segunda-feira, 3 de setembro de 2012
A EAU ROUGE NÃO É MAIS A MESMA*
* Por Vanessa Ruiz
Não é de hoje, mas é fato: a Eau Rouge, tida por muitos como a curva mais emblemática da F1, mudou. Não porque tenha se tornado menos uma subida ou porque não exija mais troca de direção no meio do traçado, mas porque os carros foram desenvolvendo novas características e, com eles, também a forma de fazer a curva se alterou.
Nos últimos dias, os pilotos têm dado suas impressões sobre a Eau Rouge aqui em Spa, como de costume, e é curioso observar que dois dos mais experientes no grid compartilham a opinião de que fazer a curva acelerando do começo ao fim tirou um pouco da emoção, mas a sensação provocada pelas mudanças de direção nos eixos vertical e horizontal continua sendo algo único.
Há uma condição que pode ser considerada exceção para esta espécie de “marasmo” no qual os pilotos dizem ter se transformado a Eau Rouge ao menos no que diz respeito à variação de velocidade: chuva. E se há uma coisa que pode cair do céu a qualquer momento em Spa, essa coisa é a chuva. Por aqui, o tempo vira em cinco minutos, vai de céu azul a nuvens pretas. Mas por ora, a previsão para o classificatório que acontece neste sábado e para a corrida no domingo é de tempo de seco.
Não é de hoje, mas é fato: a Eau Rouge, tida por muitos como a curva mais emblemática da F1, mudou. Não porque tenha se tornado menos uma subida ou porque não exija mais troca de direção no meio do traçado, mas porque os carros foram desenvolvendo novas características e, com eles, também a forma de fazer a curva se alterou.
Nos últimos dias, os pilotos têm dado suas impressões sobre a Eau Rouge aqui em Spa, como de costume, e é curioso observar que dois dos mais experientes no grid compartilham a opinião de que fazer a curva acelerando do começo ao fim tirou um pouco da emoção, mas a sensação provocada pelas mudanças de direção nos eixos vertical e horizontal continua sendo algo único.
Michael Schumacher (Mercedes): Quando eu comecei, curvas como a Eau Rouge e a Blanchimont eram extremamente desafiadoras porque os carros eram feitos de uma certa maneira e o circuito [de Spa-Francorchamps] fazia com que o carro atuasse no limite. É uma daquelas pistas antigas cheias de história. Passa pelo campo em que estamos, sobe e desce como uma montanha-russa, então há muitas variáveis que fazem a pista particular e especial. Nós todos, como pilotos, preferimos alta velocidade e se você tem uma pista de alta desafiadora, é especial. Hoje em dia, talvez [a Eau Rouge] tenha ficado um pouco fácil demais exceto às vezes na corrida, mas a sensação, as forças que agem no sentido da curva e no sentido vertical formam uma combinação que você não acha em lugar nenhum.
Fernando Alonso (Ferrari): A Eau Rouge não é mais tão decisiva quanto era antes porque é uma curva que passamos a fazer com o pé embaixo desde sexta-feira de manhã. Fazemos a curva acelerando em todas as voltas de treino, classificatório e corrida. Não é como antes, em que só se podia fazê-la assim com pneus novos e na classificação. Agora, os carros escapam menos, têm mais downforce. Fazer a Eau Rouge com o pé embaixo tira um pouco da emoção. No entanto, as sensações que se tem dentro do carro são muito especiais por causa da compressão. Quando você termina a curva, parece que está pesando 300kg, há uma pressão sobre o assento. E é uma sensação única em todo o campeonato.
Há uma condição que pode ser considerada exceção para esta espécie de “marasmo” no qual os pilotos dizem ter se transformado a Eau Rouge ao menos no que diz respeito à variação de velocidade: chuva. E se há uma coisa que pode cair do céu a qualquer momento em Spa, essa coisa é a chuva. Por aqui, o tempo vira em cinco minutos, vai de céu azul a nuvens pretas. Mas por ora, a previsão para o classificatório que acontece neste sábado e para a corrida no domingo é de tempo de seco.
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