terça-feira, 4 de setembro de 2012
Definição do campeonato vai longe*
* Por Lívio Oricchio
No GP da Alemanha, a McLaren se apresentou com uma nova versão do seu MP4/27-Mercedes. Jenson Button largou em sexto, tentou ultrapassar Fernando Alonso, da Ferrari, para vencer, mas acabou em segundo. E Lewis Hamilton, apesar de ter de realizar pit stop no final da segunda volta, por furo no pneu, mostrou que tinha ritmo para ganhar a competição.
Na etapa seguinte, Hungria, Hamilton levou a nova McLaren à vitória. E ontem Button fez o mesmo no circuito mais seletivo do calendário, Spa-Francorchamps. A equipe inglesa, a mais bem estruturada de todas, mostrou as garras em Hockenheim, depois de fase desmoralizadora no campeonato, e até agora deixou a concorrência para trás.
Hamilton abandonou ontem, ainda na largada, por causa um irresponsável Romain Grosjean, corretamente punido. E permaneceu com os mesmos 117 pontos no Mundial, caindo de quarto para quinto. Alonso mante-se na ponta, com 164 pontos. Button está mais longe, sexto com 101 pontos, resultado de ter conquistado somente 7 pontos em seis etapas, entre Bahrein e Grã-Bretanha.
Mas tanto Hamilton quanto Button e a McLaren deram sinais evidentes de dispor, nesse instante, restando oito provas para o encerramento do campeonato, de equipamento para vencer. Até com certo favoritismo. Desde já Hamilton e Button, mais Hamilton, são fortes candidatos a ganhar domingo, em Monza. A Pirelli levará os mesmos pneus de Spa, duros e médios, elogiados pelos pilotos.
A Red Bull, da mesma forma, apesar de não ter a mesma força do ano passado, ainda é um adversário capaz de estabelecer poles e vencer. Sebastian Vettel disputou grande corrida, ontem. Se tivesse se classificado melhor, largou apenas em 11.º, poderia pensar em lutar com Button pelo primeiro lugar. Mas ao assumir a vice-liderança do Mundial, com 140 pontos, 24 a menos de Alonso, e considerando-se seu histórico em 2010 e 2011, representa a maior ameaça para o espanhol da Ferrari. Mesmo sendo o modelo RB8-Renault menos eficiente, hoje, que o MP4/27 da McLaren.
Mark Webber, apesar do esforço, não tem o mesmo talento de Vettel. Ao longo de uma temporada isso aparece. Começou melhor que o companheiro de Red Bull, mas agora, depois de 12 etapas, ficou um pouco para trás. Está em terceiro, com 132 pontos. Não o vejo mais como candidato ao título. Seria surpreendente.
Outro concorrente é Kimi Raikkonen, da Lotus, quarto, com 131 pontos. Ontem o finlandês foi terceiro. Na corrida anterior, Budapeste, segundo, e em Hockenheim, antes da Hungria, terceiro. Só não marcou pontos este ano na China, por degradação dos pneus. Era segundo e perdeu 12 colocações em 8 voltas.
A disputa pelo título está aberta. Alonso tem boa vantagem, 24 pontos, mas Vettel vem estimulado com a aproximação de ontem, Hamilton e Button dispõem do melhor equipamento e Raikkonen é tão constante quanto o espanhol.
Havíamos escrito que a etapa da Bélgica e da Itália dariam o tom da sequência da temporada. Se Alonso poderia preparar a festa para Abu Dabi, por exemplo, para vingar a perda do título de 2010, lá mesmo, ou se os torcedores de Austin, no Texas, e São Paulo, poderiam começar a se preparar para assistir à definição do Mundial. Hoje está muito mais para esta hipótese.
No GP da Alemanha, a McLaren se apresentou com uma nova versão do seu MP4/27-Mercedes. Jenson Button largou em sexto, tentou ultrapassar Fernando Alonso, da Ferrari, para vencer, mas acabou em segundo. E Lewis Hamilton, apesar de ter de realizar pit stop no final da segunda volta, por furo no pneu, mostrou que tinha ritmo para ganhar a competição.
Na etapa seguinte, Hungria, Hamilton levou a nova McLaren à vitória. E ontem Button fez o mesmo no circuito mais seletivo do calendário, Spa-Francorchamps. A equipe inglesa, a mais bem estruturada de todas, mostrou as garras em Hockenheim, depois de fase desmoralizadora no campeonato, e até agora deixou a concorrência para trás.
Hamilton abandonou ontem, ainda na largada, por causa um irresponsável Romain Grosjean, corretamente punido. E permaneceu com os mesmos 117 pontos no Mundial, caindo de quarto para quinto. Alonso mante-se na ponta, com 164 pontos. Button está mais longe, sexto com 101 pontos, resultado de ter conquistado somente 7 pontos em seis etapas, entre Bahrein e Grã-Bretanha.
Mas tanto Hamilton quanto Button e a McLaren deram sinais evidentes de dispor, nesse instante, restando oito provas para o encerramento do campeonato, de equipamento para vencer. Até com certo favoritismo. Desde já Hamilton e Button, mais Hamilton, são fortes candidatos a ganhar domingo, em Monza. A Pirelli levará os mesmos pneus de Spa, duros e médios, elogiados pelos pilotos.
A Red Bull, da mesma forma, apesar de não ter a mesma força do ano passado, ainda é um adversário capaz de estabelecer poles e vencer. Sebastian Vettel disputou grande corrida, ontem. Se tivesse se classificado melhor, largou apenas em 11.º, poderia pensar em lutar com Button pelo primeiro lugar. Mas ao assumir a vice-liderança do Mundial, com 140 pontos, 24 a menos de Alonso, e considerando-se seu histórico em 2010 e 2011, representa a maior ameaça para o espanhol da Ferrari. Mesmo sendo o modelo RB8-Renault menos eficiente, hoje, que o MP4/27 da McLaren.
Mark Webber, apesar do esforço, não tem o mesmo talento de Vettel. Ao longo de uma temporada isso aparece. Começou melhor que o companheiro de Red Bull, mas agora, depois de 12 etapas, ficou um pouco para trás. Está em terceiro, com 132 pontos. Não o vejo mais como candidato ao título. Seria surpreendente.
Outro concorrente é Kimi Raikkonen, da Lotus, quarto, com 131 pontos. Ontem o finlandês foi terceiro. Na corrida anterior, Budapeste, segundo, e em Hockenheim, antes da Hungria, terceiro. Só não marcou pontos este ano na China, por degradação dos pneus. Era segundo e perdeu 12 colocações em 8 voltas.
A disputa pelo título está aberta. Alonso tem boa vantagem, 24 pontos, mas Vettel vem estimulado com a aproximação de ontem, Hamilton e Button dispõem do melhor equipamento e Raikkonen é tão constante quanto o espanhol.
Havíamos escrito que a etapa da Bélgica e da Itália dariam o tom da sequência da temporada. Se Alonso poderia preparar a festa para Abu Dabi, por exemplo, para vingar a perda do título de 2010, lá mesmo, ou se os torcedores de Austin, no Texas, e São Paulo, poderiam começar a se preparar para assistir à definição do Mundial. Hoje está muito mais para esta hipótese.
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Um comentário:
Problemas com Hamilton é emocional...se tiver o melhor carro não tem o melhor cérebro...daí a desconfiança lá nos boxes. Já alonso...é equilibrado e ataca na pressão...vettel implora pelo jogo de equipe para lhe favorecer sempre...
acredito que alonso...fature o campeonato...mais tá aberto!
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