MUSTANG: UM ENCONTRO DE GERAÇÕES
Há 4 semanas
Michael Schumacher (Mercedes): Quando eu comecei, curvas como a Eau Rouge e a Blanchimont eram extremamente desafiadoras porque os carros eram feitos de uma certa maneira e o circuito [de Spa-Francorchamps] fazia com que o carro atuasse no limite. É uma daquelas pistas antigas cheias de história. Passa pelo campo em que estamos, sobe e desce como uma montanha-russa, então há muitas variáveis que fazem a pista particular e especial. Nós todos, como pilotos, preferimos alta velocidade e se você tem uma pista de alta desafiadora, é especial. Hoje em dia, talvez [a Eau Rouge] tenha ficado um pouco fácil demais exceto às vezes na corrida, mas a sensação, as forças que agem no sentido da curva e no sentido vertical formam uma combinação que você não acha em lugar nenhum.
Fernando Alonso (Ferrari): A Eau Rouge não é mais tão decisiva quanto era antes porque é uma curva que passamos a fazer com o pé embaixo desde sexta-feira de manhã. Fazemos a curva acelerando em todas as voltas de treino, classificatório e corrida. Não é como antes, em que só se podia fazê-la assim com pneus novos e na classificação. Agora, os carros escapam menos, têm mais downforce. Fazer a Eau Rouge com o pé embaixo tira um pouco da emoção. No entanto, as sensações que se tem dentro do carro são muito especiais por causa da compressão. Quando você termina a curva, parece que está pesando 300kg, há uma pressão sobre o assento. E é uma sensação única em todo o campeonato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário