérito do hoje tricampeão do mundo. Se Alonso foi impecável em maximizar suas oportunidades quando conjuntos melhores falharam, Vettel não deu chances para os oportunistas de plantão quando teve sua chance.
Quando a temporada 2012 começou, me perguntaram o que eu esperava deste ano: “uma disputa pelo título como a de 2010 e corridas como em 2011”, disse. Todos, inclusive eu, caíram na risada. Parecia pedir demais. Mas não foi.
O épico GP do Brasil foi uma representação fiel da temporada mais emocionante – pelo menos da minha - história da Fórmula 1: equipes médias andando no meio das grandes, uma mistura de grandes e terríveis momentos de pilotagem, carros no limite com os pneus errados e muita indefinição na estratégia por parte das equipes.
Porém, se a temporada de 2012 começou e terminou como um grande tiro no escuro, premiou dois conjuntos que, com estratégias diferentes, souberam iluminar seus caminhos. Fernando Alonso e a Ferrari apostaram em uma campanha praticamente sem erros e batendo forte na tecla de que “os pontos são dados aos domingos”. Era na corrida que o carro vermelho se sobressaía, se não em ritmo puro na maior parte das corridas, aproveitando cada oportunidade, como largadas e pit stops. Alonso dominou grande parte da fase das incertezas do campeonato, quando todos chegavam a uma nova pista sem saber o que fazer, porque compreendeu o momento certo de atacar – e foi preciso em suas batalhas.
É claro que sempre seria uma estratégia arriscada. E as vezes em que pagou caro por ter um carro que não permitiu classificar-se adiante da terceira fila em 15 das 20 etapas – em Spa, de forma inocente, em Suzuka, um pouco menos – foram decisivas para que o título lhe escapasse.
E escapou quando as incertezas cessaram. Cessaram porque a abordagem do conjunto Red Bull e Vettel jogou lógica na disputa. Lutando com um carro que não agradava o piloto, a equipe procurou resolver especificamente os problemas de instabilidade de traseira e, quando o fez, o alemão deu conta do recado.
O fato de a balança ter pendido para o lado de Vettel juntamente da diminuição das incertezas a cada semana fez muitos se inclinarem a tirar o mérito do hoje tricampeão do mundo. Se Alonso foi impecável em maximizar suas oportunidades quando conjuntos melhores falharam, Vettel não deu chances para os oportunistas de plantão quando teve sua chance.
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