sexta-feira, 2 de setembro de 2011
COLUNA DO ROQUE: BRINCADEIRA DE CRIANÇA
Quando era criança costumava brincar de carrinhos. Graças a uma coleção de carrinhos (que continua até hoje e, pelas nossas contas são 1947 carrinhos), opções e modelos não faltavam. Entre fuscas, fiats, Ferraris, Fords, calhambeques e protótipos, os favoritos eram os carros de corrida, principalmente os F-1, minha grande paixão.
Entre a Lotus 97 T, utilizada por Senna em 1985 (intocável, sob rigorosa pena do pai), a Lotus 72 utilizada por Emerson em 1972 e 1973 a Brabham BT 44 de Pace, ou ainda o March utilizado por Alex Dias Ribeiro, a equipe ideal era formada por Emerson e Pace, deixando a March para o time adversário, sempre usando o piloto invisível.
Montava-se uma pista, no meio da sala de casa, com direito a pastilhas do prédio da avó que caiam, para fazer o seu contorno e até box. Cada dia, uma pista diferente era montada, de Interlagos (o bom e velho) até pistas imaginárias, todas eram válidas. O resultado, pouco importava...o que valia era a farra e a brincadeira.
Mais velho, desta vez com carrinhos de madeira, as disputas eram com a Lotus de Piquet e a McLaren de Senna que disputavam, as curvas e retas do chão cimentado do parquinho de diversões do prédio. Enquanto as corridas com carros de madeira ocorriam, com os carrinhos de fricção as alterações eram livres...com uma lixa de unha, mudava-se os aerofólios, lixava o fundo, buscava-se novos conceitos aerodinâmicos...os resultados, bom o que valia era a brincadeira, mesmo tendo que inutilizar o mesmo.
Apesar disso, pela ordem da vida, fomos crescendo, amadurecendo, acompanhando as corridas com mais atenção e deixando de lado essas brincadeiras...
Porém, ultimamente a Formula 1 me lembra estes velhos tempos de criança...com tantos pilotos jovens (Vettel, Sutil, Hamilton, Alguersuari, Perez, dentre outros), as corridas e as inconsequentes batidas, parecem brincadeira de criança.
Entre a Lotus 97 T, utilizada por Senna em 1985 (intocável, sob rigorosa pena do pai), a Lotus 72 utilizada por Emerson em 1972 e 1973 a Brabham BT 44 de Pace, ou ainda o March utilizado por Alex Dias Ribeiro, a equipe ideal era formada por Emerson e Pace, deixando a March para o time adversário, sempre usando o piloto invisível.
Montava-se uma pista, no meio da sala de casa, com direito a pastilhas do prédio da avó que caiam, para fazer o seu contorno e até box. Cada dia, uma pista diferente era montada, de Interlagos (o bom e velho) até pistas imaginárias, todas eram válidas. O resultado, pouco importava...o que valia era a farra e a brincadeira.
Mais velho, desta vez com carrinhos de madeira, as disputas eram com a Lotus de Piquet e a McLaren de Senna que disputavam, as curvas e retas do chão cimentado do parquinho de diversões do prédio. Enquanto as corridas com carros de madeira ocorriam, com os carrinhos de fricção as alterações eram livres...com uma lixa de unha, mudava-se os aerofólios, lixava o fundo, buscava-se novos conceitos aerodinâmicos...os resultados, bom o que valia era a brincadeira, mesmo tendo que inutilizar o mesmo.
Apesar disso, pela ordem da vida, fomos crescendo, amadurecendo, acompanhando as corridas com mais atenção e deixando de lado essas brincadeiras...
Porém, ultimamente a Formula 1 me lembra estes velhos tempos de criança...com tantos pilotos jovens (Vettel, Sutil, Hamilton, Alguersuari, Perez, dentre outros), as corridas e as inconsequentes batidas, parecem brincadeira de criança.
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2 comentários:
Vai rolar o link dessa dobradura aí pra galera??
bons tempos, distantes... eu tb brincava muito de corridas imaginárias com meus carrinhos!!!
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